Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Onde há humildade há sabedoria

"Quia respexit humilitatem ancillae suae" – porque olhou para a baixeza da sua escrava... Cada vez me persuado mais de que a humildade autêntica é a base sobrenatural de todas as virtudes. Fala com Nossa Senhora, para que Ela nos ensine a caminhar por esta senda. (Sulco, 289)

Se recorrermos à Sagrada Escritura, veremos como a humildade é um requisito indispensável para nos dispormos a ouvir Deus. Onde há humildade há sabedoria, explica o livro dos Provérbios. A humildade consiste em nos vermos como somos, sem disfarces, com verdade. E ao compreendermos que não valemos quase nada, abrimo-nos à grandeza de Deus. Esta é a nossa grandeza.

Que bem o compreendia Nossa Senhora, a Santa Mãe de Jesus, a criatura mais excelsa de todas as que existiram e hão-de existir sobre a terra! Maria glorifica o poder do Senhor, que depôs do trono os poderosos e elevou os humildes. E canta que n'Ela se realizou uma vez mais esta providência divina:porque olhou para a baixeza da sua escrava; portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

Maria manifesta-se santamente transformada, no seu coração puríssimo, em face da humildade de Deus: o Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E, por isso mesmo, o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. A humildade da Virgem é consequência desse abismo insondável de graça, que se opera com a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade nas entranhas da sua Mãe sempre Imaculada. (Amigos de Deus, 96)

São Josemaría Escrivá

ESTADO DE EMERGÊNCIA CRISTÃ


Uma proposta diária de oração pessoal e familiar.

40º Dia. Segunda-feira da terceira semana da Páscoa, 27 de Abril de 2020.

Meditação da Palavra de Deus (Jo 6, 22-29)

Trabalhai!

Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: ‘Mestre, quando chegaste aqui?’. Jesus respondeu-lhes: ‘Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará.”

O evangelista São João dá conta de uma misteriosa viagem que Nosso Senhor fez, ao “caminhar sobre as águas”. De facto, foi desse modo insólito que cruzou o mar, que os seus discípulos já tinham atravessado na barca. Por isso, quando os que O procuravam, sabendo que não tinha ido na barca, O viram na outra margem, ficaram intrigados. Mas os apóstolos sabiam como a deslocação ocorrera, porque não era a primeira vez que Jesus o fazia. Noutra ocasião, quando os apóstolos, em pleno mar, faziam frente a uma grande tempestade, Jesus, que ficara em terra para orar, foi ter com eles, andando sobre as águas.

O episódio era verdadeiramente extraordinário e invulgar, mas Nosso Senhor aproveita a circunstância para recordar algo muito ‘ordinário’ e comum:  a vocação universal ao trabalho. De facto, já em Adão tinha sido dito que essa é a missão do homem sobre a terra: com o seu trabalho, cuidar do jardim – o universo – que lhe foi confiado. O próprio Jesus não desdenhou essa vocação, pois toda a sua vida terrena foi de trabalho: primeiro, um trabalho manual, como artesão em Nazaré; depois um trabalho intelectual, como Mestre.

Mas não basta que o cristão trabalhe para garantir o seu sustento e o da sua família. Também não é suficiente que, com o seu trabalho bem feito, contribua para o bem comum. É preciso que esse trabalho seja igualmente um meio de santificação e de apostolado, ou seja, tenha relevância sobrenatural. Como? Oferecendo o trabalho a Deus, fazendo dele, pela sua perfeição, uma oração e sacrifício e, sobretudo, um serviço aos irmãos, com rectidão de intenção.

Parte importante do apostolado dos leigos é o que podem e devem realizar com o seu trabalho profissional: são necessários milhares de operários, médicos, advogados, professores, políticos, pescadores, jornalistas, empresários, camponeses, enfermeiros, investigadores, cientistas, etc., que, com o seu trabalho bem feito, ponham a Cristo no cume de todas as actividades humanas.

Alguém disse que as catedrais medievais, que ainda hoje contemplamos com admiração, foram construídas com fé. Sim, fé, geometria e trabalho. Que não falte, ao cristão do século XXI, a fé dos seus antepassados, nem o seu conhecimento e trabalho!

Intenções para os mistérios gozosos do Santo Rosário de Nossa Senhora:

1º - A anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Maria, quando recebeu o Anjo, talvez estivesse entregue aos seus trabalhos, que depois terá continuado a realizar, mas com uma nova alegria e dedicação. Que o nosso Anjo da Guarda nos ensine a pôr muito amor de Deus em tudo o que fazemos. 

2º - A visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel. Maria foi a casa da sua prima para a servir. Que Nossa Senhora nos alcance a graça desse mesmo espírito de serviço em todos os nossos trabalhos. 

