Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 8 de dezembro de 2012
Amar a Cristo ...
Queridíssimo Jesus, hoje vimos agradecer-Te a Tua Imaculada Mãe a quem diariamente tanto recorremos pedindo-lhe protecção e ajuda pela sua intercessão.
Tê-La na nossa alma é um tão belo e maravilhoso dom que nos concedeste, que não existem palavras para Te agradecer. Ainda assim, amado Jesus Filho de Maria, entregamo-nos no regaço da Nossa Rainha pedindo-lhe que nos leve sempre até a Ti, ao Pai e ao Espírito Santo, e que seja a ressonância do amor que Te manifestamos em oração.
Louvado sejais com a Imaculada Virgem Santa Maria hoje e sempre!
JPR
Ano da Fé, Natal …
… que oportunidade tão grandiosa para cuidarmos mais o apostolado, para que nos sintamos mais intimamente unidos a toda a humanidade!
Não me posso esquecer de vos pedir que me ajudeis a alcançar as intenções que levo na alma, com a convicção de que temos de ser, na Igreja e com a Igreja, ácies ordináta [21], exército de paz e de alegria para servir as almas. Percorramos a novena da Imaculada bem agarrados à mão da Virgem Mãe, e agradeçamos-lhe a sua resposta santa.
Não me posso esquecer de vos pedir que me ajudeis a alcançar as intenções que levo na alma, com a convicção de que temos de ser, na Igreja e com a Igreja, ácies ordináta [21], exército de paz e de alegria para servir as almas. Percorramos a novena da Imaculada bem agarrados à mão da Virgem Mãe, e agradeçamos-lhe a sua resposta santa.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de dezembro de 2012)
Imaculada por graça de Deus, bem-aventurada porque acreditou
Assim introduziu o Santo Padre as suas palavras antes do oração mariana da Angelus com os fiéis congregados na Praça de São Pedro, neste dia 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição.
Em Maria, disse, a palavra de Deus encontra escuta, recepção, resposta, encontra aquele “Sim” que a permite fazer-se carne e vir habitar no meio de nós. Em Maria, a Humanidade, a História se abrem realmente a Deus, acolhem a sua graça, predispõem-se a fazer a sua vontade.
“Maria é expressão genuína da Graça”
Ela representa o novo Israel que o Antigo Testamento descreve com o símbolo de esposa. Expressão retomada por São Paulo na Carta aos efésio, quando fala de matrimónio. Os Padres da Igreja desenvolveram esta imagem de modo que a doutrina da Imaculada – explicou o Papa – surgiu antes em referência à Igreja virgem-mãe e, só depois, em referência a Maria.
A luz que vem da figura de Maria ajuda-nos - prosseguiu Bento XVI – a compreender o verdadeiro sentido do pecado original. Nela vive e age aquela relação com Deus que o pecado quebrara. Nela não há nenhuma oposição entre Deus e o seu ser. Há plena comunhão, plena compreensão.
“Há um sim recíproco, de Deus para ela e dela para Deus.”
Maria é livre do pecado porque é toda de Deus, totalmente virada para Ele. É cheia de Graça, do seu Amor – continuou ainda o Papa que concluiu recordando que a doutrina da Imaculada Conceição de Maria exprime a certeza, à luz da fé, de que as promessas de Deus se realizaram, dando origem ao Fruto bendito de todo o universo, Jesus, o Salvador.
A Imaculada é uma demonstração de que a Graça é capaz de suscitar uma resposta, que a fidelidade de Deus sabe gerar uma fé verdadeira e boa.
Recordando que esta tarde se deslocará à Praça de Espanha no centro de Roma para a habitual homenagem neste dia a Maria Imaculada, o Papa exortou a todos a seguirmos o exemplo da Mãe de Deus a fim de que em nós também a graça do Senhor possa encontrar resposta numa fé genuína e fecunda.
Nas saudações em várias línguas depois da oração mariana do Angelus, o Papa lançou, em italiano, um apelo a favor das populações das Filipinas afectadas pelo tufão Bopha… Ouçamo-lo…
“Desejo antes de mais assegurar a minha proximidade às populações das Filipinas atingidas nos dias passados por um violento tufão. Rezo pelas vítimas, pelas suas famílias e pelos numerosos deslocados. A fé e a caridade fraterna sejam a força para enfrentar esta difícil provação”.
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano
Em Maria, disse, a palavra de Deus encontra escuta, recepção, resposta, encontra aquele “Sim” que a permite fazer-se carne e vir habitar no meio de nós. Em Maria, a Humanidade, a História se abrem realmente a Deus, acolhem a sua graça, predispõem-se a fazer a sua vontade.
“Maria é expressão genuína da Graça”
Ela representa o novo Israel que o Antigo Testamento descreve com o símbolo de esposa. Expressão retomada por São Paulo na Carta aos efésio, quando fala de matrimónio. Os Padres da Igreja desenvolveram esta imagem de modo que a doutrina da Imaculada – explicou o Papa – surgiu antes em referência à Igreja virgem-mãe e, só depois, em referência a Maria.
A luz que vem da figura de Maria ajuda-nos - prosseguiu Bento XVI – a compreender o verdadeiro sentido do pecado original. Nela vive e age aquela relação com Deus que o pecado quebrara. Nela não há nenhuma oposição entre Deus e o seu ser. Há plena comunhão, plena compreensão.
“Há um sim recíproco, de Deus para ela e dela para Deus.”
Maria é livre do pecado porque é toda de Deus, totalmente virada para Ele. É cheia de Graça, do seu Amor – continuou ainda o Papa que concluiu recordando que a doutrina da Imaculada Conceição de Maria exprime a certeza, à luz da fé, de que as promessas de Deus se realizaram, dando origem ao Fruto bendito de todo o universo, Jesus, o Salvador.
