Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Agraciado desde há 26 anos todos os dias

Ser avô aos 42 não é comum, mas eu fui-o e considero tal facto uma enorme bênção que o Senhor me concedeu nesta data 15 de novembro há 26 anos com o nascimento do primeiro neto.

A minha mulher e eu recebemos os nossos netos com uma incomensurável alegria e amor que chega a ser difícil de explicar a quem ainda não passou pela experiência.

Hoje, por ser o seu aniversário, gostaria de deixar aqui duas palavras ao Sebastião com quem tenho uma ótima relação e empatia apesar da diferença de idades, não o acompanho em tudo, nomeadamente no futebol de que não sou apreciador, mas de resto intelectual, musical e politicamente falando além da fé, compartilhamos frequentemente pontos de vista em que maioritariamente convergimos, quando discordamos às vez bate forte, mas o amor é sempre mais forte e rapidamente as crises são suplantadas.

Aplicando o princípio cristão, ensinado por Jesus Cristo (cfr. Mt 18, 15-17) e por diversos Santos, da correção fraterna sempre que necessário, procuro usar a docilidade e a caridade. A relação é neste particular tão boa e sã, que é uma estrada com dois sentidos, tendo já sido por ele corrigido com amor e carinho.

O mundo das relações humanas e familiares seria francamente melhor se todos, dos mais novos aos mais velhos, tivéssemos o mesmo empenho numa relação como a existente entre mim e o Sebastião.

Termino com votos de muitas felicidades na nova etapa profissional que dentro da dias iniciará.

Dou graças a Deus pelo amor que me doou pelos netos, que procurarei cultivar e oferecer como testemunho ao próximo que passa por dificuldades nas relações entre gerações.

JPR (escrito em 2015 com adaptação do número de anos)

O poder das mulheres

Celebra-se amanhã, segunda-feira 16 de Novembro, a memória de uma mulher que marcou fortemente a história da humanidade. Chamava-se Margaret, ou «Magret», como dizem os escoceses.


O pai era o Príncipe inglês Edward, que devia ter herdado o trono mas foi obrigado a exilar-se pelos invasores dinamarqueses. Refugiado na Hungria, Edward casou-se com a Princesa húngara Agatha. A filha Margaret nasceu a 8 de Setembro de 1045 no castelo de Reka, na localidade de Mecseknádasd, Pécsváradi, na região de Baranya, na Hungria. Os irmãos Cristina e Edgar também nasceram aí.


Entretanto, a vida política deu uma volta em Londres e Edward, pai de Margaret, foi chamado ao trono inglês. A família regressou, mas Edward morreu pouco depois de desembarcar, sem chegar a tomar posse. Margaret tinha 10 anos.


Nova reviravolta: os normandos invadem a Inglaterra e conquistam-na na batalha de Hastings em 1066. A mãe de Margaret tem de fugir com os filhos para o Norte, para perto da fronteira com a Escócia. Margaret tinha 21 anos.


Malcolm Canmore III, Rei da Escócia, que acolheu generosamente a viúva e os seus três filhos, mereceu um grande prémio por esse seu gesto cavalheiresco: conhecer Margaret, uma donzela linda e encantadora. Malcolm era viúvo e o presente veio mesmo «caído do céu». Em 1070, casa com Margaret em Edinburgh, no castelo de Dunfermline.


Tiveram 8 filhos, seis rapazes e duas raparigas. Margaret transformou o severo Malcolm e ficou para a história o ambiente muito vivo e a alegria desta família, adorada pelo povo. O casal vivia profundamente a sua fé e os filhos acompanhavam-nos. Rezavam juntos, cuidavam dos pobres e dos doentes, defendiam com justiça os fracos, multiplicavam-se em iniciativas para promover a cultura, a arte e a educação na Escócia. Sem perder o carácter íntimo de uma casa de família, o castelo de Dunfermline transformou-se num hospital, numa universidade, num centro de espiritualidade e catequese e num parlamento.


A ideia do parlamento foi de Margaret, que se inspirou no sistema que tinha visto em Londres, para os representantes do povo participarem activamente na governação e serem co-responsáveis por ela.


Malcolm apoiava-se em Margaret para tudo, também no governo do Reino, e ela, com a sua doçura e inteligência, ajudou-o a transformar o país. Graças a eles, a Igreja cresceu e purificou-se. Foram corrigidos os abusos de alguns clérigos e de alguns poderosos, lançou-se uma evangelização profunda, organizaram-se actividades, convocaram-se sínodos, construíram-se igrejas, fundaram-se abadias e escolas. Renovou-se a liturgia, promoveram-se os sacramentos, em particular a Confissão. Sobretudo, a população aderiu ao exemplo de virtude daquela mulher e da sua família.


Margaret não era só linda, simpática, divertida, cheia de vida e de iniciativa. Não era só uma mulher de grande visão, cultural e política. Era tudo isto, e uma alma de profunda vida interior. Todos os dias oferecia sacrifícios a Deus, alguns bem grandes, e dedicava tempo e energia à oração, porque sabia que o verdadeiro fruto dos seus esforços dependia dessa generosidade com Deus. O povo ainda hoje lhe chama a «Pérola da Escócia». Malcolm, que não sabia ler, compreendeu o valor da oração de Margaret e fez com que lhe decorassem os livros de devoção com iluminuras de qualidade artística. Um desses exemplares, que se salvou depois de grandes peripécias, pode admirar-se actualmente em Oxford.


Em 1093, quando Margaret estava a ponto de morrer, o marido Malcolm e Edward, o filho mais velho de Malcolm, do anterior casamento, morreram numa batalha em Alnwick. Quando lhe dão a notícia terrível, Margaret afirma que de Deus só recebemos coisas boas e agradece-Lhe ter-lhe enviado essa aflição tão grande como estímulo para a purificar dos seus pecados. Três dias depois do marido, a 16 de Novembro, com 48 anos, Margaret morre.


O Papa Inocêncio IV canonizou esta mulher extraordinária. Margaret é a padroeira da Escócia e a sua memória celebra-se a 16 de Novembro, para festejar o dia em que esta santa foi recebida por Deus no Céu.

José Maria C.S. André

Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja

Foi, sem dúvida, um dos maiores sábios de todos os tempos.

Não dominava apenas, como Mestre, a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo S. Tomás de Aquino), mas também estendia seu saber às Ciências Naturais.

Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acumular de ciência não o impediu, porém, de ser um piedoso e exemplar dominicano.

Nomeado Bispo de Regensburg, mostrou-se Pastor zeloso e exemplar; mas, logo que pôde, pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou à sua cela de monge humilde e sábio.

Foi chamado o "Doutor Universal".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)