Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário...Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima: mais que no estábulo, e que em Nazaré e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A «nossa» Missa, Jesus...).
(São Josemaría Escrivá -Caminho, 533)
Por vezes, talvez nos perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos nossos olhos um programa de vida cristã. A solução é fácil e está ao alcance de todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a conviver e a ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se encerra tudo aquilo que o Senhor quer de nós.
Permiti que aqui vos recorde o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e tantas ocasiões. Seguindo-as passo a passo é muito possível que o Senhor nos faça descobrir em que pontos devemos melhorar, que defeitos precisamos de extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e fraterno, com todos os homens.
O sacerdote dirige-se para o altar de Deus, do Deus que alegra a nossa juventude. A Santa Missa inicia-se com um cântico de alegria, porque Deus está presente. É esta alegria que, juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 88)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Beatificação da irmã Maria Clara do Menino Jesus a 21 de Maio. Celebração vai ter lugar no Estádio do Restelo em Lisboa
A beatificação da irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843-1899) vai ter lugar a 21 de Maio, no Estádio do Restelo, em Lisboa, anunciou a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC), fundada pela futura beata.
Segundo o comunicado oficial, “espera-se um significativo número de participantes, não só de Portugal, como delegações dos 14 países” onde se encontra a CONFHIC.
«Maria Clara, um rosto de ternura e da misericórdia de Deus» é o slogan escolhido para a celebração, que vai ser preparada com “iniciativas de divulgação e formação” sobre a futura beata.
Libânia do Carmo Galvão Meixa de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de Junho de 1843.
Recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
A futura beata foi enviada a Calais, França, a 10 de Fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação.
Abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício - Lisboa, no dia 3 de Maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.
A «Mãe Clara», como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, no dia 1 de Dezembro de 1899 e o processo de canonização viria a iniciar-se em 1995.
Os seus restos mortais repousam na Cripta da Casa-Mãe da Congregação, em Linda-a-Pastora.
O milagre atribuído à religiosa ocorreu a 12 de Novembro de 2003, em Baiona (Espanha), numa “devota” que, em 1998, foi ao seu túmulo e pediu a cura de um pioderma gangrenoso (doença cutânea ulcerativa).
Esta religiosa do século XIX vai juntar-se, assim, a cinco portugueses beatificados nos últimos dez anos: os Pastorinhos Francisco e Jacinta, de Fátima (13 de Maio de 2000); frei Bartolomeu dos Mártires (4 de Novembro de 2001); Alexandrina de Balasar (25 de Abril de 2004, no Vaticano) e Rita Amada de Jesus (28 de Maio de 2006, em Viseu). Também neste período foi beatificado o Imperador Carlos de Áustria (3 de Outubro de 2004), que faleceu no Funchal.
A estas beatificações soma-se a canonização de Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, que aconteceu a 26 de Abril de 2009, no Vaticano.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Segundo o comunicado oficial, “espera-se um significativo número de participantes, não só de Portugal, como delegações dos 14 países” onde se encontra a CONFHIC.
«Maria Clara, um rosto de ternura e da misericórdia de Deus» é o slogan escolhido para a celebração, que vai ser preparada com “iniciativas de divulgação e formação” sobre a futura beata.
Libânia do Carmo Galvão Meixa de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de Junho de 1843.
Recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
A futura beata foi enviada a Calais, França, a 10 de Fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação.
Abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício - Lisboa, no dia 3 de Maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.
A «Mãe Clara», como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, no dia 1 de Dezembro de 1899 e o processo de canonização viria a iniciar-se em 1995.
Os seus restos mortais repousam na Cripta da Casa-Mãe da Congregação, em Linda-a-Pastora.
O milagre atribuído à religiosa ocorreu a 12 de Novembro de 2003, em Baiona (Espanha), numa “devota” que, em 1998, foi ao seu túmulo e pediu a cura de um pioderma gangrenoso (doença cutânea ulcerativa).
Esta religiosa do século XIX vai juntar-se, assim, a cinco portugueses beatificados nos últimos dez anos: os Pastorinhos Francisco e Jacinta, de Fátima (13 de Maio de 2000); frei Bartolomeu dos Mártires (4 de Novembro de 2001); Alexandrina de Balasar (25 de Abril de 2004, no Vaticano) e Rita Amada de Jesus (28 de Maio de 2006, em Viseu). Também neste período foi beatificado o Imperador Carlos de Áustria (3 de Outubro de 2004), que faleceu no Funchal.
