Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Exaltação da Santa Cruz
A cabeça pende-Te
e olhas para a terra.
Mesmo no meio do sofrimento
não deixas de olhar para os Teus.
Tem-los a todos no coração,
e pregado à Cruz,
que aponta aos Céus,
por todos pedes,
a todos perdoas,
a todos dás a mão,
puxando-nos para junto de Ti,
para conTigo na Cruz,
encontrarmos Salvação.
Oh, abençoada Cruz,
onde a morte de Um,
se faz vida para todos,
e vida que não acaba,
porque é vida de Jesus,
o nosso Deus feito Homem,
que se entrega por todos,
e que não exclui nenhum.
Oh, abençoada Cruz,
grito eterno do Filho,
pedindo perdão ao Pai,
não por Ele,
mas por nós homens,
ingratos e pecadores.
Oh, abençoada Cruz,
onde o puríssimo Sangue,
do nosso Redentor,
escorreu, empapando a terra,
purificando-a do mal,
e recebido no cálice,
se tornou bebida perfeita,
matando a sede do homem,
sede de vida eterna,
alcançada nesse Lenho,
por Aquele que se fez Homem.
Oh, abençoada Cruz,
onde está pregada a Carne,
que doada em sacrifício,
se faz alimento perene,
para o homem em caminhada,
à procura do amor,
do amor de dádiva pura,
que lhe é dado por Jesus,
o Senhor e Salvador.
Oh, abençoada Cruz,
que se eleva da terra,
em direcção ao Céu,
escada segura,
escada de dor,
que subida em entrega,
é toda vida,
e amor.
Oh, abençoada Cruz,
que nos redime e salva.
A Ela me quero unir,
com toda a vida que tenho,
num abraço de esperança,
num abraço de amor,
abraçando o Santo Lenho.
Oh, abençoada,
e doce Cruz,
na Qual pende o meu Senhor.
Aceito-te,
oh Cruz,
como minha,
embora indigno e pobre,
embora tão temeroso,
que não fosse eu saber,
que és caminho,
e salvação,
de Ti me quereria afastar,
para não te sentir,
nem ver,
mas ficaria sem esperança,
sem vida,
e sem viver.
Oh, abençoada,
doce e amorosa Cruz,
amo-Te com todo o meu ser,
diante de Ti me prostro,
em humildade e oração.
Aos Teus pés,
e assim prostrado,
coloco o meu coração,
para que todo ele seja inflamado,
do amor que de Ti vem.
Assim todo em Ti fundido,
abraçando-Te,
bendita Cruz,
todo assim me conformo,
com a Tua vontade,
Jesus.
Monte Real, 14 de Setembro de 2010-09-14
Festa da Exaltação da Santa Cruz
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/exaltacao-da-santa-cruz.html
Óleo de Lázaro Lozano da igreja matriz de Monte Real
e olhas para a terra.
Mesmo no meio do sofrimento
não deixas de olhar para os Teus.
Tem-los a todos no coração,
e pregado à Cruz,
que aponta aos Céus,
por todos pedes,
a todos perdoas,
a todos dás a mão,
puxando-nos para junto de Ti,
para conTigo na Cruz,
encontrarmos Salvação.
Oh, abençoada Cruz,
onde a morte de Um,
se faz vida para todos,
e vida que não acaba,
porque é vida de Jesus,
o nosso Deus feito Homem,
que se entrega por todos,
e que não exclui nenhum.
Oh, abençoada Cruz,
grito eterno do Filho,
pedindo perdão ao Pai,
não por Ele,
mas por nós homens,
ingratos e pecadores.
Oh, abençoada Cruz,
onde o puríssimo Sangue,
do nosso Redentor,
escorreu, empapando a terra,
purificando-a do mal,
e recebido no cálice,
se tornou bebida perfeita,
matando a sede do homem,
sede de vida eterna,
alcançada nesse Lenho,
por Aquele que se fez Homem.
Oh, abençoada Cruz,
onde está pregada a Carne,
que doada em sacrifício,
se faz alimento perene,
para o homem em caminhada,
à procura do amor,
do amor de dádiva pura,
que lhe é dado por Jesus,
o Senhor e Salvador.
Oh, abençoada Cruz,
que se eleva da terra,
em direcção ao Céu,
escada segura,
escada de dor,
que subida em entrega,
é toda vida,
e amor.
Oh, abençoada Cruz,
que nos redime e salva.
A Ela me quero unir,
com toda a vida que tenho,
num abraço de esperança,
num abraço de amor,
abraçando o Santo Lenho.
