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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
“Urge cristianizar a sociedade”
Como quer o Mestre, tu tens de ser – bem metido neste mundo, que nos coube em sorte, e em todas as actividades dos homens – sal e luz. Luz, que ilumina as inteligências e os corações; sal, que dá sabor e preserva da corrupção. Por isso, se te faltar afã apostólico, tornar-te-ás insípido e inútil, defraudarás os outros e a tua vida será um absurdo. (Forja, 22)
O Senhor não nos criou para construirmos aqui uma Cidade definitiva, porque este mundo é o caminho para o outro, que é morada sem pesar. No entanto, nós, os filhos de Deus, não devemos desligar-nos das actividades terrenas em que Deus nos coloca para as santificarmos, para as impregnarmos da nossa bendita fé, a única que dá verdadeira paz, alegria autêntica às almas e aos diversos ambientes. Tem sido esta a minha pregação constante desde 1928: urge cristianizar a sociedade; levar a todos os estratos desta nossa humanidade o sentido sobrenatural, de modo que uns e outros nos empenhemos em elevar à ordem da graça a ocupação diária, a profissão ou o ofício. Desta forma, todas as ocupações humanas se iluminam com uma esperança nova, que transcende o tempo e a caducidade do mundano. (Amigos de Deus, 210)
São Josemaría Escrivá
Salmo 136 (Grande Hallel): tema da catequese do Papa na audiência geral desta quarta-feira
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje queria meditar convosco o salmo 136, um solene hino de louvor que celebra as inúmeras manifestações de bondade do Senhor para com os homens. Conhecido como o “Grande Hallel”, este salmo é cantado tradicionalmente no final da Ceia pascal hebraica; isso mesmo deve ter feito o próprio Jesus na Última Ceia com seus discípulos. A antífona “eterno é o seu amor” acompanha a narração dos diversos prodígios de Deus na história. De facto, a motivação fundamental do louvor é o amor eterno de Deus: um amor manifestado já desde o início da criação e que vai se reafirmando nos prodígios do Êxodo, na longa travessia do deserto, na conquista da terra prometida, nos momentos de humilhação e desgraça. Por fim, o Salmo louva a bondade de Deus, “que a todo ser vivente alimenta”. Assim, sintetiza o amor paternal de Deus por nós e abre-nos à promessa da Eucaristia, o alimento que acompanha a nossa caminhada de fé.
Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, de modo especial a quantos vieram do Brasil com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!” Possa Ele sempre vos abençoar a vós e as vossas famílias! Ide em paz!
Rádio Vaticano
Hoje queria meditar convosco o salmo 136, um solene hino de louvor que celebra as inúmeras manifestações de bondade do Senhor para com os homens. Conhecido como o “Grande Hallel”, este salmo é cantado tradicionalmente no final da Ceia pascal hebraica; isso mesmo deve ter feito o próprio Jesus na Última Ceia com seus discípulos. A antífona “eterno é o seu amor” acompanha a narração dos diversos prodígios de Deus na história. De facto, a motivação fundamental do louvor é o amor eterno de Deus: um amor manifestado já desde o início da criação e que vai se reafirmando nos prodígios do Êxodo, na longa travessia do deserto, na conquista da terra prometida, nos momentos de humilhação e desgraça. Por fim, o Salmo louva a bondade de Deus, “que a todo ser vivente alimenta”. Assim, sintetiza o amor paternal de Deus por nós e abre-nos à promessa da Eucaristia, o alimento que acompanha a nossa caminhada de fé.
Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, de modo especial a quantos vieram do Brasil com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!” Possa Ele sempre vos abençoar a vós e as vossas famílias! Ide em paz!
Rádio Vaticano
O Cardeal Donald Wuerl apresenta os pontos-chave do Sínodo: santidade pessoal, paróquias e melhor comunicação (vídeos em espanhol e inglês)
(…) O Cardeal Donald Wuerl, relator geral do Sínodo, assinalou que "a nova evangelização não é um programa temporário, mas sim uma maneira de ver o futuro da Igreja e de ver-nos a todos comprometidos na renovação da fé, porque o anúncio do Evangelho é a missão primordial da Igreja".
Na presença do Papa Bento XVI, o Arcebispo de Washington apresentou o "Relatório depois das discussões gerais" que contém os temas mais importantes do Sínodo.
