Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Directório católico sobre os media


O Pontifício Conselho das Comunicações Sociais junto com o CELAM e Signis realizaram o novo directório online dos meios de comunicação católicos, chamado www.intermirifica.net . O novo portal católico tem a estrutura do sistema wiki, e apresenta-se como um directório que os próprios usuários podem completar ou actualizar voluntariamente. Intermirifica.net funciona também como um pesquisador de rádios, televisões ou produtoras, em diferentes idiomas e países.

Os usuários podem colocar dentro do directório os dados principais dos meios de comunicação: país, idioma, número telefónico, e-mail e página web. O objectivo principal de Intermirifica.net é que todos os meios de comunicação católicos se comuniquem entre eles, intercambiando ideias e projectos comuns. Actualmente o directório está em espanhol, porém em breve será traduzido em inglês, francês e português. Você pode participar deste directório católico colocando os dados de algum meio de comunicação, tornando-se um usuário-editor.

(Fonte: H2O News)

Pedro o Venerável, Abade de Cluny (séc. XII): tema da audiência geral


A exemplar vida de Pedro, o Venerável, Abade beneditino de Cluny, no século XII, foi o tema da catequese de Bento XVI, na audiência geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro.

“Não obstante prementes responsabilidades e frequentes viagens ao serviço da Igreja, Pedro sabia manter um espírito contemplativo, profunda tranquilidade, rigoroso ascetismo e cordiais amizades – sublinhou o Papa.

“Ele permanece um exemplo para o nosso tempo, marcado por um ritmo de vida frenético, onde frequentes são a intolerância, as divisões e os conflitos. O seu testemunho convida-nos a unir o amor de Deus e o amor do próximo, e a não nos cansarmos de estabelecer relações de fraternidade e de reconciliação. Graças ao seu sentido da medida e ao seu realismo, conseguia conservar a tranquilidade interior”.

Tudo isto fez deste Abade Pedro o Venerável “uma destacada figura de mediador e reconciliador, tanto no âmbito do mosteiro como no agitado mundo circunstante do seu tempo” – observou ainda Bento XVI.

“Preocupou-se em fomentar o espírito eclesial, para que cada cristão sentisse o palpitar do Corpo de Cristo, que é toda a Igreja.

Num clima de intransigência, favoreceu também um melhor conhecimento dos não cristãos, como os judeus e muçulmanos de então”.

De entre as saudações especiais, em variadas línguas, aos diversos grupos presentes nesta Audiência geral, ouçamos a que pronunciou em português:

“Dirijo uma saudação particular de boas-vindas aos peregrinos de língua portuguesa, com votos de que a presença na cidade dos Apóstolos Pedro e Paulo fortaleça a vossa adesão a Jesus Cristo e o desejo de servi-lo através do amor ao próximo, do perdão e da busca pela paz. O Pai do Céu derrame os seus dons sobre vós e vossas famílias, que de coração abençoo”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

O Angelus de Domingo dia 11 de Outubro (versão integral)

África - “reabilitação da família africana na sua dignidade e na sua vocação”


A Igreja-Família de Deus na África deve ser transformada a partir do seu interior e deve transformar o continente, as suas ilhas e o mundo como sal e como luz. Foi o que disse o Cardeal Turkson, Arcebispo de Cape Coast (Gana), apresentando terça-feira à tarde a Relação após o debate da segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos.

A Relação resume os temas até agora surgidos na Assembleia. Primeira tarefa da Igreja-Família de Deus na África, sublinhou o Cardeal Turkson, é a reabilitação da família africana na sua dignidade e na sua vocação já que a mesma está ameaçada por numerosas ideologias. A missão apostólica da Igreja na África, prosseguiu, deve libertar a população do continente de todos os medos; assegurar uma conversão profunda e permanente e uma sólida formação em todos os sectores: fé, catequese, moral, media, cultura do amor, paz, justiça, reconciliação, bom governo.

O cardeal reafirmou enfim o convite ao encontro e ao diálogo com outras religiões superando medos e pesos do passado e a instauração de relações de colaboração com os muçulmanos de boa vontade.


(Fonte: H2O News)

Cultura - Lisboa debaixo de terra "As Galerias Romanas da Rua da Prata"

Eis uma óptima notícia para alegrar o nosso coração - Suri Cruise terá uma educação católica

A filha de Tom Cruise e Katie Holmes irá estudar numa escola católica de Boston.