Oh, abençoada,
e doce Cruz,
na Qual pende o meu Senhor.
Aceito-te,
oh Cruz,
como minha,
embora indigno e pobre,
embora tão temeroso,
que não fosse eu saber,
que és caminho,
e salvação,
de Ti me quereria afastar,
para não te sentir,
nem ver,
mas ficaria sem esperança,
sem vida,
e sem viver.
Oh, abençoada,
doce e amorosa Cruz,
amo-Te com todo o meu ser,
diante de Ti me prostro,
em humildade e oração.
Aos Teus pés,
e assim prostrado,
coloco o meu coração,
para que todo ele seja inflamado,
do amor que de Ti vem.
Assim todo em Ti fundido,
abraçando-Te,
bendita Cruz,
todo assim me conformo,
com a Tua vontade,
Jesus.
Monte Real, 14 de Setembro de 2010-09-14
Festa da Exaltação da Santa Cruz
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/exaltacao-da-santa-cruz.html
Óleo de Lázaro Lozano da igreja matriz de Monte Real
Um olhar novo, crítico e exigente para o mundo económico e social
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social critica o modelo de desenvolvimento que “tem pautado a sociedade seja na direcção política e na gestão económica, seja nos comportamentos pessoais de cidadãos.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, criticou esta manhã (14 de Setembro), na Semana da Pastoral Social, o modelo de desenvolvimento que “tem pautado a sociedade seja na direcção política e na gestão económica, seja nos comportamentos pessoais de cidadãos”.
De hoje a 16 de Setembro decorre em Fátima a XXVI Semana da Pastoral Social subordinada ao tema «Dar-se de verdade – para um desenvolvimento solidário». Na sessão da abertura D. Carlos Azevedo sublinhou também que “não viemos fazer autópsia do cadáver dos processos económicos e políticos, mas olhar de modo novo, crítico e exigente para o mundo económico e social”.
Para o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social “só poderemos traçar caminhos de futuro se nos detivermos a pensar em modelos humanistas”. E acrescenta: “Não são as pessoas que estão ao serviço da economia, mas a economia ao serviço das pessoas e dos povos, ao serviço do bem comum sem deixar de lado os vulneráveis”.
“Teremos de ser os primeiros praticantes de um modelo nascido da lógica do dom e marcado pela verdade”. E acentua D. Carlos Azevedo: “Não vamos aqui dar recados ao Governo. Vamos, como comunidades cristãs livres, fazer da caridade uma dimensão da nossa missão: anunciar o Reino e oferecer a graça que salva todos os que querem acolhê-la”.
Na sessão de abertura desta semana, o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, realçou também que “muitas coisas poderão surgir da convicção de que Deus é amor”. No entanto, afirma o prelado, “teimamos em dar exclusividade ao trabalho de instituições. Não é suficiente. O problema está no relacionamento fraterno capaz de gerar uma fraternidade universal”.
Ao longo destes três dias, mais 300 participantes reflectem sobre questões sociais para que o desenvolvimento seja mais solidário.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, criticou esta manhã (14 de Setembro), na Semana da Pastoral Social, o modelo de desenvolvimento que “tem pautado a sociedade seja na direcção política e na gestão económica, seja nos comportamentos pessoais de cidadãos”.
De hoje a 16 de Setembro decorre em Fátima a XXVI Semana da Pastoral Social subordinada ao tema «Dar-se de verdade – para um desenvolvimento solidário». Na sessão da abertura D. Carlos Azevedo sublinhou também que “não viemos fazer autópsia do cadáver dos processos económicos e políticos, mas olhar de modo novo, crítico e exigente para o mundo económico e social”.
Para o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social “só poderemos traçar caminhos de futuro se nos detivermos a pensar em modelos humanistas”. E acrescenta: “Não são as pessoas que estão ao serviço da economia, mas a economia ao serviço das pessoas e dos povos, ao serviço do bem comum sem deixar de lado os vulneráveis”.
“Teremos de ser os primeiros praticantes de um modelo nascido da lógica do dom e marcado pela verdade”. E acentua D. Carlos Azevedo: “Não vamos aqui dar recados ao Governo. Vamos, como comunidades cristãs livres, fazer da caridade uma dimensão da nossa missão: anunciar o Reino e oferecer a graça que salva todos os que querem acolhê-la”.
