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quarta-feira, 23 de junho de 2010
A educação, o melhor antídoto ao fundamentalismo
“Uma educação que saiba manter juntos verdade e liberdade” constitui “o melhor antídoto ao fundamentalismo e à violência”. Foi o que afirmou o Cardeal Angelo Scola, patriarca de Veneza, participando em 21 de Junho na primeira dos dois dias do congresso organizado em Jounieh, no Líbano, pelo comité científico da Fundação Oasis.
O tema do encontro deste ano é: “A educação entre fé e cultura. Experiências cristãs e muçulmanos em diálogo”.
Na sua palestra, o Patriarca de Veneza acentuou a necessidade de uma educação voltada para "ensinar a tarefa de viver", a "ensinar a ser homem, livremente capaz de aderir à verdade”.
Por sua vez, o Card. Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, falou do desafio educacional que interpela cristãos e muçulmanos, chamados a sensibilizar legisladores e professores em propor regras de conduta.
Segundo o purpurado, são necessários: “o respeito pela pessoa que busca a verdade diante do enigma da pessoa humana”, “o sentido crítico que permite escolher entre o verdadeiro e falso”; e por fim “o apreço e a difusão das grandes tradições culturais abertas à transcendência que expressam a nossa aspiração à liberdade e à verdade”.
O xeque Ridwan al-Sayyed, docente de Estudos Islâmicos da Universidade Libanesa, analisou as três correntes islâmicas – salafita, Sufi e a dos Irmãos Muçulmanos – que gozam de grande difusão na Europa, sobretudo graças aos meios de comunicação e aos projectos sociais e que estão ampliando o abismo com o mundo não-muçulmano.
De acordo com esta leitura das tendência actuais no Velho Continente, também está o Padre jesuíta Samir Khalil Samir, especialista em islamismo, que trabalhou na elaboração do Instrumentum laboris para o próximo Sínodo sobre o Oriente Médio.
Padre Samir Khalil Samir, docente de Ciências Religiosas da Universidade São José de Beirute: “Esta é a novidade, mas também o perigo. Essas três tendências não buscam interpretar a modernidade no seu ensino. Dão regras jurídicas para responder a problemas imediatos, mas dão somente uma visão, que é a de destruir os outros”.
O xeque xiita libanês Hani Fahs, ao invés, depois de salientar a falência de certa educação religiosa que nem sempre conseguiu afastar do fanatismo estudantes muçulmanos e cristãos, louvou iniciativas como a Fundação Oasis.
Xeque Hani Fahs, membro do Alto Conselho xiita do Líbano: “Nós aqui encontramos-nos num laboratório cuja finalidade é produzir antídotos à guerrilha, à divisão, à violência e ao terrorismo. Mais intensa será a nossa obra, maiores serão os frutos positivos que deixaremos”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Política do aborto destrói sociedades europeias, adverte Bispo espanhol
O Bispo de Córdoba, D. Demetrio Fernández, assinalou que "a política anti-vida", quer dizer, a que permite o aborto, "leva à destruição da sociedade", de tal modo que, "sociedades europeias prósperas, como foram a Alemanha, França ou a Holanda, entre outras, agora são sociedades que morrem, que se vão esgotando", e o mesmo ocorre na Espanha.
Em uma entrevista concedida à agência Europa Press, D. Fernández assinalou que essa é uma realidade que qualquer pessoa pode constatar, "pois, se não houver filhos, não há trabalhadores suficientes, embora seja só isso, mas esta questão não parece preocupar a ninguém e só o recorda e fala sobre isto a Igreja", cuja posição contrária à nova Lei do Aborto é clara: que se permita "matar as crianças no seio de suas mães impunemente" é uma acção própria de "bárbaros".
Por isso, "a Igreja, que está a favor da vida", sairá ao encontro "das mães que se vêem muitas vezes obrigadas (a abortar), não tendo outra saída, já que por parte das instituições públicas todas são ajudas para abortar, mas não há nenhuma ajuda para quem quer levar adiante sua gravidez e dar à luz". Será a Igreja a que deverá "suprir" esta falta de apoios institucionais às mães em dificuldades, daquelas que "nem sequer têm a possibilidade de dar à luz, querendo fazê-lo", pois "tudo a empurra a abortar e ninguém a ajuda a levar a feliz término sua maternidade".
