Se fossemos todos assim! Demos graças a Deus por aqueles cujo o modo de estar na vida é idêntico ao da personagem deste anúncio. (Pode ativar legendas em português, mas as imagens falam por si)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 7 de abril de 2014
“Casa das Candeias” abre portas em Fátima
Espaço evocativo da vida e da espiritualidade de
Francisco e de Jacinta Marto
atrai atenção dos peregrinos
A irmã Ângela Coelho,
postuladora da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, não poderia
estar mais feliz.
Benzida e inaugurada na tarde de 4 de abril, data do 95.º
aniversário da morte do beato Francisco Marto e do 47.º da inauguração do
edifício sede da Postulação de Francisco e Jacinta Marto, a “Casa das
Candeias”, propriedade da Fundação Francisco e Jacinta Marto, da qual é responsável,
abriu as suas portas ao público no dia seguinte e em dois dias somou cerca de
400 visitantes.
Alguns visitantes dirigiram-se diretamente ao núcleo museológico
da Fundação Francisco e Jacinta, na rua de S. Pedro, a uns minutos do
Santuário, outros préanunciaram-se como grupos.
O espaço, aberto diariamente e com entradas gratuitas, evoca a
vida e a espiritualidade de Francisco e Jacinta Marto, “duas candeias que Deus
acendeu”, nas palavras de João Paulo II, no momento da beatificação destes dois
videntes.
O Santuário de Fátima considera este núcleo museológico como uma
mais-valia para os peregrinos. Nas palavras do reitor, padre Carlos Cabecinhas:
“Este espaço é importante também para o Santuário de Fátima, na medida em que,
pela linguagem da beleza e da arte, consegue dar a conhecer os Pastorinhos e a
Mensagem de Fátima, como lugar de divulgação e que pode ser complementar à
experiência que os peregrinos fazem no Santuário”.
Para o reitor, a forma como a exposição está concebida poderá
mesmo levar a um aumento da oração para a canonização dos dois beatos, “por
entusiasmar e levar as pessoas, naturalmente, a fazer essa súplica pela
canonização que é também própria do Santuário”.
Para a irmã Ângela Coelho, em palavras no momento inaugural, no qual
participaram as entidades religiosas e civis de Fátima, “a luz que emana destas
crianças tem os contornos da mensagem que a Senhora do Rosário lhes confiou, na
Cova da Iria”.
“A luz destas candeias, que aceitaram o desafio de oferecer as
suas vidas a Deus, permanece como memória de um percurso de santidade que nos
desafia também hoje. É essa luz que pretendemos aqui evocar, nesta Casa das
Candeias”, disse.
No caminho de santidade que é evocado e proposto, o visitante é
convidado a entrar na intimidade da vida familiar dos dois irmãos e a
abeirar-se dos principais momentos e figuras ligados à sua beatificação.
O percurso expositivo faz-se através de quatro núcleo temáticos
- “Em esboço”, “Na casa”, “O rosto”, “A caminho” e “O brilho” - iluminados pela
vida e pelo testemunho de espiritualidade destes dois videntes de Nossa
Senhora.
Uma outra figura é evocada de modo especial: a do beato João
Paulo II.
“Quando começámos a pensar no projeto de criação deste espaço
expositivo, surgiu, com naturalidade, a vontade de que este lugar pudesse
também homenagear o Papa que os beatificou”, recorda a irmã Ângela Coelho, que
sublinha o desejo de este núcleo expositivo “ser um espaço com sabor a casa e
com a intimidade de um lugar onde nos sentimos acolhidos”.
Com zonas que convidam à interação e outras valorizadas com
projeções e plataformas multimédia, a Casa das Candeias mostra, entre outras
peças, um garfo, uma caneca e um banco da casa da família Marto; o lenço que
pertencera à Jacinta e o saco do farnel do Francisco. Estão também patentes
alguns quadros, os registos de batismo e o decreto de beatificação dos dois
beatos.
Algumas peças expostas foram oferecidas por João Paulo II à
Postulação, entre outras, um par de sapatos, um terço, e o ramo de oliveira
usado por João Paulo II no Domingo de Ramos de 2005, poucos dias antes da sua
morte.
Outros objetos mostrados são a veste batismal usada pelos dois
irmãos, uma conta do terço de Francisco, encontrada na exumação dos seus restos
mortais, e um fragmento de ligadura usada pela Jacinta durante os seus
tratamentos médicos são dois exemplos.
Uma curiosidade surge mesmo no final da Casa. Junto de um
fragmento da costela de Francisco e outro de cabelo da Jacinta, guardados em
duas candeias de prata, e do quadro oficial da beatificação, o visitante é
surpreendido pelo convite à oração para pedir a canonização de Francisco e
Jacinta Marto. Próximo destes elementos já se encontra reservado o lugar
que se espera preenchido com o documento mais aguardado pelos devotos: o livro
do decreto de canonização de Francisco e de Jacinta Marto.
