Esta é a receita para o teu caminho de cristão: oração, penitência, trabalho sem descanso, com um cumprimento amoroso do dever.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 65)
E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.
Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa.
A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 138)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 13 de março de 2011
Ele é a nossa Paz
«É, pois, exigência das próprias coisas, (…) nos voltemos com oração suplicante para Aquele, que com os seus dolorosos tormentos e com a Sua morte não só destruiu o pecado – fonte e princípio de todas as divisões, de todas as misérias e de todos os desequilíbrios – mas que, ao derramar o Seu sangue, reconciliou o género humano com o Seu Pai Celestial, o que dos dois (povos) fez um só».
(Pacem in terris, nºs 168-169 – João XXIII)
(Pacem in terris, nºs 168-169 – João XXIII)
Lutar contra o pecado e salvar o pecador: Bento XVI antes da oração do Angelus
Falando antes da oração mariana do Angelus deste Domingo com os milhares de pessoas congregadas na Praça de S. Pedro, Bento XVI dedicou a sua reflexão ao pecado, que representa a escravidão mais grave e mais profunda, embora a seu ver o sentido do pecado se adquira somente redescobrindo o sentido de Deus.
Perante as perguntas, porquê a Quaresma? Porquê a Cruz? Disse o Papa: a resposta em termos radicais é esta: porque existe o mal, ou melhor o pecado, que segundo as Escrituras é a causa mais profunda de todo o mal.
Bento XVI recordou depois que a palavra pecado não é aceite por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem. Se se elimina Deus do horizonte do mundo – acrescentou o Papa - não se pode falar de pecado. Como quando se esconde o sol, desaparecem as sombras; a sombra aparece somente se há sol; assim a eclipse de Deus tem como consequência necessariamente a eclipse do pecado.
Portanto o sentido do pecado – que é algo diferente do sentimento de culpa, como o entende a psicologia - adquire-se redescobrindo o sentido de Deus.
Prosseguindo a sua reflexão, Bento XVI recordou que perante o mal moral, a atitude de Deus é aquela de opor-se ao pecado e salvar o pecador.
“Deus não tolera o mal, porque é Amor, Justiça, Fidelidade; e precisamente por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”.
Segundo o Papa, Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão, para os conduzir à liberdade. E a escravidão mais grave e mais profunda é precisamente aquela do pecado. Por isso Deus enviou o Seu Filho ao mundo: para libertar os homens do domínio de Satanás, origem e causa de todos os pecados.
E também para entrar no tempo litúrgico da Quaresma, disse o Papa aos milhares de pessoas congregadas na Parca de S. Pedro não obstante a chuva, significa cada vez colocar-se com Cristo contra o pecado, enfrentar - singularmente e como Igreja – o combate espiritual contra o espírito do mal.
-Depois da recitação do Angelus o Papa referiu-se ás imagens do trágico terramoto e do consequente tsunami no Japão que, disse, nos deixaram fortemente impressionados.
Desejo renovar a minha proximidade espiritual ás queridas populações daquele país que, com dignidade e coragem estão a enfrentar as consequências de tais calamidades.
Rezo pelas vitimas e pelos seus familiares, e por todos aqueles que sofrem por causa destes tremendos eventos. Encorajo todos aqueles que com louvável prontidão, se estão a empenhar para levar ajuda.
Permaneçamos unidos na oração. O Senhor está ao nosso lado!
A concluir o Papa pediu uma recordação especial na oração para si e para os seus colaboradores da Cúria Romana que esta tarde iniciarão a semana de Exercícios Espirituais.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
João Paulo II será referencia nos Exercícios Espirituais que iniciam neste Domingo no Vaticano
“A Luz de Cristo no coração da Igreja. João Paulo II e a teologia dos Santos” será o tema dos exercícios espirituais de Quaresma que se realizam no Vaticano a partir da tarde deste domingo dia 13 para se concluírem no sábado de manhã, 19 de Março , com a presença de Bento XVI e dos membros da Cúria romana.
Karol Wojtyla estará, portanto, no centro do tradicional momento de reflexão e oração da Cúria Romana, quando se aproxima a sua beatificação a 1 de Maio. No espírito de conversão quaresmal, será uma boa preparação para a beatificação de João Paulo II.
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano anuncia que as pregações foram confiadas ao padre Carmelita Descalço François-Marie Léthel, secretário da Academia Pontifícia de Teologia e professor da Faculdade Teológica Pontifícia Teresianum, de Roma'.
