Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dever

Deriva da nossa formação e ética, tendo na sua essência o amor por Deus e pelo próximo e assim sentimo-nos impelidos a agir. Que o Senhor nos dê ganas e saúde para O podermos servir agindo sempre segundo a Sua vontade.

JPR


«O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em acção, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa».

(Beata Madre Teresa de Calcutá)

U2 e o Soweto Gospel Choir - Where The Streets Have No Name

Jesus teve irmãos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!


Concerto No. 1 de Chopin - Martha Argerich

“Em nome de Deus: não desesperes”

São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)

Para que não te afastes por cobardia da confiança que Deus deposita em ti, evita a presunção de menosprezar ingenuamente as dificuldades que aparecerão no teu caminho de cristão. Não temos de estranhar. Trazemos em nós mesmos – consequência da natureza decaída – um princípio de oposição, de resistência à graça: são as feridas do pecado original, agravadas pelos nossos pecados pessoais. Portanto, temos de empreender as ascensões, as tarefas divinas e humanas – as de cada dia – que sempre desembocam no Amor de Deus, com humildade, com coração contrito, fiados na assistência divina e dedicando os nossos melhores esforços, como se tudo dependesse de nós mesmos.

Enquanto pelejamos – uma peleja que durará até à morte – não excluas a possibilidade de que se levantem, violentos, os inimigos de fora e de dentro. E, como se fosse pequeno o lastro, às vezes, acumular-se-ão na tua mente os erros cometidos, talvez abundantes. Em nome de Deus te digo: não desesperes. Quando isso suceder – não tem necessariamente que suceder, nem será o habitual – converte essa ocasião num motivo para te unires mais com o Senhor; porque Ele, que te escolheu como filho, não te abandonará. Permite a prova, para que ames mais e descubras com mais clareza a sua contínua protecção, o seu Amor.

Insisto, tem ânimo, porque Cristo, que nos perdoou na Cruz, continua a oferecer o seu perdão no Sacramento da Penitência e sempre temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele mesmo é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos mas também pelos de todo o mundo, para que alcancemos a Vitória. (Amigos de Deus, 214)

São Josemaría Escrivá

Bento XVI escreve às crianças sobre «Maria, a mãe de Deus»

Ensinamentos do Papa voltam a ser condensados em livro infantil


Bento XVI acaba de lançar um livro sobre ‘Maria, a mãe de Jesus’, onde se convida as crianças a descobrirem os ensinamentos da Virgem e a colocarem nas suas mãos as alegrias e dificuldades do dia a dia.


No prefácio da obra, que surge em destaque na edição de hoje do jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano” com o título ‘In cielo abbiamo una Madre’ (No céu temos uma mãe), o cardeal-arcebispo de Milão realça que o Papa fala aos mais novos de uma figura que, apesar de ter sido “concebida sem pecado”, passou pelas mesmas vicissitudes de qualquer ser humano.


“Viveu as mesmas alegrias que nós, as mesmas dores, momentos felizes e momentos difíceis, fadigas como as nossas e o mesmo entusiasmo, sempre confiando e colocando-se nas mãos de Deus”, escreve D. Angelo Scola, recordando que a oração mariana pode fazer “muito” pela vida de cada um.


Ao longo de 48 páginas, os ensinamentos do Papa ilustram os principais episódios da vida de Maria e explicam o significado das festas litúrgicas que foram instituídas pela Igreja Católica, em sua homenagem.


Tudo isto é feito com a ajuda de um conjunto de representações marianas, onde se destaca a chamada “Virgem da Ternura”, uma imagem da tradição bizantina que descreve o Menino Jesus com o rosto apoiado na sua mãe.


Com edição da ‘Piccola Casa Editrice’ e ilustração do italiano Franco Vignazia, o livro “Maria, a mãe de Jesus” está disponível nas livrarias italianas, por 10 euros.


Vignazia tinha ilustrado, em 2010, a obra “Os amigos de Jesus”, que apresentava às crianças as catequeses de Bento XVI sobre os Apóstolos.