A Imaculada é uma demonstração de que a Graça é capaz de suscitar uma resposta, que a fidelidade de Deus sabe gerar uma fé verdadeira e boa.
Recordando que esta tarde se deslocará à Praça de Espanha no centro de Roma para a habitual homenagem neste dia a Maria Imaculada, o Papa exortou a todos a seguirmos o exemplo da Mãe de Deus a fim de que em nós também a graça do Senhor possa encontrar resposta numa fé genuína e fecunda.
Nas saudações em várias línguas depois da oração mariana do Angelus, o Papa lançou, em italiano, um apelo a favor das populações das Filipinas afectadas pelo tufão Bopha… Ouçamo-lo…
“Desejo antes de mais assegurar a minha proximidade às populações das Filipinas atingidas nos dias passados por um violento tufão. Rezo pelas vítimas, pelas suas famílias e pelos numerosos deslocados. A fé e a caridade fraterna sejam a força para enfrentar esta difícil provação”.
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano
Imitação de Cristo, 3, 34, 4 - Como Deus é delicioso em tudo e sobretudo a quem o ama
Mas vós, que dominais a impetuosidade do mar e aplacais o furor das ondas, levantai-vos e socorrei-me! Dissipai os poderes que procuram guerras, esmagai-os com o vosso braço (Sl 88,10; 43,26; 67,31).
Manifestai, Senhor, as vossas maravilhas, e seja glorificada a vossa destra (Eclo 36,7; Jdt 9,11), pois não tenho outro refúgio senão em vós, meu Senhor e meu Deus!
Manifestai, Senhor, as vossas maravilhas, e seja glorificada a vossa destra (Eclo 36,7; Jdt 9,11), pois não tenho outro refúgio senão em vós, meu Senhor e meu Deus!
Canta diante de Maria Imaculada
Deus Omnipotente, Todo-Poderoso, Sapientíssimo tinha que escolher a sua Mãe. – Tu, que terias feito, se tivesses tido de escolhê-la? Penso que tu e eu teríamos escolhido a que temos, enchendo-a de todas as graças. Isso fez Deus. Portanto, depois da Santíssima Trindade, está Maria. Os teólogos estabelecem um raciocínio lógico desse cúmulo de graças, desse não poder estar sujeita a satanás: convinha, Deus podia fazê-lo, logo fê-lo. É a grande prova. A prova mais clara de que Deus rodeou a sua Mãe de todos os privilégios, desde o primeiro instante. E assim é: formosa e pura e limpa, em alma e corpo! (Forja, 482)
És toda formosa e não há mancha em ti. – És horto cerrado, minha irmã, Esposa, horto cerrado, fonte selada. – Veni: coronaberis. – Vem: serás coroada (Cant. IV, 7, 12 e 8).
Se tu e eu tivéssemos tido poder, tê-la-íamos feito também Rainha e Senhora de toda a criação.
Um grande sinal apareceu no céu uma mulher com uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. – O vestido de sol. – A lua a seus pés (Apoc. XII, 1). Maria, Virgem sem mancha, reparou a queda de Eva; e esmagou, com o seu pé imaculado, a cabeça do dragão infernal. Filha de Deus, Mãe de Deus, Esposa de Deus.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo coroaram-na como Imperatriz que é do Universo.
E rendem-lhe preito de vassalagem os Anjos..., e os patriarcas e os profetas e os Apóstolos..., e os mártires e os confessores e as virgens e todos os santos..., e todos os pecadores e tu e eu. (Santo Rosário, 5º mistério glorioso)
São Josemaría Escrivá
«O deserto e a terra árida vão alegrar-se, a estepe exultará e dará flores belas como narcisos» (Is 35,1)
Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
4º sermão do Advento
4º sermão do Advento
«No deserto uma voz clama: Preparai as vias do Senhor!» Irmãos precisamos, antes de mais nada, de reflectir sobre a graça da solidão, sobre a beatitude do deserto que desde o princípio da era da salvação mereceu ser consagrada ao repouso dos santos. Claro que o deserto foi santificado para nós, pela voz do profeta, pela voz daquele que clamava no deserto, que lá pregava e praticava um baptismo de penitência. Antes dele, já os maiores profetas tinham tido a solidão por amiga, como auxiliar do Espírito. Ainda assim, uma graça de santificação incomparavelmente maior ficou ligada a esse lugar quando Jesus sucedeu a João (Mt 4,1).
Por sua vez, antes de pregar aos penitentes, Jesus pensou em preparar um lugar para os receber. Foi ao deserto para consagrar uma vida nova nesse local renovado [...], não tanto para Si próprio como para aqueles que iriam viver depois d'Ele no deserto. Se, portanto, te fixaste no deserto, fica lá, para aí esperares Aquele que te salvará da pusilanimidade de espírito e da tempestade. [...] Mais maravilhosamente que a multidão que O seguiu, o Senhor saciará a tua sede, a ti que O seguiste (Mc 6,34ss.). [...]
Quando começares a achar que Ele te abandonou, será então que, não esquecendo a Sua bondade, Ele virá consolar-te e dir-te-á: «Recordo-me da tua fidelidade no tempo da tua juventude, dos amores do tempo do teu noivado, quando me seguias no deserto» (Jr 2,2). O Senhor fará do teu deserto um paraíso de delícias; e tu proclamarás, como o profeta, que lhe foi dada a glória do Líbano, a beleza do Carmelo e do Sarião (Is 35,2). [...] Então, da tua alma saciada brotará um hino de louvor: «Dêem graças ao Senhor pelo Seu amor e pelas Suas maravilhas em favor dos homens. Pois Ele deu de beber aos que tinham sede e matou a fome aos famintos» (Sl 107,8-9).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 9 de dezembro de 2012
No ano décimo quinto do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, Filipe, seu irmão, tetrarca da Itureia e da província da Traconítide, Lisânias tetrarca da Abilena sendo pontífices Anás e Caifás, o Senhor falou a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele foi por toda a região do Jordão, pregando o baptismo de penitência para a remissão dos pecados, como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; todo o vale será terraplanado, todo o monte e colina serão arrasados, os caminhos tortuosos tornar-se-ão direitos, os escabrosos planos; e todo o homem verá a salvação de Deus”.
