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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O Papa na audiência geral recordou aquele gigante de santidade que foi Francisco de Assis
“Um autêntico gigante da santidade, que continua a fascinar muitíssimas pessoas de qualquer idade e credo religioso”: foi nestes termos que Bento XVI definiu São Francisco de Assis, ao qual dedicou a catequese da audiência geral desta quarta-feira, na Aula Paulo VI.
O Papa recordou que em 1209 Francisco foi a Roma “para submeter ao papa Inocêncio II o projecto de uma nova forma de vida cristã, sublinhando que “o pobrezinho de Assis tinha compreendido que todo e qualquer carisma dado pelo Espírito Santo deve ser colocado ao serviço do corpo de Cristo, que é a Igreja”. Foi por isso que Francisco – acrescentou ainda Bento XVI – “actuou sempre em plena comunhão com a autoridade eclesiástica”.
“Na vida dos santos – observou o Papa – não existe contraste entre carisma profético e carisma de governo e, quando surge alguma tensão, (os santos) sabem aguardar com paciência os tempos do Espírito Santo”.
Mas ouçamos o resumo em português apresentado pelo próprio Bento XVI, nesta audiência:
“Queridos irmãos e irmãs,
São Francisco de Assis, nascido no final do século XII, foi um autêntico “gigante da santidade”, que continua a fascinar inúmeras pessoas de todas as idades e credos religiosos. Depois de viver uma juventude leviana, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se à pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica. Seu ardor missionário o levou até as terras sob o domínio do Islão onde conseguiu, armado somente da sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós. Com efeito, Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus: contemplando-O no Evangelho, amando-O intensamente na Eucaristia e imitando Suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente, sua conformação total a Cristo humilde, pobre e sofredor.
Amados peregrinos de língua portuguesa, o testemunho da vida de São Francisco de Assis ensina que o segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo. Que a Virgem Maria conceda este dom a vós e aos vossos familiares que de coração abençoo. Ide em paz!”
No final da audiência, como já declarara nas palavras pronunciadas em alemão, Bento XVI recordou que exactamente há 65 anos, a 27 de Janeiro de 1945, o campo de concentração de Auschwitz foi libertados pelo exército soviético. “Tal acontecimento e os testemunhos dos sobreviventes revelaram ao mundo o horror de crimes de inaudita ferocidade, cometidos nos campos de extermínio criados pela Alemanha nazi”.
Celebra-se hoje o Dia da memória, em recordação de todas as vítimas daqueles crimes, em especial do aniquilamento planificados dos Judeus, e em honra de todos os que, com o risco da própria vida, protegeram os perseguidos, opondo-se à loucura homicida.
O Papa exprimiu a sua comoção perante “as inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso, que sofreram a deportação, a detenção, a morte naqueles lugares aberrantes e desumanos”.
Que a memória desses factos, em particular do drama da Shoah que atingiu o povo hebraico, suscite cada vez maior respeito pela dignidade de cada pessoa, para que todos os homens se sintam uma única grande família. Que Deus omnipotente ilumine os corações e as mentes, para que nunca mais se repitam tais tragédias!”
(Fonte: site Radio Vaticana)
Precisam-se Voluntários Para Salvar Vidas Humanas em Portugal
Todos os dias na Clínica dos Arcos em Lisboa, praticam-se dezenas de abortos “legais” ( e“ilegais” também desde que as pessoas paguem).
Sei disso, porque junto com outras mães estivemos lá várias manhãs à porta, a tentar falar com estas pobres mulheres que entram e saem da clínica, e temos noção de que são mesmo dezenas por dia.
A maioria destas mulheres vão muito determinadas e mesmo que as abordemos de forma muito carinhosa oferecendo-lhes o nosso apoio para as ajudar a encontrar soluções para ficar com os seus bebés, acabam por seguir avante com a sua ideia.
No entanto algumas vão em grande sofrimento, quase que “forçadas” a fazer algo que sabem de antemão que as vai fazer sofrer muito, e que sabem perfeitamente que está errado.