Na sessão de abertura desta semana, o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, realçou também que “muitas coisas poderão surgir da convicção de que Deus é amor”. No entanto, afirma o prelado, “teimamos em dar exclusividade ao trabalho de instituições. Não é suficiente. O problema está no relacionamento fraterno capaz de gerar uma fraternidade universal”.
Ao longo destes três dias, mais 300 participantes reflectem sobre questões sociais para que o desenvolvimento seja mais solidário.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
“O coração fala ao coração” - lema da viagem pastoral de Bento XVI ao Reino Unido, de16 a 19, Domingo
A expressão, de São Francisco de Sales, bem exprime a espiritualidade de John Henry Newman, que o Papa beatificará no último dia da viagem, em Birmingham. “Cor ad cor loquitur” era de facto o lema do seu brasão cardinalício.
Com um programa intenso, esta deslocação do Papa é sem dúvida a mais árdua e complexa de 2010, depois das que realizou a Malta, Portugal e Chipre, e antes da que terá lugar em Novembro, à Espanha (Santiago de Compostela e Barcelona). Não obstante algumas polémicas surgidas nos últimos meses, tudo indica que Bento XVI será bem acolhido tanto na Escócia (Edimburgo e Glasgow) como na Inglaterra (Londres e Birmingham).
De Roma, o Papa voa directamente para Edimburgo, em cujo aeroporto será recebido pelo Príncipe Filipe, excepcional gesto de cordialidade da parte de Isabel II. É precisamente por a rainha se encontrar, neste período, na Escócia, que a viagem papal inicia ali, com todas as honras protocolares. Já quinta-feira de tarde Bento XVI parte para Glasgow, onde celebrará missa num parque para os católicos escoceses (e eventualmente do País de Gales e Irlanda). Após uma jornada extenuante, o Papa chegará à noite a Londres, pernoitando na Nunciatura Apostólica.
Sexta e sábado serão vividos na capital britânica, com destaque para o encontro do Papa, sexta de manhã, com o Arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, “Primaz de toda a Inglaterra”, e uma celebração ecuménica, ao fim da tarde, na Westminster Abbey, congregando os bispos católicos e os da Comunhão Anglicana. Dada a delicadeza da situação que se vive, neste momento, nas relações entre Católicos e Anglicanos, com as especiais condições de acolhimento, da parte de Roma, aos fiéis da Igreja inglesa que não aceitam certas opções tomadas nas últimas décadas pela Igreja Anglicana, estes encontros são, inegavelmente, dos mais importantes da viagem.
Ainda sexta-feira, de destacar outros dois acontecimentos. Antes de mais, o encontro com expoentes da sociedade civil, do mundo académico, cultural e empresarial, assim como o Corpo Diplomático e Líderes religiosos. Terá lugar no histórico Westminster Hall, a sala mais antiga do Palácio de Westminster, testemunha de um milénio da história civil e religiosa da nação. Construída em 1099 como salão para festas reais e banquetes da coroação, em 1178 passou a ser a Corte Real de Justiça. Pode conter 1.800 pessoas. Nesta sala foram condenados à morte S. Tomás More (1535) e o jesuíta Santo Edmundo Campion (1581), por se recusarem a aceitar o Acto de Supremacia do Rei sobre a Igreja da Inglaterra. Desde 1883 é esta a sala onde têm lugar as celebrações de maior relevo nacional e internacional, como a câmara ardente dos soberanos e os solenes discursos de Isabel II ao Parlamento, nos 25 e 50 anos do seu acesso ao trono e no quinquagésimo aniversário do fim da II Guerra Mundial.
Finalmente, sexta à noite, sem a presença de Bento XVI, todo o séquito papal participará, com os principais ministros do governo de Londres, num “jantar de trabalho” (“working dinner”). Cada mesa juntará pessoas ligadas a um dos temas abordados: ambiente, desarmamento, direitos humanos, educação, fé, sociedade civil, etc.
Sábado, para além de encontrar o primeiro-ministro britânico e o líder da oposição, Bento XVI celebra Missa na catedral católica de Westminster com os fiéis ingleses. Ao fim da tarde, no Hyde Park, participa numa vigília de oração que prepara a beatificação, no dia seguinte, do cardeal Newman.
