Recomeçar sempre!
Não desistas nunca,
Nem quando o cansaço se fizer sentir,
Nem quando os teus pés tropeçarem,
Nem quando os teus olhos arderem,
Nem quando os teus esforços forem ignorados,
Nem quando a desilusão te abater,
Nem quando o erro te desencorajar,
Nem quando a traição te ferir,
Nem quando o sucesso te abandonar,
Nem quando a ingratidão te desconsertar,
Nem quando a incompreensão te rodear,
Nem quando a fadiga te prostrar,
Nem quando tudo tenha o aspecto do nada,
Nem quando o peso do pecado te esmagar…
Invoca Deus, cerra os punhos, sorri… E recomeça!
Nem quando o cansaço se fizer sentir,
Nem quando os teus pés tropeçarem,
Nem quando os teus olhos arderem,
Nem quando os teus esforços forem ignorados,
Nem quando a desilusão te abater,
Nem quando o erro te desencorajar,
Nem quando a traição te ferir,
Nem quando o sucesso te abandonar,
Nem quando a ingratidão te desconsertar,
Nem quando a incompreensão te rodear,
Nem quando a fadiga te prostrar,
Nem quando tudo tenha o aspecto do nada,
Nem quando o peso do pecado te esmagar…
Invoca Deus, cerra os punhos, sorri… E recomeça!
"Felizes, vós, os pobres" comentário ao Evangelho do dia (? cerca de 461)
"Felizes os pobres em espírito, porque é deles o Reino dos Céus" (Mt 5,3). Poderíamos perguntar-nos de que pobres teria querido falar a Verdade se, ao dizer: "Felizes os pobres", não tivesse acrescentado a que tipo de pobres se estava a referir; pareceria então que, para merecer o Reino dos Céus, bastaria o despojamento de que muitos sofrem como efeito de uma penosa e dura necessidade. Mas, ao dizer: "Felizes os pobres em espírito", o Senhor mostra que o Reino dos Céus deve ser dado àqueles que são marcados pela humildade da alma mais do que pela penúria dos recursos.
Contudo, não podemos duvidar de que os pobres adquirem mais facilmente do que os ricos o bem que é esta humildade porque, para esses, a mansidão é uma amiga na sua indigência, enquanto para estes o orgulho é o companheiro da sua opulência. No entanto, também em muitos ricos se encontra essa disposição de alma que os leva a usar a abundância não para se incharem de orgulho, mas para exercer a bondade e que considera entre os maiores benefícios aquilo que é dispendido para aliviar a miséria e o sofrimento dos outros. A todos os tipos e classes de homens é concedido terem parte de tal virtude, porque podem ser ao mesmo tempo iguais na intenção e diferentes na fortuna; não importa quanto diferem em recursos terrestres homens que consideramos iguais em bens espirituais. Feliz, pois, aquela pobreza que não se prende ao amor das riquezas temporais; ela não deseja aumentar a sua fortuna neste mundo, mas ambiciona tornar-se rica em bens celestes.
São Leão Magno
Contudo, não podemos duvidar de que os pobres adquirem mais facilmente do que os ricos o bem que é esta humildade porque, para esses, a mansidão é uma amiga na sua indigência, enquanto para estes o orgulho é o companheiro da sua opulência. No entanto, também em muitos ricos se encontra essa disposição de alma que os leva a usar a abundância não para se incharem de orgulho, mas para exercer a bondade e que considera entre os maiores benefícios aquilo que é dispendido para aliviar a miséria e o sofrimento dos outros. A todos os tipos e classes de homens é concedido terem parte de tal virtude, porque podem ser ao mesmo tempo iguais na intenção e diferentes na fortuna; não importa quanto diferem em recursos terrestres homens que consideramos iguais em bens espirituais. Feliz, pois, aquela pobreza que não se prende ao amor das riquezas temporais; ela não deseja aumentar a sua fortuna neste mundo, mas ambiciona tornar-se rica em bens celestes.
São Leão Magno