O religioso recorda que Papa Wojtyla foi inseparavelmente pastor, missionário, místico, pensador e poeta formado na escola dos Santos. Durante os exercícios – explica – os santos serão a referência para quem olhar e cuja voz devemos ouvir, de modo especial o que dizem as mulheres. Com efeito, ao lado de Luis Maria de Montfort, será Teresa de Lisieux a voz dominante das pregações. Ao seu lado, estarão também outras figuras femininas: Catarina de Sena, Joana D’Arc e Concepción Cabrera de Armida, mística do século XX. Para salientar o papel que os leigos ocupavam no coração de João Paulo II, Pe. Léthel proporá também a Beata Chiara Badano, morta em 1990 com 18 anos de idade, oferecendo os seus sofrimentos ao Papa e aos jovens do mundo inteiro.
O programa diário dos exercícios, sempre na capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico , prevê a oração de laudes, seguida por uma meditação, pela oração da hora média e por uma nova meditação. Às 17h00, a terceira meditação e em seguida, a oração de vésperas, a adoração e a bênção eucarística. O último dia, que coincide com a solenidade de São José, o programa termina mais cedo: depois da oração de laudes às 9h00, será feita apenas uma meditação conclusiva.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Karol Wojtyla estará, portanto, no centro do tradicional momento de reflexão e oração da Cúria Romana, quando se aproxima a sua beatificação a 1 de Maio. No espírito de conversão quaresmal, será uma boa preparação para a beatificação de João Paulo II.
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano anuncia que as pregações foram confiadas ao padre Carmelita Descalço François-Marie Léthel, secretário da Academia Pontifícia de Teologia e professor da Faculdade Teológica Pontifícia Teresianum, de Roma'.
O religioso recorda que Papa Wojtyla foi inseparavelmente pastor, missionário, místico, pensador e poeta formado na escola dos Santos. Durante os exercícios – explica – os santos serão a referência para quem olhar e cuja voz devemos ouvir, de modo especial o que dizem as mulheres. Com efeito, ao lado de Luis Maria de Montfort, será Teresa de Lisieux a voz dominante das pregações. Ao seu lado, estarão também outras figuras femininas: Catarina de Sena, Joana D’Arc e Concepción Cabrera de Armida, mística do século XX. Para salientar o papel que os leigos ocupavam no coração de João Paulo II, Pe. Léthel proporá também a Beata Chiara Badano, morta em 1990 com 18 anos de idade, oferecendo os seus sofrimentos ao Papa e aos jovens do mundo inteiro.
O programa diário dos exercícios, sempre na capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico , prevê a oração de laudes, seguida por uma meditação, pela oração da hora média e por uma nova meditação. Às 17h00, a terceira meditação e em seguida, a oração de vésperas, a adoração e a bênção eucarística. O último dia, que coincide com a solenidade de São José, o programa termina mais cedo: depois da oração de laudes às 9h00, será feita apenas uma meditação conclusiva.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Um livro do coração (Editorial)
A segunda parte da obra "Jesus de Nazaré"
É deveras um livro do coração o que agora é publicado por Bento XVI, que talvez por este motivo quis antepor o seu nome ao papal também na segunda parte da obra sobre Jesus de Nazaré, escrita durante o pontificado. Ou seja, trata-se de outro modo de indicar que o livro é o resultado de um longo caminho interior, como de resto o Papa declarou explicitamente na primeira parte.
Uma maturação do coração, portanto, levou Joseph Ratzinger a conceber a ideia e depois a desenvolvê-la ao longo dos anos. Mas isto não significa de modo algum um esmorecimento da razão nesta pesquisa inexaurível que há quase dois milénios fascina e perturba. Pesquisa que nos últimos séculos se revestiu de novas exigências. Estas certamente não são rejeitadas pelo Papa, mas adquiridas nos resultados essenciais e integradas num olhar mais amplo e compreensivo.
Em síntese, a exegese bíblica científica deve - escreve Bento XVI - "reconhecer-se de novo como disciplina teológica, sem renunciar ao seu carácter histórico". E também a segunda parte da obra, à qual o autor pretende acrescentar um "pequeno fascículo" sobre as narrações evangélicas da infância, é como a primeira um exemplo bem sucedido e feliz desta escolha, já reconhecida por estudiosos de prestígio indiscutível (Martin Hengel, Peter Stuhlmacher, Franz Mußner), apoiada por livros metodologicamente análogos (por exemplo, de Rudolf Schnackenburg, Klaus Berger, Marius Reiser) e agora acompanhada por um "irmão ecuménico", a obra do teólogo evangélico Joachim Ringleben.