Lc 3, 1-6
Lc 3, 1-6
Reflexão para a Solenidade da Imaculada Conceição
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e quis torná-lo seu interlocutor, apesar de não precisar dele. Contudo o homem, não se reconheceu criatura e se ensoberbou diante dele, querendo ser igual ao Criador. Isso desestabilizou o próprio homem trazendo-lhe profundas frustrações e tornando vazio o seu coração. Não aceitando ser criatura, rompeu, de sua parte, os laços afetivos para com o Pai e para com os demais, sejam seres humanos ou quaisquer outras criaturas.
Mas Deus, que é o Pai, nesse exato momento disse que as coisas não ficariam assim, que Ele iria refazer a sua criação e assim já temos no Génesis 3, 15 a promessa do Messias, nascido de Mulher, no trecho chamado de Proto-evangelho, isto é, a primeira boa notícia.
Mas Deus, que é o Pai, nesse exato momento disse que as coisas não ficariam assim, que Ele iria refazer a sua criação e assim já temos no Génesis 3, 15 a promessa do Messias, nascido de Mulher, no trecho chamado de Proto-evangelho, isto é, a primeira boa notícia.
Na segunda leitura, extraída da Carta aos Efésios, São Paulo dá um passo avante no que ouvimos durante a leitura do Génesis. Deus nos dá, em Jesus Cristo, um acréscimo, pois Nele somos adotados como seus filhos. Deus não volta atrás. Ele nos criou para sermos seus filhos, para dialogarmos sempre com Ele. Mesmo com o pecado, a Sua força é maior, seu projeto é para sempre, sua misericórdia é eterna!
No Evangelho, o Sim de Maria à proposta de Deus, dá à Humanidade a riqueza do amor de predileção. Esse amor se torna pleno. Maria é a nova criatura, aquela que não rivaliza com Deus, mas se coloca como a humilde serva, a colaboradora, a que se sentiu profundamente amada e por isso quer colaborar, não como retribuição, mas como gesto natural, consequência.
No Evangelho, o Sim de Maria à proposta de Deus, dá à Humanidade a riqueza do amor de predileção. Esse amor se torna pleno. Maria é a nova criatura, aquela que não rivaliza com Deus, mas se coloca como a humilde serva, a colaboradora, a que se sentiu profundamente amada e por isso quer colaborar, não como retribuição, mas como gesto natural, consequência.
Imaculada Conceição, concebida livremente, sem a possibilidade de amarras, de limites, incondicionalmente.
Maria é a primícia da Igreja, o modelo do cristão, da Humanidade Redimida, concebida desde o início no coração de Deus, nascida de seu lado aberto na cruz, banhada em seu sangue.
Maria é a primícia da Igreja, o modelo do cristão, da Humanidade Redimida, concebida desde o início no coração de Deus, nascida de seu lado aberto na cruz, banhada em seu sangue.
Que nosso modo de ser transpareça nossa filiação divina, dentro da escola de Maria!
Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR
Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 8 de Dezembro
Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!
A mensagem de Maria
A mensagem que recebemos aqui aos pés de Maria Imaculada é uma mensagem de confiança para cada pessoa deste Cidade e do mundo inteiro. Uma mensagem de esperança que não é feito de palavras, mas da sua própria historia; ela, uma mulher da nossa estirpe , que eu á luz o Filho de Deus e partilhou toda a sua existência com Ele! E hoje nos diz: este é também o teu destino, o vosso, o destino de todos: ser santos como o nosso Pai, ser imaculados como o nosso Irmão Jesus Cristo, ser filhos amados, todos adoptados para formar uma grande família, sem fronteiras de nacionalidade, de cor, de língua, porque um só é Deus, Pai de cada homem.
(Bento XVI durante o acto de veneração à Imaculada Conceição na Praça de Espanha em Roma a 8 de Dezembro de 2010)
A Imaculada Conceição e Portugal
Em termos históricos a ligação entre Portugal e a Imaculada Conceição teve dois momentos marcantes: o primeiro em 1385, quando o Santo Condestável derrotou os castelhanos e consagrou a igreja de Vila Viçosa a Maria. O segundo, já no século XVII, durante a restauração da Independência, quando D. João IV coroou Nossa Senhora da Conceição como Rainha e Padroeira de Portugal (em 1649).
(Fonte: Rádio Renascença)
(Fonte: Rádio Renascença)
O matrimónio é uma vocação sobrenatural
Para o cristão o matrimónio não é uma simples instituição social e menos ainda um remédio para as fraquezas humanas: é uma autêntica vocação sobrenatural. Sacramento grande em Cristo e na Igreja, como diz S. Paulo, é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, contrato que um homem e uma mulher fazem para sempre, pois, quer queiramos quer não, o matrimónio instituído por Jesus Cristo é indissolúvel, sinal sagrado que santifica, acção de Jesus, que invade a alma dos que se casam e os convida a segui-Lo, transformando toda a vida matrimonial num caminhar divino pela Terra.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 23)
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 23)
A minha querida mulher, o pilar da minha passagem
Desculpem-me se hoje vos falo de alguém a quem me encontro profundamente ligado e que para a maioria de vós será apenas mais uma história de um casamento feliz.