Além disso, isso ocorre que numa sociedade "que não é capaz de gerar a seguinte geração, o qual é uma catástrofe tremenda. Quer dizer, que uma nação não seja capaz de engendrar a geração seguinte é o maior fracasso de uma sociedade, porque não foi capaz de transmitir a vida à próxima geração, já que só o fez pela metade ou para um terço, de modo que isso deverá ser suprido de outra maneira, como se faz ante uma catástrofe", neste caso trata-se "da catástrofe demográfica que estão sofrendo a Europa, a Espanha e a Andaluzia, e será preciso resolver esta situação como seja possível, mas não deixará de ser uma catástrofe".
Este argumento é o que levou a Bispo à conclusão de que "a política anti-vida destrói à sociedade". Contudo, a Igreja defende "o amor e o apreço à vida" e confia que, apesar de tudo, um número suficiente de cristãos transmitam a vida abundantemente, para que se continue a espécie e não se extinga".
"Não procura a moda"
A Igreja, conforme insistiu D. Fernández, "está a favor da vida, a favor das mães que querem dar à luz, a favor de proteger a vida nascente", resultando que, "quando a Igreja se pronuncia sobre este discurso, colide contra todos os discursos que estão de moda, mas a Igreja não procura a moda, busca o bem do homem e o primeiro bem do homem é o direito a nascer".
Neste contexto, o Bispo disse que concorda com “os recursos de inconstitucionalidade" entrepostos contra a nova Lei do Aborto e também as acções "para impedir que a Lei se aplique, pois todo isso entra dentro do jogo democrático", sendo positivo tudo aquilo "que vai na linha de que sejam mortos o mínimo de crianças possíveis no seio de suas mães, que é o lugar mais seguro deste mundo".
Infelizmente, conforme sublinhou o Prelado, o seio materno "está convertendo-se no lugar mais ameaçado deste mundo para o próprio homem, o qual é tremendo, mas é assim, pois se trata de um problema social", ante o qual a solução passa por "mudar a mentalidade da sociedade, recordando os valores fundamentais da vida".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Em uma entrevista concedida à agência Europa Press, D. Fernández assinalou que essa é uma realidade que qualquer pessoa pode constatar, "pois, se não houver filhos, não há trabalhadores suficientes, embora seja só isso, mas esta questão não parece preocupar a ninguém e só o recorda e fala sobre isto a Igreja", cuja posição contrária à nova Lei do Aborto é clara: que se permita "matar as crianças no seio de suas mães impunemente" é uma acção própria de "bárbaros".
Por isso, "a Igreja, que está a favor da vida", sairá ao encontro "das mães que se vêem muitas vezes obrigadas (a abortar), não tendo outra saída, já que por parte das instituições públicas todas são ajudas para abortar, mas não há nenhuma ajuda para quem quer levar adiante sua gravidez e dar à luz". Será a Igreja a que deverá "suprir" esta falta de apoios institucionais às mães em dificuldades, daquelas que "nem sequer têm a possibilidade de dar à luz, querendo fazê-lo", pois "tudo a empurra a abortar e ninguém a ajuda a levar a feliz término sua maternidade".
Além disso, isso ocorre que numa sociedade "que não é capaz de gerar a seguinte geração, o qual é uma catástrofe tremenda. Quer dizer, que uma nação não seja capaz de engendrar a geração seguinte é o maior fracasso de uma sociedade, porque não foi capaz de transmitir a vida à próxima geração, já que só o fez pela metade ou para um terço, de modo que isso deverá ser suprido de outra maneira, como se faz ante uma catástrofe", neste caso trata-se "da catástrofe demográfica que estão sofrendo a Europa, a Espanha e a Andaluzia, e será preciso resolver esta situação como seja possível, mas não deixará de ser uma catástrofe".