JCP/OC


Agência Ecclesia com uma curta edição de JPR relativa ao título no 'L'Osservatore Romano'

Apelo ao repúdio muito simples, basta não oferecer nem comprar

Uma conhecida e colorida marca de roupa italiana publicou uma fotomontagem de Bento XVI a beijar na boca um imã egípcio, não publicamos a imagem por profundo respeito e amor ao Santo Padre, além de que os interessados encontrá-la-ão em todos os órgãos de comunicação nacionais e estrangeiros.

É certo, que entretanto já a retiraram da campanha que inclui outras fotomontagens de dirigentes internacionais e de igual mau gosto, mas não tenham dúvidas de quando a lançaram já sabiam que a iriam retirar, pois o objectivo, alcançado, seria criar o esperado impacto, que de facto gerou, e pôr as pessoas a falar da marca e a comentar a montagem.

Nunca fomos apologistas de gestos grandiloquentes que frequentemente degeneram em nada, mas se retivermos na nossa memória esta ofensa poderemos criar e divulgar o propósito de no Natal que se avizinha, NÃO OFERECER NEM COMPRAR roupa da marca em questão.

Obrigado!

JPR

Arcebispo venezuelano convoca boicote contra a ‘Benetton’ por ofensa ao Papa, Cardeal Ciprian de Lima/Peru critica a marca

Cardeal Juan Luis Cipriani
O Presidente da Conferência Episcopal Venezuelana e Arcebispo de Maracaibo, D. Ubaldo Santana, chamou os fiéis a não comprarem os produtos da marca italiana Benetton, como protesto pela ofensiva montagem que apresentou o Papa Bento XVI beijando um imã muçulmano.

Este apelo foi feito neste último 17 de novembro no perfil do bispo no Twitter. "Indignação ante o desrespeito publicitário da Benetton não fazendo mais propaganda, mas boicotando os seus produtos", escreveu D. Santana.

Por sua parte, o Arcebispo de Lima (Peru), Cardeal Juan Luis Cipriani, criticou a Benetton por chamar à tolerância quando não é capaz de respeitar a imagem de pessoas que representam setores da sociedade.

"Não pode brincar com a imagem de pessoas que significam um respeito. Um presidente personifica uma nação, o Santo Padre personifica Cristo na Terra. Estes senhores equivocaram-se", acrescentou


"Pedem-nos tolerância de não odiar e maltratam de uma maneira grosseira os sentimentos e ideais de milhões de pessoas", expressou no sábado 19 de novembro em seu programa radiofónico Diálogo de Fé o arcebispo peruano.

No passado dia 16 de novembro o Vaticano protestou pelo "uso absolutamente inaceitável da imagem do Santo Padre".

No dia seguinte a Secretaria de Estado anunciou que "deu ordem a seus advogados para empreender, na Itália e em outros países, as ações oportunas para impedir a circulação, também através dos meios de comunicação de massas, da fotomontagem realizada no âmbito da campanha publicitária da Benetton".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

As promessas incertas

A mudança em curso nos países do Mediterrâneo, levada a efeito pelo que genericamente é por vezes chamado "revoluções árabes", exige seguramente atenção dos europeus e da sua União em desequilíbrio, para encarar os acidentes de percurso, sendo tempo de pensar seriamente sobre os futuros previsíveis constitucionais dos movimentos que não são de moldura igual em todos os países muçulmanos. Um dos temas mais relevantes, e inquietantes, é o que diz respeito ao convívio pacífico das religiões, porque ao menos nesta área geográfica continua a ser arriscado admitir que haverá paz civil sem paz entre as religiões.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de Novembro de 1945, assim como o Pacto de 1966 sobre os direitos civis e políticos, incluem a liberdade religiosa, e não deveria ser necessário recordá-lo aos signatários passados e futuros dos textos. Todavia, o significado destes textos está dependente de leituras diferentes segundo os preceitos de cada área cultural, sendo de não esquecer que existe uma Declaração Muçulmana de Direitos do Homem, e que algumas convicções ocidentais não coincidem com as dos países do Corão, talvez nem dos crentes nem dos cidadãos. Talvez não possa considerar-se extinta ou amenizada a recordação das cruzadas, e que essa memória renasça quando se fazem diligências a favor dos cristãos e da sua liberdade anunciada e garantida pelos textos internacionais.

