Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Amar a Cristo...

Ensinaste-nos a rezar o Pai Nosso e desde logo começamos por Te estabelecer a morada aonde só poderias estar, o Céu, mas não aquele que nossa dimensão terrena vislumbramos com os nossos olhos, mas sim Aquele que mostraste a Pedro, João e Tiago na Tua Transfiguração.

Senhor Jesus, ajuda-nos a merecer a graça de nos juntarmos a Elias e Moisés!

JPR

Resumo Audiência geral em português

Speaker: A Igreja é o povo fundado na nova aliança que Jesus estabeleceu com o dom da sua vida. Este Novo Povo foi anunciado por João Batista que, como precursor e testemunha, mostrou que as promessas do Antigo Testamento se cumpriram em Jesus Cristo e nos chamou a viver a humildade, o arrependimento e a conversão. Este Novo Povo possui uma nova lei: Cristo, no Sermão da Montanha como Moisés no Monte Sinai com o antigo Israel, nos dá o ensinamento novo que começa com as bem-aventuranças. Estas são o caminho de felicidade que podemos percorrer com a graça de Deus. Jesus também nos deixou o critério pelo qual seremos julgados: estaremos com Ele na vida eterna se formos capazes, durante a nossa vida terrena, de reconhecê-lo no pobre, no indigente, no marginalizado, no doente e no sofredor. Enfim, a Nova Aliança consiste justamente em saber reconhecer que Deus nos abraça com a sua misericórdia e compaixão em Cristo.

Santo Padre: Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai brasiliani di Rio Grande da Serra. Cari amici, siete chiamati ad essere testimoni del Vangelo nel mondo, trasfigurati dalla gioia e dalla grazia misericordiosa di Dio. Scenda su di voi e sulle vostre famiglie la benedizione di Dio.

Speaker: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos brasileiros de Rio Grande da Serra. Queridos amigos, sois chamados a ser testemunhas do Evangelho no mundo, transfigurados pela alegria e pela graça misericordiosa de Deus. Desça sobre vós e sobre vossas famílias a bênção de Deus.

Maria acompanha-nos, luta connosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal

"Auxilium christianorum!", Auxílio dos cristãos! Reza com plena segurança a ladainha loretana. Já experimentaste repetir essa jaculatória nas tuas dificuldades? Se o fizeres com fé, com ternura de filha ou de filho, verificarás a eficácia da intercessão da tua Mãe Santa Maria, que te levará à vitória[6].

Também a Virgem Maria conheceu dificuldades e duras provas, durante a sua vida na Terra. Mas foi fiel a Deus em todos os momentos, conservando sempre vivo no seu coração o fiat que tinha pronunciado em Nazaré. «Maria foi progredindo constantemente na sua união com Deus – escreveu D. Álvaro – de claridade em claridade, de uma graça a outra graça maior, sem travões de nenhum tipo, até que teve lugar o acontecimento singular e maravilhoso que a Igreja celebra no próximo dia 15» [7].

A mulher do Apocalipse é também figura de Nossa Senhora. Como a Igreja, Maria compartilha, em certo sentido, esta dupla condição. Ela, claro, entrou definitiva¬mente na glória do Céu. Mas isso não significa que esteja longe, que esteja separada de nós. Na verdade, Maria acompanha-nos, luta connosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal. A oração com Maria, especialmente o Terço (…), também tem essa dimensão “agonística”, ou seja, de luta, uma oração que dá apoio na luta contra o maligno e seus aliados [8].

[6]. S. Josemaria, Sulco, n. 180.
[7]. D. Álvaro, Carta 1-VIII-1993.
[8]. Papa Francisco, Homilia, 15-VIII-2013.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de agosto de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