Domingo de manhã, o Papa despede-se da nunciatura de Londres, partindo de helicóptero para Birmingham (150 Km, uma hora), onde preside à Missa de beatificação, num parque, a dois passos de uma Casa de férias dos Padres de São Filipe de Neri, onde se encontra sepultado o cardeal Newman, que aqui residiu desde a sua conversão (1846), até à morte (1890). Primeira sede dos Oratorianos no Reino Unido, este “Saint Mary’s College”, agora Seminário da arquidiocese de Birmingham, encontra-se ligado à história da Igreja Católica no país, desde a ruptura da Reforma, no século XVI, até à “segunda Primavera” do século XIX, que teve em John Henry Newman uma figura de primeiro plano.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Com um programa intenso, esta deslocação do Papa é sem dúvida a mais árdua e complexa de 2010, depois das que realizou a Malta, Portugal e Chipre, e antes da que terá lugar em Novembro, à Espanha (Santiago de Compostela e Barcelona). Não obstante algumas polémicas surgidas nos últimos meses, tudo indica que Bento XVI será bem acolhido tanto na Escócia (Edimburgo e Glasgow) como na Inglaterra (Londres e Birmingham).
De Roma, o Papa voa directamente para Edimburgo, em cujo aeroporto será recebido pelo Príncipe Filipe, excepcional gesto de cordialidade da parte de Isabel II. É precisamente por a rainha se encontrar, neste período, na Escócia, que a viagem papal inicia ali, com todas as honras protocolares. Já quinta-feira de tarde Bento XVI parte para Glasgow, onde celebrará missa num parque para os católicos escoceses (e eventualmente do País de Gales e Irlanda). Após uma jornada extenuante, o Papa chegará à noite a Londres, pernoitando na Nunciatura Apostólica.
Sexta e sábado serão vividos na capital britânica, com destaque para o encontro do Papa, sexta de manhã, com o Arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, “Primaz de toda a Inglaterra”, e uma celebração ecuménica, ao fim da tarde, na Westminster Abbey, congregando os bispos católicos e os da Comunhão Anglicana. Dada a delicadeza da situação que se vive, neste momento, nas relações entre Católicos e Anglicanos, com as especiais condições de acolhimento, da parte de Roma, aos fiéis da Igreja inglesa que não aceitam certas opções tomadas nas últimas décadas pela Igreja Anglicana, estes encontros são, inegavelmente, dos mais importantes da viagem.
Ainda sexta-feira, de destacar outros dois acontecimentos. Antes de mais, o encontro com expoentes da sociedade civil, do mundo académico, cultural e empresarial, assim como o Corpo Diplomático e Líderes religiosos. Terá lugar no histórico Westminster Hall, a sala mais antiga do Palácio de Westminster, testemunha de um milénio da história civil e religiosa da nação. Construída em 1099 como salão para festas reais e banquetes da coroação, em 1178 passou a ser a Corte Real de Justiça. Pode conter 1.800 pessoas. Nesta sala foram condenados à morte S. Tomás More (1535) e o jesuíta Santo Edmundo Campion (1581), por se recusarem a aceitar o Acto de Supremacia do Rei sobre a Igreja da Inglaterra. Desde 1883 é esta a sala onde têm lugar as celebrações de maior relevo nacional e internacional, como a câmara ardente dos soberanos e os solenes discursos de Isabel II ao Parlamento, nos 25 e 50 anos do seu acesso ao trono e no quinquagésimo aniversário do fim da II Guerra Mundial.
Finalmente, sexta à noite, sem a presença de Bento XVI, todo o séquito papal participará, com os principais ministros do governo de Londres, num “jantar de trabalho” (“working dinner”). Cada mesa juntará pessoas ligadas a um dos temas abordados: ambiente, desarmamento, direitos humanos, educação, fé, sociedade civil, etc.
Sábado, para além de encontrar o primeiro-ministro britânico e o líder da oposição, Bento XVI celebra Missa na catedral católica de Westminster com os fiéis ingleses. Ao fim da tarde, no Hyde Park, participa numa vigília de oração que prepara a beatificação, no dia seguinte, do cardeal Newman.
Domingo de manhã, o Papa despede-se da nunciatura de Londres, partindo de helicóptero para Birmingham (150 Km, uma hora), onde preside à Missa de beatificação, num parque, a dois passos de uma Casa de férias dos Padres de São Filipe de Neri, onde se encontra sepultado o cardeal Newman, que aqui residiu desde a sua conversão (1846), até à morte (1890). Primeira sede dos Oratorianos no Reino Unido, este “Saint Mary’s College”, agora Seminário da arquidiocese de Birmingham, encontra-se ligado à história da Igreja Católica no país, desde a ruptura da Reforma, no século XVI, até à “segunda Primavera” do século XIX, que teve em John Henry Newman uma figura de primeiro plano.