3º - O nascimento de Jesus em Belém. Ante as evidentes incomodidades e carências daquele estábulo, é certo que Maria, nem José, se queixaram. Saibamos oferecer a Deus, com alegria, as contrariedades profissionais.

4º - A apresentação de Jesus no templo e a purificação de Nossa Senhora. Para cumprir com o que a lei estabelecia, Maria e José fizeram uma oferta ao templo. Procuremos oferecer a Deus todo o nosso dia, logo na nossa primeira oração diária.    

5º - O Menino Jesus perdido e achado no templo. Se trabalharmos sempre com rectidão de intenção, nunca nos pesará a injustiça dos homens, porque será do Céu que esperaremos recompensa. Trabalhemos sempre com visão sobrenatural.

Para ler, meditar e partilhar! Obrigado e até amanhã, se Deus quiser!

Com amizade,
P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Cristianofobia: um novo holocausto?

Em 2018, foram mortos 4.305 fiéis e detidos 3.125 cristãos;1.847 igrejas e edifícios cristãos foram destruídos, incendiados ou vandalizados por ódio à fé em Cristo.

Sim, eu sei que os ataques em que morrem centenas de cristãos são apenas ‘explosões’, ou ‘acidentes’, enquanto os actos em que são mortos muçulmanos, africanos ou, sobretudo, jornalistas são, por regra, horrendos atentados à liberdade, à democracia, à liberdade de pensamento e de expressão, ao pluralismo, à cultura, à civilização, à arte e a tudo o que há de mais sagrado e valioso no mundo.

Quando se deu, no passado dia 15 de Março, o massacre da mesquita de Christchurch, na Nova Zelândia, em que morreram cinquenta muçulmanos, não faltaram os protestos mais sentidos dos estadistas internacionais, nem a veemente reprovação dos principais meios de comunicação social. Ainda bem porque, actos desta natureza, venham de onde vierem e sejam quais forem os agressores ou as vítimas, são sempre condenáveis.

Mas, quando acontece um ataque que causou 360 mortos, sete vezes mais do que as vítimas mortais em Christchurch, e 500 feridos, como neste domingo de Páscoa, no Sri Lanka, já não há as mesmas manifestações de pesar, nem se reconhece que esses ataques foram perpetrados por terroristas islâmicos, que agiram por ódio à fé cristã. Um atentado particularmente cobarde, porque teve por alvo uma indefesa e pacífica minoria. Com efeito, a Igreja católica na distante Taprobana é residual: 6,1% de um total de 21,4 milhões de habitantes, na sua grande maioria budistas (72%) e hindus (12,6%). Os muçulmanos, 9,7%, são quase todos sunitas e poucos mais do que a totalidade dos cristãos (7,4%).

A propósito da catástrofe de Christchurch, Hillary Clinton deu os seus pêsames a todos os muçulmanos, ou seja, à “global Muslim community”. Mais ainda, no ‘tweet’ em que reagiu a essa tristíssima notícia, condenou a “islamofobia e todas as outras formas de racismo”. Contudo, quando referiu os ataques em que morreram 360 católicos no Ceilão e 500 ficaram feridos, não apresentou condolências à Igreja católica, a comunidade religiosa a que pertenciam quase todas as vítimas, nem condenou a cristianofobia, que também não equiparou a outras formas de racismo.

Outro tanto se diga de Barack Obama que, por pudores inconfessáveis, em vez de identificar como cristãs as vítimas dos atentados no domingo de Páscoa, no Sri Lanka, preferiu denominá-las como “Easter worshippers”, algo assim como ‘adoradores da Páscoa’.

Se calhar, nas mentes destes preclaros estadistas há o louvável propósito de não alimentar uma guerra de religiões, ou de evitar o vitimismo católico… Com certeza que ninguém quer deitar achas na fogueira das guerras religiosas, atirando os crentes de Cristo contra os seguidores de Maomé, ou vice-versa. Depois dos históricos encontros ecuménicos e inter-religiosos de Assis, promovidos por São João Paulo II, ninguém tem feito mais pela aproximação entre as diversas religiões do que o Papa Francisco, que visitou inúmeros países maioritariamente islâmicos e também o Ceilão, onde canonizou, a 14 de Janeiro de 2015, o indo-português Padre José Vaz (Constâncio Roque Monteiro, A Epopeia do Escravo, Vida e obra de São José Vaz, O Apóstolo do Ceilão, Lucerna, Parede 2018).