Por outro lado, tem sido observado, com oportunidade, que se as democracias ocidentais se declararam laicas, nada assegura com fundamentos claros que as chamadas revoluções árabes não irão manter conservadorismos seculares, que não se declararão titulares de religião de Estado, que não cederão a visões seguramente simplistas mas duradoiras sobre os valores ocidentais.

Foi recentemente relembrado o estudo de 2005 do Pew Research Center (Doris Bachelot) segundo o qual os muçulmanos olham os ocidentais como "egoístas, cúpidos, desonestos, arrogantes, e imorais", e que os ocidentais respondem considerando-os em maioria "fanáticos, intolerantes, violentos, e não respeitadores das mulheres".

A experiência ocidental mostra que a separação dos poderes político e religioso é um passo indispensável para o seu modelo político democrático, e designadamente o que se passa com os coptas do Cairo faz crescer as dúvidas e os receios porque as mortes e perdas, e as migrações forçadas para o estrangeiro, adensam os temores sobre o sentido e a autenticidade de declarações como as dos Irmãos Muçulmanos do Egipto, ou do partido Ennahda da Tunísia, garantindo uma participação democrática na construção do futuro em curso. Por isso, o Papa, no Sínodo de Outubro que reuniu em Roma as seis igrejas católicas do Oriente, salientou a necessidade de "consolidar a presença dos cristãos", evitando as emigrações forçadas pelas circunstâncias adversas, para mais tarde relembrar, nas jornadas para a paz, que "a liberdade religiosa é uma autêntica arma para a paz", o que tem de ser confrontado com o anúncio, imediatamente feito após a vitória da revolução na Líbia, de que a constituição não admitirá nenhum preceito contrário aos do Corão.

A impressão dos comentadores mais optimistas é que não será razoável pensar que a geração que chamaram Facebook desaparece do poder novo, e chamam a atenção para o facto de a "tentação ocidental" não poder ser eliminada pelo regime longo do Irão. Mas a experiência adverte que o conservadorismo pode não se limitar a eliminar os "fundamentalismos politicamente violentos". A condição das mulheres vai ser um barómetro da aproximação com a modernidade ocidental, o comportamento em relação aos adversários servirá de medida de avaliação do respeito pelos princípios essenciais que são a intervenção do poder judicial e o respeito pelas diferenças religiosas, a adesão cooperante com todos os organismos da ONU uma garantia de que o objectivo de uma nova ordem tem padrões reconhecidos.

Adriano Moreira in DN online

A oração

É o bálsamo que nos ajuda a suplantar dificuldades, a mantermo-nos apaixonados, a corrigirmos disparates que nos passam pela cabeça… em suma, sem ela cambaleamos desnorteados.

JPR


«… regula os afectos, dirige os actos, corrige as faltas, compõe os costumes, torna famosa e ordena a vida; confere, enfim, tanto a ciência das coisas divinas como das humanas (…). Ela ordena o que se deve fazer e reflecte sobre o feito, de sorte que nada se encontre no coração desarrumado ou falho de correcção»

(Sobre a consideração, I, 7 – São Bernardo)

As melhores imagens da visita de Bento XVI ao Benin (só vídeo)

Também nós somos altar consagrado a Deus Nosso Senhor

«Vós e eu somos como altares. Ungiram-nos com óleo, primeiro no Baptismo e depois na Confirmação, e esperamos com alegria o momento de receber a Santa Unção (…), quando, de novo, nos voltarão a ungir. Por isso somos coisa santa, e portanto o nosso corpo deve estar consagrado a Deus Nosso Senhor. Sem palermices, temos de cuidar os detalhes de modéstia, cuidar do nosso corpo, pô-lo ao serviço de Deus, vesti-lo de modo adequado. Para isso, é preciso vestir também a alma com os hábitos bons que se chamam virtudes, e que são tão próprios de um cristão»


