Amado Jesus Cristo, com recorrência encontramo-nos um pouco “secos” ainda que o não devêssemos estar, pois a Tua e nossa Mãe intercede sempre junto de Ti e mostra-nos a caminho para Te viver com amor e devoção, pelo que em vez de “secos” deveríamos estar no mínimo gratos, perdoa-nos enquanto pecadores por tamanha indelicadeza.
JPR
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
A Luz Divina dimanada do Evangelho
Desde muito novo, aos que se aproximavam do seu trabalho pastoral – e aos que ele próprio procurava para os levar ao Senhor, porque não há pausas no apostolado –, S. Josemaria mostrava o caminho para seguir a Cristo na vida corrente. Deus concedeu-lhe uma luz especial para descobrir o conteúdo salvífico da existência de Cristo em Nazaré, que – como confirma o Catecismo da Igreja Católica – «permite a todos entrar em comunhão com Jesus através dos caminhos mais comuns da vida humana» [7]. Bento XVI afirmou-o expressamente ao reconhecer que, na atuação e nos escritos do nosso Fundador, brilha com particular força um raio da luz divina contida no Evangelho, precisamente por ter ensinado que a santidade pode e deve alcançar-se nas circunstâncias normais da existência cristã [8], feita de horas de trabalho, de dedicação à família, de relações profissionais e sociais…
[7]. Catecismo da Igreja Católica, n. 533.
[8]. Cfr. Bento XVI, Exort. Apost. Verbum Domini (A palavra do Senhor), 30-IX-2010, n. 48.
[8]. Cfr. Bento XVI, Exort. Apost. Verbum Domini (A palavra do Senhor), 30-IX-2010, n. 48.
Peregrinação do Ícone de Nossa Senhora de Czestochowa em Portugal pela Defesa da Vida
A iniciativa integra-se na peregrinação internacional do ícone pela Europa, em defesa da Vida e da Família. Em fevereiro de 2012, vários líderes católicos de movimentos pró-vida, reuniram-se no mosteiro de Jasna Gora, na cidade polaca de Czestochowa, para confiarem a Nossa Senhora a causa da defesa da Vida e delinear o itinerário da peregrinação “De Oceano a Oceano”. Designou-se assim por esta iniciar em Vladivostok, na Rússia, junto ao oceano Pacífico, e vir a ter o seu términus em Fátima, Portugal, junto ao oceano Atlântico.
Trata-se de fazer peregrinar um dos ícones mais venerados por Católicos e por Ortodoxos. O lema da campanha é “Leste e Oeste em defesa da vida”, dando resposta ao apelo do Beato João Paulo II na sua encíclica Evangelium Vitae: “É urgente uma grande oração pela vida que abarque o mundo inteiro”.
O ícone já percorreu mais de 30.000 km e passou por países como a Rússia, Ucrânia, Polónia, República Checa, Hungria, Áustria, Alemanha, Suíça, Itália, Bélgica, França, entre outros, num total de 23 países. Encontra-se neste momento em Espanha, onde, a exemplo dos outros países, tem sido acolhido entusiasticamente nas várias dioceses e paróquias pelos bispos, sacerdotes e numerosos leigos.
A 2 de março, o ícone será recebido por uma comitiva portuguesa, próximo de Badajoz, junto da fronteira de Espanha com Portugal. Ficará alguns dias em Fátima para veneração e depois partirá em peregrinação pelas várias dioceses. O roteiro definitivo está ainda a ser elaborado consoante as respostas que vão chegando das várias dioceses.
Na tarde do dia 7 de Abril, no Santuário de Fátima, haverá uma celebração solene com a presença do venerando ícone, que incluirá a recitação do Rosário na Capelinha das Aparições seguida da Eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade.
APOSTOLADO MUNDIAL DE FÁTIMA
Rua S. Vicente Paulo, 32 | ANEXO | 2495-438 Fátima (Portugal) | Tel. 00351 249 539 865
Deus está aqui
Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário...Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima: mais que no estábulo, e que em Nazaré e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A «nossa» Missa, Jesus...). (Caminho, 533)
Por vezes, talvez nos perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos nossos olhos um programa de vida cristã. A solução é fácil e está ao alcance de todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a conviver e a ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se encerra tudo aquilo que o Senhor quer de nós.
