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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
«Deixando logo as redes, seguiram-No»
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n° 5
Homilias sobre o Evangelho, n° 5
Poderíamos pensar […]: «Terão abandonado assim tanta coisa para seguirem o Senhor, estes dois pescadores que não tinham quase nada?» […] A verdade é que abandonaram muito, visto que renunciaram a tudo, por muito pouco que esse tudo fosse. Nós, pelo contrário, apegamo-nos ao que temos e procuramos avidamente o que não temos. Por isso, Pedro e André abandonaram muito quando renunciaram ao simples desejo de possuir; abandonaram muito porque, ao renunciarem aos seus bens, renunciaram igualmente ao que ambicionavam. […]
Assim, quando vemos que alguns renunciaram a grandes riquezas, não devemos pensar: «Gostaria muito de os imitar no seu desprezo por este mundo, mas não tenho nada para abandonar, não possuo nada.» Abandonais muito, meus irmãos, se renunciais aos desejos deste mundo. Com efeito, o Senhor contenta-Se com os nossos bens exteriores, por muito pequenos que sejam; pois é o coração que Ele tem em conta e não o valor das coisas: não Lhe interessa a quantidade de coisas que Lhe sacrificamos, mas o amor que acompanha a nossa oferenda.
Com efeito, pensando apenas nos bens exteriores, os nossos santos comerciantes pagaram a vida eterna, a vida dos anjos, com as suas redes e o seu barco. O Reino de Deus não tem preço e, por conseguinte, não te custa nem mais nem menos do que aquilo que possuis.
Assim, quando vemos que alguns renunciaram a grandes riquezas, não devemos pensar: «Gostaria muito de os imitar no seu desprezo por este mundo, mas não tenho nada para abandonar, não possuo nada.» Abandonais muito, meus irmãos, se renunciais aos desejos deste mundo. Com efeito, o Senhor contenta-Se com os nossos bens exteriores, por muito pequenos que sejam; pois é o coração que Ele tem em conta e não o valor das coisas: não Lhe interessa a quantidade de coisas que Lhe sacrificamos, mas o amor que acompanha a nossa oferenda.
Com efeito, pensando apenas nos bens exteriores, os nossos santos comerciantes pagaram a vida eterna, a vida dos anjos, com as suas redes e o seu barco. O Reino de Deus não tem preço e, por conseguinte, não te custa nem mais nem menos do que aquilo que possuis.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de janeiro de 2015
Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: «Completou-se o tempo e aproxima-se o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Passando junto do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: «Vinde após Mim e Eu vos farei pescadores de homens». Imediatamente, deixadas as redes, seguiram-n'O. Prosseguindo um pouco, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam também numa barca a consertar as redes. Chamou-os logo. Eles, tendo deixado na barca seu pai Zebedeu com os jornaleiros, seguiram-n'O.
Mc 1, 14-20
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