Não ceder à lógica do interesse egoísta e às insidias da idolatria do dinheiro, dos bens materiais, da carreira e do sucesso que nada mais são senão falsas quimeras: este o convite lançado aos jovens pelo Papa Bento XVI na mensagem publicada na manhã desta quarta-feira para o XXIV dia mundial da juventude que este ano será celebrado a nível diocesano no Domingo de Ramos, 5 de Abril.
Onde ir buscar e manter viva no coração a chama da esperança? pergunta o Santo Padre dirigindo-se aos jovens, sobretudo na actual e difusa crise económica e social. Uma das principais consequências do esquecimento de Deus, é a evidente sensação de sentir-se perdido, que marca as nossas sociedades, com aspectos de solidão e violência, de insatisfação e perda de confiança que não raras as vezes acabam no desespero - salienta Bento XVI.
A crise da esperança – acrescenta - atinge mais facilmente as jovens gerações que, em contextos sócio–culturais privados de certezas, de valores e de pontos de referencia sólidos, se encontram a enfrentar dificuldades que aparecem superiores ás suas forças.
As dificuldades de muitos jovens, para o Papa são muitas vezes consequência de um vazio familiar, de opções educativas permissivas e libertarias e de experiências negativas e traumáticas, ou então do encontro com maus mestres.
Para alguns – prossegue a mensagem do Papa – a meta quase obrigatória é uma fuga alienante para comportamentos a risco e violentos, para a dependência da droga e do álcool e para tantas outras formas de mal-estar juvenil.
Para Bento XVI, a resposta a esta crise da esperança é Cristo: “Morai em Cristo, difundi esta esperança á vossa volta. Fazei opções que manifestem a vossa fé; mostrai que compreendestes as insidias da idolatria do dinheiro, dos bens materiais, da carreira e do sucesso e não vos deixeis atrair por estas falsas quimeras. Não cedeis á lógica do interesse egoísta, mas cultivai o amor ao próximo.
(Fonte: resumo retirado do site da Radio Vaticana)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 4 de março de 2009
Bispos portugueses pedem paz para a Guiné - Bissau
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, disse em Fátima que a Guiné-Bissau “já sofreu demasiado” e “merece ter a paz para poder proporcionar condições de dignidade para todos”.
O Arcebispo de Braga comentava os atentados que vitimaram o Presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié.
“Estou e estamos preocupados com estes acontecimentos, uma vez que a Guiné tem sido um território que ainda não encontrou um contexto para uma autêntica e verdadeira Paz”, disse D. Jorge Ortiga, à margem da reunião do Conselho Permanente da CEP.
Para este responsável, os últimos acontecimentos são “fruto e consequência de variadíssimos antagonismos”, acrescentando que os guineenses são "um povo que está a sofrer e a Igreja portuguesa sofre também com aquele povo”.
“Manifestamos comunhão e a nossa solidariedade com a Igreja que está na Guiné”, afirmou ainda D. Jorge Ortiga, que expressou o desejo de que este momento seja “para reencontrar a Paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
O Arcebispo de Braga comentava os atentados que vitimaram o Presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié.
“Estou e estamos preocupados com estes acontecimentos, uma vez que a Guiné tem sido um território que ainda não encontrou um contexto para uma autêntica e verdadeira Paz”, disse D. Jorge Ortiga, à margem da reunião do Conselho Permanente da CEP.
Para este responsável, os últimos acontecimentos são “fruto e consequência de variadíssimos antagonismos”, acrescentando que os guineenses são "um povo que está a sofrer e a Igreja portuguesa sofre também com aquele povo”.
“Manifestamos comunhão e a nossa solidariedade com a Igreja que está na Guiné”, afirmou ainda D. Jorge Ortiga, que expressou o desejo de que este momento seja “para reencontrar a Paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Sem comentários…
«Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.»
«(...), percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.»
José Miguel Tavares
(in DN http://dn.sapo.pt/2009/03/03/opiniao/jose_socrates_o_cristo_politica_port.html )
«(...), percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.»
José Miguel Tavares
(in DN http://dn.sapo.pt/2009/03/03/opiniao/jose_socrates_o_cristo_politica_port.html )
Jesus não é um E.T.
Decorre todo o mês de Março como tempo quaresmal, pelo que devemos dar à Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo a relevância que ela tem para a nossa salvação.
É preciso saber encarar o sofrimento do nosso Mestre como uma grande manifestação de Amor por todos e cada um de nós. Pode parecer-nos exagerado o grau de sacrifício a que Ele Se entregou de forma voluntária. Não teria Deus outros processos mais sadios para nos voltar a dar o Céu, perdido irremediavelmente com o pecado original dos nossos primeiros pais?
A resposta a esta questão é positiva. Deus não se encontra limitado por nada quando quer obter um objectivo. Ele é omnipotente, pelo que bastaria um impulso da sua vontade para nos garantir a nossa salvação.