Permiti que aqui vos recorde o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e tantas ocasiões. Seguindo-as passo a passo é muito possível que o Senhor nos faça descobrir em que pontos devemos melhorar, que defeitos precisamos de extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e fraterno, com todos os homens.
O sacerdote dirige-se para o altar de Deus, do Deus que alegra a nossa juventude. A Santa Missa inicia-se com um cântico de alegria, porque Deus está presente. É esta alegria que, juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita.(Cristo que passa, 88)
Não quero ser o brinquedo adotável de um casal gay
Um cartaz com o rosto de um bebé acompanhado de mensagens como "não quero ser o brinquedo adotável de um casal gay" chamou a atenção de muitos em Bergamo, Itália, por conter mensagens contrárias à adoção homossexual.
O cartaz apresentado pela Associação Italiana de Ciência e Vida para o Futuro do Homem, por ocasião das atividades que se realizam na Itália comemorando a 35ª Jornada Nacional pela Vida em 3 de fevereiro, continha frases que para alguns causou polémica.
No cartaz lia-se "Eu não sou um direito. Quero um pai homem e uma mãe mulher. Não quero ser o brinquedo adotável de um casal gay. Não quero ser o produto de uma fecundação artificial e nascer de hormônios supérfluos, tenho o direito de nascer de uma relação natural de amor entre um homem e uma mulher".
O presidente da Associação em Bergamo, o doutor Giambattista Guizzetti, em conversa telefónica com o grupo ACI em 6 de fevereiro, salientou que o cartaz não é parte de uma campanha "contra os homossexuais, o que fazemos é uma promoção do que significa adotar uma criança em uma família".
A Associação é reconhecida por seu árduo trabalho em proteger a figura do ser humano em todas as etapas da vida, protege os seus direitos naturais que são princípios não negociáveis do homem em todo aspecto.
"Queremos formar a consciência de que a criança tem o direito a estar em um lugar onde exista um casal formado por um pai e uma mãe" afirmou e assinalou que o cartaz foi feito só para a jornada com o objetivo de alentar "a mensagem que a criança nasce dentro de uma família formada por um pai e uma mãe".
Guizzetti comentou que "as pessoas que viram e leram este cartaz, são pessoas que reagiram positivamente, que estão a favor da vida e contra este tipo de adoções".
O doutor disse que embora na Itália não esteja legalizado nem o "matrimónio" homossexual nem as adoções pelos casais do mesmo sexo, existem projetos impulsionados por alguns grupos que buscam a sua legalização, portanto é importante "divulgar e conscientizar sobre os direitos naturais do ser humano".
A Jornada Nacional pela Vida é uma atividade promovida pelos Bispos da Itália que se celebra todos os anos. Centenas de voluntários, movimentos e associações da Itália se unem para promover na sua diocese a defesa da vida e lutar contra o aborto.
Este ano os Bispos em mensagem por ocasião da jornada chamada "Gera a vida, vence a crise" assinalaram que sustentar a vida implica uma série de ações de solidariedade, e que a comunidade deve ser protagonista de uma ação que alente a todas as pessoas e famílias a não terem medo pela chegada de uma criança.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
‘Dez leis para ser feliz’ de Augusto Cury
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…
*Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
*acréscimo final de Neno Nox
Missas de Fátima perderam peregrinos em 2012
Fotografia gentilmente cedida Giesta Giesta |
Em 2012 participaram nas missas oficiais do santuário de Fátima um total de 3.328.833 peregrinos.
Segundo o reitor, esta descida na afluência de fiéis está relacionada com o facto de muitas pessoas irem a Fátima com programas pré-organizados.