No dia da bênção e inauguração da Casa das Candeias, o bispo de
Leiria-Fátima, D. António Marto, destacou que “entrar nesta Casa e entrar com o
coração significa entrar numa história de amor de dimensão universal na qual
tiveram um protagonismo duas crianças que se deixaram seduzir pela Senhora da
Azinheira, pela Senhora da Mensagem, (…) uma mensagem que eles próprios
procuraram viver”.
Em homenagem ao padre Luís Kondor, primeiro postulador da Causa
de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, no edifício que acolhe a Casa das
Candeias, agora remodelado, foi também inaugurada a Sala Luís Kondor, com
alguns dos muitos objetos ligados a este sacerdote.
A Casa das Candeias está aberta todos os dias, das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00. A entrada é livre. Para mais informações deve se contactada a Fundação Francisco e Jacinta Marto: secretariado@pastorinhos.com
BOLETIM INFORMATIVO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA - n.º 34/2014, de 07 de abril de 2014
A Casa das Candeias está aberta todos os dias, das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00. A entrada é livre. Para mais informações deve se contactada a Fundação Francisco e Jacinta Marto: secretariado@pastorinhos.com
BOLETIM INFORMATIVO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA - n.º 34/2014, de 07 de abril de 2014
Vai, vai e não voltes a pecar
A misericórdia é uma carícia de Deus sobre os nossos pecados – esta a mensagem principal do Papa Francisco na Missa desta segunda-feira na Capela da Casa de Santa Marta. Partindo do Evangelho de S. João no seu capítulo 8, que a liturgia de hoje nos propõe, o Papa Francisco refletiu na sua homilia sobre o episódio da mulher adultera, ali relatado. Os escribas e os fariseus que apresentam a Jesus a mulher surpreendida em adultério não estão preocupados com aquela mulher – afirmou o Santo Padre – mas com as respostas de Jesus: se aconselhasse a lapidação ou decidisse perdoar a mulher Jesus seria sempre motivo de acusações por parte dos fariseus. ‘Quem de vós estiver sem pecado atire a primeira pedra’ – esta foi a resposta de Jesus – observou o Papa – o que lhe permitiu ficar a sós com a mulher, pois todos se foram embora. Jesus diz-lhe que também Ele não a condena e, segundo o Papa Francisco, vai para além do perdão:
“Jesus vai para além da lei. Não diz que o adultério não é pecado! Mas não a condena com a lei E este é o mistério da misericórdia de Jesus.”
“Mas Padre, a misericórdia apaga os pecados? Não aquilo que apaga os pecados é o perdão de Deus! A misericórdia é o modo como Deus perdoa. Porque Jesus podia dizer: Eu perdoo-te. Vai! Como fez com o paralítico que lhe tinham trazido a partir do telhado: Os teus pecados estão perdoados. Aqui diz: Vai em paz. Jesus vai para além. Aconselha a não voltar a pecar. Aqui se vê a atitude misericordiosa de Jesus: defende o pecador dos seus inimigos, defende o pecador de uma condenação justa. Também nós, quantos de nós, talvez devam ir para o inferno? E aquela é uma justa condenação... mas Ele perdoa para além disso. Como? Com esta misericórdia!”
A misericórdia – afirmou o Papa Francisco – vai para além e atua na vida de uma pessoa colocando de parte o pecado. É como se fosse o Céu: “Nós olhamos para o Céu, tantas estrelas, mas quando vem o sol da manhã as estrelas não se vêem. E assim é a misericórdia de Deus: uma grande luz de amor e de ternura. Deus perdoa não com um decreto, mas com uma carícia, acariciando as nossas feridas do pecado. Porque Ele está envolvido no nosso perdão e na nossa salvação. E assim Jesus faz de confessor: não a humilha, não lhe diz: O que fizeste, e quando fizeste e como e com quem? Não! Vai, vai e não voltes a pecar. É grande a misericórdia de Deus, é grande a misericórdia de Jesus. Perdoar-nos acariciando-nos.” (RS)
(Fonte: 'news.va')
Vídeo da ocasião em italiano
'Que tem o Amor a ver com a Cruz?' de Sofia Guedes
Tudo!
O Amor dói!
O Amor faz-nos mover onde há fragilidade!
O Amor faz-nos buscar auxilio!
O Amor é dar-se até ao limite!
Se formos verdadeiros na reflexão, sabemos que não há amor sem dor! Para amar é preciso dar, dar, e dar. O amor desvia o olhar do nosso eu, para só queremos o bem do outro.
E o Amor sendo misterioso pela dor, só pode ser compreendido na simplicidade. Gostava de contar uma simples história de amor que ouvi hoje em 3 minutos, mas que me fiz meditar e rezar muitas hora desde que a ouvi:
A Senhora M. que estava ao meu lado no banco da igreja, quando ouviu as intenções pelos que já partiram na missa. Ao ouvir o nome do marido, tentou dize-lo com pausa e mais alto, mas numa enorme timidez, pois era um nome estrangeiro. Como se houve dúvidas de que era por ele que se rezava!
A Senhora M. que é pequenina, franzina, com os seus 70 e tal anos, ali estava com um sorriso silencioso na cara por esta intenção.
