Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O fundamental no namoro

Que é fundamental num namoro?

Duas coisas: conhecer-se bem e definir um projecto de vida em comum.

Quem o diz é Maria Álvares de las Asturias, casada, mãe de quatro filhos e que trabalha com famílias na prevenção de dificuldades matrimoniais.

Para um cristão, o namoro é sempre uma preparação para o casamento. Mas, quando é que dois namorados devem decidir dar o passo de se casarem?

Quando, depois de se conhecerem bem e verificarem que é possível definir um projecto de vida em comum, descobrem que querem que esse amor que possuem um pelo outro seja uma realidade definitiva.

Esta é a grande diferença entre casar-se ou optar por outro tipo de relação.

Muitas pessoas, nos dias de hoje, gostariam de escolher um amor definitivo nas suas vidas, mas têm medo. Um medo que escraviza e paralisa!

Têm medo de que o ideal de um amor para sempre seja impossível. Basta olhar à nossa volta: quantos casamentos “desabam”! Que garantias tenho de que no meu caso será diferente?

Esta insegurança leva muitos a conformarem-se com um namoro o mais longo possível, deixando Deus de lado, dando por assente que é impossível que seja para sempre.

E este é um ponto de partida que faz desmoronar o namoro. Se começas a namorar com a convicção de que algum dia isto é capaz de afundar, podes ter a certeza duma coisa: afunda mesmo!

Amar alguém para sempre é “arriscado”. Não podemos controlar tudo. O que podemos dizer é apenas “quero amar-te sempre, até ao fim da minha vida”. E podemos dizê-lo todos os dias, mesmo que não “sintamos” nada, porque o amor reside na “decisão” da vontade e não no “vento” dos sentimentos.

E acreditemos – vivendo de fé – que Deus quer tornar realidade esse desejo sincero que pôs no nosso coração: amar o outro para sempre, sem condições de nenhum tipo.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Ser uma pedra viva

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Homilias sobre o livro de Josué, n°9, 1-2; PG 12, 871-872 (trad. Breviário)


Todos nós que acreditamos em Jesus Cristo somos chamados «pedras vivas», segundo as palavras das Escrituras: «vós, como pedras vivas, entrais na construção de um edifício espiritual, em função de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo» (1Ped 2,5).

Ora, quando se trata de pedras terrenas, sabemos que se colocam nos alicerces as mais sólidas e fortes, para que se lhes possa confiar a sobrepor todo o peso do edifício; da mesma maneira, deve entender-se que também de entre as pedras vivas algumas estão colocadas nos alicerces deste edifício espiritual. Quais são essas pedras que estão colocadas nos alicerces? Os apóstolos e os profetas. É o que ensina Paulo, quando diz: «edificados sobre o alicerce dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus» (Ef 2,20).

Para te adaptares mais eficazmente, ó ouvinte, à construção deste edifício, para seres uma das pedras mais próximas do alicerce, repara que o próprio Cristo é o alicerce deste edifício que estamos a descrever. Assim se exprime o apóstolo Paulo: «ninguém pode pôr um alicerce diferente do que já foi posto: Jesus Cristo» (1Cor 3,11). Felizes, portanto, aqueles que vão construindo edifícios religiosos e santos sobre tão nobre fundamento.

Evangelho do dia 9 de novembro de 2018

Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados às suas mesas. Tendo feito um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo, e com eles as ovelhas e os bois, deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as suas mesas. Aos que vendiam pombas disse: «Tirai isto daqui, não façais da casa de Meu Pai casa de comércio». Então lembraram-se os Seus discípulos do que está escrito: “O zelo da Tua casa Me consome”. Tomaram então a palavra os judeus e disseram-Lhe: Que sinal nos mostras para assim procederes?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e o reedificarei em três dias». Replicaram os judeus: «Este templo foi edificado em quarenta e seis anos, e Tu o reedificarás em três dias?». Ora Ele falava do templo do Seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dos mortos os Seus discípulos lembraram-se do que Ele dissera e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito.

Jo 2, 13-22