Muitas vezes, como as suas situações são de facto complicadas, não houve uma única pessoa que as tenha animado a seguir para a frente com a sua gravidez, que no fundo é o que desejam. São pressionadas pelas suas próprias mães, pelos companheiros, pelo receio de ficar desempregadas etc.
Nestes casos o encontrarem providencialmente alguém que esteja um bocadinho com elas antes de entrar na clínica, ou à saída quando levam os papeis para casa para irem reflectir durante 3 dias, pode ser determinante para optarem por NÃO ABORTAR.
Não é mesmo nada fácil, pois a “taxa de insucesso” (humanamente falando) deste trabalho de tentar salvar vidas, é muito elevada, mas ainda assim é importante tentar.
Vinha pois pedir-vos que dessem ou pedissem a outros para dar, algumas horas por mês (pode ser uma manhã ou tarde dum dia fixo por mês) pode ser de 15 em 15 dias , todas as semanas, ou uma vez quando puderem.
Podem ser mulheres ou homens, no caso de serem mulheres penso que ajuda o facto de serem mães, mas não é essencial.
O nosso objectivo é que todos os dias (úteis) do ano esteja lá alguém na porta a favor da vida, que possa ajudar estas mulheres, que nenhuma possa dizer como uma disse no outro dia, cheia de lágrimas, após ter abortado “onde é que vocês estavam antes de eu entrar ali? Eu precisava tanto da vossa ajuda!”
Por favor difundam este pedido de forma criteriosa
Ana Paula Pimentel Calderón
Informações e Coordenação: Leonor Ribeiro e Castro tm 913053811
http://www.maoserguidas.org
S. Josemaría nesta data em 1934
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nossa Senhora do Cabo
Nossa Senhora do Cabo (ou Notre Dame du Cap), no Quebec, é o Santuário Mariano mais antigo do Canadá. Em 1652 os jesuítas instalaram aqui uma missão e 9 anos mais tarde foi criada a paróquia de Cabo da Madalena. E em seguida, uma confraria do Rosário foi fundada nesta paróquia. A Capela construída em 1720 - a mais antiga que ainda existe no Canadá - transformar-se-á no final do século XIX no Santuário de Nossa Senhora do Cabo. É neste tempo que Maria visitou os habitantes do Quebec.
Em 1854, o ano da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, um paroquiano deu de presente uma estátua de Maria à Igreja. Alguns anos depois dois milagres fortaleceram esta devoção mariana. Por volta de 1870 a igreja fundada em 1720 era muito pequena para abrigar todos os fiéis e decidiu-se a construção de um novo lugar de culto. Em 1879 as pedras para a construção da nova igreja estavam prontas do outro lado do rio. Porém como o Inverno tinha sido mais suave, e a água não havia congelado, e as pedras não podiam ser transportadas ao seu destino.
Sob a direcção do sacerdote Luc Désilets foi feita uma oração. E em 16 de Março formou-se uma passagem de gelo entre as duas margens do rio, que tinha quase 2 quilómetros de distância. Para os paroquianos é “a ponte do Rosário”. Maria interveio para que a pequena igreja não fosse destruída. É neste lugar onde Maria realizou um segundo milagre. Em 22 de Junho de1888 a pequena igreja dedicada a Maria transformou-se no Santuário de Nossa Senhora do Santo Rosário e a estátua presenteada em 1854 foi colocada em cima do altar-mor.
Na noite, diante de três testemunhas: o sacerdote Déslilets, Frédéric Jansoone e Pierre Lacroix, a estátua de Maria abriu os olhos. O padre Jansoone descreveu este acontecimento excepcional: “A estátua da Virgem, que tem o olhar completamente para baixo, tinha os olhos bem abertos; o olhar da Virgem era fixo (...) O olhar da Virgem era a de uma pessoa viva, e tinha uma expressão severa, misturada com tristeza”. O povo do Canadá não se equivoca e as peregrinações começaram. Em 1904 o Papa Pio X enviou uma delegação para coroar a Virgem, a segunda estátua do novo mundo que recebeu esta honra depois de Nossa Senhora de Guadalupe. Maria tornou-se na Rainha do Canadá, a Virgem nacional dos canadianos! Finalmente as palavras do Padre Frederic Jansoone, durante a inauguração do Santuário em 1888, serão proféticas: “Desde então, este Santuário é de Maria. E vêm peregrinos de todas as famílias da paróquia, fiéis de toda a diocese e de todas as dioceses do Canadá”.