Afirmou que "hoje especialmente, o ministério da Igreja se encontra numa fase de revisão da forma de levar a Palavra de Deus num contexto novo, globalizado, cheio de desafios e onde há uma grande ignorância da fé, especialmente nos países de antiga tradição cristã".
O relator geral destacou que na prática o que é necessário uma "renovação espiritual que a Igreja deve proclamar e aplicar".
O Cardeal Wuerl recordou alguns temas que foram tratados no Sínodo: o diálogo inter-religioso, especialmente com o mundo muçulmano; a violência e a redução da liberdade religiosa; o compromisso ecuménico e a Igreja nos meios de comunicação.
Continuando, indicou alguns "instrumentos" válidos para um novo anúncio do Evangelho: as paróquias, as pequenas comunidades, as escolas, as universidades, as peregrinações e os catequistas.
"Mas é principalmente o matrimónio, a família, a Igreja doméstica, a instituição que consegue transmitir a fé nas situações mais difíceis, formar à pessoa humana, que hoje tem necessidade de apoio num mundo secularizado".
O Arcebispo dedicou um amplo espaço aos sacerdotes e consagrados insubstituíveis para a nova evangelização numa época onde as vocações são escassas; e recordou igualmente a necessidade de integrar os leigos a todos os níveis na organização da igreja local, já que todos os católicos devem convocar às pessoas à prática da fé.
Conforme assinala a Rádio Vaticano, o relatório do Cardeal Wuerl contém 14 perguntas, às que terão que responder os Padres sinodais, preparando assim o terreno para a elaboração dos documentos finais.
"Agora que a Igreja está consciente das suas dificuldades, tensões, preocupações, pecados e sua debilidade humana, é hora de olhar um novo Pentecostes, para viver a Palavra de Deus e compartilhá-la com alegria", concluiu.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (2º ponto)
2. Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude». Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.
O saber moral - Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Se observarmos com calma veremos que, nos nossos dias, muitos pais estão preocupados com a educação dos seus filhos. Eles falam inglês — melhor que os pais — navegam pela internet e até ouvem música no MP3 — “geringonça” que os pais nem se atrevem a tentar perceber como é que funciona. No entanto, parece que lhes falta alguma coisa.
Os filhos têm uma visão da vida e um modo de actuar que parecem pôr em risco o seu futuro. Os pais tentam repetidamente chamar-lhes a atenção para isso, mas tudo fica em águas de bacalhau. De onde é que vêm essas atitudes, se nunca lhes faltou nada na vida? Porque é que parecem faltar pontos de referência no seu modo de actuar?
Demasiadamente tarde, muitos pais apercebem-se de que essa ausência de pontos de referência está directamente relacionada com uma defeituosa formação moral dos filhos. Parecia — a muitos que agora são pais — que a formação moral era uma imposição de valores desnecessária e até contraproducente. Parecia a história da carochinha. No entanto, essa “história” parece ter deixado alguns pontos de referência à geração anterior — pontos que agora se lamenta que a geração actual não possua.
Qual é a mentalidade actual mais difundida sobre a formação moral? Diria, sem carregar demasiadamente as tintas, que para muitos jovens a “moral” se reduz aos mandamentos da Igreja — sobretudo em matéria sexual — que mantêm as pessoas “reprimidas” — gente masoquista — à espera de chegar à felicidade na outra vida. Claro que com uma visão tão “maravilhosa” e “motivante” como esta, só os tolos desejam uma formação deste tipo.
É preciso que os primeiros e os principais educadores — se alguém se esqueceu, são os pais! — não tenham nenhum tipo de receios em explicar aos seus rebentos desde a mais tenra idade — primeiro com o exemplo e depois com a palavra — que a moral não é um conjunto de regras que nos reprimem e nos impedem de sermos felizes. Nada mais longe da realidade! A formação moral ajuda-nos a encontrar o caminho para sermos felizes nesta vida — e também na outra.
É muito oportuno explicar que um animal pode viver bem deixando-se arrastar pelos seus instintos — mas o homem não. O homem é um ser especial porque é um ser livre. Precisa de ser educado para viver de acordo com aquilo que é. Nem tudo o que ele pode fazer — roubar, mentir, drogar-se — ele deve fazê-lo. Não porque não seja livre, mas porque não lhe convém. Não se pode confundir — e muitas vezes confunde-se — a liberdade com a espontaneidade. O homem, para agir bem, deve pensar antes de actuar — coisa que os animais não fazem.