Este argumento é o que levou a Bispo à conclusão de que "a política anti-vida destrói à sociedade". Contudo, a Igreja defende "o amor e o apreço à vida" e confia que, apesar de tudo, um número suficiente de cristãos transmitam a vida abundantemente, para que se continue a espécie e não se extinga".
"Não procura a moda"
A Igreja, conforme insistiu D. Fernández, "está a favor da vida, a favor das mães que querem dar à luz, a favor de proteger a vida nascente", resultando que, "quando a Igreja se pronuncia sobre este discurso, colide contra todos os discursos que estão de moda, mas a Igreja não procura a moda, busca o bem do homem e o primeiro bem do homem é o direito a nascer".
Neste contexto, o Bispo disse que concorda com “os recursos de inconstitucionalidade" entrepostos contra a nova Lei do Aborto e também as acções "para impedir que a Lei se aplique, pois todo isso entra dentro do jogo democrático", sendo positivo tudo aquilo "que vai na linha de que sejam mortos o mínimo de crianças possíveis no seio de suas mães, que é o lugar mais seguro deste mundo".
Infelizmente, conforme sublinhou o Prelado, o seio materno "está convertendo-se no lugar mais ameaçado deste mundo para o próprio homem, o qual é tremendo, mas é assim, pois se trata de um problema social", ante o qual a solução passa por "mudar a mentalidade da sociedade, recordando os valores fundamentais da vida".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Bento XVI - No caminho de conhecimento do mistério da fé, ter confiança na experiencia dos outros
A quem objecta que a fé é uma estultícia , porque faz acreditar em algo que não recai sob a experiencia dos sentidos, São Tomás de Aquino oferece uma resposta muito articulada e recorda que esta é uma duvida inconsistente, porque a inteligência humana é limitada e não pode conhecer tudo. Foi o que afirmou nesta quarta-feira o Papa Bento XVI na audiência geral dedicando a sua catequese a São Tomás e à sua Summa Theologiae. Somente no caso em que pudéssemos conhecer perfeitamente todas as coisas visíveis e invisíveis - explicou o Papa – então seria uma autentica estultícia aceitar verdades por pura fé .
O Santo Padre convidou portanto neste caminho de conhecimento do mistério da fé a ter confiança na experiencia dos outros, lá onde o conhecimento pessoal não chega.
Estas as palavras de Bento XVI falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Esta é a terceira catequese que dedico a São Tomás de Aquino, de quem todos nós – como dizia o Papa Paulo VI – podemos e devemos ser discípulos. A obra-prima do Doutor Angélico é a Summa Theologiae, dividida em três partes: na primeira, trata de Deus; na segunda, ocupa-se do movimento da criatura para Deus; e na última, fala de Cristo, o qual, enquanto homem, é o caminho para chegarmos a Deus. Aquilo que São Tomás ilustrou, com rigor científico, nas suas obras teológicas maiores, anunciou-o pregando aos estudantes e aos fiéis. Explicava-lhes o Credo, ou seja, o que acreditamos; mas também o Pai-nosso e a Ave-Maria, isto é, o que rezamos; e ainda os Dez Mandamentos, a vida que a Revelação bíblica nos pede marcada pelo amor de Deus e do próximo.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1946
Chega a Roma pela primeira vez. Conta D. Álvaro del Portillo: “Quando avistou pela primeira vez a cúpula de São Pedro da Via Aurélia, rezou muito comovido um Credo. Tínhamos subalugado alguns quartos de um apartamento no último andar de um edifício da praça de Città Leonina, n. 9, que tinha um terraço de onde se via a Basílica de São Pedro e o Palácio pontifício. Levado pelo seu amor ao Papa, e emocionado por estar tão perto dos seus aposentos, o Padre permaneceu no terraço toda a noite, rezando, sem se importar do cansaço da viagem nem com o seu estado de saúde, nem da tremenda sede que a doença lhe causava, nem com os contratempos da viagem de barco”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Refugiados: Vaticano elogia acção de António Guterres
Últimos números das Nações Unidas apontam para 43,3 milhões de pessoas em risco
A Santa Sé, na voz do Arcebispo Silvano Tomasi, manifestou o seu apoio “ao esforço intenso realizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para chamar a atenção, melhorar e avançar na questão da necessidade de uma protecção alargada ao refugiados e às populações de risco”.