(Fonte: site Radio Vaticana)
DEUS MAIÚSCULO OU JORNALISMO MINÚSCULO? – Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
Num artigo publicado recentemente num jornal de referência, diz-se que Deus não merece maiúscula, porque mais não é do que um substantivo masculino. Salvo melhor opinião, Deus é, na realidade, um nome próprio, como Moisés, Jesus ou Maomé. O correspondente substantivo abstracto é «divindade» que, esse sim, se pode grafar com minúscula. Mas não Deus, que é alguém e não alguma coisa, uma entidade real subjectiva e não um objecto, nem muito menos uma mera ideia ou vaga suposição.
Não obstante a despromoção divina, admite-se nesse mesmo texto o uso da maiúscula quando o contexto o exija, ou seja, quando se citam crentes ou para eles se destina o texto, mas não quando quem escreve é assumidamente ateu ou escreve para não-crentes, em cujo caso deve prevalecer a minúscula. De adoptar este relativismo, a grafia deverá corresponder ao grau de adesão à realidade significada. Poder-se-ia assim enriquecer a sabedoria popular com mais um provérbio: diz-me que maiúsculas escreves e dir-te-ei quem és!
Se a descrença do jornalista justifica o uso da minúscula no santo nome de Deus, é óbvio que se o dito não acreditar no Butão, nem no Burkina Faso, países que suponho que nunca terá visto, como nunca viu Deus, também deverá escrever com minúsculas as iniciais desses países, não menos abstractos para o seu entendimento do que a sua muito abstracta noção de Deus.
Se pega a moda de uma escrita personalizada à medida dos caprichos do freguês, os monárquicos deverão escrever em minúsculas as iniciais dos nomes dos presidentes da República; os ateus deverão fazer o mesmo com os nomes dos santos; etc., o que permitirá a milagrosa multiplicação da nossa língua: português-republicano, português-monárquico, português-cristão, português-pagão, português-comunista, português-fascista, etc.
A favor desta esquizofrenia ortográfica, invoca-se muito despropositadamente um poeta. Esquece-se, contudo, que não colhe aplicar ao jornalismo as regras que são próprias da escrita literária pois, caso contrário, as crónicas dos jornais deveriam também rimar e cumprir os outros cânones da poética. O jornalista está para o facto relatado como o fotógrafo para a realidade retratada: comparar-se aquele com o literato é tão absurdo como permitir ao retratista as geniais divagações de um Picasso.
Como convém a um texto muito politicamente correcto, apela-se à laicidade para fundamentar um pretenso direito a não acreditar em Deus. É evidente que qualquer cidadão tem todo o direito de acreditar, ou não, em quem quiser, mas não de impor as suas crenças ou descrenças.
Ou seja, mesmo não concordando com quem subscreve tão peregrinas teses, não me é lícito desrespeitar o seu nome, nomeadamente grafando-o com minúsculas, porque uma tal atitude não releva uma legítima expressão de são pluralismo, mas um insulto à dignidade da pessoa referida. O mesmo se diga, por maioria de razão, do nome de Deus: o desrespeito ortográfico não é mais do que uma gratuita ofensa ao próprio e a quantos n’Ele crêem. Essa opção gráfica não se funda na laicidade, mas na intolerância de quem impõe aos outros as suas próprias opiniões ideológicas, porque é incapaz de aceitar e respeitar a diferença. O dogmatismo deste laicismo, que mais não é do que a expressão de uma ignorância – pois a descrença é um não-conhecimento – não é apenas uma ofensa a Deus e à religião, mas também à democracia e à liberdade.
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, um jornalista é uma «pessoa que trabalha no domínio da informação […] e cuja actividade consiste em redigir artigos, fazer entrevistas, moderar debates, participar na elaboração dos jornais». Ao jornalista pede-se, portanto, que informe com verdade e objectividade sobre a realidade social, política, religiosa, etc., mas que não se disfarce de improvisado teólogo ou pseudo-filósofo de miudezas, sob pena de ofender o Deus maiúsculo e de se converter num jornalista minúsculo.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Não obstante a despromoção divina, admite-se nesse mesmo texto o uso da maiúscula quando o contexto o exija, ou seja, quando se citam crentes ou para eles se destina o texto, mas não quando quem escreve é assumidamente ateu ou escreve para não-crentes, em cujo caso deve prevalecer a minúscula. De adoptar este relativismo, a grafia deverá corresponder ao grau de adesão à realidade significada. Poder-se-ia assim enriquecer a sabedoria popular com mais um provérbio: diz-me que maiúsculas escreves e dir-te-ei quem és!