Emblemática nesta escolha é de novo a atenção ao contexto judaico da época, ao futuro da relação com o judaísmo, à obra do evangelista João e à exegese patrística, que ao longo do século XX voltou a despertar a atenção dos estudiosos. Percursos que já suscitaram interesse e apreço em diversos ambientes, não só de especialistas. Neste sentido, são significativas sobretudo as vozes influentes provenientes do mundo judaico.
"Queremos ver Jesus" dizem alguns gregos em Filipos num trecho do evangelho de João, que o Papa comentou muitas vezes e sobre o qual volta agora, comparando-o com o do macedónio que apareceu em sonhos a Paulo e o suplica que passe pela Europa. É o mesmo desejo de Bento XVI, com a certeza de que o seu olhar de fé é, com base na razão, precisamente o que permite "chegar também à certeza da figura deveras histórica de Jesus". O qual abençoa, como no dia da sua ascensão, quem o quer ver. Para abrir o mundo a Deus.
GIOVANNI MARIA VIAN - Director
(© L'Osservatore Romano - 12 de Março de 2011)
É deveras um livro do coração o que agora é publicado por Bento XVI, que talvez por este motivo quis antepor o seu nome ao papal também na segunda parte da obra sobre Jesus de Nazaré, escrita durante o pontificado. Ou seja, trata-se de outro modo de indicar que o livro é o resultado de um longo caminho interior, como de resto o Papa declarou explicitamente na primeira parte.
Uma maturação do coração, portanto, levou Joseph Ratzinger a conceber a ideia e depois a desenvolvê-la ao longo dos anos. Mas isto não significa de modo algum um esmorecimento da razão nesta pesquisa inexaurível que há quase dois milénios fascina e perturba. Pesquisa que nos últimos séculos se revestiu de novas exigências. Estas certamente não são rejeitadas pelo Papa, mas adquiridas nos resultados essenciais e integradas num olhar mais amplo e compreensivo.
Em síntese, a exegese bíblica científica deve - escreve Bento XVI - "reconhecer-se de novo como disciplina teológica, sem renunciar ao seu carácter histórico". E também a segunda parte da obra, à qual o autor pretende acrescentar um "pequeno fascículo" sobre as narrações evangélicas da infância, é como a primeira um exemplo bem sucedido e feliz desta escolha, já reconhecida por estudiosos de prestígio indiscutível (Martin Hengel, Peter Stuhlmacher, Franz Mußner), apoiada por livros metodologicamente análogos (por exemplo, de Rudolf Schnackenburg, Klaus Berger, Marius Reiser) e agora acompanhada por um "irmão ecuménico", a obra do teólogo evangélico Joachim Ringleben.
Emblemática nesta escolha é de novo a atenção ao contexto judaico da época, ao futuro da relação com o judaísmo, à obra do evangelista João e à exegese patrística, que ao longo do século XX voltou a despertar a atenção dos estudiosos. Percursos que já suscitaram interesse e apreço em diversos ambientes, não só de especialistas. Neste sentido, são significativas sobretudo as vozes influentes provenientes do mundo judaico.
"Queremos ver Jesus" dizem alguns gregos em Filipos num trecho do evangelho de João, que o Papa comentou muitas vezes e sobre o qual volta agora, comparando-o com o do macedónio que apareceu em sonhos a Paulo e o suplica que passe pela Europa. É o mesmo desejo de Bento XVI, com a certeza de que o seu olhar de fé é, com base na razão, precisamente o que permite "chegar também à certeza da figura deveras histórica de Jesus". O qual abençoa, como no dia da sua ascensão, quem o quer ver. Para abrir o mundo a Deus.
GIOVANNI MARIA VIAN - Director
(© L'Osservatore Romano - 12 de Março de 2011)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1930
Escreve um propósito: “Pergunta-te a ti mesmo, muitas vezes ao dia: faço neste momento o que devo fazer?”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Evangelização
«Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade»
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 18 – Paulo VI)
«Pode-se dizer que o Espírito Santo é o agente principal da evangelização: é ele, efectivamente que impele para anunciar o Evangelho, como é ele que no mais íntimo das consciências leva a aceitar a Palavra da salvação»
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 75 – Paulo VI)
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 18 – Paulo VI)
«Pode-se dizer que o Espírito Santo é o agente principal da evangelização: é ele, efectivamente que impele para anunciar o Evangelho, como é ele que no mais íntimo das consciências leva a aceitar a Palavra da salvação»
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 75 – Paulo VI)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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