No entanto, em todos os gestos e atitudes de Deus para connosco há sempre uma intenção educadora. Não esqueçamos que Ele é Pai e é dever de um pai proceder para com os seus filhos, de modo a que eles entendam, tanto quanto lhes for possível, aquilo que ele lhes propõe.
Para poder morrer por nós na Cruz, Cristo teve de encarnar, isto é, fazer-Se homem. Ele foi, como qualquer um de nós, um bebé inerme, depois de estar no seio materno de Maria o tempo necessário para poder nascer. Teve de alimentar-se no peito de Nossa Senhora, aprender a andar, a falar, a rezar e a relacionar-se com os outros.
Cresceu normalmente, entregue aos cuidados dos seus pais, que Lhe ensinaram o que um casal de judeus, santo e irrepreensível, costumava dar aos seus filhos. Assim se desenvolveu, aprendendo com o exemplo santificante de Maria e de José, a amar a vontade de Deus e os outros, sobretudo aqueles que Lhe eram mais próximos.
Não chama a atenção e, salvo um pequeno episódio mais inusitado no templo de Jerusalém quando ali vai no princípio da sua adolescência, ninguém diria que Ele era o Messias prometido desde os primórdios da humanidade pelo seu Pai. Só por inspiração divina alguns O reconhecem como uma criança especial: João Baptista no ventre de sua mãe, os pastores que vão ao presépio, o velho Simeão e Ana na sua apresentação no Templo, os Magos que vêm de longes terras. No início da sua vida pública, conhecem-no como o "filho do carpinteiro" e surpreendem-se com a autoridade com que fala e expõe a sua mensagem.
Jesus não é, portanto, um E.T., mas um simples aldeão da Galileia. Com a particularidade de que conta histórias encantadoras – as parábolas tão pedagógicas – e, sempre com reserva e comedimento, faz milagres espantosos, que revelam da sua parte um poder divino. Até tem a ousadia de perdoar os pecados em nome pessoal – capacidade que só Deus possui!
A sua normalidade choca. Em breve ganha profundos inimigos e grandes seguidores. Alguns destes são mesmo capazes de abandonar tudo para O acompanhar nas suas caminhadas evangelizadoras. Os primeiros não toleram o seu ascendente sobre as massas e condenam-nO à morte de uma forma ilícita e vergonhosa. Um procurador romano adepto do "politicamente correcto", convencido da inocência de Jesus, cede à pressão dos seus acusadores e manda-O crucificar. Importa mais a paz do que a verdade. No seu cepticismo de homem de conciliações abstrusas, perguntou mesmo a Cristo: "O que é a verdade?"
Sem uma queixa, ciente de que está a cumprir um mandato de Deus, Seu Pai, Jesus deixa-Se conduzir até ao lugar da execução, onde é crucificado juntamente com dois malfeitores. Reza intensamente, pede perdão ao Pai pelos autores da sua condenação à morte, converte um dos companheiros de suplício e desprende-Se até do ser que mais amava nesta terra, a sua Mãe, pedindo-lhe para assumir a nossa maternidade espiritual, que ela aceita na pessoa do discípulo predilecto do seu Filho, João.
Com a consciência de que cumpriu até ao fim a tarefa que Deus Lhe tinha pedido, Jesus morre, dizendo: "Tudo está consumado". O seu sacrifício tem um valor infinito, porque é o de uma Pessoa divina que Se fez Homem. Redimiu-nos, isto é, obteve para nós o perdão dos nossos pecados, incluindo o da má herança recebida pelo que foi cometido por Adão e Eva nos primórdios do género humano. Voltamos a receber a graça de Deus e, com ela, a filiação divina, que nos torna herdeiros do Céu.
Continuamos a não entender o sofrimento de Jesus? Parece-nos um exagero? Pensemos que no Coração de Cristo, manso e humilde, palpita o Amor de Deus. E que este, por ser perfeito, tem contornos que nos serão sempre misteriosos. Se nos admiramos tantas vezes com os requintes do amor de uma mãe pelos seus filhos, quanto mais não teremos de render o juízo perante o Amor infinito do nosso Deus.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Março, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)
É preciso saber encarar o sofrimento do nosso Mestre como uma grande manifestação de Amor por todos e cada um de nós. Pode parecer-nos exagerado o grau de sacrifício a que Ele Se entregou de forma voluntária. Não teria Deus outros processos mais sadios para nos voltar a dar o Céu, perdido irremediavelmente com o pecado original dos nossos primeiros pais?
A resposta a esta questão é positiva. Deus não se encontra limitado por nada quando quer obter um objectivo. Ele é omnipotente, pelo que bastaria um impulso da sua vontade para nos garantir a nossa salvação.
No entanto, em todos os gestos e atitudes de Deus para connosco há sempre uma intenção educadora. Não esqueçamos que Ele é Pai e é dever de um pai proceder para com os seus filhos, de modo a que eles entendam, tanto quanto lhes for possível, aquilo que ele lhes propõe.