Hoje festejamos o aniversário do nosso casamento perante Deus Nosso Senhor e permito-me acrescentar que debaixo do manto da Imaculada Conceição. Ao longo da nossa vida conjugal ela sempre foi o pilar de toda a família, sem a ajuda de Deus, da Sua Santíssima Mãe e da minha mulher tanta coisa boa que nos aconteceu ao longo de mais de 40 anos de união não teria acontecido.
Costumo dizer que ‘é uma santa’, o que ela não gosta nada que seja dito, mas se perguntarem aos netos, aos filhos, à sua Mãe, irmãos, tias e primos, todos sem excepção estarão de acordo comigo, pois a sua permanente disponibilidade para ajudar próximo sem nada esperar em troca é verdadeiramente impressionante, que me seja perdoado antecipar o juízo do Senhor, mas estou absolutamente convicto que já lhe reservou um lugar em Jerusalém Celeste.
Defeitos, tê-los-á certamente, mas neste momento não me ocorre nenhum, pelo que seguramente que são irrelevantes em relação às qualidades.
Obrigado meu Deus pela maravilhosa companheira que ofereceste a este grande pecador, porque a Tua dávida de amor com tanto amor que ela me tem só pode ser fruto da Tua infinita misericórdia. Peço por intercessão da Imaculada Conceição que continues a nos proteger, bem como a toda a nossa família.
João Paulo Reis (texto escrito e publicado nesta mesma data em 2010, mas ao qual graças a Deus nem uma vírgula tenho a alterar, salvo um especial e carinhoso agradecimento ao Pe. ASL. Bem-haja!)
Hoje festejamos o aniversário do nosso casamento perante Deus Nosso Senhor e permito-me acrescentar que debaixo do manto da Imaculada Conceição. Ao longo da nossa vida conjugal ela sempre foi o pilar de toda a família, sem a ajuda de Deus, da Sua Santíssima Mãe e da minha mulher tanta coisa boa que nos aconteceu ao longo de mais de 40 anos de união não teria acontecido.
Costumo dizer que ‘é uma santa’, o que ela não gosta nada que seja dito, mas se perguntarem aos netos, aos filhos, à sua Mãe, irmãos, tias e primos, todos sem excepção estarão de acordo comigo, pois a sua permanente disponibilidade para ajudar próximo sem nada esperar em troca é verdadeiramente impressionante, que me seja perdoado antecipar o juízo do Senhor, mas estou absolutamente convicto que já lhe reservou um lugar em Jerusalém Celeste.
Defeitos, tê-los-á certamente, mas neste momento não me ocorre nenhum, pelo que seguramente que são irrelevantes em relação às qualidades.
Obrigado meu Deus pela maravilhosa companheira que ofereceste a este grande pecador, porque a Tua dávida de amor com tanto amor que ela me tem só pode ser fruto da Tua infinita misericórdia. Peço por intercessão da Imaculada Conceição que continues a nos proteger, bem como a toda a nossa família.
João Paulo Reis (texto escrito e publicado nesta mesma data em 2010, mas ao qual graças a Deus nem uma vírgula tenho a alterar, salvo um especial e carinhoso agradecimento ao Pe. ASL. Bem-haja!)
'Um anel especial' - Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Abriu a porta da joalharia. Era jovem, simpático e bastante decidido. Sem olhar para as vitrinas, afirmou categoricamente que queria comprar um anel especial. O joalheiro mostrou-lhe um que lhe parecia apropriado. O rapaz contemplou-o com calma e, com um sorriso, manifestou o seu agrado. Inquiriu o preço. Preparava-se para abrir a carteira quando o ourives lhe perguntou:
«Vai-se casar em breve?». Gerou-se um momento de silêncio, como se a pergunta o apanhasse desprevenido. «Não. Nem sequer tenho namorada …» respondeu o rapaz. A surpresa do joalheiro divertiu-o. Depois continuou, como quem se convence de que, naquela ocasião, valia a pena dar uma explicação mais pormenorizada.
«É para a minha mãe. Quando eu ainda não tinha nascido, ela ficou sozinha. Alguém lhe aconselhou que interrompesse voluntariamente a gravidez, ou seja, que não me deixasse viver. A lei nessa altura facilitava tudo e, ainda por cima, o Estado “paternalmente” pagava todos os custos. Mas ela negou-se. Deixaram-na ainda mais sozinha. Havia muita gente disposta a ajudá-la a “livrar-se do incómodo” de ter um filho, mas pouca gente disponível para eliminar as dificuldades que tinha na sua vida.
Mas ela negou-se. Teve muitos problemas, muitos. Foi pai e mãe para mim ao mesmo tempo. Também foi amiga, irmã e sobretudo professora. Ensinou-me o sentido da vida. Fez-me ser aquilo que sou. Agora que já tenho algumas possibilidades, quero oferecer-lhe este anel especial. Ela nunca teve nenhum. Mais tarde, comprarei outro para a minha futura noiva. Mas será sempre o segundo. O primeiro, quero que seja para a minha mãe». O joalheiro não disse nada. Somente pediu ao empregado que o rapaz tivesse um desconto que só faziam aos clientes especiais.
Esta história faz-nos pensar. Será que em situações difíceis a “única solução” é suprimir legalmente a vida? Não nos apercebemos que uma lei assim facilita as pressões sobre a mulher para que essa seja vista como a “única solução”? Por acaso o dinheiro não seria melhor empregue em salvar vidas em vez de empregá-lo para eliminá-las?
E os problemas da mulher que está grávida? Será que não nos damos conta de que não podemos resolver os problemas de uma pessoa matando outra pessoa? Essa é a lógica da guerra. Essa é a lógica da violência. Essa não é a lógica da maternidade.
A mulher, numa situação difícil, necessita da nossa ajuda, da ajuda da sociedade. A morte do filho não resolve os seus problemas de pobreza ou falta de condições para o educar. Além disso, a proibição de abortar protege a mulher das fortes pressões a que muitas vezes se vê sujeita por aqueles que tem ao seu lado.
