Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Que Te dizer amadíssimo Jesus Cristo? Hoje, como todos os dias e sempre, agraciaste-nos com algo que muito nos vai ajudar, pena é que não seja extensível a todos, mas o reconhecimento da Tua bondade é-Te devido como sempre.

Senhor, nestes tempos de grandes dificuldades para tantos, pedimos-Te que ajudes todos os que com problemas de saúde têm de fazer face a despesas elevadas de tratamentos e farmácia.

Perdoa-nos, Bom Jesus, se o nosso rogo de hoje é demasiado materialista, mas, como bem sabes, há tantos e tantas a quem o pouco que têm não chega.

Obrigado Meu Senhor e Meu Deus por me atenderes!

JPR

Imitação de Cristo, 3, 26, 1 - Excelência da liberdade espiritual, à qual se chega antes pela oração humilde que pela leitura

A alma: Senhor, é próprio do varão perfeito: nunca perder de vista as coisas celestiais, e passar pelos mil cuidados, como que sem cuidado, não por indolência, mas por um privilégio duma alma livre, que não se apega, com desordenado afeto, a criatura alguma.

Devemos amar a Santa Missa

Luta por conseguir que o Santo Sacrifício do Altar seja o centro e a raiz da tua vida interior, de maneira que toda a jornada se converta num acto de culto – prolongamento da Missa que ouviste e preparação para a seguinte –, que vai transbordando em jaculatórias, em visitas ao Santíssimo, no oferecimento do teu trabalho profissional e da tua vida familiar... (Forja, 69)

Não compreendo como se possa viver cristãmente sem sentir a necessidade de uma amizade constante com Jesus na Palavra e no Pão, na oração e na Eucaristia. E entendo perfeitamente que, ao longo dos séculos, as sucessivas gerações de fiéis tenham vindo a concretizar essa piedade eucarística. Umas vezes com práticas multitudinárias, professando publicamente a sua fé; outras, com gestos silenciosos e calados, na sagrada paz do templo ou na intimidade do coração.

Antes de mais, devemos amar a Santa Missa, que deve ser o centro do nosso dia. Se vivemos bem a Missa, como não havemos depois de continuar o resto da jornada com o pensamento no Senhor, com o desejo ardente de não nos afastarmos da sua presença, para trabalhar como Ele trabalhava e amar como Ele amava? Aprendemos então a agradecer ao Senhor essa sua outra delicadeza: não quis limitar a sua presença ao momento do Sacrifício do Altar, mas decidiu permanecer na Hóstia Santa que se reserva no Tabernáculo, no Sacrário. (Cristo que passa, 154)

São Josemaría Escrivá

A busca da chave (excerto)