Mas o nobre propósito de reconciliação entre todos os credos não pode inviabilizar o reconhecimento, nu e cru, da realidade. Se, por exemplo, um carteirista rouba um africano, possivelmente esse acto não é xenófobo, mas se o ofende por razão da sua origem, ou da cor da sua pele, não se pode ignorar o carácter essencialmente racista desse insulto. Pretender outra coisa seria, valha a expressão, branquear a questão. Também não seria sério ocultar a condição judaica de muitos dos perseguidos pelo regime nazi, para evitar a conotação rácica, ou para impedir o vitimismo dos judeus. É verdade que houve mais mártires do nacional-socialismo germânico, mas é evidente que a maioria dos judeus enviados para os campos de extermínio o foram por razão dessa sua condição, como aliás os próprios nazis confessaram.

Não se trata de inventar uma espécie de vitimismo católico, para assim esquecer ou desvalorizar as culpas da Igreja católica, ou dos seus membros, na penosa questão dos abusos de menores, ou outra. Trata-se apenas da verdade e do rigor na informação: há que tratar como iguais os factos que são idênticos, e como diferentes os que efectivamente o são. O que não se pode fazer é reduzir as agressões contra os cristãos apenas a meras ‘explosões’ ou ‘acidentes’, e considerarem-se atentados contra a humanidade os actos em que as vítimas são de outra religião, ou de qualquer minoria, por razões de raça, crença ou orientação sexual.

Zahran Hashim, um dos bombistas suicidas dos ataques deste domingo de Páscoa no Ceilão, num vídeo que o Youtube não censurou e que a Embaixada da Resistência divulgou, disse: “quem discordar dos muçulmanos deve ser morto”. Contudo, a CBS, em vez de o considerar como um terrorista islâmico, expressão que poderia ser tida por islamofóbica, preferiu identificá-lo como um mero “extremista religioso”, expressão que já não é susceptível de ferir a fina sensibilidade muçulmana. Com certeza que um terrorista islâmico é um extremista religioso, como também um padre católico é um líder religioso. Mas, por que razão, quando um presbítero da Igreja romana é condenado por abusos de menores, é sempre citado como padre católico e nunca como líder religioso?! Pelo contrário, se um crente em Alá e no seu profeta Maomé, mata cristãos pelo facto de o serem, é apenas um extremista religioso e não um terrorista islâmico …

Segundo dados recentes, divulgados pela organização Portas Abertas e referidos pela Rádio Renascença e pelo jornal espanhol ABC, em 2018 foram mortos, por ódio à fé cristã, 4.305 fiéis, à razão de aproximadamente uma dúzia por dia; foram detidos, também por aversão à sua religião, 3.125 cristãos; e 1.847 igrejas e outros edifícios cristãos foram destruídos, incendiados ou vandalizados. Desde 2015, já foram assassinados, por ódio à fé, pelo menos 19 mil cristãos em todo o mundo: só em 2016, foram mortos mais de 7000 crentes em Jesus Cristo. Os cristãos em geral e, em particular, os católicos, sofrem na actualidade uma das piores perseguições da sua bimilenar história.

Se é doloroso o ódio dos que, por motivos religiosos, assassinam cristãos e, em especial, católicos, não é menos vergonhosa a cumplicidade de alguns meios de comunicação social e de certos sectores da comunidade internacional.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in Observador

O pavio fumegante

Saiu sexta-feira a nova Exortação apostólica do Papa Francisco (8 de abril de 2016), acerca da vida familiar. Uma exposição ampla (a edição vaticana tem 272 páginas), com 391 notas de rodapé de referências explícitas e várias referências implícitas, muito curiosas. Em primeiro lugar, o título, tirado das palavras iniciais «Amoris laetitia». Os comentadores mais atentos repararam que são as primeiras palavras de uma frase de Bento XVI, concretamente da Carta apostólica «Porta fidei»:
«Amoris laetitia, responsio ad tormentum passionis et doloris, robur veniæ præ suscepta offensione...», ou seja: «A alegria do amor, a resposta ao drama do sofrimento e da dor, a força do perdão em face da ofensa recebida e a vitória da vida perante o vazio da morte, tudo se cumpre no mistério da Encarnação, no acto de Jesus Se fazer homem, de partilhar connosco a debilidade humana, para a transformar com a potência da sua Ressurreição».

O título do recente livro do Papa Francisco, «O nome de Deus é misericórdia» também era uma expressão de Bento XVI, concretamente: «A misericórdia é na realidade o núcleo central da mensagem evangélica, é o nome próprio de Deus, o rosto com o qual Ele Se revelou na antiga Aliança e plenamente em Jesus Cristo» (homilia de Bento XVI, 30 de Março de 2008).

Quando a pessoa começa a notar estas coincidências, fica atenta para reparar em muitas outras: por exemplo, a escolha do Cardeal de Viena, o discípulo mais próximo de Bento XVI, para apresentar a Exortação apostólica «Amoris laetitia». Na conferência de imprensa, ele fez questão de sublinhar a continuidade do magistério.