Suri Cruise já está matriculada na escola. A filha de Tom Cruise e Katie Holmes irá estudar numa escola católica de Boston, seguindo assim a religião da mãe. Segundo o Jornal Daily Mail: "Katie ouviu os pais, que são católicos devotos. Ela não está convencida da Cientologia, e Tom aceitou que Suri seja educada na religião Católica, como Katie (...)".

(Fonte: Diário de Notícias online)

Nota de JPR: Tom Cruise é um dos expoentes máximos a nível mundial da Cientologia e segundo os relatos vindos a público nos últimos anos tem um comportamento fanático em relação à mesma (sinceramente não sei como adjectivar a Cientologia, porque religião não é certamente), e daí a minha alegria por esta notícia.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

“Se o não deixares, Ele não te deixará”, anota hoje.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/14-10-5)

O Matrimónio Natural, Património Mundial – Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

O casamento é, na actualidade, objecto de discussão nos fóruns políticos, onde se reclama, em nome da liberdade, o direito ao que alguns entendem como novas formas de matrimónio. Para os que defendem tal equiparação, o casamento monogâmico, ordenado à procriação e educação dos filhos, seria apenas um modelo de matrimónio, sendo de admitir outros, nomeadamente o que institucionalizaria a união afectiva entre duas pessoas do mesmo sexo, mesmo que, por este motivo, ficasse excluída a priori a eventualidade da geração.

É razoável que o matrimónio conheça, no ordenamento jurídico positivo, outros contornos que não os da família tradicional, mas importa não esquecer que, em termos conceptuais, o casamento é, de per si, uma instituição que obedece necessariamente a certos requisitos essenciais. O matrimónio tradicional corresponde a um modelo histórico de casamento e, como tal, é discutível, mas há certamente alguma coisa que caracteriza a união esponsal e a distingue de todas as outras uniões. É essa essência da união matrimonial que se pode designar, com propriedade, o casamento natural. É portanto necessário identificar o que é essencial no casamento, por ser natural, e o que no seu regime jurídico é acidental, por ser meramente histórico ou circunstancial.

Mesmo os sistemas legais mais modernos não outorgam o estatuto de união matrimonial às relações existentes entre parentes próximos – como seria o caso de irmãos, pais e filhos, avós e netos, etc. – não porque ignorem que entre essas pessoas possa existir um autêntico amor, mas porque entendem que esse sentimento não é susceptível de constituir um verdadeiro casamento. É também pacífico admitir que uma união poligâmica ou poliândrica é inaceitável, não por razões de ordem ideológica ou confessional, mas porque uma tal associação é contrária à essência do matrimónio natural. Uma razão análoga é a que obriga à disparidade de sexos entre os nubentes, não por uma questão religiosa ou cultural, mas por uma exigência natural que decorre, com necessidade, da própria essência do pacto nupcial e que, por isso, não é reformável. Com efeito, o matrimónio natural é a união de um só homem com uma só mulher, em igualdade de dignidade e diversidade de funções.

A diferenciação sexual exige-se em função da complementaridade que é essencial ao casamento, mas também da sua fecundidade, porque o matrimónio não é dissociável da finalidade procriativa, apenas realizável quando a união se estabelece entre pessoas de diferente sexo. O casamento, mais do que amor ou união, é o pacto em virtude do qual a mulher se capacita para ser mãe, isto é «mater», a palavra latina que, muito significativamente, é a raiz etimológica do termo «matrimónio».

Os gregos e os romanos, que conheciam e toleravam as uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo, nunca tiveram a veleidade de lhes reconhecer o estatuto jurídico do casamento: seria absurdo considerar matrimonial a união homossexual, na medida em que esta, por se estabelecer entre pessoas do mesmo sexo, não é apta para a geração. Portanto, a aptidão da união matrimonial para a prole não decorre de uma histórica intromissão religiosa ou cultural, mas da mesma essência natural do matrimónio. Seria aberrante, não só juridicamente mas também em termos lógicos, considerar que dois homens possam constituir um matrimónio. Aliás, também na linguagem popular, um casal não são dois machos ou duas fêmeas, mas um de cada, precisamente porque só essa união é prolífica.

Admitir um direito subjectivo universal ao matrimónio é um contra-senso: se é verdade que todos os cidadãos têm, em princípio, direito a optar pelo estado matrimonial, é evidente que o exercício dessa sua faculdade só é pertinente quando observam os requisitos essenciais do matrimónio. Qualquer pessoa é livre de comprar ou de doar, mas não pode pretender comprar sem se obrigar à entrega do preço do bem adquirido, nem querer doar a troco de uma compensação pecuniária, porque qualquer uma destas exigências contraria a essência do respectivo contrato, na medida em que a compra pressupõe sempre uma contra-prestação e a doação é, por definição, gratuita.

