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quinta-feira, 30 de junho de 2011
“Pratica a caridade sem limites”
Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)
O Senhor tomou a iniciativa, vindo ao nosso encontro. Deu-nos o exemplo para nos pormos com Ele ao serviço dos outros, para – gosto de repetir – pormos generosamente o nosso coração a servir de alcatifa, de modo que os outros caminhem suavemente e a sua luta resulte para eles mais amável. Devemos comportar-nos assim, porque somos filhos do mesmo Pai, que não hesitou em entregar-nos o seu Filho muito amado.
Não somos nós que construímos a caridade; é ela que nos invade com a graça de Deus: porque Ele nos amou primeiro. Convém que nos empapemos bem desta verdade formosíssima: se podemos amar a Deus é porque fomos amados por Deus. Tu e eu estamos em condições de derramar carinho sobre os que nos rodeiam, porque nascemos para a fé pelo amor do Pai. Pedi com ousadia ao Senhor este tesouro, esta virtude sobrenatural da caridade, para a exercitardes até ao último pormenor.
Nós, os cristãos, não temos sabido muitas vezes corresponder a esse dom; algumas vezes temo-lo rebaixado como se se limitasse a uma esmola dada sem alma, friamente; outras vezes temo-lo reduzido a uma atitude de beneficência mais ou menos convencional. Exprimia bem esta aberração a queixa resignada de uma doente: Aqui, tratam-me com caridade, mas a minha mãe cuidava de mim com carinho. O amor que nasce do Coração de Cristo não pode dar lugar a este tipo de distinções. (Amigos de Deus, 228–229)
São Josemaría Escrivá
O outro lado do espelho
Uma das formas negativas da parentalidade é este reverso do espelho em que pais e mães insistem em se ver, ou apenas se rever numa outra realidade que nunca foram e que agora podem ser através dos filhos, qual procuração passada a menores aptos a beneficiarem geracionalmente de toda uma panóplia de inovação científica e tecnológica. A maior defesa das crianças tem sido as boas práticas dos médicos e o seu bom senso aplicado aos pais.
Segundo nos conta o semanário Sol, a obsessão da "boa" parentalidade desperta cedo, e antes dos 16 anos já estão a bater à porta dos consultórios para cirurgias mamárias, lipoaspirações, operações ao nariz, etc. Um dos argumentos é o bullying, um argumento defensivo contra o uso da força, e outros têm a ver, precisamente, com este mesmo tema, o de dotar os filhos de todos os ingredientes do paradigma de sucesso: ser mais bonito, mais alto, mais magro. Sem tudo isto, estes pais vêem-nos condenados a um insucesso quase inevitável. Por aqui se pode ver o efeito reduzido que hoje assumiram os numerosos tipos de beleza femininos construídos a partir de traços imperfeitos, feios por vezes, mas que imortalizaram mulheres ao longo de décadas, algo bem diferente da monótona repetição do tipo "telenovela" ou "imprensa cor-de-rosa".
Que dizer de uma sociedade que mede o amor parental por uma precoce e activa preocupação com o aspecto físico dos seus filhos? Que acredita que possuir os atributos do sucesso, ainda que artificialmente, basta para se ser bem-sucedido como alguém que se propõe anunciar pastas dos dentes para o resto da sua vida?
Há alguns anos, caíram sobre a minha secretária, nos meus livros e apontamentos, grandes e assustadoras tiradas sobre a parentalidade: a boa, a má, a subvertida e a pervertida. Quando já quase se dava como assente a existência de uma geração de pais dominados por filhos nos quais, literalmente, não tinham mão, começaram a surgir pais alheados da tarefa de educar, sem preparação alguma para o fazer, por vezes mais infantis que os próprios filhos, que, cedo, se introduzem numa sombria pré-delinquência, muitas vezes sem retorno. Talvez tudo tenha ainda começado pelas franjas de uma geração tomada pela droga, quando os avós começaram a faltar, mas rapidamente evoluiu para outras causas ou justificações.