O Baptismo recorda-nos que a fé não é obra do indivíduo isolado

A transmissão da fé verifica-se, em primeiro lugar, através do Baptismo. Poderia parecer que este sacramento fosse apenas um modo para simbolizar a confissão de fé, um acto pedagógico para quem precise de imagens e gestos, e do qual seria possível fundamentalmente prescindir. Mas não é assim, como no-lo recorda uma palavra de São Paulo: « Pelo Baptismo fomos sepultados com Cristo na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova » (Rm 6, 4); nele, tornamo-nos nova criatura e filhos adoptivos de Deus. E mais adiante o Apóstolo diz que o cristão foi confiado a uma « forma de ensino » (typos didachés), a que obedece de coração (cf. Rm 6, 17): no Baptismo, o homem recebe também uma doutrina que deve professar e uma forma concreta de vida que requer o envolvimento de toda a sua pessoa, encaminhando-a para o bem; é transferido para um novo âmbito, confiado a um novo ambiente, a uma nova maneira comum de agir, na Igreja. Deste modo, o Baptismo recorda-nos que a fé não é obra do indivíduo isolado, não é um acto que o homem possa realizar contando apenas com as próprias forças, mas tem de ser recebida, entrando na comunhão eclesial que transmite o dom de Deus: ninguém se baptiza a si mesmo, tal como ninguém vem sozinho à existência. Fomos baptizados.

Lumen Fidei, 41

A “bem-aventurada paixão”

“A transfiguração é um momento antecipado de luz que nos ajuda a encarar com o olhar da fé a paixão de Jesus. Esta é, sim, um mistério de sofrimento, mas é também a “bem-aventurada paixão”, porque é um mistério do extraordinário amor de Deus; é o êxodo definitivo que nos abre a porta para a liberdade e novidade da Ressurreição, da salvação do mal. Disso temos bem no nosso caminho quotidiano, muitas vezes marcado também pelo mal”.

(Bento XVI na visita a 04.03.2012 à paróquia de São João Batista de La Salle em Roma)

«Nisto apareceram Moisés e Elias a conversar com Ele»

Anastácio do Sinai (?-depois de 700), monge 
Homilia na Festa da Transfiguração


Hoje o Senhor apareceu realmente na montanha. Hoje a natureza humana, criada no passado semelhante a Deus mas obscurecida pelas figuras disformes dos ídolos, foi transfigurada na antiga beleza do homem criado «à imagem e semelhança de Deus» (Gn 1,26). […] Hoje, na montanha, o homem, que estava vestido com túnicas de pele escura e sombria (Gn 3,21), endossou a vestimenta divina, «envolto em luz como num manto» (Sl 103,2). […]

Moisés contemplou de novo o fogo que não consumia a sarça (Ex 3,2), mas que dá vida a toda a carne […], e disse: «Agora vejo-Te, a Ti que és realmente e para sempre, a Ti que estás com o Pai e que me disseste: "Eu sou Aquele que sou" (v. 14). […] Agora vejo-Te, a Ti que desejava ver quando disse: "Mostra-me a tua glória" (Ex 33,18). Já não vejo apenas as tuas costas, escondido na fenda da rocha (v. 23), mas vejo-Te, Deus cheio de amor pelos homens, oculto sob uma forma humana. Já não me cobres com a tua direita (v. 22), mas és a Direita do Altíssimo revelada ao mundo. Tu és o mediador, tanto da Antiga como da Nova Aliança, Deus antigo e homem novo. […]

«A Ti que me disseste no Sinai: "Um ser humano não pode ver-Me e continuar vivo" (v. 20), como podemos agora contemplar-Te face a face aqui na terra, em carne e osso? Como vives entre os homens? Tu que és a vida e que dás a vida, como corres para a morte? Tu que moras entre os seres no mais alto dos céus, como avanças para mais abaixo que os seres mais abandonados, para junto dos que já morreram? […] Porque queres mostrar-Te também àqueles que estão adormecidos desde há séculos, visitar os patriarcas na morada dos mortos, descer a libertar Adão das suas dores.» […] Porque é assim que «os justos brilharão na ressurreição» (Mt 13,43); é assim que eles serão glorificados, é assim que serão transfigurados.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de agosto de 2014

Seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os à parte a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles. O Seu rosto ficou refulgente como o sol, e as Suas vestes tornaram-se luminosas de brancas que estavam. Eis que lhes apareceram Moisés e Elias falando com Ele. Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: «Senhor, que bom é nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e outra para Elias». Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu; e saiu da nuvem uma voz que dizia: «Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha complacência; ouvi-O». Ouvindo isto, os discípulos caíram de bruços, e tiveram grande medo. Porém, Jesus aproximou-Se deles, tocou-os e disse-lhes: «Levantai-vos, não temais». Eles, então, levantando os olhos, não viram ninguém, excepto só Jesus. Quando desciam do monte, Jesus fez-lhes a seguinte proibição: «Não digais a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos».

Mt 17, 1-9