Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Cada um deve ter uma Bílbia
Em Portugal permito-me recomendar uma pequena edição do Novo Testamento, os Quatro Evangelhos, os Actos dos Apóstolos, as Epístolas de São Paulo e o Apocalipse de S. João, da Editorial A.O. - Braga, pequena em tamanho e peso, que vem já com sugestão de subdivisões para uma leitura diária de pequenos trechos para meditação, inclusivamente existem dois esquemas, um para uma leitura total anual e uma outra para duas leituras anuais.
(JPR)
Livro: Vaticano apresenta "Opera Omnia" de Bento XVI em alemão
Lisboa, 23 Out. (Lusa) - O Vaticano apresentou quarta-feira o primeiro volume em alemão da "Opera Omnia" (colectânea com toda a obra) do papa Bento XVI.
Segundo o bispo de Regensburg (Alemanha), Gerhard Ludwig Müller, trata-se de "uma obra teológica que sem dúvida está entre as mais importantes dos séculos XX e XXI".
Müller, que apresentou a obra, disse que Bento XVI é um "dos grandes teólogos que ocuparam a poltrona de Pedro" e que ao longo da sua actividade académica como professor de Teologia Fundamental e Dogmática elaborou "com autonomia um dos mais importantes estudos teológicos dos séculos XX e XXI".
Ratzinger leccionou nas universidades de Frisinga, Bona, Munster, Tübingen e Regensburg. Nesta última, foi professor desde 1969 até 1977, quando foi nomeado arcebispo de Munique.
Bento XVI está ligado a Regensburg também por razões familiares. Os seus pais -Josef e Maria- e a sua irmã Maria estão ali enterrados e tem uma casa no bairro de Pentling.
Durante a sua viagem à Baviera, em 2006, o papa visitou a universidade de Regensburg e aí deu a famosa aula magna, na qual falava de Maomé, considerada "ofensiva" pelo mundo islâmico e que suscitou ira dos muçulmanos.
O motivo foi a citação que fez do diálogo entre o imperador bizantino Manuel II Paleólogo e um erudito persa, no qual o líder dizia que "Maomé não tinha trazido nada novo, excepto a ordem de estender a fé pela espada", pôs em pé de guerra o mundo muçulmano.
O bispo de Regensburg disse hoje que essa aula magna "marcou um momento mágico na história universitária não só alemã" e que na mesma o papa sublinhou mais uma vez a "íntima conexão entre fé e razão".
O bispo Müller manifestou que Regensburg recolherá e tutelará toda a obra de Ratzinger e que esta cidade será a sede do Instituto Bento XVI.
Müller precisou que foi pessoalmente encarregado pelo Papa da publicação da sua colecção de escritos.
A Opera Omnia é composta por 16 tomos. Começa com a tese de licenciatura de Joseph Ratzinger sobre "A doutrina agostiniana da Igreja" e com outros escritos sobre o santo que mais o marcou.
O segundo tomo recolhe os escritos do pontífice sobre São Boaventura.
O terceiro, partindo da conferência que Ratzinger deu em Bona em 1959 sobre "O Deus da fé e o Deus dos filósofos", inclui todos os textos sobre fé e razão e as suas reflexões sobre os fundamentos históricos-ideais da Europa.
O quarto volume parte da Introdução ao Cristianismo (1968) e reúne outros artigos sobre fé, baptismo e conversão.
Do quinto ao décimo segundo existem textos sobre teologia sistemática.
O quinto reúne os textos sobre a Doutrina da Criação, Antropologia e Doutrina da Graça; o sexto parte do livro Jesus de Nazaré e recolhe todos os estudos da argumentação cristã.
O sétimo inclui textos da fase preparatória do Concílio Vaticano II e o oitavo é sobre ecumenismo e outros escritos eclesiásticos.
O nono recolhe os textos de Ratzinger em matéria de Gnose Teológica e Hermenêutica, bem como seus estudos sobre Escrituras, Revelação e Tradição.
O décimo tomo é aberto com "Escatologia" (1977), único manual dogmático teológico de Ratzinger até agora publicado.
O décimo primeiro inclui a Teologia da Liturgia e o décimo segundo recolhe textos sobre os sacramentos e serviço espiritual.
O décimo terceiro recolhe as numerosas entrevistas de Joseph Ratzinger; o décimo quarto, as homilias.
O décimo quinto parte da autobiografia "Minha vida" e inclui outros textos de carácter biográfico. O último volume é uma bibliografia completa das obras do papa em idioma alemão.
A "Opera Omnia" será publicada na Alemanha pela editora Herder Verlag. A Livraria Vaticana, que tem direito exclusivo sobre as obras papais, publicará a colectânea noutros idiomas.