Discuta-se, se se quiser, o que há de histórico e cultural e até religioso na configuração jurídica da instituição civil do matrimónio, mas não se esqueça o que neste instituto é essencial, por ser natural. Admita-se, no limite, a institucionalização de uma sui generis união de pessoas do mesmo sexo, mas não à custa da perversão da instituição matrimonial.

O casamento cristão é, talvez, uma modalidade discutível, nomeadamente numa sociedade que já não se pauta pelos princípios evangélicos e, pelo contrário, faz questão em se afirmar laica e multicultural. O casamento tradicional é certamente um modelo respeitável, mas é legítimo que uma sociedade pós-moderna não se reveja em figurinos de outras eras. Mas o casamento natural não é mais um tipo de união matrimonial, mas a essência de todo e qualquer casamento e, por isso, um bem universal que, como a natureza ambiental, faz parte do património da humanidade.

Os desafios da Igreja brasileira em debate na Conferância Nacional dos Bispos do Brasil


Quatrocentos e trinta e nove (439): esses são os membros da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – a maior do mundo.

Divididos em 75 circunscrições eclesiásticas, eles necessitam de um ano para realizar a visita ad limina, que teve início no mês de Setembro.

A quantidade de bispos espelha a vastidão do país e suas inúmeras realidades. O arcebispo de Natal, no nordeste brasileiro, D. Matias Patrício de Macêdo, fala da Igreja que foi apresentada a Bento XVI:

"Uma Igreja que está caminhando, enfrentando as dificuldades, os desafios, que são gerais, com características especiais. Enfrentando o desinteresse dos homens públicos, enfrentando a indiferença daqueles mesmos que se dizem cristãos com relação aos pobres, enfrentando todas essas situações de insegurança, de falta de saúde, desses serviços públicos que devem existir e que, infelizmente, as promessas são feitas, mas nem sempre cumpridas."

Com dois milhões de habitantes, Natal é uma cidade turística que atrai milhares de visitantes e muitos problemas. Entre eles, drogas, prostituição infantil e sobrelotação das penitenciárias. Na base dessa realidade, está a desigualdade social:

"Há uma diferença realmente grande entre uns e outros. Podemos até dizer que são ricos ficando cada vez mais ricos e os pobres ficando cada vez mais pobres. Mas está aí a nossa palavra, que é a Palavra de Deus, lembrando que todos somos irmãos e quem tenha duas túnicas, que dê uma há quem não tem."


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

As Máximas dos Padres do Deserto (séculos IV e V)
Collection systématique, cap. 9 (a partir da trad. de SC 387, pp. 427ss.)

«Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis»

Um irmão que tinha pecado foi expulso da igreja pelo sacerdote; e o abba Bessarion levantou-se e saiu com ele, dizendo: «Eu também sou pecador» [...]

Certa vez, em Scété, um irmão cometeu uma falta. Convocou-se um conselho para o qual chamaram o abba Moisés, mas este recusou-se a comparecer. Então o padre mandou-lhe dizer: «Vem, porque toda a gente está à tua espera». Ele levantou-se, pegou numa cesta rota, encheu-a de areia, colocou-a aos ombros e foi assim. Os outros, que saíram ao seu encontro, perguntaram-lhe: «Que é isso, pai?» O ancião respondeu: «Os meus pecados vão-se derramando atrás de mim e eu nem consigo vê-los; e, no entanto, vim aqui hoje julgar os pecados de outrem». Ouvindo isto, não disseram nada ao irmão, mas perdoaram-lhe.

O abba Joseph perguntou ao abba Poemen: «Diz-me o que devo fazer para me tornar monge». O ancião respondeu: «Se queres encontrar repouso aqui e no mundo que há-de vir, repete continuamente: «Quem sou eu?» E não julgues ninguém».

Um irmão perguntou ao mesmo abba Poemen: «Se eu vir um pecado do meu irmão, será correcto ocultá-lo?» O ancião respondeu-lhe: «Enquanto escondermos os pecados dos nossos irmãos, também Deus esconde os nossos; a partir do momento em que manifestamos as faltas dos irmãos, Deus manifesta também as nossas».


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Outubro de 2009

São Lucas 11,42-46

Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas e descurais a justiça e o amor de Deus! Estas eram as coisas que devíeis praticar, sem omitir aquelas.
Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças!
Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!»
Um doutor da Lei tomou a palavra e disse-lhe: «Mestre, falando assim, também nos insultas a nós.»
Mas Ele respondeu: «Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)