Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Obrigado!

Caríssimos (as),

O blogue “Spe Deus” que existe desde o dia 14 de Fevereiro de 2008 e tem um contador de visitantes desde o dia 20 de Abril, em pouco mais de 8 meses atingiu as 7.000 visitas e quase 11.850 páginas consultadas, pelo que sendo muitas delas vossas, gostaria de aqui deixar um obrigado pelo apoio, sugestões e críticas que foram dando ao longo destes meses.

Espero estar à altura da confiança e poder continuar a “alimentá-lo”, sempre no total respeito pela fé que nos une e em sintonia com os ensinamentos de Jesus Cristo Deus Nosso Senhor, das Sagradas Escrituras, da Santa Madre Igreja e em plena união com o Romano Pontífice.

Gostaria ainda de salientar com alegria, que cerca de metade dos visitantes têm origem no Brasil, o que é revelador que além da língua, nos une a mesma fé.

Bem hajam e votos sinceros de um Bom Ano de 2009,

JPR

Papa termina ano com celebração no Vaticano

Bento XVI vai presidir este dia 31, ao final da tarde, na Basílica de São Pedro, às I Vésperas da Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus, e ao «Te Deum» de agradecimento pelo ano que termina.

No final da celebração, Bento XVI descerá à Praça São Pedro, para fazer uma breve visita ao Presépio, ali montado ao lado da grande Árvore de Natal.

Mais tarde, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, dará início, na mesma Praça São Pedro, à grande vigília de oração promovida pelo “Movimento pelo Amor Familiar”.

A cerimónia decorrerá diante do Presépio, a partir das 23h30 (hora local, menos uma em Lisboa), e prolongar-se-á por toda a noite de passagem de ano, até às sete da manhã do dia seguinte, o primeiro de 2009.

Internacional Agência Ecclesia 30/12/2008 16:41 749 Caracteres
5 Bento XVI



(Fonte: site Ecclesia)

Por uma sexualidade integrada

A comunicação humana se faz pelo corpo. Nosso corpo fala, é “sacramento” do que nos vai por dentro. Sentimo-nos felizes quando temos de nós mesmos uma experiência positiva de unidade interior que inclui necessariamente uma relação harmoniosa com o outro - mundo e pessoas. Sentir-se profundamente ligado ao outro é, no ser humano uma experiência espiritual, que se exprime na palavra e nos gestos. Os sinais corporais de comunhão - o olhar, a aperto de mão, o abraço - são importantes: exprimem e alimentam o amor. O adulto sabe receber amor, mas não depende do outro para experimentar amor. É assim que Jesus se tornou para nós modelo supremo de humanidade.

Como dizíamos em artigo anterior, “a impossibilidade de experimentar-se positivamente em comunhão com os outros - experimentar amor - é a morte. Como se trata de um processo, nenhum de nós chegou à plenitude dessa experiência. Vivemo-la como caminho. Isto é suficiente para sermos felizes no tempo da história. Os vazios dessa experiência são assumidos como apelos a nela crescer. Donde a importância da esperança como certeza do acerto do caminho”.

No ser humano sexo, enquanto relação, exprime e comunica o que a pessoa vive. Deveria ser expressão de amor, manifestação da riqueza interior que se comunica ao parceiro e que tem a força de gerar outra vida. O que foge disto é perda de dignidade. A relação sexual perde sua dimensão de grandeza quando se torna gesto de dominação: o macho subjuga a fêmea. A mulher se torna simples objecto de prazer, a serviço do homem no conjunto da vida. “Se é essa a condição do homem em relação à mulher, não vale a pena se casar” (Mt 19,10), exclamaram os discípulos diante da palavra de Jesus sobre a dignidade do matrimónio.

O sexo, quando é simples busca de prazer, ainda que acordada entre as partes, sem nenhum projecto de vida a dois, não gera verdadeira comunhão, antes se torna expressão de um vazio interior jamais resolvido. Em nossa cultura, fortemente marcada pelo hedonismo, o sexo é proposto como resposta ao desejo de vida que pulsa forte no coração humano. Mas a verdade é que nos momentos em que a boa experiência de ser alguém - pessoa - entra em crise, emerge forte o apelo ao sexo como resposta ao desconforto do momento. Crises prolongadas de identidade, ausência da satisfação no trabalho e na missão, levam inevitavelmente a buscar no sexo a compensação. Donde a importância de educar para a castidade desde a infância, oferecendo, sobretudo aos adolescentes, uma recta compreensão do sentido da sexualidade e proporcionando-lhes um ambiente sadio, feito de compreensão e de sincera amizade.

Se a família e a escola não oferecerem uma sólida formação para a virtude, não teremos cidadãos capazes de sacrifício pelo bem comum. Mas, será possível apresentar aos jovens a castidade como parte integrante de um projecto de vida? É claro que é possível, desde que os educadores, eles mesmos, estejam convencidos da beleza da virtude. A castidade é parte da virtude cardeal da temperança “que tem em vista impregnar de razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana”, conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica (§ 2341). Nenhum educador, em sã consciência, julga que deixar-se levar pelos impulsos instintivos ou se dominar por paixões desordenadas possa ser fonte de felicidade para a pessoa.

Entretanto, há, em nosso país (Brasil), uma campanha sistemática, com o intuito de prevenir SIDA//AIDS e gravidez precoce, que passa a seguinte mensagem: “pratique sexo à vontade, mas se cuide, use camisinha”. Aristóteles propôs, já antes de Cristo, a virtude como o caminho necessário para a construção da felicidade. E como a felicidade é aspiração de todos, Aristóteles considerava ser tarefa da política procurá-la. Por isso atribuía ao Estado a missão de promover a educação para a virtude das crianças e dos jovens.

A sexualidade só é verdadeiramente humana quando inserida no horizonte da razão, da liberdade e do amor. Ela “comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o ser humano comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz” (Catecismo da Igreja Católica § 2339). A castidade é virtude necessária para casados e para celibatários. Ela dá grandeza à intimidade própria dos casais fazendo de suas relações íntimas verdadeira doação de amor e dá dignidade à continência sexual, tantas vezes exigida na vida do casal. É ainda o empenho por uma vida casta que prepara os jovens para o matrimónio, garantindo-lhes que a força que os une é maior do que a mera paixão que os atrai. Conter-se no tempo de namoro é abrir espaço para emergência de um amor maior capaz de sustentar a futura união “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença” até o fim. Quando é a mera paixão o motivo do casamento, este tem duração fugaz: morre quando morre o “amor-paixão”.

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues – Bispo de Lorena – SP / Brasil


(Fonte: site CNBB – Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros)