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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Razões de esperança
“O que nos é exigido agora é uma nova era de responsabilidade. Um reconhecimento (…) de que temos obrigações para connosco, com a nossa nação, e com o Mundo, deveres que aceitamos com satisfação e não com má vontade, firmes no conhecimento de que nada satisfará mais o espírito nem define o nosso carácter, do que entregarmo-nos todos a uma tarefa difícil.
Este é o preço e a promessa da cidadania.
Esta é a forma da nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto.
Este é o significado da nossa liberdade e do nosso credo - é por isso que homens e mulheres e crianças de todas as raças e religiões se podem juntar em celebração (…) e que um homem (Barack Obama) cujo pai há menos de 60 anos não podia ser atendido num restaurante local pode agora perante vós fazer o mais sagrado juramento”.
Aprendamos com ele estas razões de esperança em tempo de profunda crise. Celebremos com a América. Que Deus o ajude.
Graça Franco
(Fonte: site RR)
Bento XVI – Audiência geral de hoje
Em plena Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, foi a este acontecimento que Bento XVI dedicou a alocução da audiência geral desta quarta-feira, com milhares de peregrinos congregados na Aula Paulo VI, do Vaticano. O Papa começou por comentar a passagem do Profeta Ezequiel escolhida este ano como tema da Semana: “Que eles não façam senão um só, na minha mão” – palavras que (explicou) evocam os dois reinos de Judá e de Israel, que o Senhor quer aproximar para que vivam em unidade.
“Do texto do profeta depreende-se que o Senhor deseja que todo o seu povo caminhe com paciência e perseverança para a plena comunhão. Este compromisso comporta uma adesão humilde a Deus, o qual abençoa e torna fecunda esta tarefa. Não há verdadeiro ecumenismo sem uma autêntica conversão interior”.
Bento XVI deu graças ao Senhor por todos os encontros que se lhe proporcionaram ao longo de 2008, em Roma ou por ocasião das suas viagens apostólicas, assim como por todos os esforços e gestos de fraternidade que ocorreram, e pelos diálogos teológicos em curso.
“Neste ano Paulino, sigamos as pegadas do Apóstolo, que gastou a sua vida pelo seu único Senhor e pela unidade do seu corpo místico, dando, com o seu martírio, um testemunho supremo de fidelidade e de amor a Cristo”.
Presentes nesta audiência geral um certo número de peregrinos de língua portuguesa, aos quais o Santo Padre reservou uma saudação:
“Ao saudar cordialmente todos os peregrinos e visitantes de língua portuguesa, dou as boas vindas, em particular ao grupo de sacerdotes do Porto: para todos invoco a protecção do Altíssimo. E que a luz de Cristo anime sempre em vós o entusiasmo para servir a Igreja como ela quer ser servida. Com a minha Bênção Apostólica!”
(Fonte: site Radio Vaticana)
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - III
Lv 25, 8-14: O jubileu como libertação
Sl 146 (145): O Senhor faz justiça aos oprimidos
1Tm 6, 9-10: O amor ao dinheiro, raiz de todos os males
Lc 4, 16-21: Jesus e o jubileu como libertação
Comentário
Nós pedimos que o Reino de Deus venha; estamos desejosos de um mundo em que as pessoas, principalmente os mais pobres, não morram prematuramente. Todavia, a ordem económica do mundo atual agrava a situação dos pobres e acentua as desigualdades sociais.
A comunidade mundial, hoje, confronta-se com a precarização crescente do trabalho humano e suas consequências. A idolatria do mercado e o amor ao dinheiro, conforme a 1ª Carta a Timóteo, surgem logo como “a raiz de todos os males”.
O que é que as Igrejas Cristãs podem e devem fazer neste contexto? Voltemo-nos juntos para o tema bíblico do jubileu, que Jesus evoca para explicar seu ministério.
Conforme o que é proposto em Levítico 25, no Jubileu anunciava-se: os emigrados económicos poderiam retornar para a sua propriedade ao lado da sua família; se alguém tivesse perdido todos os seus bens, podia também viver com o povo como residente estrangeiro; não se podia emprestar dinheiro com o interesse de cobrar juros; não se oferecia alimento para se tirar proveito.
O Jubileu implicava uma ética comunitária: a libertação dos escravos e o seu retorno para suas casas, a restauração dos direitos territoriais, o perdão das dívidas. Para quem foi vítima das estruturas sociais injustas, o Jubileu significava o restabelecimento do direito e a restituição dos seus meios de existência.
O ponto-de-chegada de um mundo que considera que “ter mais dinheiro” é o valor e o alvo absoluto da vida, só poderá ser a morte. Enquanto Igreja, ao contrário, nós somos chamados a viver no espírito do Jubileu e, a exemplo de Cristo, anunciar juntos esta boa nova. Tendo experimentado a cura de sua própria divisão, os cristãos tornar-se-iam mais sensíveis às outras divisões, promovendo a cura da humanidade e toda a criação.
Oração
Deus de Justiça, no nosso mundo há lugares em que transborda comida; mas outros em que não se tem o bastante, com uma legião de doentes e famintos.
Deus da Paz, no nosso mundo há pessoas que tiram proveito da violência e da guerra, enquanto outros, por causa da guerra e da violência, são obrigados a abandonar os seus lares e encontrar refúgio em terra estranha.
Deus de Compaixão, permite-nos compreender que não podemos viver apenas do dinheiro, mas que necessitamos da tua Palavra. Ajuda-nos a compreender que não podemos chegar à vida e à prosperidade verdadeira senão amando a Ti, na obediência à tua vontade e aos teus ensinamentos.
Nós te pedimos em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amen.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Rezar
(São João Crisóstomo, De Anna, sermo 4, 5)
«Quem reza salva-se, de certeza; quem não reza condena-se, de certeza»
(Santo Afonso de Ligório, Del gran mezzo della preghiera, parte I, c. 1)
Aniversário primeiro círculo de S. Josemaría
«Já sei que tereis também muito presente que a 21 de Janeiro se completa outro aniversário do primeiro círculo de S. Rafael. Naqueles «três, três mil, trezentos mil, três milhões…» estávamos nós. Não percamos de vista que, se quisermos, também a cada uma e a cada um o Senhor nos põe em condições de sermos eficazmente apostólicos, se somos “essencialmente” eucarísticos.»
(Carta de Janeiro de 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
O Evangelho do dia 21 de Janeiro de 2009
Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada.
Os fariseus observavam Jesus para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O.
Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada:
«Levanta-te e vem aqui para o meio».
Depois perguntou-lhes:
«Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?».
Mas eles ficaram calados.
Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse ao homem:
«Estende a mão».
Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele.