Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Amar a Cristo...
Senhor Jesus, ambicionamos juntar em união na fé muitos mais filhos Teus à Tua e nossa Igreja, fazer regressar os que saíram sem pôr em causa a firmeza da fé e a doutrina.
Tarefa árdua, como o foi a Tua subida do Calvário para sofreres morte de cruz; a oriente temos irmãos desavindos há quase um milénio, aqui nesta Europa velha e cansada de si mesma, temos irmãos de grande firmeza de fé afastados há quase um quarto de século e muitos outros apoderados pelo relativismo, arma de Satanás, que põem em causa os alicerces do magistério da Igreja questionando mesmo a Tua Ressurreição de forma não assumida mas na prática.
Jesus Cristo, Filho de Deus, banha-nos com o Espírito Santo que procede de Ti e do Pai e assim renovarás a face da terra!
JPR
Humildade e docilidade são como uma moldura da vida cristã
Envergonhar-se dos próprios pecados é a virtude do humilde que se prepara para acolher o perdão de Deus: foi o que disse o Papa Francisco na missa desta manhã presidida na capela da Casa Santa Marta, com a participação de funcionários da Administração do Património da Sé Apostólica e de algumas religiosas.
Comentando a primeira Carta de S. João, em que se diz que “Deus é luz e Nele não há trevas”, o Papa Francisco destacou que “todos nós temos obscuridades na nossa vida”, momentos “em que há escuridão em tudo, inclusive na própria consciência”, mas isso não significa caminhar nas trevas:
“Caminhar nas trevas significa estar satisfeito consigo mesmo; estar convencido de que não se precisa de salvação. Essas são as trevas! Olhem os vossos pecados, os nossos pecados: todos somos pecadores, todos… Este é o ponto de partida. Se confessamos os nossos pecados, Ele é fiel, é justo a ponto de nos perdoar.”
Isso é o que acontece no Sacramento da Reconciliação, afirmou Francisco, acrescentando que confessar não é como ir à tinturaria, para limpar a sujeira de nossas roupas:
“O confessionário não é uma tinturaria: é um encontro com Jesus que nos espera, que nos espera como somos. Temos vergonha de dizer a verdade, ‘fiz isso, pensei aquilo’, mas a vergonha é uma virtude verdadeiramente cristã e também humana... a capacidade de envergonhar-se é uma virtude do humilde.
Esta é a virtude que Jesus pede a nós: a humildade e a docilidade:
“Humildade e docilidade são como uma moldura da vida cristã. Um cristão vive sempre assim, na humildade e na docilidade. E Jesus nos espera para nos perdoar. Confessar não é como ir a uma “sessão de tortura”. “Não! Confessar-se é louvar a Deus, porque eu pecador fui salvo por Ele. E ele me espera para me repreender? Não, com ternura para me perdoar. E se amanhã fizer a mesma? Confesse-se mais uma vez... Ele sempre nos espera”.
Francisco então concluiu: “Que o Senhor nos dê esta graça, esta coragem de procurá-lo sempre com a verdade, porque a verdade é luz e não com as trevas das meias-verdades ou das mentiras diante de Deus. Que ele nos dê essa graça”.
Rádio Vaticano
Imitação de Cristo, 4 , 16, 3 - Como devemos descobrir nossas necessidades a Cristo e pedir sua graça - Voz do discípulo
Oh! se me inflamásseis todo com a vossa presença e me abrasásseis e transformásseis em vós, a ponto de tornar-me um só espírito convosco pela graça da união interior e a força do ardente amor! Não me deixeis sair de vossa presença seco e faminto, mas usai para comigo de vossa misericórdia, como tantas vezes admiravelmente fizestes com vossos santos. E que maravilha fora se todo me abrasasse em vós e me consumisse, sendo vós o fogo que sempre arde e nunca se apaga, o amor que purifica os corações e ilumina o entendimento?
O saber agradecer aos superiores, aos irmãos é sinal de que se tem um coração agradecido para com Deus nosso Senhor
Mario Rafael Rausch é um irmão jesuíta argentino que mora no Colégio Máximo de San Miguel, província de Buenos Aires, ele guarda cuidadosamente uma carta que o então Padre Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco, escreveu-lhe em 1979 na qual explica a importância de ser agradecidos na vida.
