Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 26 de abril de 2014

Bento XVI concelebrará com Francisco a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II

Bento XVI concelebrará com o Papa Francisco a missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, neste domingo, 27 de abril, na Praça São Pedro. O anúncio, muito esperado, foi dado pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, no início da última conferência de imprensa realizada neste sábado, 26, véspera deste evento histórico.

"O Papa emérito Bento XVI aceitou o convite e comunicou ao Papa Francisco que estará presente na celebração, na manhã deste domingo, e que concelebrará, ou seja, será também concelebrante, isso não quer dizer que estará no altar", sublinhou o porta-voz vaticano.

"Estarão presentes no altar os Cardeais Angelo Sodano, Giovanni Battista Re, Stanislaw Dziwisz, e Agostino Vallini, e também o bispo de Bergamo.'

"O Papa emérito estará com os cardeais e bispos à esquerda do adro e estaremos todos felizes de contar com a sua presença", concluiu Pe. Lombardi.

Rádio Vaticano

DOIS EM UM

Dois novos santos em uma única celebração: no segundo domingo da Páscoa, também chamado de Pascoela, ou ainda da divina misericórdia, dois papas serão canonizados, ou seja, incluídos na lista, ou cânone, dos bem-aventurados aos quais a Igreja, depois de lhes reconhecer virtudes heróicas e o poder de realizar milagres, tributa culto universal.

São João XXIII é, sobretudo, o grande papa que convocou o Concílio Vaticano II e que impulsionou o ecumenismo. Com o seu sor...riso e humildade, introduziu um novo estilo eclesial. Coube a São João Paulo II aplicar o Concílio, nomeadamente através do Catecismo da Igreja Católica e do novo código canónico. O papa polaco foi ainda o protagonista da ‘conversão’ da Rússia, da queda do muro de Berlim e da libertação dos países do Leste. Ambos guardam, também, uma especial relação com Portugal.

Ângelo Giuseppe Roncalli, para além de um muito remoto parentesco com famílias lusitanas, foi, depois de 624 anos, o primeiro sucessor de Pedro a reassumir, como papa, o nome do único papa português, João XXI.

Karol Wojtyla, por sua vez, estabeleceu uma fortíssima relação com Fátima, por ocasião do atentado que padeceu na praça de São Pedro, a 13 de Maio de 1981. A coincidência com o aniversário da primeira aparição mariana na Cova da Iria foi, para João Paulo II, providencial. Desde então, agradeceria à ‘Senhora mais brilhante do que o sol’ o milagroso resgate da sua vida, identificando-se com a vítima vestida de branco a que se aludia na terceira parte do segredo, revelada em 2000, na beatificação de os beatos Francisco e Jacinta Marto.

A Igreja está de parabéns, mas Portugal também.

São João XXIII e São João Paulo II, rogai por esta terra de Santa Maria, rogai por nós!

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Gonçalo Portocarrero de Almada

jornal i - 26 abril 2014

«Também vós dareis testemunho»

Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para o domingo e as festas dos santos (a partir da trad. Bayart, eds. Franciscanas 1944, p. 170)

Pentecostes é a palavra grega que quer dizer «quinquagésimo». Este quinquagésimo dia, que o povo judaico festejava, contava-se a partir do dia em que tinham imolado o cordeiro pascal; e isto porque, cinquenta dias depois da saída do Egipto, a Lei foi dada no cume incendiado do monte Sinai. Assim também, no Novo Testamento, cinquenta dias depois da Páscoa de Cristo, o Espírito Santo descia sobre os apóstolos e aparecia-lhes sob a forma de fogo. A Lei foi dada sobre o monte Sinai, o Espírito sobre o monte Sião; a Lei foi dada no cume da montanha, o Espírito no Cenáculo.

«Todos os discípulos estavam reunidos no mesmo lugar. Subitamente fez-se ouvir um grande barulho». [...] Como diz o salmo, «o ímpeto do rio alegra a cidade de Deus» (45, 5). Um grande barulho acompanha a chegada Daquele que vem ensinar os fiéis. Notai como isso está de acordo com o que lemos no Êxodo: «Era já chegado o terceiro dia, e já tinha amanhecido, eis senão quando começaram a ouvir-se trovões, e o fuzilar de relâmpagos; e uma nuvem muito espessa cobriu o monte e um som de buzina muito forte atroava e todo o povo se atemorizou» (19, 16). O primeiro dia foi a Incarnação de Cristo; o segundo dia foi a Sua Paixão; o terceiro dia é a missão do Espírito Santo. Chegou este dia: ouve-se o trovão, faz-se um grande barulho; brilham os relâmpagos, os milagres dos apóstolos; uma espessa nuvem – a compunção do coração e a penitência – cobre a montanha, o povo de Jerusalém (Act 2, 37-38). [...]

