Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Amar a Cristo...

«Rabboni», ensina-nos tudo, e quando dizemos tudo, referimo-nos de facto a tudo, a amar-Te e à Santíssima Trindade, a amar o próximo vendo-Te nele, a rezar, a venerar a Sagrada Família e a Virgem Santíssima, a sermos ramos vivos da árvore do Teu Corpo Místico que é a Santa Madre Igreja, a com fé e humildade estar sempre disponíveis para Te escutar, em suma a sermos bons Filhos de Deus.

Amado Senhor Jesus, tanto que Te pedimos e tanto que frequentemente Te negamos cheios de egoísmo, perdoa-nos a nossa recorrente ingratidão e atende a nossa súplica.

Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória!

JPR

Bento XVI - o way of life da "pompa do demónio" (agradecimento ‘É o Carteiro’)

QUAIS SÃO AS "SEDUÇÕES DO MAL"?

O Sacramento do Baptismo não é o gesto de uma hora, mas constitui uma realidade de toda a nossa vida, é um caminho de toda a nossa existência.  

Na realidade, por detrás encontra-se também a doutrina dos dois caminhos, que era fundamental no primeiro cristianismo:
um caminho ao qual dizemos «não», e outro caminho al qual dizemos «sim». 

Comecemos pela primeira parte, as renúncias.

São três, e realço sobretudo a segunda:
«Renunciais às seduções do mal, para não vos deixardes dominar pelo pecado?».  

Que são estas seduções do mal?  

Na Igreja antiga, e ainda durante séculos, aqui havia esta expressão: «Renunciais à pompa do diabo?», e hoje sabemos o que se entendia com esta expressão: «pompa do diabo».

A pompa do diabo eram sobretudo os grandes espectáculos cruentos, nos quais a crueldade se torna divertimento, matar homens se torna algo espectacular: espectáculo, a vida e a morte de um homem.

Estes espectáculos cruentos, este divertimento do mal, é a «pompa do diabo», onde se manifesta com beleza aparente e, na realidade, aparece com toda a sua crueldade.

Mas para além deste significado imediato da palavra «pompa do diabo», devia-se falar de um tipo de cultura, de um way of life, de um estilo de vida no qual não conta a verdade mas a aparência, não se procura a verdade mas o efeito, a sensação, e sob o pretexto da verdade, na realidade, destroem-se homens, deseja-se destruir e criar-se só a si mesmo como vencedor.

Portanto, esta renúncia era muito real:
era a renúncia a um tipo de cultura que é uma anticultura, contra Cristo e contra Deus.

Agora deixo a cada um de vós a reflexão sobre esta «pompa do diabo», sobre esta cultura à qual dizemos «não».

Ser baptizado significa exacta e substancialmente, um emancipar-se, um libertar-se desta cultura.

Conhecemos também nos dias de hoje um tipo de cultura na qual a verdade não conta; não obstante, aparentemente, se deseje fazer manifestar toda a verdade, só contam a sensação e o espírito de calúnia e de destruição.

Uma cultura que não procura o bem e cujo moralismo é, na realidade, uma máscara para confundir, criar confusão e destruição.

Contra esta cultura, na qual a mentira se apresenta nas vestes da verdade e da informação, contra esta cultura que procura unicamente o bem-estar material e nega Deus, digamos «não».

Conhecemos bem, inclusive graças a numerosos Salmos, este contraste de uma cultura na qual uma pessoa parece intocável por todos os males do mundo, pondo-se acima de todos, acima de Deus, enquanto na realidade é uma cultura do mal, um domínio do mal.

CONGRESSO ECLESIAL DA DIOCESE DE ROMA
"LECTIO DIVINA" DO PAPA BENTO XVI
Basílica de São João de Latrão
Segunda-feira, 11 de Junho de 2012
[Vídeo- Improviso 

(Fonte: site da Santa Sé - texto completo em português AQUI)

Episcopado espanhol publica documento sobre o sentido do amor e do casamento (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 2, 11, 4 - Quão poucos são os que amam a cruz de Jesus

É raro achar um homem tão espiritual que esteja desapegado de tudo. Pois o verdadeiro pobre de espírito e desprendido de toda criatura - quem o descobrirá? Tesouro precioso que é necessário buscar nos confins do mundo (Prov 31,10). Se o homem der toda a fortuna, não é nada. E se fizer grande penitência, ainda é pouco. Compreenda embora todas as ciências, ainda estão muito longe. E se tiver grande virtude de devoção ardente, muito ainda lhe falta, a saber: uma coisa que lhe é sumamente necessária. Que coisa será esta? Que, deixado tudo, se deixa a si mesmo e saia totalmente de si, sem reservar amor-próprio algum, e, depois de feito tudo que soube fazer, reconheça que nada fez.

