Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 22 de julho de 2018

Bom Domingo do Senhor!

Façamos também nós como as multidões de que nos fala o Evangelho de hoje (Mc 6, 30-34) e sigamos sem hesitação o Senhor e com humildade reconheçamos que também nós somos ovelhas a precisar do Bom Pastor que é Jesus Cristo.

Louvado seja Deus Nosso Senhor que nos assegura o alimento para a alma e para a boca!

«Teve compaixão deles, por eram como ovelhas sem pastor»

São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Pedagogo, I, 9; SC 70


Salvar é um acto de bondade. «A misericórdia divina estende-se a todo o ser vivo: repreende, corrige, ensina e reconduz, como pastor, o seu rebanho. Ele Se compadece daqueles que recebem os Seus ensinamentos, e dos que se apressam a cumprir os Seus preceitos» (Sir 18,13ss). [...]

Os sãos não têm necessidade do médico enquanto estiverem bem; os doentes, pelo contrário, recorrem à sua arte. Da mesma maneira, nesta vida, nós estamos doentes pelos nossos desejos censuráveis, pelas nossas intemperanças [...] e outras paixões: temos necessidade de um Salvador. [...] Nós, os doentes, temos necessidade do Salvador; extraviados, necessitamos de quem nos guie; cegos, de quem nos dê luz; sedentos, da fonte de água viva, porque «quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede» (Jo 4,14). Mortos, precisamos da vida; rebanho, do pastor; crianças, de um educador: sim, toda a humanidade tem necessidade de Jesus. [...]

«Cuidarei da que está ferida e tratarei da que está doente. Vigiarei sobre a que está gorda e forte. A todas apascentarei com justiça» (Ez 34,16). Tal é a promessa do bom pastor, que nos apascenta como a um rebanho, a nós que somos pequeninos. Mestre, dá-nos com abundância o Teu pasto, que é a justiça! Sê o nosso pastor e conduz-nos até à Tua montanha santa, até à Igreja que se eleva, que domina as nuvens, que toca os céus. «Eis que Eu mesmo cuidarei das Minhas ovelhas e me interessarei por elas» (cf Ez 34). [...] «Eu não vim para ser servido mas para servir». É por isso que o Evangelho O mostra cansado, Ele que se afadiga por nós e que promete «dar a Sua vida para resgatar a multidão» (Jo 4,5; Mt 20,28).