Se a descrença do jornalista justifica o uso da minúscula no santo nome de Deus, é óbvio que se o dito não acreditar no Butão, nem no Burkina Faso, países que suponho que nunca terá visto, como nunca viu Deus, também deverá escrever com minúsculas as iniciais desses países, não menos abstractos para o seu entendimento do que a sua muito abstracta noção de Deus.
Se pega a moda de uma escrita personalizada à medida dos caprichos do freguês, os monárquicos deverão escrever em minúsculas as iniciais dos nomes dos presidentes da República; os ateus deverão fazer o mesmo com os nomes dos santos; etc., o que permitirá a milagrosa multiplicação da nossa língua: português-republicano, português-monárquico, português-cristão, português-pagão, português-comunista, português-fascista, etc.
A favor desta esquizofrenia ortográfica, invoca-se muito despropositadamente um poeta. Esquece-se, contudo, que não colhe aplicar ao jornalismo as regras que são próprias da escrita literária pois, caso contrário, as crónicas dos jornais deveriam também rimar e cumprir os outros cânones da poética. O jornalista está para o facto relatado como o fotógrafo para a realidade retratada: comparar-se aquele com o literato é tão absurdo como permitir ao retratista as geniais divagações de um Picasso.
Como convém a um texto muito politicamente correcto, apela-se à laicidade para fundamentar um pretenso direito a não acreditar em Deus. É evidente que qualquer cidadão tem todo o direito de acreditar, ou não, em quem quiser, mas não de impor as suas crenças ou descrenças.
Ou seja, mesmo não concordando com quem subscreve tão peregrinas teses, não me é lícito desrespeitar o seu nome, nomeadamente grafando-o com minúsculas, porque uma tal atitude não releva uma legítima expressão de são pluralismo, mas um insulto à dignidade da pessoa referida. O mesmo se diga, por maioria de razão, do nome de Deus: o desrespeito ortográfico não é mais do que uma gratuita ofensa ao próprio e a quantos n’Ele crêem. Essa opção gráfica não se funda na laicidade, mas na intolerância de quem impõe aos outros as suas próprias opiniões ideológicas, porque é incapaz de aceitar e respeitar a diferença. O dogmatismo deste laicismo, que mais não é do que a expressão de uma ignorância – pois a descrença é um não-conhecimento – não é apenas uma ofensa a Deus e à religião, mas também à democracia e à liberdade.
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, um jornalista é uma «pessoa que trabalha no domínio da informação […] e cuja actividade consiste em redigir artigos, fazer entrevistas, moderar debates, participar na elaboração dos jornais». Ao jornalista pede-se, portanto, que informe com verdade e objectividade sobre a realidade social, política, religiosa, etc., mas que não se disfarce de improvisado teólogo ou pseudo-filósofo de miudezas, sob pena de ofender o Deus maiúsculo e de se converter num jornalista minúsculo.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
S. Josemaría nesta data em 1931
“Festa da Exaltação da Santa Cruz: 1931. – Que alegria produziu em mim a epístola deste dia! Nela o Espírito Santo ensina-nos, por meio de S. Paulo, o segredo da imortalidade e da glória […]. Este é o caminho seguro: pela humilhação, até à Cruz: da Cruz, com Cristo, até à Glória imortal do Pai”, escreve.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Calendário Litúrgico recordará o Cardeal Newman no dia da sua conversão a 9 de Outubro
Na prática tradicional, a Igreja celebra os Santos e beatos no dia de sua morte, mas no caso do futuro beato Cardeal John Henry Newman – converso do anglicanismo -, o Calendário Litúrgico festejá-lo-á na data de sua conversão ao catolicismo.
A poucos dias da beatificação do Cardeal Newman, a Santa Sé já publicou os detalhes da cerimónia a que presidirá o Papa Bento XVI na Grã Bretanha no próximo Domingo 19 de Setembro.
Durante a celebração eucarística no Parque Cofton de Birmingham, o Santo Padre pronunciará o que se denomina a "fórmula de beatificação", na qual declara que o Cardeal Newman de aí em diante possa ser invocado como beato.
Bento XVI proclamará que de agora em diante a festa do Cardeal Newman será celebrada a 9 de Outubro.
Em geral, os dias de festa dos beatos e dos Santos estão marcados no dia de sua morte. O Cardeal Newman faleceu no dia 11 de Agosto de 1890. Entretanto, a Igreja o recordará no dia que se converteu ao catolicismo, em 9 de Outubro de 1845.
