Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Amor e Sexualidade Humana no Plano Divino: Um desafio antropológico e teológico - Eugénia Tomaz - Benfica


Todos os cristãos batizados são chamados a caminhar rumo à santificação

Na homilia que pronunciou, na manhã desta quinta-feira, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, durante a celebração da Eucaristia, Papa Francisco falou que “todos os cristãos batizados são chamados a caminhar rumo à santificação. De facto, disse, Cristo realizou em nós uma “segunda criação”, que devemos levar adiante na nossa vida:
“Fomos refeitos em Cristo! O que Cristo fez em nós foi uma recriação! O sangue de Cristo nos regenerou. Trata-se de uma segunda criação. Antes, toda a nossa vida, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos costumes estavam na estrada do pecado, da iniquidade. Nesta nova criação, devemos esforçar-nos para caminhar em direção à justiça e à santificação”.

Viver como cristão, explicou o Pontífice, é continuar na fé em Cristo, na sua recriação. Com a fé realizamos a “obra de santificação”, que recebemos no Batismo. Na estrada da santificação, o sacramento da Penitência ajuda-nos a sarar das nossas imperfeições e fraquezas. Não devemos apresentar-nos como cristãos, mas agir como pagãos. Não devemos ser cristãos insípidos.

Por fim, o Papa exortou os presentes na Missa, dizendo: “É preciso deixar de lado tudo aquilo que nos distancia de Jesus Cristo e refazer tudo do início. Tudo é novidade em Cristo! Tantos outros cristãos fizeram a mesma coisa, tantos santos, até aqueles anónimos, que vivem o cristianismo seriamente. Todos nós fomos santificados pelo sangue de Cristo!”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

“Cafés suspensos" (uma bela ideia)

SERÁ QUE UM DIA PODEREMOS VER O NOSSO PAÍS COM ESSE PATAMAR DE SOLIDARIEDADE, HONESTIDADE E AMOR AO PRÓXIMO?

Entramos num pequeno café na Bélgica com um amigo meu e fizemos o nosso pedido. Enquanto estamos a aproximar-nos da nossa mesa duas pessoas chegam e vão para o balcão:
- "Cinco cafés, por favor. Dois deles para nós e três suspensos."

Eles pagaram a sua conta, pegaram em dois e saíram.
Perguntei ao meu amigo:
- "O que são esses cafés suspensos?"

O meu amigo respondeu-me:
- "Espera e vais ver."

Algumas pessoas mais entraram. Duas meninas pediram um café cada, pagaram e foram embora. A ordem seguinte foi para sete cafés e foi feita por três advogados - três para eles e quatro "suspensos". Enquanto eu ainda me pergunto qual é o significado dos "suspensos" eles saem. De repente, um homem vestido com roupas gastas que parece um mendigo chega na porta e pede cordialmente:
- "Você tem um café suspenso?"

Resumindo, as pessoas pagam com antecedência um café que servirá para quem não pode pagar uma bebida quente. Esta tradição começou em Nápoles, mas espalhou-se por todo o mundo e em alguns lugares é possível encomendar não só cafés "suspensos" mas também um sanduíche ou refeição inteira.

Partilhem no sentido de divulgar esta linda ideia.

(Recebido por mail de uma boa amiga)

Francisco, os publicanos e os fariseus

Anda por aí um sururu dos diabos – nunca melhor dito … – por causa da entrevista do Papa ao Padre António Spadaro, director da revista La Civiltà Cattolica.

Alguns publicanos embandeiraram em arco, à conta da suposta aprovação, pelo Santo Padre, de certas atitudes que a doutrina da Igreja condena. Outros, pelo contrário, quando souberam que o Papa lamentava a obsessão de alguns por certos temas morais, escandalizaram-se, como se, depois de anos de generosa dedicação a essas causas fracturantes, agora lhes fugisse o chão debaixo dos pés. Se os primeiros se sentiram, depois de décadas de aparente exclusão eclesial, finalmente acolhidos e abençoados, os últimos, ao invés, experimentaram a amargura da contradição, como se tivessem sido traídos pelo seu bem-amado chefe e principal mentor.

Não se pode minimizar uma declaração papal, mas também não se deve exagerar a sua relevância. A conversa do Papa Francisco com o jesuíta que o entrevistou não é mais do que isso e, como tal, deve ser entendida. O Santo Padre não pretendeu reformar a doutrina, nem a moral católica, que permanecem incólumes e que devem ser aferidas pelos textos oficiais, como são o Catecismo da Igreja Católica, as encíclicas, os documentos conciliares, as instruções dos dicastérios romanos, etc. Portanto, do ponto de vista doutrinal, nada de novo na Igreja Católica.

Outra é a questão pastoral do acolhimento a dispensar aos fiéis e aos não crentes que se encontram em situações especiais. Receber, com delicadeza e afecto, um doente, não é sinónimo de condescendência com o seu mal: pelo contrário, o amor ao enfermo obriga até a combater a sua enfermidade, mas não de tal forma que, debelando-se o mal, venha o paciente a morrer da cura.
Para um profissional da saúde, chamado a atender as pessoas que se envolveram numa rixa, a questão da culpa não se põe: todos são, por igual, pacientes e todos merecem a mesma solicitude clínica. O juiz determinará depois, se necessário, a responsabilidade criminal dos intervenientes, mas uma tal inquirição está obviamente para além do acto médico.