O representante permanente da Santa Sé nas Nações Unidas elogiou desta forma a acção de António Guterres ao longo de cinco anos de mandato, ao dirigir-se ao Comité Executivo do ACNUR, por ocasião do seu 48.º encontro, hoje, em Genebra (Suíça).
D. Silvano Tomasi referiu também que esta acção é mais oportuna ainda, “numa altura em que os conflitos têm vindo a deslocar cada vez mais pessoas, numa conjuntura em que os requerentes de asilo têm sido obrigados a retornar, devido à grave crise económica que afecta os países”.
O problema, destaca o Arcebispo italiano, tem vindo a agravar-se ao ponto de “os últimos números das Nações Unidas apontam para 43,3 milhões de pessoas em risco, o número mais alto desde 1990”.
O representante da Santa Sé realçou ainda a situação da Colômbia, com 4,9 milhões de refugiados internos, e a nova onda de deslocados no Quirguistão.
Este responsável reforçou a mensagem global do ACNUR, apontando questões que deverão merecer maior atenção por parte dos governos mundiais.
Nesse sentido, defendeu alternativas à detenção de refugiados e requerentes de asilo, considerando-a inapropriada; apelou à criação de condições de segurança e ao respeito pela dignidade humana; apontou à necessidade de criar mecanismos de protecção para os refugiados; destacou o papel que os órgãos de comunicação poderão ter, passando para o público a dimensão real do problema.
D. Silvano Tommasi não deixou de criticar “a desinformação e a manipulação política dos medos de culturas e pessoas desconhecidas”, algo que muitas vezes faz parte da acção dos governos. “Não podemos dizer que um estado cumpre o seu papel, quando pessoas em risco são deixadas ao abandono”, disse ainda, no decurso da sua intervenção.
Fundado em 1951, o ACNUR protege e apoia 31 milhões de refugiados em mais de 110 países, tendo sido agraciado com o Prémio Nobel da Paz em 1954 e em 1981.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A Santa Sé, na voz do Arcebispo Silvano Tomasi, manifestou o seu apoio “ao esforço intenso realizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para chamar a atenção, melhorar e avançar na questão da necessidade de uma protecção alargada ao refugiados e às populações de risco”.
O representante permanente da Santa Sé nas Nações Unidas elogiou desta forma a acção de António Guterres ao longo de cinco anos de mandato, ao dirigir-se ao Comité Executivo do ACNUR, por ocasião do seu 48.º encontro, hoje, em Genebra (Suíça).
D. Silvano Tomasi referiu também que esta acção é mais oportuna ainda, “numa altura em que os conflitos têm vindo a deslocar cada vez mais pessoas, numa conjuntura em que os requerentes de asilo têm sido obrigados a retornar, devido à grave crise económica que afecta os países”.
O problema, destaca o Arcebispo italiano, tem vindo a agravar-se ao ponto de “os últimos números das Nações Unidas apontam para 43,3 milhões de pessoas em risco, o número mais alto desde 1990”.
O representante da Santa Sé realçou ainda a situação da Colômbia, com 4,9 milhões de refugiados internos, e a nova onda de deslocados no Quirguistão.
Este responsável reforçou a mensagem global do ACNUR, apontando questões que deverão merecer maior atenção por parte dos governos mundiais.
Nesse sentido, defendeu alternativas à detenção de refugiados e requerentes de asilo, considerando-a inapropriada; apelou à criação de condições de segurança e ao respeito pela dignidade humana; apontou à necessidade de criar mecanismos de protecção para os refugiados; destacou o papel que os órgãos de comunicação poderão ter, passando para o público a dimensão real do problema.