A fraca parentalidade tem-se revelado transversal a todas as sociedades. Dantes falava-se em pais incapazes, depois em pais negligentes, depois em fracas competências parentais, mas tudo se reconduz ao mesmo: não sei ser pai, não sei ser mãe, nunca me ensinaram, é o que leio nas revistas, o que vejo e ouço nas televisões...
Numa ocasião, preciosa aliás, em que foi possível rastrear cinco mil crianças em fase de pré-escolar verificaram-se dados surpreendentes: entre 5% e 10% das crianças tinham problemas de audição, de visão e de fala e os pais nunca tinham dado por isso; somavam-se os problemas visíveis da dentição e, para grande espanto dos pediatras, problemas de nutrição em zonas onde as famílias pertenciam a uma baixa classe média apta a prover à sua própria alimentação. Que se passava, então? A pressa. Pressa em sair de casa de manhã, pressa em regressar a casa ao fim da tarde levavam os pais a adiar o pequeno-almoço para o intervalo e o jantar - a criança vinha a dormir tão bem! - para o dia seguinte.
Dá que pensar qual será o paradigma de sucesso que se poderá alcançar por esta via, na qual a criança chega à primária com uma série de capitis deminutio que dificilmente perderá em tempo útil; como dá que pensar aquilo em que se transformou o valioso conceito de cuidar, cuidar o outro, o mais fraco e vulnerável, levado por um puro instinto de amor natural.
A reportagem do Sol não me espantou, mas teve a virtude de trazer para outras páginas que não a dos manuais questões que estão a deteriorar a sociedade portuguesa e fazem parte dessa longa lista que deveria ser um outro reverso do acordo com o FMI.
Maria José Nogueira Pinto
(Fonte: DN online)
Férias
O ‘Spe Deus’ irá nos próximos 12 dias reduzir a sua presença por motivo de férias com a família.
Obrigado pela vossa compreensão e até breve!
JPR
S. Josemaría sobre esta data:
Comemoração dos primeiros mártires romanos. “Para seguir os passos de Cristo, o apóstolo de hoje não vem reformar nada, e menos ainda desentender-se da realidade histórica que o rodeia… Basta-lhe actuar como os primeiros cristãos, vivificando o ambiente”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santos Protomártires da Igreja de Roma, 64-67
Hoje a Igreja celebra a memória dos cristãos que sofreram o martírio durante a perseguição de Nero, no ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados.
Do lado Sul da Basílica Vaticana há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos. As iluminações que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelos anos 64 e 65 extinguiram, ou sublimaram, humildes e heróicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. Prendem-se primeiro os que são suspeitos de seguir o cristianismo, e depois, conforme as denúncias que se vão fazendo, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que outros lhes têm. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira luz nocturna ao anoitecer ... Nero oferece os seus jardins para este espectáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. A perseguição movida por Nero prolongou-se até ao ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, actual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia.
Do lado Sul da Basílica Vaticana há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos. As iluminações que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelos anos 64 e 65 extinguiram, ou sublimaram, humildes e heróicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. Prendem-se primeiro os que são suspeitos de seguir o cristianismo, e depois, conforme as denúncias que se vão fazendo, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que outros lhes têm. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira luz nocturna ao anoitecer ... Nero oferece os seus jardins para este espectáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. A perseguição movida por Nero prolongou-se até ao ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, actual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Levanta-te e anda»
«E se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais» (Rm 8,11). Agora é um corpo humano natural; depois será um corpo espiritual. Pois, «o primeiro homem, Adão, foi feito um ser vivente e o último Adão um espírito que vivifica» (1Cor 15,45). Eis a razão pela qual «Ele dará a vida aos vossos corpos mortais, por causa do Espírito que habita em vós».
Do Evangelho de hoje
Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar pecados» , disse então ao paralítico: «Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». (Mt 9,6)
Leitura completa - Mt 9, 1-8
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