Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de agosto de 2017

O Evangelho de Domingo dia 20 de agosto de 2017

Partindo dali, Jesus retirou-Se para a região de Tiro e de Sidónia. E eis que uma mulher cananeia, que viera daqueles arredores, gritou: «Senhor, Filho de David, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada pelo demónio». Ele, porém, não lhe respondeu palavra. Aproximando-se Seus discípulos, pediram-Lhe: «Despede-a, porque vem gritando atrás de nós». Ele respondeu: «Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». Ela, porém, veio e prostrou-se diante d'Ele, dizendo: «Senhor, valei-me». Ele respondeu: «Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães». Ela replicou: «Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos». Então Jesus disse-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres». E, desde aquela hora, a sua filha ficou curada.

Mt 15, 21-28

São Josemaría Escrivá nesta data em 1931

O ponto 332 de Caminho, “Àquele que puder ser sábio, não lhe perdoamos que o não seja”, nasce de uma frase escrita hoje.

“GOSTOS” E “AMENS” EM IMAGENS E FRASES NAS REDES SOCIAIS

Surgem bastantes vezes nas redes sociais, imagens e frases cristãs, pedindo a colocação de um “gosto” ou de um “ámen”, àqueles que visitam essas páginas.
Obviamente que, desde que colocadas com boa intenção, não fazem mal nenhum, nem a colocação das ditas imagens/frases, nem os “gostos” ou “amens”, mas verdadeiramente, quanto a mim, não servem para nada, a não ser, muitas vezes, um desejo de ter muitos “gostos” e “amens”, como num qualquer concurso de uma possível popularidade.

Reparemos que não é por eu colocar um “gosto” ou um “amen”, numa essas imagens/frases, que a minha fé aumenta, ou sequer, que assim eu testemunho a minha fé em Deus.
Podemos até, com a maior simplicidade, servirmo-nos das palavras em causa para perceber isso mesmo.
Com efeito, gostar não é amar, e a Deus ama-se, adora-se, não se gosta, ou seja, não se fica pelo gostar, porque é pouco, muito pouco, para tudo o que Deus é, deve ser, para aqueles que n’Ele acreditam.
A palavra ámen vai ainda mais longe, ou seja, é um “assim seja”, que implica uma adesão, que implica o assentimento ao que foi dito, mostrado, que implica o acreditar.
Ora o acreditar em Deus e em tudo aquilo que O envolve, está “inscrito” no Dom da Fé, (graça do próprio Deus), e vai para além da simples adesão ou assentimento, porque se torna, ou deve tornar, vida, modo de vida, naquele que acredita, naquele que vive a Fé.

Esta vivência da fé não se “demonstra” com “gostos” ou “amens” colocados nas redes sociais a propósito da publicação das tais imagens/frases, que podem ser lindíssimas, cheias de significado, mas que não passam de algo estático, que pode até roçar a superstição, a superstição do tipo, «se eu não puser lá nada pode acontecer-me algo de mal!»
Sobretudo quando essas imagens/frases vêm acompanhadas com “sentenças” do tipo, «se acreditas coloca “gosto” ou “ámen”», quase como que a dizer que «se não colocas nada é porque não acreditas.»
E há ainda que ter o cuidado de perceber que muitas dessas imagens não são verdadeiramente cristãs e sobretudo genuinamente católicas, porque mostram conceitos que não são os da Doutrina da Igreja, como as “energias” e as “luzes”, etc., etc., bem como algumas frases que subtilmente contêm erros de sentido doutrinal, ou “endeusam” figuras que não devem ser “endeusadas”, até da própria Virgem Maria, nossa querida Mãe do Céu.

Com certeza que esmagadora maioria das pessoas que colocam estas imagens/frases o fazem com a melhor das intenções e sem segundos sentidos, mas são muitas vezes aqueles que as fazem e as lançam ao público, que se aproveitam da boa vontade daqueles que as colocam.

Verdadeiramente, e desculpem a “brutalidade” das palavras, este tipo de publicações leva a que se viva uma fé “oca”, assente em coisas exteriores, assente nos nossos interesses e desejos, nos nossos pedidos de ajuda, etc., e não numa verdadeira entrega a Deus, procurando e vivendo a sua vontade, em oração diária e comprometida.
Nunca um “gosto” ou um “ámen” deste tipo pode substituir um Pai Nosso, uma Avé Maria, um Glória, uma recitação do Rosário, para já não dizer, uma celebração Eucarística.
E o problema é que muitas vezes se fica apenas por esses “gostos”, esses “amens”, julgando assim que se vive uma vida com Deus, para Deus e em Deus.

O meu intuito não é magoar ninguém, nem criticar ninguém, mas chamar a atenção para algumas práticas que, não sendo propriamente erros de vivência cristã católica, também para nada servem, nem constroem as nossas vidas com e para Deus.

Eu próprio já coloquei “gostos” e “amens” em algumas coisas desse tipo, mas é muito raro que não aproveite para reflectir, meditar sobre o que essas imagens/frases dizem à minha vivência da fé, e dá-lo a conhecer aos outros, partilhando assim, aquilo que, quero acreditar Deus me vai colocando no coração.

Vivamos verdadeiramente a Fé que nos foi dada em união de oração com toda a Igreja, testemunhando não só com palavras, mas também com gestos e actos, o amor com que Deus permanente e infinitamente nos ama.

Sempre, sempre para a maior glória de Deus!

Marinha Grande, 18 de Agosto de 2014

Joaquim Mexia Alves

O Evangelho do dia 19 de agosto de 2017

Então, foram-Lhe apresentadas várias crianças para que Lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos repreendiam-nas. Jesus, porém, disse-lhes: «Deixai as crianças, e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o Reino dos Céus». E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.

Mt 19, 13-15