ACEPRENSA envia votos de um Natal alegre e cheio de esperança e de um Feliz Ano Novo.
Em 2011, aprofundámos temas de família, educação e estilos de vida.
Em 2012,o nosso desejo é continuar a oferecer informação de qualidade, nestes e noutros temas, que reforce as suas convicções e saberes.
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Pela Direcção
Conceição Castro Ramos
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Ser testemunha viva
«Nisto se demonstra a grande responsabilidade dos cristãos de hoje. Eles deviam ser pontos de referência da fé, enquanto pessoas que sabem de Deus, e demonstrar, com as suas vidas, a fé como verdade para assim se tornarem marcos para os outros.»
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Com todo o coração isto quero, isto peço, isto anseio realizar!
«ao ouvir que os discípulos de Cristo não devem possuir ouro, nem prata, nem dinheiro, não devem trazer alforge, nem pão, nem cajado para o caminho, não devem ter vários pares de calçado, nem duas túnicas, (…) logo exclamou, transbordando de Espírito Santo: Com todo o coração isto quero, isto peço, isto anseio realizar!».
São Francisco de Assis (citação de Tomás de Celano)
Quem foi Constantino? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra
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“Somos cristãos correntes, temos uma vida vulgar”
Deus não te arranca do teu ambiente, não te tira do mundo, nem do teu estado, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, quer-te santo! (Forja, 362)
Por muito que tenhamos pensado nestas verdades, devemos encher-nos sempre de admiração ao pensar nos trinta anos de obscuridade que constituem a maior parte da passagem de Jesus entre os seus irmãos, os homens. Anos de sombra, mas, para nós, claros como a luz do Sol. Mais: resplendor que ilumina os nossos dias e lhes dá uma autêntica projecção, pois somos cristãos correntes, com uma vida vulgar, igual à de tantos milhões de pessoas nos mais diversos lugares do Mundo.
Assim viveu Jesus seis lustros: era filius fabris, o filho do carpinteiro. Virão depois os três anos de vida pública, com o clamor das multidões. E as pessoas surpreendem-se: Quem é este? Onde aprendeu tantas coisas? Pois a sua vida tinha sido a vida comum do povo da sua terra. Era o faber, filius Mariae, o carpinteiro, filho de Maria. E era Deus; e estava a realizar a redenção do género humano; e estava a atrair a si todas as coisas.
Como em relação a qualquer outro aspecto da sua vida, nunca deveríamos contemplar esses anos ocultos de Jesus sem nos sentirmos afectados, sem os reconhecermos como aquilo que são: chamamentos que o Senhor nos dirige para sairmos do nosso egoísmo, do nosso comodismo. (Cristo que passa, 14-15)
São Josemaría Escrivá
Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2012 destaca manifestações promovidas pelas novas gerações
Apresentada nesta sexta feira em conferência de imprensa, a mensagem de Bento XVI para o 45.º Dia Mundial da Paz, dedicada em 2012 ao tema ‘Educar os jovens para a justiça e para a paz’.
Bento XVI destaca o papel das novas gerações na tentativa de superar o “sentido de frustração” que se gerou por causa da “crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia”.
“As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança”, assinala o Papa na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2012,
Falando numa crise “cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas”, o documento admite que “quase parece que um manto de escuridão teria descido” sobre os dias de hoje, “impedindo de ver com clareza a luz do dia”.
Após um ano caraterizado por manifestações de rua um pouco por todo o mundo, mas em particular no Médio Oriente e norte de África – que levou a revista norte-americana ‘Time’ a eleger o ‘manifestante’ como personalidade de 2011 – a mensagem papal destaca o esforço de quem procura ter uma “capacidade efetiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia”.
Bento XVI pede jovens “solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos”.
O Papa chama à construção de “uma sociedade de rosto mais humano e solidário”, sublinhando que “não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou social, individual ou coletivo”.
Numa reflexão dividida em seis pontos, a mensagem de Bento XVI destaca que “a liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal”.
“Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade”, alerta Bento XVI.
Segundo o Papa, “o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal”.
“No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intenções, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça”, prossegue, retomando uma reflexão apresentada no Parlamento alemão.
Bento XVI convida a preparar a celebração anual pela paz prestando atenção “ao mundo juvenil”: “Escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade, mas um dever primário de toda a sociedade”.
O cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, falou aos jornalistas, acompanhado pelo secretário deste organismo da Cúria Romana, D. Mario Toso.
Desde a sua eleição, em abril de 2005, Bento XVI escolheu como temas para esta celebração anual, a verdade, a dignidade da pessoa, a unidade da família humana, o combate contra a pobreza, o meio ambiente e a liberdade religiosa.