CMJ.
Lusa/Fim
(Fonte: "Expresso" online)
Esperamos ansiosamente pela edição em português!
Segundo o bispo de Regensburg (Alemanha), Gerhard Ludwig Müller, trata-se de "uma obra teológica que sem dúvida está entre as mais importantes dos séculos XX e XXI".
Müller, que apresentou a obra, disse que Bento XVI é um "dos grandes teólogos que ocuparam a poltrona de Pedro" e que ao longo da sua actividade académica como professor de Teologia Fundamental e Dogmática elaborou "com autonomia um dos mais importantes estudos teológicos dos séculos XX e XXI".
Ratzinger leccionou nas universidades de Frisinga, Bona, Munster, Tübingen e Regensburg. Nesta última, foi professor desde 1969 até 1977, quando foi nomeado arcebispo de Munique.
Bento XVI está ligado a Regensburg também por razões familiares. Os seus pais -Josef e Maria- e a sua irmã Maria estão ali enterrados e tem uma casa no bairro de Pentling.
Durante a sua viagem à Baviera, em 2006, o papa visitou a universidade de Regensburg e aí deu a famosa aula magna, na qual falava de Maomé, considerada "ofensiva" pelo mundo islâmico e que suscitou ira dos muçulmanos.
O motivo foi a citação que fez do diálogo entre o imperador bizantino Manuel II Paleólogo e um erudito persa, no qual o líder dizia que "Maomé não tinha trazido nada novo, excepto a ordem de estender a fé pela espada", pôs em pé de guerra o mundo muçulmano.
O bispo de Regensburg disse hoje que essa aula magna "marcou um momento mágico na história universitária não só alemã" e que na mesma o papa sublinhou mais uma vez a "íntima conexão entre fé e razão".
O bispo Müller manifestou que Regensburg recolherá e tutelará toda a obra de Ratzinger e que esta cidade será a sede do Instituto Bento XVI.
Müller precisou que foi pessoalmente encarregado pelo Papa da publicação da sua colecção de escritos.
A Opera Omnia é composta por 16 tomos. Começa com a tese de licenciatura de Joseph Ratzinger sobre "A doutrina agostiniana da Igreja" e com outros escritos sobre o santo que mais o marcou.
O segundo tomo recolhe os escritos do pontífice sobre São Boaventura.
O terceiro, partindo da conferência que Ratzinger deu em Bona em 1959 sobre "O Deus da fé e o Deus dos filósofos", inclui todos os textos sobre fé e razão e as suas reflexões sobre os fundamentos históricos-ideais da Europa.
O quarto volume parte da Introdução ao Cristianismo (1968) e reúne outros artigos sobre fé, baptismo e conversão.
Do quinto ao décimo segundo existem textos sobre teologia sistemática.
O quinto reúne os textos sobre a Doutrina da Criação, Antropologia e Doutrina da Graça; o sexto parte do livro Jesus de Nazaré e recolhe todos os estudos da argumentação cristã.
O sétimo inclui textos da fase preparatória do Concílio Vaticano II e o oitavo é sobre ecumenismo e outros escritos eclesiásticos.
O nono recolhe os textos de Ratzinger em matéria de Gnose Teológica e Hermenêutica, bem como seus estudos sobre Escrituras, Revelação e Tradição.
O décimo tomo é aberto com "Escatologia" (1977), único manual dogmático teológico de Ratzinger até agora publicado.
O décimo primeiro inclui a Teologia da Liturgia e o décimo segundo recolhe textos sobre os sacramentos e serviço espiritual.
O décimo terceiro recolhe as numerosas entrevistas de Joseph Ratzinger; o décimo quarto, as homilias.
O décimo quinto parte da autobiografia "Minha vida" e inclui outros textos de carácter biográfico. O último volume é uma bibliografia completa das obras do papa em idioma alemão.
A "Opera Omnia" será publicada na Alemanha pela editora Herder Verlag. A Livraria Vaticana, que tem direito exclusivo sobre as obras papais, publicará a colectânea noutros idiomas.
CMJ.
Lusa/Fim
(Fonte: "Expresso" online)
Esperamos ansiosamente pela edição em português!
Reconciliação entre os homens
«Nós sabemos, com efeito, que tal reconciliação entre eles é e não pode ser senão o fruto do acto redentor de Cristo, morto e ressuscitado para derrotar o reino do pecado, restabelecer a aliança com Deus e deste modo derrubar o muro de separação que o pecado tinha levantado entre os homens»
(Reconciliatio et Paenitentia, nº 7 – João Paulo II)
(Reconciliatio et Paenitentia, nº 7 – João Paulo II)
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