O padre Carlos Cabecinhas lembra as variações que o fenómeno da peregrinação tem sofrido: "Vêm a Fátima, têm o seu programa, fazem o seu programa, sem que tenha de constar necessariamente desse programa a participação numa celebração”.
“O fenómeno da peregrinação está em permanente mutação. Basta reparar naquilo que acontece aqui em Fátima: há alguns anos, os dias de grande afluência eram 12 e 13, mas hoje os dias de grande afluência são, fundamentalmente, os domingos”, sublinha.
Os peregrinos vieram, sobretudo, de Espanha, Itália, Polónia e Brasil, embora tendo sido registada uma diminuição do número de peregrinos italianos devido à crise*, diz o reitor.
Segundo os dados apresentados, ao longo dos últimos cinco anos tem aumentado o número de peregrinos oriundos da Coreia do Sul e das Filipinas, assim como o número de mensagens a Nossa Senhora.
Em crescendo está também o acesso ao portal do Santuário, sendo a secção da transmissão em directo da Capelinha a página mais vista.
Os dados foram apresentados, esta quinta-feira, num encontro com os hoteleiros de Fátima, em que estes foram alertados para a necessidade de tornarem os seus estabelecimentos acessíveis a pessoas com incapacidades.
(Fonte: Rádio Renascença online)
* (N. de JPR: sendo uma realidade, convém dizer os italianos organizam peregrinações por destinos específicos cada ano, sendo que 2012 houve um forte aumento para a Terra Santa. Os primeiros indicadores relativos a 2013 mostram uma tendência que este ano poderá vir a ser o ano de Fátima, pese o elevado pessimismo de muitos agentes económicos, mas como dizia o Mon. Luciano Guerra, ex Reitor, o Santuário recebe os peregrinos que Deus Nosso Senhor lhe entender enviar)
Fé, esperança e amor
«Jesus trouxe Deus e, com Ele, a verdade sobre o nosso destino e a nossa origem; a fé, a esperança e o amor. Só a dureza do nosso coração nos leva a pensar que isto seja pouco».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
O verdadeiro jejum
No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a Satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4).
(…)
Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
(Excertos Mensagem para a Quaresma de 2009 de Bento XVI)
(…)
Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
(Excertos Mensagem para a Quaresma de 2009 de Bento XVI)
Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68).
(Bento XVI in Mensagem para a Quaresma de 2012)
(Bento XVI in Mensagem para a Quaresma de 2012)
A Vida como Vida eterna e perfeita
“Não obstante a doença faça parte da experiência humana, não nos conseguimos habituar a ela, não só porque por vezes se torna verdadeiramente pesada e grave, mas essencialmente porque somos feitos para a vida, para a vida completa. Justamente o nosso instinto interior faz-nos pensar em Deus como plenitude de vida, mais ainda – como Vida eterna e perfeita”.
(Bento XVI - Angelus do dia 08.02.2009)
(Bento XVI - Angelus do dia 08.02.2009)
Recordar a nossa Mãe
«A recordação torna-se ainda mais viva quando se pensa nos próprios entes queridos, nos que nos amaram e nos introduziram na vida.»
(Angelus 1-XI-1998 – João Paulo II)
(Angelus 1-XI-1998 – João Paulo II)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1945
No 4º dia da sua estada em Portugal, São Josemaría esteve em Coimbra. Fez amizade com o Bispo. D. António Antunes mostrou-se disposto a apoiar o trabalho do Opus Dei na velha cidade universitária. Em poucos dias, estavam lançadas as sementes para o apostolado da Obra em Portugal.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A importância do testemunho da Igreja
"…o testemunho da Igreja é por natureza público: procura convencer propondo argumentos racionais no espaço público. A legítima separação da Igreja e do Estado não pode significar que a Igreja deva permanecer em silêncio perante certos temas nem que o Estado não escute ou não se sinta afetado pelas vozes de crentes autênticos, na hora de determinar os valores que modelarão o futuro da sociedade ".
(…)
"Quando uma cultura faz desaparecer a dimensão misteriosa última, e fecha as portas à verdade transcendente, inevitavelmente empobrece e adoece."