Por último, não nos esqueçamos de pensar com calma que quando falamos do aborto estamos sempre a fazer referência a algo que é para os outros. Nós somos um embrião que foi respeitado.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Em homenagem a todas as Mães sobretudo àquelas que tiverem de lutar contra tudo contra todos para o serem. Os mais jovens perdoar-me-ão, mas festejar o Dia da Mãe no 1º Domingo de Maio, mas se for em Itália já é no 2º, não me faz sentido, haverá dia mais bonito que o 8 de Dezembro, Imaculada Conceição, para o fazer e como aliás era feito na minha juventude?
JPR
«Vai-se casar em breve?». Gerou-se um momento de silêncio, como se a pergunta o apanhasse desprevenido. «Não. Nem sequer tenho namorada …» respondeu o rapaz. A surpresa do joalheiro divertiu-o. Depois continuou, como quem se convence de que, naquela ocasião, valia a pena dar uma explicação mais pormenorizada.
«É para a minha mãe. Quando eu ainda não tinha nascido, ela ficou sozinha. Alguém lhe aconselhou que interrompesse voluntariamente a gravidez, ou seja, que não me deixasse viver. A lei nessa altura facilitava tudo e, ainda por cima, o Estado “paternalmente” pagava todos os custos. Mas ela negou-se. Deixaram-na ainda mais sozinha. Havia muita gente disposta a ajudá-la a “livrar-se do incómodo” de ter um filho, mas pouca gente disponível para eliminar as dificuldades que tinha na sua vida.
Mas ela negou-se. Teve muitos problemas, muitos. Foi pai e mãe para mim ao mesmo tempo. Também foi amiga, irmã e sobretudo professora. Ensinou-me o sentido da vida. Fez-me ser aquilo que sou. Agora que já tenho algumas possibilidades, quero oferecer-lhe este anel especial. Ela nunca teve nenhum. Mais tarde, comprarei outro para a minha futura noiva. Mas será sempre o segundo. O primeiro, quero que seja para a minha mãe». O joalheiro não disse nada. Somente pediu ao empregado que o rapaz tivesse um desconto que só faziam aos clientes especiais.
Esta história faz-nos pensar. Será que em situações difíceis a “única solução” é suprimir legalmente a vida? Não nos apercebemos que uma lei assim facilita as pressões sobre a mulher para que essa seja vista como a “única solução”? Por acaso o dinheiro não seria melhor empregue em salvar vidas em vez de empregá-lo para eliminá-las?
E os problemas da mulher que está grávida? Será que não nos damos conta de que não podemos resolver os problemas de uma pessoa matando outra pessoa? Essa é a lógica da guerra. Essa é a lógica da violência. Essa não é a lógica da maternidade.
A mulher, numa situação difícil, necessita da nossa ajuda, da ajuda da sociedade. A morte do filho não resolve os seus problemas de pobreza ou falta de condições para o educar. Além disso, a proibição de abortar protege a mulher das fortes pressões a que muitas vezes se vê sujeita por aqueles que tem ao seu lado.
Por último, não nos esqueçamos de pensar com calma que quando falamos do aborto estamos sempre a fazer referência a algo que é para os outros. Nós somos um embrião que foi respeitado.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Em homenagem a todas as Mães sobretudo àquelas que tiverem de lutar contra tudo contra todos para o serem. Os mais jovens perdoar-me-ão, mas festejar o Dia da Mãe no 1º Domingo de Maio, mas se for em Itália já é no 2º, não me faz sentido, haverá dia mais bonito que o 8 de Dezembro, Imaculada Conceição, para o fazer e como aliás era feito na minha juventude?
JPR
À IMACULADA CONCEIÇÃO por Joaquim Mexia Alves
Ò Senhora minha,
ò minha Mãe,
aqui estou feito menino,
dá-me a tua mão
e ensina-me o caminho.
Entrego-te tudo que sou,
nada quero,
como Tu não querias,
ensina-me tão só a amar
Aquele que por nós se entregou.
Ensina-me ò Mãe
a viver,
as tristezas e alegrias,
encontrando em todas razão,
para prosseguir o caminho,
que me dita o coração.
Nada sou nem quero ser,
ensina-me a humildade,
o silêncio e a verdade,
a graça do sim,
da entrega da minha vida,
moldada à Sua vontade.
Mãe formosa,
Mãe tão Santa,
Mãe Imaculada,
e fonte de beleza tanta,
que não cesso de admirar,
a hora tão mais ditosa,
em que no mais puro amor,
nos deste do teu puro ventre,
a verdade mais preciosa,
o Filho de Deus vivo,
Jesus Cristo, o Salvador.
Marinha Grande, 8 de Dezembro de 2010
Festa da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/12/imaculada-conceicao.html
Imaculada Conceição – excertos de textos de S. Josemaría Escrivá
No dia 8 de Dezembro celebra-se a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Em 1854 o Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição: Deus preservou a Virgem Maria imune de toda a mancha de pecado original no primeiro instante da concepção.
Apresentamos, por ocasião dessa grande festa, textos de São Josemaría sobre Nossa Senhora.
João, o discípulo amado de Jesus, recebe Maria e introdu-la em sua casa, na sua vida. Os autores espirituais viram nestas palavras do Santo Evangelho um convite dirigido a todos os cristãos para que Maria entre também nas suas vidas.
Cristo que passa, 140
Como gostam os homens de que Ihes recordem o seu parentesco com personagens da literatura, da política, do exército, da Igreja!. .- Canta diante da Virgem Imaculada, recordando-Lhe:
Ave, Maria, Filha de Deus Pai; Ave, Maria, Mãe de Deus Filho; Ave, Maria, Esposa de Deus Espírito Santo... Mais do que tu, só Deus!