O Papa Francisco, cuja índole pastoral predomina sobre a doutrinal ou a meramente disciplinar, quis recordar que a Igreja e os seus ministros devem ser, sobretudo e principalmente, não juízes mas pastores, não polícias da fé e dos bons costumes, mas agentes da misericórdia divina, médicos das almas todas, pais e irmãos de todas as pessoas.

Se, depois desse acolhimento inicial, que a todos deve ser dispensado, se gerar uma dinâmica de conversão pessoal, fará sentido o oportuno esclarecimento doutrinal, como introdução aos sacramentos da iniciação cristã, ou da cura. O catecúmeno será, então, informado sobre as exigências morais fundamentais que comporta a vida cristã e a que se obriga pelo santo baptismo. Por sua vez, o já cristão em processo de reaproximação à Igreja deverá, para esse efeito, recorrer à confissão sacramental e, nessa sede, o sacerdote não poderá deixar de ajuizar, de forma congruente com a doutrina cristã, os actos de que espontaneamente se acuse o crente, exortando-o à prática da vida cristã, sob pena de não poder ainda receber a desejada absolvição.

Mas, antes desse momento sacramental, quer por via do baptismo, quer por via da reconciliação e penitência, há certamente, para muitas pessoas, um longo caminho a percorrer. É para esse penoso percurso que o Papa Francisco quer oferecer o seu bordão de bom pastor e a solicitude misericordiosa da Igreja a que preside na caridade.

Quando o Cardeal Bergoglio aceitou a sua eleição como sucessor de Pedro, escolheu para si mesmo o nome de Francisco. Fê-lo em nome dos pobres e com a consciência de que esse nome era, para a Igreja e para o mundo, um desafio e uma provocação. Também o poverello de Assis o foi no seu tempo, pelo seu desprezo das riquezas e pela originalidade escandalosa do seu exemplo mendicante e da sua pregação.

O Papa Francisco incomoda muita gente, porque não teme ir ao encontro da ovelha extraviada. Não consente no seu extravio, mas também não a enxota. Nem teme, na mais ortodoxa fidelidade à doutrina católica, as críticas dos bons, bem mais papistas do que ele. Também de Jesus os fariseus diziam que não observava o sábado e que convivia com publicanos e pecadoras… Em boa hora o Senhor o fazia, porque há mais alegria no reino dos Céus, por um pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que perseveram no bem.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

(Fonte: 'Voz da Verdade' AQUI)

«Eu vim lançar fogo sobre a terra»

Catecismo da Igreja Católica 
§§ 696, 728-730


Os símbolos do Espírito Santo: o fogo. Enquanto a água significava o nascimento e a fecundidade da vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a energia transformadora dos actos do Espírito Santo. O profeta Elias, que «apareceu como um fogo e cuja palavra queimava como um facho ardente» (Ecli 48,1), pela sua oração faz descer o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo, que transforma aquilo em que toca. João Baptista, que «irá à frente do Senhor com o espírito e a força de Elias» (Lc 1,17), anuncia Cristo como Aquele que «há-de baptizar no Espírito Santo e no fogo» (Lc 3,16), aquele Espírito do qual Jesus dirá: «Eu vim lançar fogo sobre a terra e só quero que ele se tenha ateado!» (Lc 12,49) É sob a forma de línguas, «uma espécie de línguas de fogo», que o Espírito Santo repousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si (At 2,3-4). A tradição espiritual reterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da acção do Espírito Santo: «Não apagueis o Espírito!» (1Tes 5,19). […]

Jesus não revela plenamente o Espírito Santo enquanto Ele próprio não for glorificado pela sua morte e ressurreição. […] Só quando chega a Hora em que vai ser glorificado, é que Jesus promete a vinda do Espírito Santo, pois a sua morte e ressurreição serão o cumprimento da promessa feita aos antepassados. O Espírito da verdade, o outro Paráclito, será dado pelo Pai a pedido de Jesus; será enviado pelo Pai em nome de Jesus; Jesus O enviará de junto do Pai, porque do Pai procede. […] Chega, por fim, a «Hora de Jesus»: Jesus entrega o seu espírito nas mãos do Pai, no momento em que pela sua morte vence a morte, de tal modo que, «ressuscitado dos mortos pela glória do Pai» (Rom 6,4), logo dá o Espírito Santo «soprando» sobre os discípulos (Jo 20,22).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 24 de outubro de 2013

Eu vim trazer fogo à terra; e como desejaria que já estivesse ateado! Eu tenho de receber um baptismo; e quão grande é a minha ansiedade até que ele se conclua! Julgais que vim trazer paz à terra? Não, vos digo Eu, mas separação; porque, de hoje em diante, haverá numa casa cinco pessoas, divididas três contra duas e duas contra três. Estarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

Lc 12, 49-53