http://www.sanctuaire-ndc.ca
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Homilias sobre S. Mateus, nº 44; p. 57, 467 (a partir da trad. Orval)
«Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»
Na parábola do semeador, Cristo mostra-nos que a Sua palavra se dirige a todos indistintamente. Com efeito, tal como o semeador da parábola não faz qualquer distinção entre os terrenos, mas semeia em todas as direcções, também o Senhor não distingue entre o rico e o pobre, o sábio e o tolo, o negligente e o aplicado, o corajoso e o cobarde, mas dirige-Se a todos e, apesar de conhecer o porvir, pelo Seu lado empenha-se totalmente, de modo a poder dizer: «Que devia eu fazer que não tenha feito?» (Is 5, 4). [...]
Além disso, o Senhor diz este parábola para encorajar os Seus discípulos e educá-los a não se deixarem abater mesmo se os que acolhem a palavra são menos numerosos do que os que a desperdiçam. Era assim para o próprio Mestre que, apesar do Seu conhecimento do futuro, não cessava de espalhar a semente.
Mas, dirás tu, que benefício havia em espalhá-la nos espinheiros, nas pedras ou no caminho? No caso de se tratar de uma semente e de uma terra materiais, isso não faria sentido; mas quando se trata de almas e da Palavra, a coisa é inteiramente digna de elogios. Reprovar-se-ia com razão um agricultor que agisse assim; a pedra não pode tornar-se terra, o caminho não pode deixar de ser um caminho e os espinhos não podem deixar de ser espinhos. Mas no domínio espiritual não é do mesmo modo: a pedra pode tornar-se uma terra fértil, o caminho não mais ser pisado pelos caminhantes e tornar-se um campo fecundo, os espinhos podem ser arrancados e permitirem à semente frutificar livremente. Se isso não fosse possível, o semeador não teria espalhado a Sua semente como o fez.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 27 de Janeiro de 2010
De novo começou a ensinar à beira-mar. Uma enorme multidão vem agrupar-se junto dele e, por isso, sobe para um barco e senta-se nele, no mar, ficando a multidão em terra, junto ao mar.
Ensinava-lhes muitas coisas em parábolas e dizia nos seus ensinamentos:
«Escutai: o semeador saiu a semear.
Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho e vieram as aves e comeram-na.
Outra caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra e logo brotou, por não ter profundidade de terra;
mas, quando o sol se ergueu, foi queimada e, por não ter raiz, secou.
Outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, sufocaram-na, e não deu fruto.
Outra caiu em terra boa e, crescendo e vicejando, deu fruto e produziu a trinta, a sessenta e a cem por um.»
E dizia: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça.»
Ao ficar só, os que o rodeavam, juntamente com os Doze, perguntaram-lhe o sentido da parábola.
Respondeu: «A vós é dado conhecer o mistério do Reino de Deus; mas, aos que estão de fora, tudo se lhes propõe em parábolas,
para que ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam, não vão eles converter-se e ser perdoados.»
E acrescentou: «Não compreendeis esta parábola? Como compreendereis então todas as outras parábolas?
O semeador semeia a palavra.
Os que estão ao longo do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; e, mal a ouvem, chega Satanás e tira a palavra semeada neles.
Do mesmo modo, os que recebem a semente em terreno pedregoso, são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria,
mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes e, quando surge a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, logo desfalecem.
Outros há que recebem a semente entre espinhos; esses ouvem a palavra,
mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e as restantes ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica infrutífera.
Aqueles que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, a recebem, dão fruto e produzem a trinta, a sessenta e a cem por um.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)