(Bento XVI em discurso a um grupo de bispos dos Estados Unidos em visita ‘ad limina’ em 2012)
Giuseppina Bakhita de escrava a Santa
O exemplo de uma santa da nossa época pode, de certo modo, ajudar-nos a entender o que significa encontrar pela primeira vez e realmente este Deus. Refiro-me a Josefina Bakhita, uma africana canonizada pelo Papa João Paulo II. Nascera por volta de 1869 – ela mesma não sabia a data precisa – no Darfur, Sudão. Aos nove anos de idade foi raptada pelos traficantes de escravos, espancada barbaramente e vendida cinco vezes nos mercados do Sudão. Por último, acabou escrava ao serviço da mãe e da esposa de um general, onde era diariamente seviciada até ao sangue; resultado disso mesmo foram as 144 cicatrizes que lhe ficaram para toda a vida. Finalmente, em 1882, foi comprada por um comerciante italiano para o cônsul Callisto Legnani que, ante a avançada dos mahdistas, voltou para a Itália. Aqui, depois de « patrões » tão terríveis que a tiveram como sua propriedade até agora, Bakhita acabou por conhecer um « patrão » totalmente diferente – no dialecto veneziano que agora tinha aprendido, chamava « paron » ao Deus vivo, ao Deus de Jesus Cristo. Até então só tinha conhecido patrões que a desprezavam e maltratavam ou, na melhor das hipóteses, a consideravam uma escrava útil. Mas agora ouvia dizer que existe um « paron » acima de todos os patrões, o Senhor de todos os senhores, e que este Senhor é bom, a bondade em pessoa. Soube que este Senhor também a conhecia, tinha-a criado; mais ainda, amava-a. Também ela era amada, e precisamente pelo « Paron » supremo, diante do qual todos os outros patrões não passam de miseráveis servos. Ela era conhecida, amada e esperada; mais ainda, este Patrão tinha enfrentado pessoalmente o destino de ser flagelado e agora estava à espera dela « à direita de Deus Pai ». Agora ela tinha « esperança »; já não aquela pequena esperança de achar patrões menos cruéis, mas a grande esperança: eu sou definitivamente amada e aconteça o que acontecer, eu sou esperada por este Amor. Assim a minha vida é boa. Mediante o conhecimento desta esperança, ela estava « redimida », já não se sentia escrava, mas uma livre filha de Deus. Entendia aquilo que Paulo queria dizer quando lembrava aos Efésios que, antes, estavam sem esperança e sem Deus no mundo: sem esperança porque sem Deus. Por isso, quando quiseram levá-la de novo para o Sudão, Bakhita negou-se; não estava disposta a deixar-se separar novamente do seu « Paron ». A 9 de Janeiro de 1890, foi baptizada e crismada e recebeu a Sagrada Comunhão das mãos do Patriarca de Veneza. A 8 de Dezembro de 1896, em Verona, pronunciou os votos na Congregação das Irmãs Canossianas e desde então, a par dos serviços na sacristia e na portaria do convento, em várias viagens pela Itália procurou sobretudo incitar à missão: a libertação recebida através do encontro com o Deus de Jesus Cristo, sentia que devia estendê-la, tinha de ser dada também a outros, ao maior número possível de pessoas. A esperança, que nascera para ela e a « redimira », não podia guardá-la para si; esta esperança devia chegar a muitos, chegar a todos.
(Bento XVI - Encíclica "Spe Salvi" 3)
(Bento XVI - Encíclica "Spe Salvi" 3)
Santa Josefina Bakhita
Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa "afortunada", não o recebeu de seus pais ao nascer, foi-lhe imposto pelos seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos em sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome.
Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele entregou-a para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa se lhe tinha afeiçoado. Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita tornou-se sua ama e amiga.
Os negócios desta família, em África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi baptizada, recebendo o nome de Josefina.
Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria tornar-se irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir com muita clareza o chamamento para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com carinho "o meu Patrão!". Por mais de cinquenta anos, esta humilde Filha da Caridade, dedicou-se às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".