A oração deve enraizar-se na alma

A verdadeira oração, a que absorve todo o indivíduo, não a favorece tanto a solidão do deserto como o recolhimento interior. (Sulco, 460)
 
O caminho que conduz à santidade é o caminho da oração; e a oração deve enraizar-se a pouco e pouco na alma, como a pequena semente que se tornará mais tarde árvore frondosa.

Começamos com orações vocais, que muitos de nós repetimos desde crianças: são frases ardentes e simples, dirigidas a Deus e à Sua Mãe, que é nossa Mãe. De manhã e à tarde, não um dia, mas habitualmente, ainda renovo aquele oferecimento que os meus pais me ensinaram: Ó Senhora minha, ó minha mãe, eu me ofereço todo a Vós. E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração... Não será isto, de algum modo, um princípio de contemplação, uma demonstração evidente de confiante abandono? Que dizem aqueles que se querem, quando se encontram? Como se comportam? Sacrificam tudo o que são e tudo o que possuem pela pessoa que amam.

Primeiro uma jaculatória, e depois outra e outra... Até que parece insuficiente esse fervor, porque as palavras se tornam pobres...: e abrem-se as portas à intimidade divina, com os olhos postos em Deus sem descanso e sem cansaço. Vivemos então como cativos, como prisioneiros. Enquanto realizamos com a maior perfeição possível, dentro dos nossos erros e limitações, as tarefas próprias da nossa condição e do nosso ofício, a alma anseia escapar-se. Vai até Deus como o ferro atraído pela força do íman. Começa-se a amar Jesus de forma mais eficaz, com um doce sobressalto. (Amigos de Deus, 295–296)


São Josemaría Escrivá

A propósito do Evangelho de hoje de Michelangelo Merisi (Caravaggio) - A vocação de S. Mateus

«À mesa com Jesus»

São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos, I, 21 ; CCL 122, 149-151

«Encontrando-Se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e Seus discípulos.» Procuremos compreender com maior profundidade o acontecimento até aqui relatado. Mateus não quis apenas oferecer ao Senhor uma refeição material na sua morada terrestre mas, com a sua fé e amor, preparou-Lhe na verdade um banquete na casa do seu coração, como dá testemunho aquele que diz: «Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele Comigo» (Ap 3,20).

Sim, o Senhor está à nossa porta e bate quando torna o nosso coração atento à Sua vontade, seja através da palavra dos que a ensinam, seja por inspiração interior. Abrimos a porta ao chamado da Sua voz quando livremente aceitamos os Seus ensinamentos interiores ou exteriores e quando, tendo compreendido o que devemos fazer, o cumprimos. E Ele entra para cear, Ele connosco e nós com Ele, porque Ele mora no coração dos Seus amigos, pela graça do Seu amor, para os alimentar Ele próprio, eternamente, com a luz da Sua presença. Assim, os desejos dos Seus amigos tornam-se cada vez mais elevados, e o próprio Se Senhor alimenta do zelo destes para com o céu, como do mais delicioso alimento.

«Eu não vim chamar o justos mas os pecadores»

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador dos frades menores 
Carta a um superior da ordem franciscana


Eis como saberei que amas o Senhor, e que me amas a mim, Seu e teu servo: se qualquer irmão, após ter pecado tanto quanto é possível pecar, pode encontrar o teu olhar, pedir o teu perdão, e partir perdoado. Se não te pedir perdão, pergunta-lhe tu se quer ser perdoado. E se, mesmo depois disso, voltar a pecar mil vezes contra ti, ama-o mais ainda do que me amas a mim, para o conduzir ao Senhor. Tem sempre piedade desses infelizes. [...]


Se um irmão, instigado pelo inimigo, cometer um pecado grave, será obrigado, por obediência, a recorrer ao seu responsável. Os irmãos que conhecerem a sua falta não o hão-de afrontar nem acusar; testemunhar-lhe-ão, pelo contrário, muita bondade e calarão cuidadosamente o pecado do seu irmão, porque «não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes» (Mt 9,12). [...] E o seu superior agirá para com ele com tanta bondade como desejaria para si se se encontrasse em situação semelhante.


Se um irmão cair nalgum pecado venial, confessar-se-á a um dos seus irmãos padres. Se não houver padre, confessar-se-á ao seu irmão, enquanto espera encontrar um padre que o absolva canonicamente. Os irmãos não poderão ordenar outra penitência a não ser esta: «Vai, e não tornes a pecar!» (Jo 8,11)


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de Julho de 2012

Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus, que estava sentado na banca das cobranças, e disse-lhe: «Segue-Me». E ele, levantando-se, O seguiu. Aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa em casa deste homem, vieram muitos publicanos e pecadores, e se sentaram à mesa com Jesus e com os Seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos Seus discípulos: Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, ouvindo isto, disse: «Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos. Ide, e aprendei o que significa: “Quero misericórdia e não sacrifício”. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

Mat 9, 9-13