D. Silvano Tommasi não deixou de criticar “a desinformação e a manipulação política dos medos de culturas e pessoas desconhecidas”, algo que muitas vezes faz parte da acção dos governos. “Não podemos dizer que um estado cumpre o seu papel, quando pessoas em risco são deixadas ao abandono”, disse ainda, no decurso da sua intervenção.
Fundado em 1951, o ACNUR protege e apoia 31 milhões de refugiados em mais de 110 países, tendo sido agraciado com o Prémio Nobel da Paz em 1954 e em 1981.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI imporá pálio a 38 arcebispos dos quais 15 da da América na Solenidade de São Pedro e São Paulo
Na próxima terça-feira 29 de Junho, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Bento XVI imporá o sagrado pálio (insígnia destes prelados) a um total de 38 arcebispos, dos quais 15 provêm da América, incluindo 2 brasileiros.
Bento XVI irá impor o Pálio a 38 arcebispos de todo o mundo no próximo dia 29, Solenidade de São Pedro e São Paulo.
A imposição do Pálio tem lugar no altar da confissão da Basílica de São Pedro. O Pálio, (faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda), é uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" que é abençoada pelos Papas nesta solenidade.
Esta insígnia é feita com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de Janeiro. Como resultado de estudos históricos e artísticos, o Pálio que Bento XVI enverga, actualmente, é significativamente diferente do dos Arcebispos.
O Pálio é um símbolo do Bom Pastor que leva nos ombros o cordeiro até dar a sua própria vida, como recordam as seis cruzes negras bordadas.
Para além do próprio Papa, os Pálios são também envergados pelos Arcebispos Metropolitas nas suas Igrejas e nas da sua Província eclesiástica.
O metropolita preside a uma província eclesiástica constituída por diversas dioceses. Este sistema administrativo veio da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313). Em Portugal há três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.
Entre os Arcebispos presentes estarão dois brasileiros e um angolano, D. Gabriel Mbilingi.
NOTA: Pálio (do latim pallium: capa ou manto que cobre os ombros, e este de palla romana: manto romano de lã, que vem do grego Πάλλω: mover ligeiramente) é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo e que expressa a unidade com o sucessor de Pedro.
Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo Soberano Pontífice.
Destinado, portanto, aos bispos que assumem uma Arquidiocese, o pálio simboliza o poder na província e sua comunhão com a Igreja Católica, ministério pastoral dos arcebispos e sua união com o Bispo de Roma.
(Fonte: sites 'ACI Digital', Agência Ecclessia e Wilkipédia)
Bento XVI irá impor o Pálio a 38 arcebispos de todo o mundo no próximo dia 29, Solenidade de São Pedro e São Paulo.
A imposição do Pálio tem lugar no altar da confissão da Basílica de São Pedro. O Pálio, (faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda), é uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" que é abençoada pelos Papas nesta solenidade.
Esta insígnia é feita com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de Janeiro. Como resultado de estudos históricos e artísticos, o Pálio que Bento XVI enverga, actualmente, é significativamente diferente do dos Arcebispos.
O Pálio é um símbolo do Bom Pastor que leva nos ombros o cordeiro até dar a sua própria vida, como recordam as seis cruzes negras bordadas.
Para além do próprio Papa, os Pálios são também envergados pelos Arcebispos Metropolitas nas suas Igrejas e nas da sua Província eclesiástica.
O metropolita preside a uma província eclesiástica constituída por diversas dioceses. Este sistema administrativo veio da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313). Em Portugal há três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.
Entre os Arcebispos presentes estarão dois brasileiros e um angolano, D. Gabriel Mbilingi.
NOTA: Pálio (do latim pallium: capa ou manto que cobre os ombros, e este de palla romana: manto romano de lã, que vem do grego Πάλλω: mover ligeiramente) é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo e que expressa a unidade com o sucessor de Pedro.
Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo Soberano Pontífice.
Destinado, portanto, aos bispos que assumem uma Arquidiocese, o pálio simboliza o poder na província e sua comunhão com a Igreja Católica, ministério pastoral dos arcebispos e sua união com o Bispo de Roma.