Isto provocou em mim uma enorme ternura. Talvez porque eu sou grande, e às vezes gostava de ser assim pequenina; ou talvez porque sendo grande me tenha apetecido pegar nela ao colo e dizer-lhe: “ eu estou consigo a rezar pelo seu marido.”
Sei que no fim da missa, ficamos a conversar um bocadinho (os tais 3 minutos) e lhe fui fazendo perguntas , eu que sou sempre irremediavelmente curiosa!!! (fascinam-me as histórias das pessoas). Respondeu-me que foi casada 42 anos, estava viúva há 5; que muito nova ainda foi para Paris, tomar conta de crianças, seguiu para Nova Iorque e ali conheceu o amor da sua vida, um argentino pintor e escultor, ou seja um artista! Os artistas são fascinantes!!! Tem um mistério que atrai, que seduz! E por ali ficou. Casou e nunca teve filhos, dizia-me com um sorriso triste! “Deus, achou que não era para nós...”
Perguntei-lhe, sempre curiosa se ele tinha sido um bom marido. Ficou caladinha, com o seu sorriso e a olhar para longe de onde estávamos... e disse: “Nem sempre! Sabe as mulheres!!!??? Os artistas, as modelos, a noite...” . Mas ele precisava de mim, ele que não era crente, e eu fiquei para rezar por ele, com a esperança que chegue ao céu!
E, foi embora dizendo-me: “ Esta foi a minha vida, e agora voltei para o meu país, onde encontrei amigos, do antigamente! ”Ainda me agradeceu muito, por me ter interessado por ela. E eu? Agradecida. Fiquei a olhá-la, pareceu-me tão levezinha, tão querida e especial!
Fiquei, a pensar... que grande amor o desta senhora. Não desistiu do marido. Longe de casa, da família, dos amigos, num ambiente de artistas, traída pelo marido, que amava e que tinha de cuidar, sem filhos... mas uma enorme fé!
Não tem nada de especial esta história, mas fez-me olhar a minha vida, que também é simples, mas cheia de bênçãos, marido querido, bons filhos, de amor, de tranquilidade, de desafios, de alegrias e também de dores e dificuldades. Muita responsabilidade, porque tenho a noção de quem a muito é dado, muito é pedido!
Obrigada a Senhora M. que me fez olhar a minha vida através da dela e senti-las profundamente unidas. Rezo pelo seu marido...
Sofia Guedes na sua página do Facebook
Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje...
Tenhamos a inteligência de coração para não acusarmos e condenarmos o próximo como fizeram os fariseus de que nos fala o Evangelho de hoje (Jo 8, 1-11).
Com humildade reconheçamos que ao vermos o pecado no próximo também nós somos pecadores, mesmo que o sejamos em menor gravidade, mas foi o Senhor que ensinou a Pedro a formula que nos tem absolvido ao longo das nossas vidas “setenta vezes sete”.
Louvado seja Deus Nosso Senhor pela sua infinita misericórdia!
«Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.»
Papa Francisco
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho», §§ 1-3 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho», §§ 1-3 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. […] O grande risco do mundo actual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus […]. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes. […].
Convido todos os cristãos, em qualquer lugar e situação em que se encontrem, a renovarem hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomarem a decisão de se deixar encontrar por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído» [Papa Paulo VI]. A quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direcção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada.
Este é o momento para dizer a Jesus Cristo: «Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.» Como nos faz bem voltar para Ele, quando nos perdemos! […] Deus nunca Se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar «setenta vezes sete» (Mt 18,22) dá-nos o exemplo: […] volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros (Lc 15,5). Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre pode restituir-nos a alegria.
Convido todos os cristãos, em qualquer lugar e situação em que se encontrem, a renovarem hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomarem a decisão de se deixar encontrar por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído» [Papa Paulo VI]. A quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direcção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada.
Este é o momento para dizer a Jesus Cristo: «Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.» Como nos faz bem voltar para Ele, quando nos perdemos! […] Deus nunca Se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar «setenta vezes sete» (Mt 18,22) dá-nos o exemplo: […] volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros (Lc 15,5). Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre pode restituir-nos a alegria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 7 de abril de 2014
Jesus foi para o monte das Oliveiras. Ao romper da manhã, voltou para o templo e todo o povo foi ter com Ele, e Ele, sentado, os ensinava. Então os escribas e os fariseus trouxeram-Lhe uma mulher apanhada em adultério; puseram-na no meio, e disseram-Lhe: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério. Ora Moisés, na Lei, mandou-nos apedrejar tais mulheres. E Tu que dizes?». Diziam isto para Lhe armarem uma cilada, a fim de O poderem acusar. Porém, Jesus, inclinando-Se, pôs-Se a escrever com o dedo na terra. Continuando, porém, eles a interrogá-l'O, levantou-Se e disse-lhes: «Aquele de vós que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra». Depois, tornando a inclinar-Se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo isto, foram-se retirando, um após outro, começando pelos mais velhos; e ficou só Jesus com a mulher diante d'Ele. Então, levantando-Se, disse-lhe: «Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Então Jesus disse: «Nem Eu te condeno; vai e doravante não peques mais».
Jo 8, 1-11
Subscrever:
Mensagens (Atom)