Para poder morrer por nós na Cruz, Cristo teve de encarnar, isto é, fazer-Se homem. Ele foi, como qualquer um de nós, um bebé inerme, depois de estar no seio materno de Maria o tempo necessário para poder nascer. Teve de alimentar-se no peito de Nossa Senhora, aprender a andar, a falar, a rezar e a relacionar-se com os outros.
Cresceu normalmente, entregue aos cuidados dos seus pais, que Lhe ensinaram o que um casal de judeus, santo e irrepreensível, costumava dar aos seus filhos. Assim se desenvolveu, aprendendo com o exemplo santificante de Maria e de José, a amar a vontade de Deus e os outros, sobretudo aqueles que Lhe eram mais próximos.
Não chama a atenção e, salvo um pequeno episódio mais inusitado no templo de Jerusalém quando ali vai no princípio da sua adolescência, ninguém diria que Ele era o Messias prometido desde os primórdios da humanidade pelo seu Pai. Só por inspiração divina alguns O reconhecem como uma criança especial: João Baptista no ventre de sua mãe, os pastores que vão ao presépio, o velho Simeão e Ana na sua apresentação no Templo, os Magos que vêm de longes terras. No início da sua vida pública, conhecem-no como o "filho do carpinteiro" e surpreendem-se com a autoridade com que fala e expõe a sua mensagem.
Jesus não é, portanto, um E.T., mas um simples aldeão da Galileia. Com a particularidade de que conta histórias encantadoras – as parábolas tão pedagógicas – e, sempre com reserva e comedimento, faz milagres espantosos, que revelam da sua parte um poder divino. Até tem a ousadia de perdoar os pecados em nome pessoal – capacidade que só Deus possui!
A sua normalidade choca. Em breve ganha profundos inimigos e grandes seguidores. Alguns destes são mesmo capazes de abandonar tudo para O acompanhar nas suas caminhadas evangelizadoras. Os primeiros não toleram o seu ascendente sobre as massas e condenam-nO à morte de uma forma ilícita e vergonhosa. Um procurador romano adepto do "politicamente correcto", convencido da inocência de Jesus, cede à pressão dos seus acusadores e manda-O crucificar. Importa mais a paz do que a verdade. No seu cepticismo de homem de conciliações abstrusas, perguntou mesmo a Cristo: "O que é a verdade?"
Sem uma queixa, ciente de que está a cumprir um mandato de Deus, Seu Pai, Jesus deixa-Se conduzir até ao lugar da execução, onde é crucificado juntamente com dois malfeitores. Reza intensamente, pede perdão ao Pai pelos autores da sua condenação à morte, converte um dos companheiros de suplício e desprende-Se até do ser que mais amava nesta terra, a sua Mãe, pedindo-lhe para assumir a nossa maternidade espiritual, que ela aceita na pessoa do discípulo predilecto do seu Filho, João.
Com a consciência de que cumpriu até ao fim a tarefa que Deus Lhe tinha pedido, Jesus morre, dizendo: "Tudo está consumado". O seu sacrifício tem um valor infinito, porque é o de uma Pessoa divina que Se fez Homem. Redimiu-nos, isto é, obteve para nós o perdão dos nossos pecados, incluindo o da má herança recebida pelo que foi cometido por Adão e Eva nos primórdios do género humano. Voltamos a receber a graça de Deus e, com ela, a filiação divina, que nos torna herdeiros do Céu.
Continuamos a não entender o sofrimento de Jesus? Parece-nos um exagero? Pensemos que no Coração de Cristo, manso e humilde, palpita o Amor de Deus. E que este, por ser perfeito, tem contornos que nos serão sempre misteriosos. Se nos admiramos tantas vezes com os requintes do amor de uma mãe pelos seus filhos, quanto mais não teremos de render o juízo perante o Amor infinito do nosso Deus.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Março, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)
O Evangelho do dia 4 de Março de 2009
São Lucas 11, 29-32
Naquele tempo,
aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus
e Ele começou a dizer:
«Esta geração é uma geração perversa:
pede um sinal,
mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas.
Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive,
assim o será também o Filho do homem para esta geração.
No juízo final,
a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração
e há-de condená-los,
porque veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão;
e aqui está quem é maior do que Salomão.
No juízo final,
os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração
e hão-de condená-la,
porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas;
e aqui está quem é maior do que Jonas».
Naquele tempo,
aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus
e Ele começou a dizer:
«Esta geração é uma geração perversa:
pede um sinal,
mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas.
Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive,
assim o será também o Filho do homem para esta geração.
No juízo final,
a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração
e há-de condená-los,
porque veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão;
e aqui está quem é maior do que Salomão.
No juízo final,
os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração
e hão-de condená-la,
porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas;
e aqui está quem é maior do que Jonas».
Subscrever:
Mensagens (Atom)