A estas beatificações soma-se a canonização de Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, que aconteceu a 26 de Abril de 2009, no Vaticano.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1945
No 4º dia da sua estada em Portugal, São Josemaría esteve em Coimbra. Fez amizade com o Bispo. D. António Antunes mostrou-se disposto a apoiar o trabalho do Opus Dei na velha cidade universitária. Em poucos dias, estavam lançadas as sementes para o apostolado da Obra em Portugal.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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Fé, esperança e amor
«Jesus trouxe Deus e, com Ele, a verdade sobre o nosso destino e a nossa origem; a fé, a esperança e o amor. Só a dureza do nosso coração nos leva a pensar que isto seja pouco».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
Santa Josefina Bakhita
Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa "afortunada", não o recebeu de seus pais ao nascer, foi-lhe imposto pelos seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos em sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome.
Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele entregou-a para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa se lhe tinha afeiçoado. Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita tornou-se sua ama e amiga.
Os negócios desta família, em África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi baptizada, recebendo o nome de Josefina.
Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria tornar-se irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir com muita clareza o chamamento para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com carinho "o meu Patrão!". Por mais de cinquenta anos, esta humilde Filha da Caridade, dedicou-se às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".
A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: Fecha a porta, porque fico".
Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele entregou-a para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa se lhe tinha afeiçoado. Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita tornou-se sua ama e amiga.
Os negócios desta família, em África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi baptizada, recebendo o nome de Josefina.
Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria tornar-se irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir com muita clareza o chamamento para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com carinho "o meu Patrão!". Por mais de cinquenta anos, esta humilde Filha da Caridade, dedicou-se às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".
A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: Fecha a porta, porque fico".
Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
O Caminho da perfeição, cap. 28, 9-11 (a partir da trad. OC, Cerf 1995, p. 805)
«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim»
O Caminho da perfeição, cap. 28, 9-11 (a partir da trad. OC, Cerf 1995, p. 805)
«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim»
O Evangelho do dia 8 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 7,1-13
1 Reuniram-se à volta de Jesus os fariseus e alguns escribas vindos de Jerusalém;2 e notaram que alguns dos Seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, por lavar;3 ora os fariseus e todos os judeus aferrados à tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos cuidadosamente;4 e, quando vêm da praça pública, não comem sem se purificar; e praticam muitas outras observâncias tradicionais, como lavar os copos, os jarros, os vasos de metal, e os leitos.5 Os fariseus e os escribas interrogaram-n'O: «Porque não se conformam os Teus discípulos com a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?».6 Ele respondeu-lhes: «Com razão profetizou Isaías de vós, hipócritas, quando escreveu: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.7 É vão o culto que Me prestam, ensinando doutrinas que são preceitos humanos”.8 Pondo de lado o mandamento de Deus, observais cuidadosamente a tradição dos homens».9 Disse-lhes mais: «Vós bem fazeis por destruir o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição.10 Porque Moisés disse: “Honra teu pai e tua mãe. E todo o que amaldiçoar seu pai ou sua mãe, seja punido de morte”.11 Vós, porém, dizeis: Se alguém disser ao pai ou à mãe, é “qorban”, oferta a Deus, qualquer coisa minha que te possa ser útil,12 já não lhe deixais fazer nada a favor do pai ou da mãe,13 anulando assim a palavra de Deus por uma tradição que tendes transmitido de uns aos outros. E fazeis muitas coisas semelhantes a estas».
1 Reuniram-se à volta de Jesus os fariseus e alguns escribas vindos de Jerusalém;2 e notaram que alguns dos Seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, por lavar;3 ora os fariseus e todos os judeus aferrados à tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos cuidadosamente;4 e, quando vêm da praça pública, não comem sem se purificar; e praticam muitas outras observâncias tradicionais, como lavar os copos, os jarros, os vasos de metal, e os leitos.5 Os fariseus e os escribas interrogaram-n'O: «Porque não se conformam os Teus discípulos com a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?».6 Ele respondeu-lhes: «Com razão profetizou Isaías de vós, hipócritas, quando escreveu: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.7 É vão o culto que Me prestam, ensinando doutrinas que são preceitos humanos”.8 Pondo de lado o mandamento de Deus, observais cuidadosamente a tradição dos homens».9 Disse-lhes mais: «Vós bem fazeis por destruir o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição.10 Porque Moisés disse: “Honra teu pai e tua mãe. E todo o que amaldiçoar seu pai ou sua mãe, seja punido de morte”.11 Vós, porém, dizeis: Se alguém disser ao pai ou à mãe, é “qorban”, oferta a Deus, qualquer coisa minha que te possa ser útil,12 já não lhe deixais fazer nada a favor do pai ou da mãe,13 anulando assim a palavra de Deus por uma tradição que tendes transmitido de uns aos outros. E fazeis muitas coisas semelhantes a estas».
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