Todos conhecem a anedota do homem que, perdendo à noite a chave à porta de casa, vai procurá-la debaixo do candeeiro da rua por aí ter luz. Os portugueses fazem isto há muito, insistindo numa solução nacional por sucessivos governos falhados, sem notar a realidade sócio económica que passa ao lado.
Na recessão o pêndulo da popularidade anda mais depressa. O anterior Governo, que nos trouxe à crise, caiu em desgraça ao fim de uns anos. Foi substituído pelo actual que, após poucos meses de esperança, já o seguiu no descrédito. É espantoso, mas ainda há quem acredite que mudar o Executivo fará diferença. Há séculos que se repete o ciclo, sem que se aprenda. Continuamos fiéis adeptos do Estado mas violentos inimigos do Governo da altura. A política há-de ter a solução nacional, embora os políticos não prestem. O paradoxo merece reflexão, em especial no momento em que o Governo, de forma totalmente inesperada, conseguiu algo espantoso. E é violentamente zurzido por isso.
Em 2011, pela primeira vez desde 1950, o total da despesa pública desceu em termos nominais. Caso único nos últimos 60 anos, é fenómeno histórico que ninguém achava possível. 
(…)
Mas há aqui algo errado. Ouvindo as opiniões comuns acerca da péssima qualidade das políticas e ministros, a única conclusão razoável é que Portugal está tão mal quanto o Zaire. Como constatamos que, mesmo com crise, somos mais ricos que a Coreia do Sul, alguma coisa falta na análise.
O motivo é que passamos a vida a procurar no lado errado. A capacidade da nossa sociedade e economia são espantosas e têm conseguido ao longo das décadas resultados únicos. Desta vez, perante o choque brutal da crise internacional e austeridade interna, de novo se estão a notar excelentes capacidade de ajustamento, flexibilidade e imaginação por parte das nossas famílias, empresas, trabalhadores e cidadãos. No meio dos sofrimentos fazemos maravilhas. Na taxa de poupança, balança externa, transformação sectorial, criatividade empresarial há efeitos rápidos e inesperados que, embora devidos ao choque e desespero, farão o País sair da crise. Só que ninguém nota por todos estarem fascinados com a dança nas cadeiras ministeriais.
Talvez o mais incompreensível seja encontrar tantos economistas que, esquecendo aquilo que aprenderam, se sentam à porta do Parlamento e ministérios, esperando daí o processo de desenvolvimento. Dado que o Estado tem de fazer dieta, é evidente para eles que a economia não poderá crescer, como se estivesse nas páginas do Orçamento a origem da dinâmica produtiva. Por isso boa parte das análises que ouvimos devem mais ao Conselheiro Acácio e Conde de Abranhos que a Adam Smith e Paul Samuelson. Os intelectuais portugueses continuarão a procurar a chave debaixo dos holofotes partidários. Felizmente a economia não espera por eles para arrumar a casa.
João César das Neves in DN online (texto integral AQUI)

A alegria de O saber dentro de nós...

Que mais queres oh alma! , e que mais buscas fora de ti, pois dentro de ti tens as tuas riquezas, os teus deleites, a tua satisfação, a tua fartura e o teu reino, que é o teu Amado, a quem deseja e busca a tua alma? Regozija-te e alegra-te no teu interior recolhimento com ele, pois o tens tão próximo. Aí o deseja, aí o adora, e não o vás buscar fora de ti, porque te distrairás e cansarás, e não o encontrarás e gozarás mais certo nem mais depressa, nem mais próximo que dentro de ti.

(São João da Cruz - Cântico espiritual, canção 1)

A unidade dos Doze, unidade da Igreja

Hoje tomamos em consideração dois dos doze Apóstolos: Simão o Cananeu e Judas Tadeu (que não se deve confundir com Judas Iscariotes). Consideramo-los juntos, não só porque nas listas dos Doze são sempre mencionados um ao lado do outro (cf. Mt 10, 4;Mc 3, 18; Lc 6, 15; Act 1, 13), mas também porque as notícias que a eles se referem não são muitas, excepto o facto de o cânone neo-testamentário conservar uma carta atribuída a Judas Tadeu. 

Simão recebe um epíteto que varia nas quatro listas: Mateus qualifica-o como «cananeu», Lucas define-o como «zelote». Na realidade, as duas qualificações equivalem-se, porque significam a mesma coisa; de facto, na língua hebraica, o verbo qanà' significa «ser zeloso», «ser dedicado» [...]. Portanto, é possível que este Simão, se não pertencia exactamente ao movimento nacionalista dos Zelotes, tivesse pelo menos como característica um fervoroso zelo pela identidade judaica, por conseguinte, por Deus, pelo seu povo e pela Lei divina. Sendo assim, Simão coloca-se nos antípodas de Mateus que, ao contrário, sendo publicano, provinha de uma actividade considerada totalmente impura.

Sinal evidente de que Jesus chama os Seus discípulos e colaboradores das camadas sociais e religiosas mais diversas, sem exclusão alguma. Ele interessa-Se pelas pessoas, não pelas categorias ou pelas actividades sociais! E o mais belo é que no grupo dos Seus seguidores, todos, mesmo que diversos, coexistiam, superando as imagináveis dificuldades; de facto, o motivo de coesão era o próprio Jesus, no qual todos se reencontravam unidos. Isto constitui claramente uma lição para nós, com frequência propensos a realçar as diferenças e talvez as contraposições, esquecendo que em Jesus Cristo nos é dada a força para superarmos os nossos conflitos. Tenhamos também presente que o grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na qual devem ter espaço todos os carismas, povos e raças, todas as qualidades humanas, que encontram a sua composição e a sua unidade na comunhão com Jesus.