Caminho, 496
Quando te vires com o coração seco, sem saber o que hás-de dizer, recorre com confiança a Nossa Senhora. Diz-Lhe: "Minha Mãe Imaculada, intercede por mim!".
Se a invocares com fé, Ela far-te-á saborear - no meio dessa secura - a proximidade de Deus.
Sulco, 695
Um grande sinal apareceu no céu uma mulher com uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. - O vestido de sol. - A lua a seus pés (Apoc. XII, 1). Maria, Virgem sem mancha, reparou a queda de Eva; e esmagou, com o seu pé imaculado, a cabeça do dragão infernal. Filha de Deus, Mãe de Deus, Esposa de Deus.O Pai, o Filho e o Espírito Santo coroaram-na como Imperatriz que é do Universo.E rendem-lhe preito de vassalagem os Anjos..., e os patriarcas e os profetas e os Apóstolos..., e os mártires e os confessores e as virgens e todos os santos..., e todos os pecadores e tu e eu.
Santo Rosário, 15
Nestes dias, vendo como tantos cristãos exprimem dos mais diversos modos o seu carinho à Virgem Santa Maria, também vós certamente vos sentis mais dentro da Igreja, mais irmãos de todos esses vossos irmãos.É uma espécie de reunião de família, como quando os irmãos que a vida separou voltam a encontrar-se junto da Mãe, por ocasião de alguma festa. Ainda que alguma vez tenham discutido uns com os outros e se tenham tratado mal, naquele dia não; naquele dia sentem-se unidos, reencontram-se unidos, reencontram-se todos no afecto comum.
Cristo que passa, 139
"Virgem Imaculada, bem sei que sou um pobre miserável, que não faço senão aumentar todos os dias o número dos meus pecados...". Disseste-me noutro dia que falavas assim com a nossa Mãe.E aconselhei-te, convicto, a rezar o Terço: bendita monotonia a das Ave-Marias que purifica a monotonia dos teus pecados!
Sulco, 475
Virgem Imaculada, Mãe!, não me abandones: olha como se enche de lágrimas o meu pobre coração. Não quero ofender o meu Deus!Já sei, e penso que nunca o esquecerei, que não valho nada: quanto me pesa a minha insignificância, a minha solidão! Mas... não estou sozinho: tu, Doce Senhora, e o meu Pai Deus não me deixais.Ante a rebelião da minha carne e ante as razões diabólicas contra a minha Fé, amo a Jesus e creio: Amo e Creio.
Forja, 215
Comoveu-me a súplica vibrante que saiu dos teus lábios: "Meu Deus, só desejo ser agradável aos teus olhos, tudo o resto não me importa. Mãe Imaculada, faz com que me mova exclusivamente o Amor".
Forja, 1028
Apresentamos, por ocasião dessa grande festa, textos de São Josemaría sobre Nossa Senhora.
João, o discípulo amado de Jesus, recebe Maria e introdu-la em sua casa, na sua vida. Os autores espirituais viram nestas palavras do Santo Evangelho um convite dirigido a todos os cristãos para que Maria entre também nas suas vidas.
Cristo que passa, 140
Como gostam os homens de que Ihes recordem o seu parentesco com personagens da literatura, da política, do exército, da Igreja!. .- Canta diante da Virgem Imaculada, recordando-Lhe:
Ave, Maria, Filha de Deus Pai; Ave, Maria, Mãe de Deus Filho; Ave, Maria, Esposa de Deus Espírito Santo... Mais do que tu, só Deus!
Caminho, 496
Quando te vires com o coração seco, sem saber o que hás-de dizer, recorre com confiança a Nossa Senhora. Diz-Lhe: "Minha Mãe Imaculada, intercede por mim!".
Se a invocares com fé, Ela far-te-á saborear - no meio dessa secura - a proximidade de Deus.
Sulco, 695
Um grande sinal apareceu no céu uma mulher com uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. - O vestido de sol. - A lua a seus pés (Apoc. XII, 1). Maria, Virgem sem mancha, reparou a queda de Eva; e esmagou, com o seu pé imaculado, a cabeça do dragão infernal. Filha de Deus, Mãe de Deus, Esposa de Deus.O Pai, o Filho e o Espírito Santo coroaram-na como Imperatriz que é do Universo.E rendem-lhe preito de vassalagem os Anjos..., e os patriarcas e os profetas e os Apóstolos..., e os mártires e os confessores e as virgens e todos os santos..., e todos os pecadores e tu e eu.
Santo Rosário, 15
Nestes dias, vendo como tantos cristãos exprimem dos mais diversos modos o seu carinho à Virgem Santa Maria, também vós certamente vos sentis mais dentro da Igreja, mais irmãos de todos esses vossos irmãos.É uma espécie de reunião de família, como quando os irmãos que a vida separou voltam a encontrar-se junto da Mãe, por ocasião de alguma festa. Ainda que alguma vez tenham discutido uns com os outros e se tenham tratado mal, naquele dia não; naquele dia sentem-se unidos, reencontram-se unidos, reencontram-se todos no afecto comum.
Cristo que passa, 139
"Virgem Imaculada, bem sei que sou um pobre miserável, que não faço senão aumentar todos os dias o número dos meus pecados...". Disseste-me noutro dia que falavas assim com a nossa Mãe.E aconselhei-te, convicto, a rezar o Terço: bendita monotonia a das Ave-Marias que purifica a monotonia dos teus pecados!
Sulco, 475
Virgem Imaculada, Mãe!, não me abandones: olha como se enche de lágrimas o meu pobre coração. Não quero ofender o meu Deus!Já sei, e penso que nunca o esquecerei, que não valho nada: quanto me pesa a minha insignificância, a minha solidão! Mas... não estou sozinho: tu, Doce Senhora, e o meu Pai Deus não me deixais.Ante a rebelião da minha carne e ante as razões diabólicas contra a minha Fé, amo a Jesus e creio: Amo e Creio.