(Fonte: sites 'ACI Digital', Agência Ecclessia e Wilkipédia)
Pilar, a primeira aparição de Maria
Documentos históricos mencionam que Maria apareceu aos discípulos de Jesus quando ainda estava viva; e afirmam que a Virgem apareceu também aos primeiros cristãos da Espanha para apoiá-los em suas dificuldades.
Estamos falando da Aparição de Nossa Senhora do Pilar, em Espanha.
Segundo a tradição apoiada em documentos que remontam ao século XIII, a aparição ocorreu em um dia em que o apóstolo São Tiago se encontrava às margens do rio Ebro que atravessa a cidade de Saragoça, desanimado porque os habitantes não respondiam à pregação do Evangelho. De repente viu Nossa Senhora, de pé sobre um pilar de mármore. Maria confortou-o e pediu-lhe que se construísse ali um templo. A mesma coluna na qual apareceu Maria, segundo as fontes históricas, seria a que hoje sustenta a sua imagem.
Isso ocorreu segundo esses documentos no ano 39 ou 40, quando, segundo algumas fontes, Maria vivia em Éfeso. O cristianismo na Espanha dava assim os seus primeiros passos... O apóstolo São Tiago e as oito testemunhas do prodígio começaram a edificar uma igreja, hoje Basílica em Saragoça, cujo nome era "Cesaraugusta". Passaram-se os séculos, com cismas no cristianismo e a invasão árabe da Espanha, porém o Santuário do Pilar, reconstruído em várias ocasiões, continuaria sendo o coração dos cristãos ibéricos. Atribuem-se à intercessão de Nossa Senhora do Pilar diversos milagres. Um dos mais conhecidos e documentados é o "Milagre da Calanda", no qual foi ao mendigo Miguel Pellicer, nascido em Calanda, restituído a perna que lhe foi amputada em Outubro de 1637. A origem do cristianismo na Espanha, em um primeiro momento marcado pelo fracasso, tem na Virgem Maria do Pilar e no apóstolo São Tiago os seus pioneiros. Por esse motivo, os católicos espanhóis consideram que seu país é "terra de Maria". Saragoça e Compostela, o Pilar e o apóstolo São Tiago, constituem os dois eixos fundamentais ao redor dos quais gira a espiritualidade do povo espanhol.
Oh Virgem do Pilar, Rainha e Mãe. A Espanha e todas as nações hispânicas reconhecem com gratidão tua protecção constante e esperam seguir contando com ela.
Obtenha-nos do teu Filho fortaleza na fé, segurança na esperança e constância no amor.
Queremos que em todos os instantes de nossa vida sintamos que tu és nossa Mãe.
Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Tema para reflexão
Frutos da Redenção
Deus não só nos criou, deu-nos o ser, mas também nos outorgou a capacidade de actuar, de dominar o mundo, de o aperfeiçoar com o trabalho, desenvolvendo harmonicamente as potencialidades presentes na natureza. Além do mais, ama-nos até ao ponto de «querer necessitar» da nossa colaboração inclusive para o mais divino: a obra salvadora e redentora. O Pai enviou o Filho ao mundo para que nos redimisse com a Sua morte na Cruz, e envia-nos também o Espírito para que nos incorpore a Cristo e, formando uma só coisa com Cristo, cooperemos com Ele na tarefa de estender a todos os nossos irmãos, os homens, os frutos da Redenção.
(D. Javier ECHEVARRÍA, Itinerários de Vida Cristiana, Planeta, 2001, pg. 213)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Deus não só nos criou, deu-nos o ser, mas também nos outorgou a capacidade de actuar, de dominar o mundo, de o aperfeiçoar com o trabalho, desenvolvendo harmonicamente as potencialidades presentes na natureza. Além do mais, ama-nos até ao ponto de «querer necessitar» da nossa colaboração inclusive para o mais divino: a obra salvadora e redentora. O Pai enviou o Filho ao mundo para que nos redimisse com a Sua morte na Cruz, e envia-nos também o Espírito para que nos incorpore a Cristo e, formando uma só coisa com Cristo, cooperemos com Ele na tarefa de estender a todos os nossos irmãos, os homens, os frutos da Redenção.