A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: Fecha a porta, porque fico".
Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele entregou-a para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa se lhe tinha afeiçoado. Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita tornou-se sua ama e amiga.
Os negócios desta família, em África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi baptizada, recebendo o nome de Josefina.
Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria tornar-se irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir com muita clareza o chamamento para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com carinho "o meu Patrão!". Por mais de cinquenta anos, esta humilde Filha da Caridade, dedicou-se às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".
A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: Fecha a porta, porque fico".
Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Testemunhos de fé perante as forças do mal
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia de 07/05/2000 na comemoração dos testemunhos de fé do século XX, nº 4 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
Onde o ódio parecia contaminar toda a vida, sem dar a possibilidade de escapar à sua lógica, elas demonstraram que «o amor é mais forte que a morte» (Ct 8,6). No interior de terríveis sistemas opressivos que desfiguravam o homem, nos lugares de sofrimento, entre privações inauditas, ao longo de marchas esgotantes, expostas ao frio, à fome, torturadas, vítimas de vários tipos de sofrimento, elas fizeram ressoar em voz alta a sua adesão a Cristo morto e ressuscitado. [...]
Muitos rejeitaram ceder ao culto dos ídolos do século XX e foram sacrificados pelo comunismo, pelo nazismo, pela idolatria do Estado ou da raça. Muitos outros morreram durante guerras étnicas e tribais, porque recusaram uma lógica alheia ao evangelho de Cristo. Alguns conheceram a morte porque, seguindo o modelo do bom Pastor, quiseram permanecer com os seus fiéis, apesar das ameaças. Em cada continente e ao longo de todo o século XX, houve quem preferiu morrer para não faltar à própria missão. Religiosos e religiosas viveram a sua consagração até à efusão do sangue. Homens e mulheres crentes morreram oferecendo a sua existência por amor dos fiéis, de forma especial dos mais pobres e dos mais frágeis. Não poucas mulheres perderam a própria vida para defender a sua dignidade e pureza. «Quem tem apego à sua vida, perdê-la-á; quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna» (Jo 12, 25).
Homilia de 07/05/2000 na comemoração dos testemunhos de fé do século XX, nº 4 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Felizes de vós, se fordes insultados e perseguidos, e se disserem toda a espécie de calúnias contra vós por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu!» (Mt 5, 11-12). Como condizem estas palavras de Cristo com as inumeráveis Testemunhas da Fé do século passado, que foram insultadas e perseguidas, mas jamais vencidas pela força do mal!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 8 de fevereiro de 2013
Ora o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado célebre. Uns diziam: «João Baptista ressuscitou de entre os mortos; é por isso que o poder de fazer milagres se manifesta n'Ele.» Outros, porém, diziam: «É Elias». E outros afirmavam: «É um profeta, como um dos antigos profetas». Herodes, porém, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que ressuscitou». Porque Herodes tinha mandado prender João, e teve-o a ferros numa prisão por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, com a qual tinha casado. Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter a mulher de teu irmão». Herodíades odiava-o e queria fazê-lo morrer; porém, não podia, porque Herodes, sabendo que João era varão justo e santo, olhava-o com respeito, protegia-o e quando o ouvia ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. Chegou, porém, um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, deu um banquete aos grandes da corte, aos tribunos e aos principais da Galileia. Tendo entrado na sala a filha da mesma Herodíades, dançou e agradou a Herodes e aos seus convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei». E jurou-lhe: «Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino». Ela, tendo saído, perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». Ela respondeu-lhe: «A cabeça de João Baptista». Tornando logo a entrar apressadamente junto do rei, fez este pedido: «Quero que me dês imediatamente num prato a cabeça de João Baptista». O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis desgostá-la. Imediatamente mandou um guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi degolá-lo no cárcere, levou a sua cabeça num prato, deu-a à jovem, e esta deu-a à mãe. Tendo sabido isto os seus discípulos, foram, tomaram o corpo e o depuseram num sepulcro.
Mc 6, 14-29
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