Rádio Vaticano
Bento XVI destaca o papel das novas gerações na tentativa de superar o “sentido de frustração” que se gerou por causa da “crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia”.
“As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança”, assinala o Papa na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2012,
Falando numa crise “cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas”, o documento admite que “quase parece que um manto de escuridão teria descido” sobre os dias de hoje, “impedindo de ver com clareza a luz do dia”.
Após um ano caraterizado por manifestações de rua um pouco por todo o mundo, mas em particular no Médio Oriente e norte de África – que levou a revista norte-americana ‘Time’ a eleger o ‘manifestante’ como personalidade de 2011 – a mensagem papal destaca o esforço de quem procura ter uma “capacidade efetiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia”.
Bento XVI pede jovens “solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos”.
O Papa chama à construção de “uma sociedade de rosto mais humano e solidário”, sublinhando que “não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou social, individual ou coletivo”.
Numa reflexão dividida em seis pontos, a mensagem de Bento XVI destaca que “a liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal”.
“Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade”, alerta Bento XVI.
Segundo o Papa, “o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal”.
“No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intenções, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça”, prossegue, retomando uma reflexão apresentada no Parlamento alemão.
Bento XVI convida a preparar a celebração anual pela paz prestando atenção “ao mundo juvenil”: “Escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade, mas um dever primário de toda a sociedade”.
O cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, falou aos jornalistas, acompanhado pelo secretário deste organismo da Cúria Romana, D. Mario Toso.
Desde a sua eleição, em abril de 2005, Bento XVI escolheu como temas para esta celebração anual, a verdade, a dignidade da pessoa, a unidade da família humana, o combate contra a pobreza, o meio ambiente e a liberdade religiosa.
Rádio Vaticano
Arriscar é preciso... (citação da responsabilidade do blogue)
O natural entusiasmo das crianças devia ser contagiante.
É que elas avançam com os olhos arregalados para a realidade, sem barreiras nem esquemas de defesa. Ficam – por assim dizer – disponíveis para acolher tudo o que se passa. Confiam sem problemas e, quando não sabem, perguntam.
Pelo contrário, a tendência dos adultos é desconfiar e defender-se. Muitos vivem como quem leva o cotovelo diante dos olhos para evitar golpes desagradáveis ou inesperados da vida, retêm da realidade apenas o que lhes convém e são manhosos perante certas evidências: preferem fechar-se no seu pequeno espaço e recusam surpreender-se com as sugestões que vida traz.
Assim se joga a nossa liberdade: ou (primeira hipótese) nos entrincheiramos em esquemas e jogamos à defesa; ou (segunda hipótese) arriscamos como as crianças, de coração simples e olhar escancarado.
O mistério do Natal terá sérias dificuldades em florescer na primeira hipótese.
Pelo contrário, a tendência dos adultos é desconfiar e defender-se. Muitos vivem como quem leva o cotovelo diante dos olhos para evitar golpes desagradáveis ou inesperados da vida, retêm da realidade apenas o que lhes convém e são manhosos perante certas evidências: preferem fechar-se no seu pequeno espaço e recusam surpreender-se com as sugestões que vida traz.
Assim se joga a nossa liberdade: ou (primeira hipótese) nos entrincheiramos em esquemas e jogamos à defesa; ou (segunda hipótese) arriscamos como as crianças, de coração simples e olhar escancarado.
O mistério do Natal terá sérias dificuldades em florescer na primeira hipótese.
Aura Miguel in Rádio Renascença
«Ser pequeno. As grandes audácias são sempre das crianças. - Quem pede... a Lua? - Quem não repara nos perigos, ao tratar de conseguir o seu desejo?
"Ponde" numa criança "destas" muita graça de Deus, o desejo de fazer a sua Vontade (de Deus), muito amor a Jesus, toda a ciência humana que a sua capacidade lhe permita adquirir..., e tereis retratado o carácter dos apóstolos de hoje, tal como indubitavelmente Deus os quer.»
"Ponde" numa criança "destas" muita graça de Deus, o desejo de fazer a sua Vontade (de Deus), muito amor a Jesus, toda a ciência humana que a sua capacidade lhe permita adquirir..., e tereis retratado o carácter dos apóstolos de hoje, tal como indubitavelmente Deus os quer.»
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 857)
O Evangelho
«Apenas lanço o olhar sobre o Evangelho, imediatamente respiro os perfumes da vida de Jesus e sei para onde correr».