Em entrevista concedida ao Grupo Aci, o irmão Rausch, jesuíta desde 1977 e encadernador de ofício, lembra que em 8 de dezembro de 1979, escreveu uma carta de agradecimento ao então Padre Bergoglio pelo seu serviço como provincial da Argentina durante pouco mais de seis anos.
Quatro dias depois, o agora Santo Padre lhe respondeu com a seguinte carta:
"San Miguel, 12 de dezembro de 1979
Reverendo Irmão Mario Rausch
Meu querido Mario, quero agradecer-te pelo que escreveu. A sua carta do dia oito é uma carta de agradecimento e o agradecer é uma virtude que Santo Inácio queria muito para seus jesuítas.
O saber agradecer aos superiores, aos irmãos é sinal de que se tem um coração agradecido para com Deus nosso Senhor e um coração agradecido é sempre fonte de graça para todo o corpo da Companhia e da Igreja.
Aproveita esta oportunidade para agradecer ao Senhor tantas graças que te deu, a tua família, a tua vocação, o noviciado, a tua piedade e as tuas virtudes.
Agradece ao Senhor porque nos deu a Santíssima Virgem como Mãe e a São José como modelo de oração e trabalho. Agradece pelas virtudes de cada um dos membros da comunidade, como fazia São Alonso Rodríguez.
Enfim, faz muita oração de ação de graças, que o Senhor te conserve bom.
Forte abraço, com todo carinho cheio de afeto em Nosso Senhor e sua Santíssima Mãe,
Jorge Mario Bergoglio S.J.".
Telefonou-lhe pelo seu aniversário como era seu costume
Sobre a missiva que recebeu já faz mais de 30 anos, o irmão Rausch conta que o então Padre Bergoglio "era realmente muito atento para me responder uma carta que escrevi uns dias antes" e contou que o agora Santo Padre não teve somente essa "delicadeza" para com ele, mas também estava acostumado a telefonar-lhe pelo seu aniversário.
Este ano não foi diferente e em 23 de março Francisco telefonou-lhe e ao seu irmão gémeo que mora em Córdoba. "O Papa ligou para me saudar como faz há muitos anos nesse dia.", disse.
Depois de comentar que a recepcionista, a senhora Raquel Beterette, recebeu a ligação com grande emoção e que havia reconhecido a voz do Pontífice, o irmão Rausch conta que ela "ficou muito nervosa e muito emocionada. A senhora passou-me a ligação quando eu estava trabalhando na minha oficina de encadernação e disse-me muito surpreendida: ‘Liga-te o Papa!’".
"Disse-me, ‘Feliz Aniversário!’ e eu lhe disse, ‘Como está Jorge?’ Bom, Francisco agora. Ele gosta que o chamem Jorge, como sempre. ‘A porteira está emocionadíssima’. E disse-me ‘Sim, reconheceu a minha voz’. Ouvia-se que estava contente, com vontade de fazer brincadeiras. Não falamos muito porque a ligação era de longa distância e tentei que fosse curta, porque embora ele seja muito atento, é também muito austero, assim foi uma conversação breve".
Depois de contar que ele esperava que o Cardeal Bergoglio fosse eleito Papa e que sua eleição lhe causou uma grande alegria, o irmão Mario afirmou que considera Francisco como "um bom formador, um pai, um irmão e agora um amigo".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptações de pormenor de JPR)
Comunicar as próprias convicções - I
Ensaio de Ángel Rodríguez Luño - publicação subdividida em V partes
Num encontro para comunicadores que a Conferência Episcopal Italiana promoveu em Novembro de 2002, João Paulo II mencionava o facto de que “as rápidas transformações tecnológicas estão a determinar, sobretudo no campo da comunicação social, uma nova condição para a transmissão do saber, para a convivência entre os povos, para a formação dos estilos de vida e das mentalidades. A comunicação gera cultura e a cultura transmite-se mediante a comunicação”. Esse nexo entre comunicação e cultura é uma das principais razões pelas quais o mundo da comunicação suscita grande atracção entre aqueles que se interessam pela ética.
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”As rápidas transformações tecnológicas estão a determinar, sobretudo no campo da comunicação social, uma nova condição para a transmissão do saber, para a convivência entre os povos e para a formação dos estilos de vida e das mentalidades” (1). A adequada maturidade moral pessoal não é independente da comunicação e da cultura, que se expressa nos fins e estilos de vida socialmente aceites, nas leis, na celebração dos acontecimentos e personagens do passado que melhor correspondem à identidade moral de uma sociedade.
