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sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Já depois do Sínodo, Santa Sé responde se divorciados recasados podem confessar e comungar (agradecimento 'É o Carteiro!')
A Congregação para a
Doutrina da Fé publicou uma resposta oficial («responsum») a um padre
francês que perguntou se podia conceder a absolvição sacramental [perdão dos
pecados na confissão] a um fiel que se tinha divorciado e voltado a casar.
D. Luís Ladaria s.i.
arcebispo e secretário da congregação afirma que não se pode dar a absolvição se não houver a certeza de uma verdadeira contrição, que consiste
numa "intensa dor e detestação pelo pecado cometido, com o propósito de
não pecar daí em diante».
O documento de 22-10-2014,
afirma que não se deve excluir a priori um
processo penitencial dos fiéis divorciados recasados que lhes
permita o acesso aos sacramentos da confissão e da eucaristia nos termos da
Familiaris Consortio de São João Paulo II:
A reconciliação pelo sacramento da
penitência - que abriria o caminho ao sacramento eucarístico - pode ser concedida só àqueles que, arrependidos de
ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo, estão sinceramente
dispostos a uma forma de vida não mais em contradição com a indissolubilidade
do matrimónio.
Isto tem como consequência,
concretamente, que quando o homem e a mulher, por motivos sérios - quais, por
exemplo, a educação dos filhos - não se podem separar, «assumem a obrigação de viver em plena continência, isto é, de
abster-se dos actos próprios dos cônjuges»(180).
Assim a Congregação para a
Doutrina da Fé recomenda tomar em consideração os pontos seguintes:
- Verificar a validade do
matrimónio religioso respeitando a verdade, evitando dar a impressão
de que se dá uma espécie de «divórcio católico»
- Ver se eventualmente é
possível a essas pessoas, com a ajuda da graça, desligar-se das novas
uniões, e reconciliar-se com quem casaram e de quem se tinham separado.
- Convidar as pessoas que recasaram e que, por razões sérias (por exemplo, pelos filhos), não podem separar-se da pessoa a quem se uniram civilmente, a viver como «irmão e irmã»
«Comiam, bebiam, compravam, vendiam»
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°11, 1
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°11, 1
O Senhor fez muitas recomendações aos seus discípulos, para que o seu espírito sacudisse como poeira tudo o que é terreno por natureza e se elevasse ao desejo das realidades sobrenaturais. Isto porque, quando nos voltamos para a vida do céu, temos de ser mais fortes do que o sono e de manter sempre o espírito vigilante. […] Refiro-me à letargia daqueles que estão afundados na mentira de vida, por esses sonhos ilusórios que são as honras, as riquezas, o poder, a ostentação, o fascínio dos prazeres, a ambição, a sede da fruição, a vaidade, e tudo aquilo que os homens superficiais procuram loucamente, levados pela imaginação. Todas estas coisas desaparecem com a natureza efémera do tempo; elas pertencem ao campo do parecer […]; mal parecem existir, logo desaparecem como as ondas no mar. […]
É para que o nosso espírito se liberte destas ilusões que o Verbo, a Palavra de Deus, nos convida a sacudir dos olhos da alma este sono profundo, para que não nos afastemos das verdadeiras realidades, apegando-nos ao que não tem consistência. É por isso que Ele nos propõe a vigilância, ao dizer-nos: «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas» (Lc 12,35). Porque, ao brilhar diante dos olhos, a luz espanta o sono, e os rins cingidos com o cinto impedem que o corpo sucumba. […] Aquele que está cingido pela temperança vive na luz de uma consciência pura; a confiança filial ilumina a sua vida como uma lâmpada. […] Se vivermos assim, entraremos numa vida semelhante à dos anjos.
É para que o nosso espírito se liberte destas ilusões que o Verbo, a Palavra de Deus, nos convida a sacudir dos olhos da alma este sono profundo, para que não nos afastemos das verdadeiras realidades, apegando-nos ao que não tem consistência. É por isso que Ele nos propõe a vigilância, ao dizer-nos: «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas» (Lc 12,35). Porque, ao brilhar diante dos olhos, a luz espanta o sono, e os rins cingidos com o cinto impedem que o corpo sucumba. […] Aquele que está cingido pela temperança vive na luz de uma consciência pura; a confiança filial ilumina a sua vida como uma lâmpada. […] Se vivermos assim, entraremos numa vida semelhante à dos anjos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de novembro de 2014
Como sucedeu nos dias de Noé, assim sucederá também quando vier o Filho do Homem. Comiam e bebiam, tomavam mulher e marido, até ao dia em que Noé entrou na arca; e veio o dilúvio, que exterminou a todos. Como sucedeu também no tempo de Lot; comiam e bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou a todos. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. Nesse dia quem estiver no terraço e tiver os seus móveis em casa, não desça a tomá-los; da mesma sorte, quem estiver no campo, não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Lot. Quem procurar salvar a sua vida, perdê-la-á; quem a perder, salvá-la-á. Eu vos digo: Nessa noite, de duas pessoas que estiverem num leito, uma será tomada e a outra deixada. Duas mulheres estarão a moer juntas, uma será tomada e a outra deixada!». Omitido na Neo-Vulgata. Os discípulos disseram-Lhe: «Onde será isso, Senhor?». Ele respondeu-lhes: «Onde quer que estiver o corpo, juntar-se-ão aí também as águias».
Lc 17, 26-37
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