(D. Javier ECHEVARRÍA, Itinerários de Vida Cristiana, Planeta, 2001, pg. 213)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Inácio de Antioquia (? - c. 110), bispo e mártir
Carta aos Efésios, 13-15
Seremos reconhecidos pelos nossos frutos
Esforçai-vos por vos reunirdes com maior frequência para dar graças e louvar a Deus. Pois, quando vos reunis frequentemente, as forças de Satanás são derrubadas e os seus malefícios destruídos pela unanimidade da vossa fé. Nada supera a paz, que triunfa sobre todos os assaltos das potências celestes ou terrenas.
Nada disto vos será desconhecido se tiverdes em Jesus Cristo uma fé e um amor perfeitos, que são o começo e o fim da vida: o começo é a fé, e o fim a caridade. As duas reunidas são Deus. Todas as outras virtudes que conduzem à perfeição procedem destas duas primeiras. Ninguém peca enquanto professa a fé; ninguém odeia enquanto possui a caridade. «A árvore conhece-se pelos seus frutos»; do mesmo modo, reconhece-se quem professa ser de Cristo pelas suas obras. Porque a obra que nos é pedida hoje não é uma simples profissão de fé, consiste em praticá-la até ao fim.
Vale mais calar e ser, que falar sem ser. É bom ensinar, quando se faz o que se diz. Temos apenas um mestre, aquele que «disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9); mesmo as obras que fez em silêncio são dignas de Seu Pai. Quem compreende verdadeiramente a palavra de Jesus pode entender também o Seu silêncio; será perfeito se agir conforme o que diz e será reconhecido pelo seu silêncio. Nada se oculta ao Senhor; até os nossos segredos Lhe são familiares. Por conseguinte façamos tudo pensando que Ele habita em nós; seremos assim templos Seus e Ele será em nós o nosso Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta aos Efésios, 13-15
Seremos reconhecidos pelos nossos frutos
Esforçai-vos por vos reunirdes com maior frequência para dar graças e louvar a Deus. Pois, quando vos reunis frequentemente, as forças de Satanás são derrubadas e os seus malefícios destruídos pela unanimidade da vossa fé. Nada supera a paz, que triunfa sobre todos os assaltos das potências celestes ou terrenas.
Nada disto vos será desconhecido se tiverdes em Jesus Cristo uma fé e um amor perfeitos, que são o começo e o fim da vida: o começo é a fé, e o fim a caridade. As duas reunidas são Deus. Todas as outras virtudes que conduzem à perfeição procedem destas duas primeiras. Ninguém peca enquanto professa a fé; ninguém odeia enquanto possui a caridade. «A árvore conhece-se pelos seus frutos»; do mesmo modo, reconhece-se quem professa ser de Cristo pelas suas obras. Porque a obra que nos é pedida hoje não é uma simples profissão de fé, consiste em praticá-la até ao fim.
Vale mais calar e ser, que falar sem ser. É bom ensinar, quando se faz o que se diz. Temos apenas um mestre, aquele que «disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9); mesmo as obras que fez em silêncio são dignas de Seu Pai. Quem compreende verdadeiramente a palavra de Jesus pode entender também o Seu silêncio; será perfeito se agir conforme o que diz e será reconhecido pelo seu silêncio. Nada se oculta ao Senhor; até os nossos segredos Lhe são familiares. Por conseguinte façamos tudo pensando que Ele habita em nós; seremos assim templos Seus e Ele será em nós o nosso Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 23 de Junho de 2010
São Mateus 7,15-20
15 «Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes.16 Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinhos, ou figos dos abrolhos?17 Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má dá maus frutos.18 Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos.19 Toda a árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo.20 Vós os conhecereis, pois, pelos seus frutos.
15 «Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes.16 Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinhos, ou figos dos abrolhos?17 Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má dá maus frutos.18 Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos.19 Toda a árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo.20 Vós os conhecereis, pois, pelos seus frutos.
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