O Borda d'Água chama-se Borda d'Água, porquê? Porque (leio nesta edição do DN) o velho almanaque anunciava as marés e era afixado nos cais, à borda da água. Que bela pescadinha de rabo na boca: fiquei com mais uma informação útil e, esta, sobre o anuário das informações úteis. Eu já lhe estava grato por saber que hoje é dia de São João Nepomuceno, que nos protege das calúnias. E que, sendo Janeiro, é tempo de plantar, nas hortas, favas, e, nos jardins, begónias... Evidentemente, admiro o Borda d'Água por tantos saberes só a 1,50 euros. Mas o que é, mesmo, admirável no almanaque é ele ter encontrado aquilo que todos andamos à procura e poucos alcançam: a rolha. Sim, também nos espantamos com o sucesso do Larry Page e o seu Google ou do Bill Gates e a Microsoft - mas esses tinham o mercado mundial à espera e a modernidade a empurrá-los. Apetece dizer, assim também eu... Agora, com o Borda d'Água, o mundo era este, luso, apertadinho, e foi a contra-corrente: quem quer saber, hoje, das fases da Lua? Pois, 340 mil portugueses, no ano passado (nem o Saramago...)! E olhem outra glória: o almanaque Borda d'Água já é uma espécie de Lacoste, já o falsificam...
Ferreira Fernandes
(Fonte: DN online de 5.1.2009)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Maria a Bem-aventurada ao serviço do Senhor
«Maria sabe (…), ao louvar no Magnificat os grandes feitos de Deus nela, feitos, que de então em diante, serão reconhecidos por todas as gerações de tal forma que ela, Maria, se dita pura e simplesmente a Bem-aventurada.
(…)
Mas será difícil encontrar nela os traços de mulher lutadora: ela vive inteiramente para o serviço de seu Filho e deve deixá-lo dispor dela, como ele quer e é necessário. Um tal serviço é, contudo, coisa de todas as épocas cristãs, como quer que nelas a imagem da mulher se vá transformando.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Permitam-me que compartilhe, convosco uma outra visão a que associo Nossa Senhora, vejo-a como uma mulher culta, diria mesmo de grande cultura, não só pelo conhecimento da lei moisaica, mas sobretudo por ter contextualizado o seu SIM na Anunciação colocando-se imediatamente ao dispor do Senhor, por ter tido a percepção, e nisso realmente o elemento feminino é extraordinário, durante as Bodas de Caná que havia chegado o momento de Jesus Cristo se manifestar publicamente e por ter sido o elemento aglutinador de todos os discípulos do Senhor após a Sua morte e Ressurreição mantendo-os unidos até ao Pentecostes.
Além do dogma da Assunção, que vivemos com intenso amor filial, dela mais nada sabemos após o Pentecostes (Act. 1,14 – 2,1), a não ser que dos seus exemplos retirámos extraordinárias lições, nomeadamente que através dela temos um acesso garantido e sólido a seu Filho, saibamos pois “usar e abusar” da sua maternal disponibilidade.
(JPR)
(…)
Mas será difícil encontrar nela os traços de mulher lutadora: ela vive inteiramente para o serviço de seu Filho e deve deixá-lo dispor dela, como ele quer e é necessário. Um tal serviço é, contudo, coisa de todas as épocas cristãs, como quer que nelas a imagem da mulher se vá transformando.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Permitam-me que compartilhe, convosco uma outra visão a que associo Nossa Senhora, vejo-a como uma mulher culta, diria mesmo de grande cultura, não só pelo conhecimento da lei moisaica, mas sobretudo por ter contextualizado o seu SIM na Anunciação colocando-se imediatamente ao dispor do Senhor, por ter tido a percepção, e nisso realmente o elemento feminino é extraordinário, durante as Bodas de Caná que havia chegado o momento de Jesus Cristo se manifestar publicamente e por ter sido o elemento aglutinador de todos os discípulos do Senhor após a Sua morte e Ressurreição mantendo-os unidos até ao Pentecostes.
Além do dogma da Assunção, que vivemos com intenso amor filial, dela mais nada sabemos após o Pentecostes (Act. 1,14 – 2,1), a não ser que dos seus exemplos retirámos extraordinárias lições, nomeadamente que através dela temos um acesso garantido e sólido a seu Filho, saibamos pois “usar e abusar” da sua maternal disponibilidade.
(JPR)
O Evangelho de dia 5 de Janeiro de 2009
S. Mateus 4,12-17.23-25
Tendo ouvido dizer que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galileia. Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz. A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades. A sua fama estendeu-se por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os que sofriam de qualquer mal, os que padeciam doenças e tormentos, os possessos, os epilépticos e os paralíticos; e Ele curou-os. E seguiram-no grandes multidões, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão.
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