Por isso, a educação moral não tira nem diminui a liberdade do homem — muito pelo contrário! Dá-lhe luz para que — se ele quiser — possa viver de acordo com aquilo que é. É verdade que o saber moral é difícil e delicado. Mas também é verdade que vale a pena esforçar-se por obtê-lo. Porquê? Porque é o saber mais valioso para o homem. É o saber que o ensina a usar bem a sua liberdade.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Os filhos têm uma visão da vida e um modo de actuar que parecem pôr em risco o seu futuro. Os pais tentam repetidamente chamar-lhes a atenção para isso, mas tudo fica em águas de bacalhau. De onde é que vêm essas atitudes, se nunca lhes faltou nada na vida? Porque é que parecem faltar pontos de referência no seu modo de actuar?
Demasiadamente tarde, muitos pais apercebem-se de que essa ausência de pontos de referência está directamente relacionada com uma defeituosa formação moral dos filhos. Parecia — a muitos que agora são pais — que a formação moral era uma imposição de valores desnecessária e até contraproducente. Parecia a história da carochinha. No entanto, essa “história” parece ter deixado alguns pontos de referência à geração anterior — pontos que agora se lamenta que a geração actual não possua.
Qual é a mentalidade actual mais difundida sobre a formação moral? Diria, sem carregar demasiadamente as tintas, que para muitos jovens a “moral” se reduz aos mandamentos da Igreja — sobretudo em matéria sexual — que mantêm as pessoas “reprimidas” — gente masoquista — à espera de chegar à felicidade na outra vida. Claro que com uma visão tão “maravilhosa” e “motivante” como esta, só os tolos desejam uma formação deste tipo.
É preciso que os primeiros e os principais educadores — se alguém se esqueceu, são os pais! — não tenham nenhum tipo de receios em explicar aos seus rebentos desde a mais tenra idade — primeiro com o exemplo e depois com a palavra — que a moral não é um conjunto de regras que nos reprimem e nos impedem de sermos felizes. Nada mais longe da realidade! A formação moral ajuda-nos a encontrar o caminho para sermos felizes nesta vida — e também na outra.
É muito oportuno explicar que um animal pode viver bem deixando-se arrastar pelos seus instintos — mas o homem não. O homem é um ser especial porque é um ser livre. Precisa de ser educado para viver de acordo com aquilo que é. Nem tudo o que ele pode fazer — roubar, mentir, drogar-se — ele deve fazê-lo. Não porque não seja livre, mas porque não lhe convém. Não se pode confundir — e muitas vezes confunde-se — a liberdade com a espontaneidade. O homem, para agir bem, deve pensar antes de actuar — coisa que os animais não fazem.
Por isso, a educação moral não tira nem diminui a liberdade do homem — muito pelo contrário! Dá-lhe luz para que — se ele quiser — possa viver de acordo com aquilo que é. É verdade que o saber moral é difícil e delicado. Mas também é verdade que vale a pena esforçar-se por obtê-lo. Porquê? Porque é o saber mais valioso para o homem. É o saber que o ensina a usar bem a sua liberdade.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Madre Teresa de Calcutá é beatificada, nesta data em 2003
Ainda não foi canonizada, mas, para milhões de pessoas, esse passo será apenas uma questão de tempo. Teresa de Calcutá foi beatificada, em Roma, há precisamente seis anos.
Toda a vida tentou passar despercebida, mas a mundo apaixonou-se por esta mulher minúscula que era uma gigante da caridade. Seis anos depois da sua morte, em tempo recorde, mesmo para o Papa que mais canonizações e beatificações decretou, João Paulo II elevou-a à condição de beata.
Nasceu Inês, no império Otomano, e morreu Teresa, no país do hinduísmo. Mas a jovem católica, de etnia albanesa, nunca perdeu a sua fé em Jesus Cristo, por quem se apaixonara irremediavelmente e a quem procurou toda a sua vida, nos mais pobres dos pobres, nos moribundos e nos abandonados.
Aos 18 anos, saiu de casa para se tornar freira na ordem do Loreto. Nunca mais veria a família. Depois de uma passagem pela Irlanda, foi enviada para a Índia. Em 1946, sentiu um chamamento divino para formar uma nova ordem dedicada exclusivamente aos mais pobres. Obteve autorização e, em 1950, nasceu a ordem das Missionárias da Caridade.