Não é a primeira vez que as referências bibliográficas são significativas no discurso do Papa Francisco. Por exemplo, quando as frases de alguns documentos, como a «Evangelium gaudium» ou a «Laudato sì», fizeram furor, pela veemência da expressão – quase violenta, para a sensibilidade de alguns –, os leitores ficavam surpreendidos ao reparar que se tratava de citações da Escritura e, muitas vezes, de palavras textuais de Cristo. O próprio Papa explicou que o fazia para mostrar que não estava a instituir novidades, apenas a propor a genuína mensagem cristã.

Quem esperava que esta nova Exortação abrisse caminhos fáceis, vai encontrar estradas santas, verdadeiras, um mapa direito para chegar ao Céu. Desilusão? Pelo contrário! A surpresa de que Deus nos ama e torna possível o que pareceria difícil ou impossível. A mensagem do Papa é clara: não são conselhos tristes, é a alegria do amor (amoris laetitia). Do amor verdadeiro e puro, que leva a Deus.

Por vezes, a vida complicou-se. Um gesto impensado, sem medir as consequências, e criou-se uma situação difícil de resolver. Onde está a justiça? Parece que está num lado e também no seu oposto. Onde está a felicidade? A razão aponta numa direcção, mas a pessoa vê o sol a brilhar na outra ponta. O Papa Francisco tem qualquer coisa a dizer sobre o assunto, da parte de Deus. A justiça e a felicidade estão do mesmo lado e Deus também. A questão é ganhar a coragem de se pôr a caminho e confiar em Deus. Mesmo nas situações mais difíceis, Francisco repete o estribilho: há um itinerário que é preciso decidir-se a percorrer (por exemplo, «Amoris laetitia», 300).

Isto faz lembrar um conselho de Jesus que parece deliberadamente errado: «não apagueis a torcida que fumega!». Todos sabem que quando o pavio de uma vela só deita fumo, não há nada a fazer. O Papa tem outra opinião, acha que Cristo tem um sopro especial. Em vez de apertar nos dedos a torcida que fumega, para que deixe de incomodar, Deus aplica-lhe um sopro novo, que faz brotar labaredas.

O povo terá razão, quando diz que não há fumo sem fogo? Mesmo num fiozinho de fumo, já frio?
José Maria C.S. André
Spe Deus
10-IV-2016

A Nossa Senhora de Montserrat

Montserrat é um mosteiro beneditino  com quase mil anos de história, ao redor do qual foi construído um santuário mariano. A vida em Montserrat é marcada pela presença espiritual de Maria, pela adesão ao Evangelho segundo a regra de São Bento e pelo acolhimento dos peregrinos. Este centro espiritual mariano está situado na Catalunha, em Espanha.

Como diz o próprio nome (Monte serrado), o santuário encontra-se no alto de um monte entre as montanhas sobre as quais surgem a basílica e o mosteiro beneditino. Montserrat é conhecido pela espiritualidade, pela natureza, pela cultura e pelo acolhimento.

Nossa Senhora de Montserrat é a padroeira da Catalunha e é conhecida como “La Moreneta”, por sua cor escura. Segundo a lenda, a imagem foi encontrada por alguns pastores atraídos por uma luz que provinha da gruta onde estava escondida.

A basílica, em estilo neogótico e renascentista, foi consagrada em 1592, 100 anos depois do descobrimento da América. A figura da Virgem, que remonta ao final do século XII, está sentada em um trono de prata. Passando, os peregrinos tocam e beijam a mão direita de Maria, que segura uma esfera, símbolo de realeza, enquanto com a outra mão oferece seu filho Jesus.

Na capela do “Camarín de la Virgen”, alguns ornamentos foram desenhados pelo jovem Antonio Gaudì.

A estrutura de Montserrat desempenha um significativo papel cultural, caracterizado pela música e pelo canto da Escolanía e das monjas nas celebrações litúrgicas, pelos museus de pintura e escultura, pela publicação de livros, pelo estudo da Filosofia, da Teologia, da História e das Ciências Humanas e do artesanato.

Além de 70 religiosas, em Montserrat vivem também os Escolans, o coro infantil mais antigo da Europa. Diariamente, é possível ouvir o Salve Rainha, o Virolai - o hino a Nossa Senhora de Montserrat - e um coral polifónico depois das Vésperas. O coro de vozes brancas é formado por rapazes entre os 9 e os 14 anos. O santuário, que acolheu diversos santos e Papas no arco de sua história, recebe anualmente cerca de dois milhões de visitantes.

ORAÇÃO:

Senhor, que concede todos os bens
Tu que tornas célebre esta montanha escolhida para um culto especial da gloriosa Mãe de teu Filho:

Faz com que sejamos potentemente ajudados através do socorro de Maria Imaculada sempre Virgem, de modo que possamos chegar certamente à montanha, que é o Cristo.

Por Cristo Nosso Senhor. Amém.