Forja, 215
Comoveu-me a súplica vibrante que saiu dos teus lábios: "Meu Deus, só desejo ser agradável aos teus olhos, tudo o resto não me importa. Mãe Imaculada, faz com que me mova exclusivamente o Amor".
Forja, 1028
S. Josemaría Escrivá sobre a Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria
Festa da Imaculada Conceição. “Como gostam os homens de que lhes recordem o seu parentesco com personalidades da literatura, da política, do exército, da Igreja!... – Canta diante da Virgem Imaculada, recordando-Lhe:
Ave, Maria, Filha de Deus Pai; Ave, Maria, Mãe de Deus Filho; Ave, Maria, esposa de Deus Espírito Santo… Mais do que tu, só Deus!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Ave, Maria, Filha de Deus Pai; Ave, Maria, Mãe de Deus Filho; Ave, Maria, esposa de Deus Espírito Santo… Mais do que tu, só Deus!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Maria Mãe de Jesus Cristo Nosso Senhor, Imaculada
Tertuliano diz com uma concisão pertinente, já no seu tempo, que é impossível que um ser humano tenha dois pais, por isso a mãe [de Jesus] tem que ser virgem. Esta virgindade cristologicamente motivada tem o seu sentido crucial não numa integridade exclusivamente física e hostil ao sexo, integridade que em si própria tivesse importância religiosa, mas sim a na maternidade de Maria; para poder ser mãe do Filho de Deus messiânico, que não pode ter outro pai senão Deus, ela tem que ser envolvida pelo Espírito Santo e dizer o já referido “sim” abrangendo toda a sua pessoa, corpo e alma»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria
O pecado original é uma realidade misteriosa e pouco evidente para nós enquanto comporta um prolongamento da culpa dos progenitores até todos nós. Neste dia, nós o consideramos na sua conspícua excepção ou melhor no singular privilégio concedido a Maria, que foi dele preservada desde o primeiro instante da sua concepção, da sua existência humana. O valor doutrinal desta festividade é manifesto na prece da celebração litúrgica, que sublinha o privilégio concedido à futura Mãe de Deus; "Ó Deus, que pela Imaculada Conceição da Virgem preparaste ao teu Filho uma morada digna dele...", e a própria natureza deste privilégio, enquanto não subtrai Maria à Redenção universal efectuada por Cristo: "Tu que a preservaste de toda a mancha na previsão da morte do teu Filho..."
Antes que Pio IX, com a bula Ineffabilis Deus em 1854, definisse solenemente o dogma da Imaculada Conceição, não obstante as hesitações de alguns teólogos, que podiam apelar para o próprio São Tomás de Aquino, tinha-se chegado a um desenvolvimento não só da devoção popular para com a Imaculada mas também nas intervenções dos papas a favor desta celebração. Antes que o calendário romano incluísse a festa em 1476, esta já havia aparecido no Oriente no século sétimo, e contemporaneamente na Itália meridional dominada pelos bizantinos.
Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e finalmente em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória, a toda a cristandade. Mas desde a origem do cristianismo Maria foi venerada pelos fiéis como a TODA SANTA. No primeiro esboço da festa litúrgica da Conceição, anterior ao século sétimo, nota-se, se não a profissão explícita da isenção da culpa original, pelo menos uma persuasão teologicamente equivalente. "Potuit, decuit, ergo fecit", havia argumentado um brilhante teólogo medieval: "Deus podia fazê-lo, convinha que o fizesse, portanto o fez." Do infinito amor de Cristo para com a Mãe, que a pré-redimiu e a cumulou do Espírito Santo desde o primeiro instante da sua existência, derivou este singular privilégio, que a Igreja hoje celebra para nos fazer meditar sobre a beleza de toda alma santificada pela graça redentora de Cristo.
Quatro anos após a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, a Virgem apareceu a Santa Bernadette Soubirous. Para a menina que, timidamente, perguntava: "Senhora, quer ter a bondade de me dizer o seu nome?", Maria respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição."
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Antes que Pio IX, com a bula Ineffabilis Deus em 1854, definisse solenemente o dogma da Imaculada Conceição, não obstante as hesitações de alguns teólogos, que podiam apelar para o próprio São Tomás de Aquino, tinha-se chegado a um desenvolvimento não só da devoção popular para com a Imaculada mas também nas intervenções dos papas a favor desta celebração. Antes que o calendário romano incluísse a festa em 1476, esta já havia aparecido no Oriente no século sétimo, e contemporaneamente na Itália meridional dominada pelos bizantinos.
Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e finalmente em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória, a toda a cristandade. Mas desde a origem do cristianismo Maria foi venerada pelos fiéis como a TODA SANTA. No primeiro esboço da festa litúrgica da Conceição, anterior ao século sétimo, nota-se, se não a profissão explícita da isenção da culpa original, pelo menos uma persuasão teologicamente equivalente. "Potuit, decuit, ergo fecit", havia argumentado um brilhante teólogo medieval: "Deus podia fazê-lo, convinha que o fizesse, portanto o fez." Do infinito amor de Cristo para com a Mãe, que a pré-redimiu e a cumulou do Espírito Santo desde o primeiro instante da sua existência, derivou este singular privilégio, que a Igreja hoje celebra para nos fazer meditar sobre a beleza de toda alma santificada pela graça redentora de Cristo.
Quatro anos após a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, a Virgem apareceu a Santa Bernadette Soubirous. Para a menina que, timidamente, perguntava: "Senhora, quer ter a bondade de me dizer o seu nome?", Maria respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição."