A cultura possui algumas leis próprias, pelo que as ideias – e os sentimentos que fomentam – têm uma consistência e um desenvolvimento bastante autónomo. É como se as ideias, quando passam ao plano da cultura e da comunicação, se separassem das inteligências que as produziram e começassem a ter uma vida própria, desenvolvendo-se com uma força que depende somente de si mesma. Uma força que depende da sua consistência objectiva e do seu dinamismo intrínseco, talvez diferente da intenção que tinham as pessoas que as puseram em circulação.
Por isso, todos os que desejam influenciar a vida social com o espírito do Evangelho devem estar atentos à íntima relação entre comunicação e cultura; se se deseja intervir positivamente na criação e transmissão de modos de vida e de visões do homem, é preciso atender à consistência e ao previsível desenvolvimento das ideias, mais do que à pretensa intenção das pessoas. Uma atitude polémica, uma resposta brilhante ou feroz podem fazer calar um adversário, mas se não se entende o que se expôs, nem se apreciou a consistência das suas ideias e as possíveis linhas de desenvolvimento que estas tinham, provavelmente não se colaborou no crescimento cultural nem mesmo se ofereceu uma alternativa cultural adequada; e assim, as ideias que foram rejeitadas, reduzindo ao silêncio quem as promoveu, continuarão a ter uma vida longa. Somente se se consegue fazer uma proposta que conserve e supere o que de bom e de verdadeiro havia nas ideias que se considera justo combater, é que se dará um influxo cultural real.
1 - João Paulo II, Discurso ao Congresso nacional italiano de agentes da cultura e da comunicação, 9-11-2002, n. 2
(Fonte: site Opus Dei - Portugal)
'A armadilha para o celibato dos padres' pelo Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Jr.
O sacerdócio católico vive um processo de metamorfose não só no Brasil, mas, no mundo todo. Cada vez mais os sacerdotes são levados a agir como leigos, deixando de lado as práticas de ascese e oração que são a base para bem viver o celibato. A alegação é de que celibato não é mais possível nos tempos atuais e que se trata de algo impossível de se vivenciar.
É um engano demoníaco e mais uma manobra para a protestantização da Igreja Católica, pois, o novo modelo de sacerdote proposto nada mais é que uma cópia do pastor protestante. Este sim um funcionário do povo, cuja vida não se distingue em nada da vida dos seus fiéis. O que se vê, então, é a velha heresia protestante sendo colocada em prática novamente. O Catecismo da Igreja Católica é bem claro ao diferenciar o sacerdócio ministerial do sacerdócio comum dos fiéis:
"O sacerdócio ministerial difere essencialmente do sacerdócio comum dos fiéis porque confere um poder sagrado para o serviço dos fiéis. Os ministros ordenados exercem seu serviço com o povo de Deus por meio do ensinamento (munus docendi: "encargo de ensinar"), do culto divino (munus liturgicum: encargo litúrgico") e do governo pastoral (munus regendi: encargo de governar")." (CIC §1593)
Ora, percebe-se claramente que o sacerdote é um homem escolhido, em tudo diferente do homem comum. O pastor difere-se de suas ovelhas. Sendo assim, ele precisa ter também uma conduta diferenciada. Acerca do celibato, diz o Catecismo que "na Igreja latina, o sacramento da Ordem para o presbiterado normalmente é conferido apenas a candidatos que estão prontos a abraçar livremente o celibato e manifestam publicamente sua vontade de guardá-lo por amor do reino de Deus e do serviço aos homens." (CIC §1599)
Assim, o celibato é uma aliança de amor entre o Deus e os homens por Ele escolhidos. A Igreja, em sua sapiência, fornece os meios para que os homens possam viver de forma adequada esse dom. O Código de Direito Canônico, diz que:
"Cân. 276 — § 1. Os clérigos estão obrigados, por motivo peculiar, a tender à santidade na sua vida, uma vez que, consagrados a Deus por novo título na recepção da ordem, são os dispensadores dos mistérios de Deus para o serviço do Seu povo.