Em tom de brincadeira, o Padre Federico Lombardi declarou em uma conferência de imprensa que a Igreja comemora a grandes Santos em Agosto assim para ele é uma boa ideia celebrar o Cardeal Newman em Outubro. Em 11 de Agosto, por exemplo, a Igreja celebra Santa Clara de Assis.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A poucos dias da beatificação do Cardeal Newman, a Santa Sé já publicou os detalhes da cerimónia a que presidirá o Papa Bento XVI na Grã Bretanha no próximo Domingo 19 de Setembro.
Durante a celebração eucarística no Parque Cofton de Birmingham, o Santo Padre pronunciará o que se denomina a "fórmula de beatificação", na qual declara que o Cardeal Newman de aí em diante possa ser invocado como beato.
Bento XVI proclamará que de agora em diante a festa do Cardeal Newman será celebrada a 9 de Outubro.
Em geral, os dias de festa dos beatos e dos Santos estão marcados no dia de sua morte. O Cardeal Newman faleceu no dia 11 de Agosto de 1890. Entretanto, a Igreja o recordará no dia que se converteu ao catolicismo, em 9 de Outubro de 1845.
Em tom de brincadeira, o Padre Federico Lombardi declarou em uma conferência de imprensa que a Igreja comemora a grandes Santos em Agosto assim para ele é uma boa ideia celebrar o Cardeal Newman em Outubro. Em 11 de Agosto, por exemplo, a Igreja celebra Santa Clara de Assis.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A Igreja Católica não pode aprovar "famílias" alternativas, disse o Papa Bento XVI
Vídeos em espanhol e inglês
Estas contribuem à debilitação dos princípios do direito natural e relativizam as leis, advertiu
Ao receber as cartas credenciais do novo Embaixador da Alemanha junto da Santa Sé, Walter Jürgen Schmid, Bento XVI salientoutou que "a Igreja não pode aprovar as iniciativas legislativas que implicam uma reavaliação de modelos alternativos da vida conjugal e familiar".
No seu discurso o Santo Padre referiu-se à próxima beatificação, em 19 de Setembro em Münster, do sacerdote mártir do regime nazi Gerhard Hirschfelder e no ano 2011 a outros quatro presbíteros e homenagear-se-á também um pastor evangélico.
O Papa disse que "contemplando estas figuras de mártires está cada vez mais claro e exemplar, como alguns homens, a partir de sua convicção cristã, estão dispostos a dar sua vida pela fé, pelo direito a exercer livremente suas crenças e pela liberdade de expressão, pela paz e a dignidade humana".
Entretanto, continuou, "muitos homens inclinam-se para ideias religiosas mais permissivas também para eles mesmos. Substituem o Deus pessoal do cristianismo, que se revela na Bíblia por um ser supremo, misterioso e indeterminável, que só tem uma vaga relação com a vida pessoal dos seres humanos".
O Papa sublinhou que "estas ideias animam cada vez mais o debate na sociedade, especialmente sobre o âmbito da justiça e da legislação. Entretanto, se for abandonada a fé em um Deus pessoal, surge a alternativa de um ‘deus’ que não conhece, que não sente e não fala. Se Deus não dispuser de sua própria vontade, o bem e o mal já não são distinguíveis. O homem perde assim sua força moral e espiritual necessária para o desenvolvimento completo da pessoa. A acção social é cada vez mais dominada pelo interesse privado ou pelo cálculo do poder, em detrimento da sociedade".
Bento XVI assinalou neste sentido que "a Igreja vê com preocupação a tentativa cada vez maior de eliminar o conceito cristão de matrimónio e de família da consciência da sociedade. O matrimónio manifesta-se como uma união duradoura de amor entre um homem e uma mulher, que sempre está aberta à transmissão da vida humana".
Neste contexto assinalou que é necessária "uma cultura da pessoa", usando uma expressão de João Paulo II. Por outro lado, "o êxito do matrimónio depende de todos nós e da atitude pessoal de cada cidadão. Neste sentido, a Igreja não pode aprovar as iniciativas legislativas que implicam uma reavaliação de modelos alternativos de vida conjugal e familiar. Estes contribuem à fragilização dos princípios do direito natural e portanto, à relativização de toda a legislação e também à confusão sobre os valores na sociedade".