S. Josemaría, Notas de uma reunião familiar, 27-X-1974 in carta do mês de Novembro de 2010 de D. Javier Echevarría

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

Na noite de 21 para 22 de Novembro de 1937 Nossa Senhora quis dar a São Josemaría um sinal visível de que o acompanhava muito de perto naqueles dias — tão duros — da passagem dos PirInéus: uma rosa de madeira estofada, que provavelmente tinha pertencido a algum dos altares da igreja junto à qual tinha passado a noite.


Na foto, a rosa de madeira estofada que São Josemaría encontrou na igreja - totalmente destroçada por dentro em Pallerols. Muito provavelmente pertencia ao retábulo de uma imagem da Virgem do Rosário que havia na igreja antes da guerra civil espanhola. Em 1936 atiraram todas as imagens ao campo e queimaram-nas; a rosa devia ser um dos poucos restos que ficaram daquele retábulo.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)


§1891. Para se desenvolver em conformidade com a sua natureza, a pessoa humana tem necessidade da vida social. Certas sociedades, como a família e a comunidade civil, correspondem, de modo mais imediato, à natureza do homem.

Laudamus Te

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis»

Quanto mais o rei se aproxima, mais necessidade temos de nos preparar. Quanto mais se aproxima o momento em que o prémio será atribuído ao lutador, melhor tem de ser a luta. É também o que acontece nas corridas: quando chega o final da corrida e o objectivo se aproxima, mais se estimula o ardor dos cavalos. É por isso que Paulo diz: «A salvação está agora mais perto de nós do que quando abraçámos a fé. A noite vai adiantada e o dia está próximo» (Rom 13,11-12).


Uma vez que a noite se desvanece e o dia surge, façamos as obras do dia; deixemos as obras das trevas. É também assim que fazemos nesta vida: quando vemos que a noite dá lugar à alvorada e ouvimos cantar a andorinha, acordamo-nos uns aos outros, mesmo que ainda seja noite. [...] Apressamo-nos a realizar as tarefas do dia; vestimo-nos depois de termos sido arrancados ao sono, para que o sol nos encontre prontos. O que fazemos nessa altura, façamo-lo agora: sacudamos os nossos sonhos, afastemo-nos das ilusões da vida presente, deixemos o sono profundo e revistamo-nos do fato da virtude. É o que nos diz claramente o apóstolo: «Abandonemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.» Porque o dia chama-nos à batalha, ao combate.


Não vos alarmeis ao escutar estas palavras de combate e de luta! Se vestir uma pesada armadura material é penoso, é desejável pelo contrário vestir a armadura espiritual, porque é uma armadura de luz. Então, brilharás com um brilho mais resplandecente que o sol e, cintilando com um fulgor radioso, estarás em segurança, porque são armas [...], armas de luz. Estaremos então dispensados do combate? Não! Temos de combater, mas sem nos deixarmos vencer pela fadiga e pela angústia. Porque não é tanto para a guerra que somos convidados, mas para uma festa e um júbilo.


São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Catequeses sobre a carta aos Romanos, nº24


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de Novembro de 2011

Dizendo alguns, a respeito do templo, que estava ornado de belas pedras e de ricas ofertas, Jesus disse: «De tudo isto que vedes, virão dias em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada». Então interrogaram-n'O: «Mestre, quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá de que estão para acontecer?». Ele respondeu: «Vede, não vos deixeis enganar; porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Sou eu, está próximo o tempo. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; estas coisas devem suceder primeiro, mas não será logo o fim». Depois disse-lhes: «Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. Haverá grandes terramotos por várias partes, pestes e fomes; aparecerão coisas espantosas e extraordinários sinais no céu.


Lc 21, 5-11