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Cheia de graça»
Ó Maria, Senhora Nossa, o Senhor fez de ti Sua mãe singular, constituindo-te assim mestra e soberana do universo. Foi para isso que Ele te formou, pelo Seu Espírito operante, desde o primeiro instante da tua concepção no seio de tua mãe. Nossa Senhora, é essa a nossa alegria hoje. E perguntamos-te, mui doce Maria, rainha prudente e nobre: é possível colocar-te ao mesmo nível ou até a um nível inferior ao das outras criaturas?
O apóstolo da verdade pura afirma com certeza que todos os homens pecaram em Adão (Rm 5,12). [...] Mas, tomando em consideração a qualidade eminente da graça divina em ti, observo que tens uma posição inestimável; à excepção de teu Filho, estás acima de tudo o que foi criado. E concluo que, na tua concepção, não podes ter ficado ligada à mesma lei da natureza a que estão ligados os outros seres humanos. Pela graça eminente que te foi concedida, tu ficaste completamente fora do alcance de todo o pecado. Graça singular e acção divina impenetrável à inteligência humana!
Só o pecado poderia afastar os homens da paz de Deus. Para eliminar esse pecado, para trazer o ser humano de novo à paz de Deus, o Filho de Deus quis fazer-Se homem, mas de um modo tal que nada n'Ele existisse nem participasse daquilo que separa o homem de Deus. Para tal, convinha que Sua mãe fosse pura de todo o pecado. Se não, como poderia a nossa carne unir-se tão intimamente à pureza suprema e como poderia o homem assumir uma tão grande união com Deus, que tudo o que é de Deus pertencesse ao homem e tudo o que é do homem pertencesse a Deus?
Eadmero (c. 1060–c. 1128), monge inglês
A concepção de Santa Maria
O apóstolo da verdade pura afirma com certeza que todos os homens pecaram em Adão (Rm 5,12). [...] Mas, tomando em consideração a qualidade eminente da graça divina em ti, observo que tens uma posição inestimável; à excepção de teu Filho, estás acima de tudo o que foi criado. E concluo que, na tua concepção, não podes ter ficado ligada à mesma lei da natureza a que estão ligados os outros seres humanos. Pela graça eminente que te foi concedida, tu ficaste completamente fora do alcance de todo o pecado. Graça singular e acção divina impenetrável à inteligência humana!
Só o pecado poderia afastar os homens da paz de Deus. Para eliminar esse pecado, para trazer o ser humano de novo à paz de Deus, o Filho de Deus quis fazer-Se homem, mas de um modo tal que nada n'Ele existisse nem participasse daquilo que separa o homem de Deus. Para tal, convinha que Sua mãe fosse pura de todo o pecado. Se não, como poderia a nossa carne unir-se tão intimamente à pureza suprema e como poderia o homem assumir uma tão grande união com Deus, que tudo o que é de Deus pertencesse ao homem e tudo o que é do homem pertencesse a Deus?
Eadmero (c. 1060–c. 1128), monge inglês
A concepção de Santa Maria
«Maria, não temas»
Ouviste, ó Virgem, que conceberás e darás à luz um Filho, não de um homem – como compreendeste –, mas do Espírito Santo. O anjo espera a tua resposta: tem de regressar para junto d'Aquele que o enviou. Nós também esperamos, ó Senhora nossa. Miseravelmente acabrunhados por uma sentença de condenação, esperamos uma palavra de piedade. Ora, eis que te é oferecido o resgate da nossa salvação. Aceita e somos livres. Todos fomos criados no Verbo Eterno de Deus; mas, infelizmente, a morte fez a sua obra em nós. Uma breve resposta tua basta para nos recriar, de modo que sejamos de novo chamados à vida. [...]
Não demores, Virgem Maria, dá a tua resposta. Ó Senhora nossa, pronuncia essa palavra que a terra, os infernos e até os próprios céus esperam. Vê: o Rei e Senhor do universo, Ele que «Se deixou prender pela tua beleza» (cf Sl 44,12), deseja, com o mesmo ardor, o sim da tua resposta. Ele quis fazer depender da tua resposta a salvação do mundo. Agradaste-Lhe com o teu silêncio; agradar-Lhe-ás ainda mais agora com a tua palavra. Eis que Ele próprio te interpela lá do alto: «ó mais bela das mulheres, [...] deixa-Me ouvir a tua voz» (Ct 1,8; 2,14). [...] Sim, responde rapidamente ao anjo, ou antes, pelo anjo, ao Senhor. Responde numa palavra e acolhe o Verbo; pronuncia a tua própria palavra e concebe o Verbo divino; emite uma palavra passageira e envolve o Verbo eterno. [...]
Maria disse então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra.»
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja
Homilia 4 sobre o «Missus est», §§ 8-9
Não demores, Virgem Maria, dá a tua resposta. Ó Senhora nossa, pronuncia essa palavra que a terra, os infernos e até os próprios céus esperam. Vê: o Rei e Senhor do universo, Ele que «Se deixou prender pela tua beleza» (cf Sl 44,12), deseja, com o mesmo ardor, o sim da tua resposta. Ele quis fazer depender da tua resposta a salvação do mundo. Agradaste-Lhe com o teu silêncio; agradar-Lhe-ás ainda mais agora com a tua palavra. Eis que Ele próprio te interpela lá do alto: «ó mais bela das mulheres, [...] deixa-Me ouvir a tua voz» (Ct 1,8; 2,14). [...] Sim, responde rapidamente ao anjo, ou antes, pelo anjo, ao Senhor. Responde numa palavra e acolhe o Verbo; pronuncia a tua própria palavra e concebe o Verbo divino; emite uma palavra passageira e envolve o Verbo eterno. [...]
Maria disse então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra.»
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja
Homilia 4 sobre o «Missus est», §§ 8-9
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