Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 15 de maio de 2016

Santa Missa na Solenidade de Pentecostes - Homilia do Papa Francisco

«Não vos deixarei órfãos» (Jo 14, 18). A missão de Jesus, que culmina no dom do Espírito Santo, tinha este objetivo essencial:reatar a nossa relação com o Pai, arruinada pelo pecado; tirar-nos da condição de órfãos e restituir-nos à condição de filhos.

Ao escrever aos cristãos de Roma, o apóstolo Paulo afirma: «Todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus. Vós não recebestes um Espírito de escravidão que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adotivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai!» (Rm 8, 14-15). Aqui temos restabelecida a relação:a paternidade de Deus reativa-se em nós graças à obra redentora de Cristo e ao dom do Espírito Santo.

O Espírito é dado pelo Pai e leva-nos ao Pai. Toda a obra da salvação é uma obra de regeneração, na qual a paternidade de Deus, por meio do dom do Filho e do Espírito, nos liberta da orfandade em que caíramos. No nosso tempo, também se constatam váriossinais desta nossa condição de órfãos: a solidão interior que sentimos mesmo no meio da multidão e que, às vezes, pode tornar-se tristeza existencial; a nossa suposta autonomia de Deus, que aparece acompanhada por uma certa nostalgia da sua proximidade; o analfabetismo espiritual generalizado que nos deixa incapazes de rezar; a dificuldade em sentir como verdadeira e real a vida eterna, como plenitude de comunhão que germina aqui e desabrocha para além da morte; a dificuldade de reconhecer o outro como irmão, porque filho do mesmo Pai; e outros sinais semelhantes.

A tudo isto se contrapõe a condição de filhos, que é a nossa vocação primordial, é aquilo para que fomos feitos, o nosso «ADN» mais profundo mas que se arruinou e, para ser restaurado, exigiu o sacrifício do Filho Unigênito. Do imenso dom de amor que é a morte de Jesus na cruz, brotou para toda a humanidade, como uma cascata enorme de graça, a efusão do Espírito Santo. Quem mergulha com fé neste mistério de regeneração, renasce para a plenitude da vida filial.

«Não vos deixarei órfãos». Neste dia, festa de Pentecostes, tais palavras de Jesus fazem-nos pensar também na presença maternal de Maria no Cenáculo. A Mãe de Jesus está no meio da comunidade dos discípulos reunida em oração: é memória vivente do Filho e viva invocação do Espírito Santo. É a Mãe da Igreja. À sua intercessão, confiamos de maneira especial todos os cristãos, as famílias e as comunidades que, neste momento, têm mais necessidade da força do Espírito Paráclito, Defensor e Consolador, Espírito de verdade, liberdade e paz.

O Espírito – como afirma igualmente São Paulo – faz com que pertençamos a Cristo: «Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse não Lhe pertence» (Rm 8, 9). E, consolidando a nossa relação de pertença ao Senhor Jesus, o Espírito faz-nos entrar numa nova dinâmica de fraternidade. Através do Irmão universal que é Jesus, podemos relacionar-nos de maneira nova com os outros: já não como órfãos, mas como filhos do mesmo Pai bom e misericordioso. E isto muda tudo! Podemos olhar-nos como irmãos, e as nossas diferenças fazem apenas com que se multipliquem a alegria e a maravilha de pertencermos a esta única paternidade e fraternidade.

O Papa e os animais de estimação

Infelizmente e confirmando o que é esmagadoramente frequente constato pelos comentários nas redes sociais, que as pessoas só leram os títulos e começaram a desvirtuar o sentido das palavras do Santo Padre ontem na Audiência Jubilar.

É certo que chamou, preto no branco, hipócritas àqueles que cobrem os animais de estimação com pequenos e caríssimos luxos e afetos exacerbados e são incapazes de dar atenção aos vizinhos idosos e solitários, mas em momento algum pôs em causa a existência de animais de companhia quando se consegue conciliar o afeto a estes com o amor ao próximo.

É incompatível com o ser-se cristão o não amar o próximo como Jesus Cristo nos ensinou e não vale a pena tentar nos justificar, ou então assumamos que não somos cristãos.

Que o Divino Espírito Santo nos ilumine a todos para termos o justo equilíbrio, dando sempre a primazia a Deus e ao próximo.

Obrigado!

JPR

Bom Domingo do Senhor!

Deixemos que o Pai e o Senhor façam morada em nós como Ele nos fala no Evangelho de hoje (Jo 14, 15-16.23b-26) para assim acolhermos o Espírito Santo de d’Eles procede.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…

Deixamo-nos guiar pelo Espírito Santo?

"A língua do Espírito Santo, a língua do Evangelho é a língua da comunhão, que convida a superar o fechamento e a indiferença, divisões e contra-posições Devemos perguntar-nos todos: como é que me deixo guiar pelo Espírito Santo por forma a que o meu testemunho de fé seja de unidade e de comunhão? Levo a palavra de reconciliação e de amor que é o Evangelho nos ambientes em que vivo? Às vezes parece que se repete hoje aquilo que aconteceu em Babel: divisões, incapacidade de compreenderem-se, rivalidades, invejas, egoísmo Levar o Evangelho é anunciar e vivermos nós em primeiro lugar a reconciliação, o perdão, a paz, a unidade, o amor que o Espírito Santo nos dá."

(Papa Francisco - Audiência geral de 22.05.2013)