Bento XVI Audiência geral de 11/10/2006

Quem foram os doze Apóstolos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Zacarias e Isabel, parentes de Nossa Senhora

Os santos Zacarias e Isabel representam todos os pobres e oprimidos, que têm em Deus a única esperança. Eles receberam a graça de Deus por terem sido abençoados com o dom da fertilidade. São os pais de João Baptista, o precursor de Jesus.

Zacarias é um nome bastante popular na Bíblia e significa “Deus lembrou”. Na sua passagem temos o milagre do poder divino que age na sua vida. Quando Zacarias foi informado de que seria pai, duvidou e imediatamente ficou mudo até o nascimento da criança. Quando João finalmente nasceu, Deus soltou-lhe a língua e Zacarias pôde bendizer a Deus. Em seguida, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou num cântico de alegria no qual expressou toda a sua felicidade, louvor a Deus e confiança no Senhor.

Santa Isabel era parente de Maria. Concebeu na sua velhice e, maravilhada pela obra de Deus no seu coração, não se cansava de dizer: “Deus foi bom para mim. Agora já não tenho de que me envergonhar diante de ninguém. (Lucas 1,25)”

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Deus vivo

«Ao falarmos do Deus vivo isso significa que este Deus se nos mostra, que a partir da eternidade olha o tempo e estabelece uma relação connosco. Não o podemos definir como nos apetecer. Ele próprio de “definiu” e assim se perfila como Senhor nosso perante nós, sobre nós e no meio de nós»

(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

O exemplo

“É preciso que as famílias de hoje imitem o seu estilo de vida e se inspirem para os desafios quotidianos, (…). Uma vez que a essência e as funções da família se definem, em última análise, pelo amor e que à família é confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja sua Esposa, é na Sagrada Família que todas as famílias devem espelhar-se”

(Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” – João Paulo II)

«Convida os pobres»

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja 
Sermão sobre o amor dos pobres

Deus, comovido pela grande aflição do homem, deu-lhe a Lei e os profetas, depois de lhe ter dado a lei não escrita da natureza (cf Rm 1,26) [...]; por fim entregou-Se a Si próprio para a vida do mundo. Deu-nos prodigamente os apóstolos, os evangelistas, os doutores, os pastores, as curas, os prodígios. Trouxe-nos à vida, destruiu a morte, triunfou sobre aquele que nos tinha vencido, deu-nos a Aliança prefigurativa, a Aliança verdadeira, os carismas do Espírito Santo, o mistério da nova salvação. [...]

Deus enche-nos de bens espirituais, se quisermos recebê-los, e não hesita em vir em auxílio dos necessitados. Tu dá sobretudo àquele que te pedir, até antes que ele te peça, dando sem cessar a esmola da doutrina espiritual. [...] Se não tiveres esses dons, propõe-lhe pelo menos serviços mais modestos: dá-lhe de comer, oferece-lhe roupa que já não uses, fornece-lhe medicamentos, liga-lhe as chagas, pergunta-lhe pelas suas provações, ensina-lhe a paciência. Aproxima-te dele sem medo. Não há perigo de ficares mal ou de contraíres a sua doença. [...] Apoia-te na fé; que a caridade triunfe sobre as tuas reticências. [...] Não desprezes os teus irmãos, não fiques surdo aos seus apelos, não fujas deles. Sois membros de um mesmo corpo (cf 1Cor 12,12s), mesmo que ele tenha sido atingido pela desgraça; tal como Deus, não esqueças o clamor dos infelizes (Sl 9,13).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 5 de novembro de 2012

Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».

Lc 14, 12-14