§ 2. Para poderem adquirir esta perfeição:
1.° antes de mais, desempenhem fiel e esforçadamente os deveres do ministério pastoral;
2.° alimentem a sua vida espiritual na dupla mesa da Sagrada Escritura e da Eucaristia; pelo que, os sacerdotes são instantemente convidados a oferecer diariamente o Sacrifício eucarístico, e os diáconos a participar também quotidianamente nessa oblação;
3.° os sacerdotes e os diáconos que aspiram ao sacerdócio têm a obrigação de rezar diariamente a liturgia das horas segundo os livros litúrgicos próprios e aprovados; os diáconos permanentes rezam-na na parte determinada pela Conferência episcopal;
4.° igualmente têm a obrigação de participar nos exercícios espirituais, segundo as prescrições do direito particular;
5.° recomenda-se-lhes que façam regularmente oração mental, se aproximem frequentemente do sacramento da penitência, honrem com particular veneração a Virgem Mãe de Deus e empreguem outros meios de santificação comuns e particulares."
Infelizmente, as práticas acima são consideradas ultrapassadas e inadequadas para o novo modelo de sacerdote que está sendo proposto. Deixar de lado estas práticas de oração e ascese e, consequentemente, o celibato, é mais uma armadilha satânica para destruir o que temos de mais sagrado. Recordemos, pois o que diz o Cânon 277, § 1:
"Os clérigos têm obrigação de guardar continência perfeita e perpétua pelo Reino dos céus, e portanto estão obrigados ao celibato, que é um dom peculiar de Deus, graças ao qual os ministros sagrados com o coração indiviso mais facilmente podem aderir a Cristo e mais livremente conseguir dedicar-se ao serviço de Deus e dos homens."
Que os servos de Deus espelhem-se nos grandes santos sacerdotes da Igreja e possam imitá-los em sua plenitude, por fim, encontrando também o céu com seu rebanho.
Santa Catarina de Sena - "Esta é a virgem sábia, uma das virgens prudentes: foi ao encontro de Cristo com a lâmpada acesa"
"Esta é a virgem sábia, uma das virgens prudentes: foi ao encontro de Cristo com a lâmpada acesa". A antífona de ingresso da Missa em honra de Santa Catarina de Sena faz clara referência à parábola das dez virgens, cinco sábias e sensatas e cinco néscias, que São Mateus nos propõe numa página evangélica tão rica de advertências espirituais. O evangelista coloca esta parábola, juntamente com a dos talentos, imediatamente antes da majestosa descrição do juízo universal, quase para nos recordar o que verdadeiramente vale na nossa vida, o que devemos fazer para orientar a nossa existência para o encontro definitivo com o Senhor, meta última e comum dos homens de todos os tempos. O nosso itinerário "cá em baixo" é uma peregrinação para o "alto".
Observava Santo Agostinho: "Nesta vida és um emigrante, a pátria está no alto; aqui és um hóspede, estás de passagem sobre esta terra e, então, canta e caminha". Caminhar cantando significava para Agostinho amar o Senhor reconhecendo o Seu rosto no rosto dos nossos companheiros de viagem. Santa Catarina fez isto e segundo as palavras do Canto ao Evangelho foi a "virgem sábia que o Senhor encontrou diligente: à chegada do Esposo entrou com ele para a sala das núpcias".
Observava Santo Agostinho: "Nesta vida és um emigrante, a pátria está no alto; aqui és um hóspede, estás de passagem sobre esta terra e, então, canta e caminha". Caminhar cantando significava para Agostinho amar o Senhor reconhecendo o Seu rosto no rosto dos nossos companheiros de viagem. Santa Catarina fez isto e segundo as palavras do Canto ao Evangelho foi a "virgem sábia que o Senhor encontrou diligente: à chegada do Esposo entrou com ele para a sala das núpcias".
O Evangelho do dia 29 de abril de 2013
Aquele que aceita os Meus mandamentos e os guarda, esse é que Me ama; e aquele que Me ama, será amado por Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele». Judas, não o Iscariotes, disse-Lhe: «Senhor, qual é a causa por que Te hás-de manifestar a nós e não ao mundo?». Jesus respondeu-lhe: «Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra e Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele, e faremos nele a Nossa morada. Quem não Me ama não observa as Minhas palavras. E a palavra que ouvistes não é Minha, mas do Pai que Me enviou. «Disse-vos estas coisas, estando convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos disse.
Jo 14, 21-26
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