Santa Teresa do Menino Jesus
O nosso vizinho
"Nós fazemos os nossos amigos, fazemos os nossos inimigos, mas Deus faz o nosso vizinho."
Gilbert Keith Chesterton (1874-1936 Escritor/Crítico)
Gilbert Keith Chesterton (1874-1936 Escritor/Crítico)
Uma boa causa! Vamos ajudar a Paróquia Católica de São João Batista em Tsarskoe Selo (São Petersburgo). Obrigado! (pedido em língua espanhola)
Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
Passaram poucos dias desde a travessia a pé dos Pirenéus, durante a guerra civil espanhola. Está muito cansado. Hoje, em San Sebastián, anota: “Continuo indisposto, mas procuro que não se note…”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Sermos guiados por Deus
"Deus é amor e só quem se deixa guiar por esse amor, experimenta a verdadeira paz e a verdadeira alegria"
(Bento XVI - Audiência geral de 01-XII-2010)
(Bento XVI - Audiência geral de 01-XII-2010)
«Preparei uma lâmpada para o Meu Cristo» (Sl 132,17)
Na altura em que todo o universo se encontrava subjugado pelas trevas do diabo e o negrume do pecado reinava sobre o mundo, um novo sol, Cristo, Nosso Senhor, quis, nos últimos tempos e na escuridão da noite, espalhar a claridade dum novo dia. Antes de surgir esta luz, isto é, antes de que se manifestasse «o sol de justiça» (Ml 3,20), Deus anunciara já, pelos profetas: «Eu vos enviei todos os Meus profetas antes da luz» (Jr 7,25 [Vulgata]). Mais tarde, o próprio Cristo enviou os Seus raios, ou seja, os Apóstolos, a fazer brilhar a Sua luz e encher de Verdade a terra inteira, a fim de que ninguém se perdesse nas trevas. [...]
Nós, os homens, servimo-nos de lâmpadas para levar a cabo as nossas tarefas antes de o sol deste mundo nascer; ora, também o sol de Cristo teve uma lâmpada a preceder a Sua vinda, como diz o salmista: «Preparei uma lâmpada para o Meu Cristo» (Sl 132,17 [Vulgata]). O Senhor indica-nos quem é esta lâmpada, ao dizer, a respeito de João Baptista: «era uma lâmpada ardente e luminosa» (Jo 5,35). E o mesmo João diz de si próprio, como se fora o fraco clarão duma lanterna que se leva à nossa frente: «Mas vai chegar alguém mais forte do que eu, a quem não dou digno de desatar a correia das sandálias. Ele há-de baptizar-vos no espírito Santo e no fogo» (Lc 3,16); ao mesmo tempo, percebendo que a sua luz devia desvanecer-se perante os raios desse sol, diz: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3,30). Com efeito, assim como o clarão duma lanterna desaparece com a luz do sol, do mesmo modo o baptismo de arrependimento de João perde o valor com a chegada da graça de Cristo.
São Máximo de Turim (? – c. 420), bispo
Sermão 62
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Nós, os homens, servimo-nos de lâmpadas para levar a cabo as nossas tarefas antes de o sol deste mundo nascer; ora, também o sol de Cristo teve uma lâmpada a preceder a Sua vinda, como diz o salmista: «Preparei uma lâmpada para o Meu Cristo» (Sl 132,17 [Vulgata]). O Senhor indica-nos quem é esta lâmpada, ao dizer, a respeito de João Baptista: «era uma lâmpada ardente e luminosa» (Jo 5,35). E o mesmo João diz de si próprio, como se fora o fraco clarão duma lanterna que se leva à nossa frente: «Mas vai chegar alguém mais forte do que eu, a quem não dou digno de desatar a correia das sandálias. Ele há-de baptizar-vos no espírito Santo e no fogo» (Lc 3,16); ao mesmo tempo, percebendo que a sua luz devia desvanecer-se perante os raios desse sol, diz: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3,30). Com efeito, assim como o clarão duma lanterna desaparece com a luz do sol, do mesmo modo o baptismo de arrependimento de João perde o valor com a chegada da graça de Cristo.
São Máximo de Turim (? – c. 420), bispo
Sermão 62
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Dezembro de 2011
Vós enviastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não recebo o testemunho dum homem, mas digo-vos estas coisas a fim de que sejais salvos. João era uma lâmpada ardente e luminosa. E vós, por uns momentos, quisestes alegrar-vos com a sua luz. «Mas tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai Me deu que cumprisse, estas mesmas obras que Eu faço dão testemunho de Mim, de que o Pai Me enviou.
Jo 5, 33-36
Jo 5, 33-36
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