Referindo-se posteriormente às novas possibilidades da biotecnologia e da medicina, o Santo Padre insistiu no "dever de se estudar diligentemente em que medida estes métodos podem servir de ajuda aos seres humanos e quando se trata, pelo contrário, de manipulação humana, de violação de sua integridade e dignidade. Não podemos rejeitar esta evolução, mas devemos estar muito atentos. Quando se começa a distinguir – e com frequência isto acontece já no ventre materno – entre vida digna e indigna de viver, tampouco se salvará nenhuma outra etapa da vida, e muito menos a enfermidade e a velhice".
O Santo Padre concluiu pondo em relevo que "a construção de uma sociedade humana requer fidelidade à verdade" e assinalou que "ao existir uma concorrência cada vez maior, os meios de comunicação pensam que estão obrigados a suscitar a máxima atenção possível. Por outra parte, o contraste em geral é notícia, mesmo quando vai em detrimento da verdade do facto. Isto é especialmente problemático quando as autoridades adoptam publicamente uma posição, sem ser capazes de verificar todos os aspectos de forma adequada. Alegro-me com a intenção do Governo Federal para comprometer-se nestes casos".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
Exaltação da Santa Cruz
A Igreja universal celebra hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. É uma festa que se liga à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma foi construída sobre o Monte do Gólgota; por isso, se chama Basílica do Martyrium ou Ad Crucem. A outra foi construída no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado pelos discípulos e foi ressuscitado pelo poder de Deus; por isto é chamada Basílica Anástasis, ou seja, Basílica da Ressurreição.
A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Segundo contam, o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630. A partir daí a Festa da Exaltação da Santa Cruz passou a ser celebrada no Ocidente. Tal festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Segundo contam, o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630. A partir daí a Festa da Exaltação da Santa Cruz passou a ser celebrada no Ocidente. Tal festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Reflexão - Agradar a Deus
Costuma acontecer e acontece com frequência, que o irmão se entristece de momento quando o repreendem, e resiste e discute. Mas logo reflecte em silêncio, sem outra testemunha que não seja Deus e a sua consciência, e não teme desgostar os homens por ter sido corrigido, mas teme desagradar a Deus por não se emendar. E então, já não volta a fazer aquilo pelo que o corrigiram, e quanto mais odeia o seu pecado, mais ama o irmão, por ter sido inimigo do seu pecado.
(Epis. 210,21 – Santo Agostinho)
(Epis. 210,21 – Santo Agostinho)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São João Crisóstomo (c. 345-407), padre em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homília sobre «Pai, se é possível» (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 72)
«Tanto amou Deus o mundo»
Foi a cruz que reconciliou os homens com Deus, que fez da terra um céu, que uniu os homens aos anjos. Ela derrubou a cidadela da morte, destruiu o poder do demónio, libertou a terra do mal, estabeleceu os fundamentos da Igreja. A cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho, o júbilo do Espírito Santo. [...]
A cruz é mais brilhante que o sol porque, quando o sol se turva, a cruz resplandece; e o sol turva-se, não no sentido de ser aniquilado, mas de ser vencido pelo esplendor da cruz. A cruz rasgou a acta da nossa condenação, quebrou as cadeias da morte. A cruz é a manifestação do amor de Deus: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que Nele crê não se perca».
A cruz abriu o paraíso, deixou que nele entrasse o malfeitor (Lc 23,43) e conduziu ao Reino dos Céus a criatura humana, destinada à morte.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homília sobre «Pai, se é possível» (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 72)
«Tanto amou Deus o mundo»
Foi a cruz que reconciliou os homens com Deus, que fez da terra um céu, que uniu os homens aos anjos. Ela derrubou a cidadela da morte, destruiu o poder do demónio, libertou a terra do mal, estabeleceu os fundamentos da Igreja. A cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho, o júbilo do Espírito Santo. [...]
A cruz é mais brilhante que o sol porque, quando o sol se turva, a cruz resplandece; e o sol turva-se, não no sentido de ser aniquilado, mas de ser vencido pelo esplendor da cruz. A cruz rasgou a acta da nossa condenação, quebrou as cadeias da morte. A cruz é a manifestação do amor de Deus: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que Nele crê não se perca».
A cruz abriu o paraíso, deixou que nele entrasse o malfeitor (Lc 23,43) e conduziu ao Reino dos Céus a criatura humana, destinada à morte.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de Setembro de 2010
São João 3,13-17
13 Ninguém subiu ao céu, senão Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem,15 a fim de que todo o que crê n'Ele tenha a vida eterna.16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
13 Ninguém subiu ao céu, senão Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem,15 a fim de que todo o que crê n'Ele tenha a vida eterna.16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
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