«Apareceu-lhes então como línguas de fogo». As línguas, as da serpente, de Eva e de Adão, tinham aberto à morte o acesso a este mundo. [...] É por isso que o Espírito aparece sob a forma de línguas, opondo línguas às línguas, curando pelo fogo o veneno mortal. [...] «Eles começaram a falar.» Eis o sinal da plenitude; o vaso repleto transborda; o fogo não pode conter-se. [...] Estas línguas diversas são as diferentes lições que Cristo nos deixou, como a humildade, a pobreza, a paciência, a obediência. Falamos essas línguas diversas quando damos ao próximo o exemplo dessas virtudes. Viva está a palavra, quando falam as obras. Façamos falar as nossas obras!

O Evangelho de Domingo dia 27 de abril de 2014

Chegada a tarde daquele mesmo dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam juntos, por medo dos judeus, foi Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor. Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós». Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, colocou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Em seguida disse a Tomé: «Mete aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima também a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas fiel!». Respondeu-Lhe Tomé: «Meu Senhor e Meu Deus!». Jesus disse-lhe: «Tu acreditaste, Tomé, porque Me viste; bem-aventurados os que acreditaram sem terem visto». Outros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença de Seus discípulos, que não foram escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos a fim de que acrediteis que Jesus é o Messias, Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em Seu nome.

Jo 20, 19-31

Uniões pre matrimoniais são mais propensos à separação, alerta experiente psicóloga

Meg Jay, psicóloga clínica da Universidade da Virginia (Estados Unidos), publicou o artigo "A desvantagem de viver juntos antes do matrimonio" onde advertiu que os casais que convivem antes do matrimonio são mais propensos ao divórcio.

No artigo, publicado no dia 14 de abril (2012) pelo The New York Times, a psicóloga assinalou que existe um "efeito coabitação" que faz que os conviventes tendam a estar mais insatisfeitos com seus matrimónios e, portanto mais expostos ao divórcio que os casais que não conviveram antes de casar-se.

Conforme indicou, ao princípio os pesquisadores atribuíram este efeito a que os conviventes eram menos adeptos ao matrimonio e mais abertos ao divórcio. Entretanto, novas pesquisas assinalam que o risco se encontra na mesma convivência.

O artigo, reproduzido pela agência AICA, assinalou que as pessoas em torno aos 20 anos de idade costumam começar a conviver sem um bom discernimento, como uma consequência de dormir na casa do outro periodicamente sem muita reflexão.

Portanto, chega-se à decisão de conviver sem muito diálogo e sem analisar as diferentes percepções que homens e mulheres têm sobre a convivência.

Segundo o artigo, as mulheres tendem a ver a convivência como um passo ao matrimonio, enquanto que os homens a vêem como uma prova da relação ou uma forma de retardar um compromisso. Entretanto, indicou Jay, homens e mulheres coincidem em que seus padrões para um convivente são mais baixos que para um esposo.

Do mesmo modo, advertiu que contra o que acreditam, os factos demonstraram que a convivência não chega a ser mais conveniente economicamente, devido aos custos comuns que se compartilham e outras razões que dificultam a ruptura.

Nos Estados Unidos havia em 1960 uns 450.000 casais não casados. Este número aumento em 1.500 por cento, chegando a mais de 7.500.000 na atualidade.

Perante esta realidade, o Centro de Bioética da Argentina criticou o anteprojeto de reforma no Código Civil impulsionado pelo Governo de Cristina Fernández, pois "resultaria uma forma de impulsionar as uniões pre matrimoniais, às que regula de maneira muito detalhada, isso desvaloriza o matrimonio, pois não lhe impõe quase nenhum dever e o reduz a um mero pacto revogável em qualquer momento.

"Acreditamos que esta reforma projetada tem graves consequências sobre o bem comum e o bem concreto das pessoas envolvidas", alertou.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.»

Papa Francisco 
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium/A alegria do evangelho» §§19-23 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)


A evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28,19-20). […] O Ressuscitado envia os seus a pregar o Evangelho em todos os tempos e lugares, para que a fé nele se estenda a todos os cantos da terra.

Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf Gn 12,1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: «Vai; Eu te envio» (Ex 3,10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf Ex 3,17). A Jeremias disse: «Irás aonde Eu te enviar» (Jr 1, 7). […] Todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: a sair da própria comodidade e a ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.

A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf Lc 10,17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo […]. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1,38). […] Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de abril de 2014

Jesus, tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios. Ela foi noticiá-lo aos que tinham andado com Ele, os quais estavam tristes e chorosos. Tendo eles ouvido dizer que Jesus estava vivo e que fora visto por ela, não acreditaram. Depois disto, mostrou-Se de outra forma a dois deles, enquanto iam para a aldeia; os quais foram anunciar aos outros, que também a estes não deram crédito. Finalmente, apareceu aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a sua incredulidade e dureza de coração, por não terem dado crédito aos que O tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura.

Mc 16,9-15