Nunca procurou a fama, mas esta surgiu com a mesma celeridade com que apareciam noviças e voluntárias para trabalhar consigo. Teresa era uma superiora exigente, ralhava frequentemente com as jovens ao seu cuidado. Não chegava cuidar e lavar incansavelmente os moribundos, doentes, cobertos de sujidade. Era preciso fazê-lo com um sorriso na cara.
Viajou por todo o mundo, exortando à caridade e advertindo contra um distanciamento dos ensinamentos de Cristo. Era admirada por todos, embora algumas das suas palavras deixassem as sociedades ocidentais desconfortáveis: “O maior destruidor da paz é o aborto”, declarou, “porque é uma guerra contra as crianças”, mas completava sempre estas palavras com o mandamento do amor: “Como é que convencemos uma mulher a não abortar? Como sempre, devemos fazê-lo com amor, recordando que o amor significa a disponibilidade de dar até que doa”.
Uma multidão de 250 mil pessoas encheu a Praça de São Pedro, no dia 19 de Outubro de 2003, para ver um Papa com claros sinais de velhice declarar Teresa Beata. Ana Van Uden era uma dessas pessoas. A jovem portuguesa viajou de propósito para Roma para assistir a esta cerimónia e para celebrar os 25 anos do pontificado de João Paulo II.
“Lembro-me que foi uma cerimónia intensíssima, e muito vivida. A Praça de São Pedro estava completamente cheia”, recorda.
Embora tivesse menos de 20 anos nessa altura, recordava-se bem da pequena freira: “Nunca tive a menor dúvida de que aquela mulher era santa e a devoção de João Paulo II por ela apenas confirmou essa ideia”.
Filipe d’Avillez
(Fonte: ‘Página 1’ grupo Renascença na sua edição de 19.10.2009)
Toda a vida tentou passar despercebida, mas a mundo apaixonou-se por esta mulher minúscula que era uma gigante da caridade. Seis anos depois da sua morte, em tempo recorde, mesmo para o Papa que mais canonizações e beatificações decretou, João Paulo II elevou-a à condição de beata.
Nasceu Inês, no império Otomano, e morreu Teresa, no país do hinduísmo. Mas a jovem católica, de etnia albanesa, nunca perdeu a sua fé em Jesus Cristo, por quem se apaixonara irremediavelmente e a quem procurou toda a sua vida, nos mais pobres dos pobres, nos moribundos e nos abandonados.
Aos 18 anos, saiu de casa para se tornar freira na ordem do Loreto. Nunca mais veria a família. Depois de uma passagem pela Irlanda, foi enviada para a Índia. Em 1946, sentiu um chamamento divino para formar uma nova ordem dedicada exclusivamente aos mais pobres. Obteve autorização e, em 1950, nasceu a ordem das Missionárias da Caridade.
Nunca procurou a fama, mas esta surgiu com a mesma celeridade com que apareciam noviças e voluntárias para trabalhar consigo. Teresa era uma superiora exigente, ralhava frequentemente com as jovens ao seu cuidado. Não chegava cuidar e lavar incansavelmente os moribundos, doentes, cobertos de sujidade. Era preciso fazê-lo com um sorriso na cara.
Viajou por todo o mundo, exortando à caridade e advertindo contra um distanciamento dos ensinamentos de Cristo. Era admirada por todos, embora algumas das suas palavras deixassem as sociedades ocidentais desconfortáveis: “O maior destruidor da paz é o aborto”, declarou, “porque é uma guerra contra as crianças”, mas completava sempre estas palavras com o mandamento do amor: “Como é que convencemos uma mulher a não abortar? Como sempre, devemos fazê-lo com amor, recordando que o amor significa a disponibilidade de dar até que doa”.
Uma multidão de 250 mil pessoas encheu a Praça de São Pedro, no dia 19 de Outubro de 2003, para ver um Papa com claros sinais de velhice declarar Teresa Beata. Ana Van Uden era uma dessas pessoas. A jovem portuguesa viajou de propósito para Roma para assistir a esta cerimónia e para celebrar os 25 anos do pontificado de João Paulo II.
“Lembro-me que foi uma cerimónia intensíssima, e muito vivida. A Praça de São Pedro estava completamente cheia”, recorda.
Embora tivesse menos de 20 anos nessa altura, recordava-se bem da pequena freira: “Nunca tive a menor dúvida de que aquela mulher era santa e a devoção de João Paulo II por ela apenas confirmou essa ideia”.
