Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Obrigado Meu Senhor e Meu Deus!

Bom Jesus, são difíceis de encontrar as palavras merecidas para Te manifestar a gratidão e amor que nos vai na alma. Há dez anos batemos-Te à porta reconhecendo que havíamos andado cerca de quarenta completamente arredados de Ti e por vezes renegando-Te, e Tu o que fizeste? Abraçaste-nos e rodeaste-nos de bons amigos que me mostraram o Teu Caminho.

Frequentemente nos interrogamos porque seremos merecedores de tanta bondade e amor, pois não encontramos quaisquer méritos particulares, pelo que aceitamos com humildade, amor e a alegria de saber que farás o mesmo a todos os que Te procurem.

Meu Senhor e Meu Deus, ajuda-nos a ser parte ativa na evangelização daqueles que andam perdidos como nós andámos e a levá-los a conhecerem-Te e a amarem-Te.

Obrigado, Senhor Jesus por estares sempre aí para nos escutares e confortares!

JPR

São Josemaría Escrivá nesta data em 1933

“Se não procuras a intimidade com Cristo na oração e no Pão, como podes dá-lo a conhecer?", escreve.

Deus ou nada: o menino do mato que chegou a Cardeal

Há cardeais que vestem a púrpura dos príncipes, porque todos o são na Igreja, mas também os há que, como os apóstolos, trajam o vermelho do sangue dos mártires e dos confessores da fé. Este é o caso do Cardeal Robert Sarah, o ‘menino do mato’ que actualmente é prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. A convite da Fundação Junção do Bem, o Cardeal Sarah vem este mês a Portugal, para peregrinar a Fátima e para, em Lisboa, proferir uma conferência sobre “A crise de Deus no Ocidente e a missão dos cristãos”, no próximo dia 19, pelas 18h 30m, no auditório Cardeal Medeiros, da Universidade Católica Portuguesa.

É, por feliz coincidência, um prelado cuja biografia evoca os três últimos Papas: São João Paulo II, que o nomeou arcebispo e levou para Roma, nomeando-o secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos; Bento XVI, que o elevou ao cardinalato e designou presidente do Pontifício Conselho Cor Unum; e o Papa Francisco que, em 2014, o nomeou prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

O Cardeal Robert Sarah, guineense, nasceu no seio de uma família católica, sendo natural de Ourous, a cerca de 500 kms de Conacri. Ainda muito jovem, entrou para o seminário mas, devido à perseguição movida contra a Igreja Católica por Sékou Touré, um dos mais sanguinários ditadores africanos, teve que prosseguir os seus estudos filosófico-teológicos no Senegal e em França. Mais tarde, licenciou-se em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, doutorando-se depois em Sagrada Escritura, pelo Instituto Bíblico de Jerusalém.

Em 1979, aos 34 anos de idade, Robert Sarah tornou-se o bispo mais novo da Igreja Católica, como arcebispo de Conacri, capital da sua Guiné, vizinha da homónima ex-colónia portuguesa. Foi também presidente da Conferência Episcopal do seu país e da Conferência Episcopal Regional da África Ocidental. O seu antecessor na arquidiocese de Conacri esteve preso, durante vários anos, pelo governo marxista; também o arcebispo Sarah, à conta da sua corajosa luta pela liberdade e pelos direitos humanos dos guineenses, não só foi perseguido como teve também a sua cabeça a prémio. São João Paulo II, reconhecendo a sua coragem e o seu extraordinário trabalho pastoral, chamou-o, em 2001, para a cúria romana, onde, desde então, permanece.

Em boa hora, aproveitando a vinda a Portugal do purpurado guineense, a editora Lucerna lançou a tradução portuguesa de uma longa entrevista que o Cardeal Sarah concedeu ao jornalista Nicolas Diat: Dieu ou rien (Fayard, 2016). Segundo a correspondente nota editorial, “nesta fascinante entrevista autobiográfica, Robert Sarah, um dos mais desassombrados cardeais da Igreja Católica, dá um testemunho ímpar da sua fé e comenta muitos dos acontecimentos, desafios e controvérsias das últimas décadas. A missão da Igreja, a alegria do Evangelho, os Papas, o mundo moderno, África e o Ocidente, a moral, a verdade, o mal e Deus – sempre – são alguns dos temas que o cardeal aborda com grande clareza e sabedoria”.

“Toda a vida de Robert Sarah, o menino do mato que se tornou cardeal, foi sendo construída sobre a rocha da fé, a defesa da verdade, a humildade, a simplicidade e a coragem, e decorreu como uma espécie de milagre, uma sucessão de momentos que parecem impossíveis sem a intervenção do Céu”.

Sobre Deus ou nada, Bento XVI, que prefaciou a obra, escreveu ao Cardeal Sarah: “Li Deus ou nada com grande proveito espiritual, alegria e gratidão. O vosso testemunho sobre a Igreja em África, bem como sobre o sofrimento durante o regime marxista na Guiné-Conacri […] tem uma grande importância para a Igreja. É singularmente relevante e profundo o que afirma sobre a centralidade de Deus, a celebração da liturgia e a vida moral dos cristãos. A sua corajosa resposta à ‘ideologia do género’ esclarece uma questão antropológica fundamental”.

Deus ou nada não é apenas o título desta impressionante entrevista ao Cardeal Sarah: é também o dilema a que cada ser humano e sociedade devem responder. Como escreveu Samuel Gregg, em Crisis Magazine, resumindo o argumento principal desta entrevista, “as sociedades que perdem o sentido de Deus – não de qualquer deus, mas do Deus que é, simultaneamente, Caritas, Logos, Misericordia e Veritas – e escolhem o nada, não conseguem evitar a experiência de um declínio profundo”.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in Voz da Verdade 
http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?id=5861&cont_=ver3

Sulco, 61

Esta é a paz da Igreja

"E sim, peçamos a paz, tal como é compreendida e desejada pelos filhos de Deus; uma paz digna deste nome, que a Sagrada Escritura de modo algum separa da Verdade, da Justiça e da Graça; esta é a paz da Igreja: o tranquilo cumprimento da lei cristã, o pacífico desenvolvimento das obras da Fé e Caridade, a afirmação pública da verdade e dos preceitos do Evangelho, a conformidade das leis e instituições humanas com a doutrina e o ensinamento moral de Jesus Cristo, a contínua resistência ao Príncipe das Trevas e a todos aqueles que propagam as suas perversas máximas."

D. Giuseppe Melchiorre Sarto, então bispo de Mântua futuro São Pio X, alocução de 3 de setembro de 1889

O Evangelho do dia 17 de outubro de 2017

Enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-O para comer com ele. Tendo entrado, pôs-Se à mesa. Ora o fariseu estranhou que Ele não Se tivesse lavado antes de comer. Mas o Senhor disse-lhe: «Vós os fariseus limpais o que está por fora do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade. Néscios, quem fez o que está fora não fez também o que está por dentro? Dai antes o que tendes em esmola, e tudo será puro para vós.

Lc 11, 37-41