Filipe d’Avillez
(Fonte: ‘Página 1’ grupo Renascença na sua edição de 19.10.2009)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972
Durante a sua viagem de catequese por Espanha, reúne-se muitas vezes com sacerdotes. No encontro de hoje mostra-lhes com uma genuflexão o modo como exprime a sua adoração a Jesus sacramentado. Noutra ocasião diz-lhes: ”Que O adoreis, e que não tenhais vergonha de que o povo veja que O adorais, e que O adorais com todo o vosso amor!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1772. As principais paixões são o amor e o ódio, o desejo e o temor; a alegria, a tristeza e a cólera.
«Estai preparados»
O nosso Salvador fez esta advertência quando estava prestes a deixar este mundo, ou seja, a deixá-lo visivelmente. Ele previa que poderiam decorrer séculos até ao Seu regresso. Conhecia o Seu próprio desígnio, o de Seu Pai: deixar gradualmente o mundo a si mesmo, ir retirando gradualmente as garantias da Sua presença misericordiosa. Previa o esquecimento em que cairia entre os Seus próprios discípulos [...], o estado do mundo e da Igreja tal como o vemos actualmente, em que a Sua ausência prolongada faz crer que nunca mais regressará.
Hoje em dia, Ele murmura misericordiosamente aos nossos ouvidos que não nos fiemos naquilo que vemos, que não partilhemos a incredulidade geral, que não nos deixemos levar pelo mundo, mas que «velemos, pois, orando continuamente» (cf Lc 21,34.36), e esperemos a Sua vinda. Esta advertência misericordiosa devia estar sempre presente ao nosso espírito, de tal forma é precisa, solene e urgente.
Nosso Senhor tinha anunciado a Sua primeira vinda e, no entanto, surpreendeu-nos quando veio. Virá de uma forma muito mais súbita pela segunda vez e surpreenderá os homens, agora que, sem dizer quanto tempo decorrerá antes da Sua vinda, deixou a nossa vigilância à guarda da fé e do amor. [...] Com efeito, devemos não só acreditar mas velar; não só amar mas velar, não só obedecer mas velar. Velar para quê? Na expectativa desse grande acontecimento que é a vinda de Cristo. [...] Parece ter-nos sido dado um dever especial [...]: quase todos temos uma ideia geral do que significa crer, temer, amar e obedecer, mas talvez compreendamos menos bem o significado de «velar».
Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Watching»; PPS, t. 4, n° 22
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Hoje em dia, Ele murmura misericordiosamente aos nossos ouvidos que não nos fiemos naquilo que vemos, que não partilhemos a incredulidade geral, que não nos deixemos levar pelo mundo, mas que «velemos, pois, orando continuamente» (cf Lc 21,34.36), e esperemos a Sua vinda. Esta advertência misericordiosa devia estar sempre presente ao nosso espírito, de tal forma é precisa, solene e urgente.
Nosso Senhor tinha anunciado a Sua primeira vinda e, no entanto, surpreendeu-nos quando veio. Virá de uma forma muito mais súbita pela segunda vez e surpreenderá os homens, agora que, sem dizer quanto tempo decorrerá antes da Sua vinda, deixou a nossa vigilância à guarda da fé e do amor. [...] Com efeito, devemos não só acreditar mas velar; não só amar mas velar, não só obedecer mas velar. Velar para quê? Na expectativa desse grande acontecimento que é a vinda de Cristo. [...] Parece ter-nos sido dado um dever especial [...]: quase todos temos uma ideia geral do que significa crer, temer, amar e obedecer, mas talvez compreendamos menos bem o significado de «velar».
Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Watching»; PPS, t. 4, n° 22
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 19 de Outubro de 2011
Sabei que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria arrombar a sua casa. Vós, pois, estai preparados porque, na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem». Pedro disse-lhe: «Senhor, dizes esta parábola só para nós ou para todos?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá sobre as pessoas da sua casa, para dar a cada um, a seu tempo, a ração alimentar? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar procedendo assim. Na verdade vos digo que o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se aquele servo disser no seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, chegará o senhor desse servo, no dia em que ele não o espera, e na hora em que ele não sabe; castigá-lo-á severamente e pô-lo-á à parte com os infíeis. Aquele servo, que conheceu a vontade do seu senhor e nada preparou, e não procedeu conforme a sua vontade, levará muitos açoites. Quanto àquele que, não a conhecendo, fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito confiaram, mais contas lhe pedirão.
Lc 12, 39-48
Lc 12, 39-48
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