Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Amar a Cristo...

Santificado seja o Vosso nome, é nosso dever fazê-lo com amor, respeito e profunda devoção glorificando-Te conjuntamente com o Filho e o Espírito Santo.

Senhor ajuda-nos a fazê-lo hoje e sempre levando-Te a quem ainda não Te conhece ou Te recusa!

JPR

29 Out 21h15 lançamento "Teologia do Corpo de João Paulo II" - Pe. Hugo Santos


'As marcas da maternidade' por João Miguel Tavares

Há algum tempo que eu queria falar do A Beautiful Body Project, depois de ter visto esta notícia no Público:



O projecto "A Beautiful Body Project" começa com [esta] imagem, feita num estúdio em Tucson, no estado norte-americano do Arizona, a fotógrafa Jade Beall aponta a objectiva para a barriga de uma amiga. É um ventre flácido, amorosamente abraçado por duas crianças. Quando publicada nas redes sociais, a fotografia atraiu a atenção de "centenas de milhares de mulheres que também estavam dispostas a partilhar as histórias de vida dos seus corpos", lê-se na página oficial do projecto. Foram tantos os e-mails que Jade recebeu que se tornou óbvia a decisão de transformar a ideia num livro. Assim nasceu o "A Beautiful Body Book Project", uma série de livros cujo primeiro volume, dedicado à maternidade, já está disponível para encomenda. O objectivo? "Este projecto pretende redefinir o que é bonito. Os nossos corpos. Nós próprias. O nosso mundo. As nossas famílias. Nós somos bonitas." A.A.S.

Quando vamos ao site e vemos as fotografias, nem todas são igualmente interessantes, e por vezes não é fácil, tanto em termos estéticos como éticos, encontrar a linha que separa a celebração da maternidade - que a foto de cima tão extraordinariamente homenageia, na minha opinião - e a exibição gratuita da decadência de um corpo.

Mas, ainda assim, esta ideia que preside ao projecto, de contar a história de corpos femininos que ostentam as marcas da maternidade e os efeitos que a gestação de uma vida invariavelmente provoca, parece-me profundamente bela. E, sobretudo, tem a coragem de ir contra a obsessão da perfeição corporal que domina todo o espaço mediático.

Não me entendam mal: eu festejo efusivamente o facto de hoje em dia cada vez mais mães terem cuidado com os seus corpos, tal como festejo o facto de o infantários dos mais pequenos e a escola dos maiores estarem cheios de mães super-boas, mesmo arrastando pela mão uma carrada de filhos. Isso é, sem dúvida, um ganho indiscutível para a saúde sexual do planeta.

Mas mesmo numa mulher que volta a ser magra, as marcas da maternidade na maior parte das vezes ficam lá: nas estrias, nas varizes, na barriguinha que permanece, no peito que cai, na cicatriz de uma cesariana. E são estas marcas, que em vez de serem causa de tristeza para as mulheres (e para os homens) num mundo obcecado por Barbies, devem ser um profundo motivo de orgulho - elas são, afinal, os vestígios de uma vida vivida e de uma vida gerada; são traços da nossa passagem pelo planeta, são outras linhas da vida, como as das palmas das nossas mãos.

É possível que quem olhe de fora para o corpo de uma mulher que foi mãe possa dizer "ela já foi mais bonita". Mas eu gosto de olhar para estas fotos e para o corpo destas mulheres e imaginar um caminho percorrido a dois, e depois a três, e depois a quatro, e depois a cinco, e depois (como no meu caso) a seis. E o corpo destas mulheres - tal como o meu corpo, já agora -, são um reflexo dessa estrada - cada pisadela, cada estria, cada cicatriz não são imperfeições. São um mapa de afectos, inabaláveis provas físicas de que chegámos até aqui. E - sobretudo - de que valeu muito a pena.

João Miguel Tavares AQUI


A luta dos cristãos contra o mal é também confessar sinceramente e no concreto os seus pecados

Ter a coragem de chamar os pecados pelo seu nome perante o confessor. Esta a ideia principal da homilia desta manhã na Missa celebrada pelo Papa Francisco na Casa de Santa Marta que foi inteiramente dedicada ao Sacramento da Reconciliação. Segundo o Santo Padre, para muitos adultos confessar os pecados perante um sacerdote é um esforço insustentável que pode transformar um momento de verdade num exercício de ficção. O Papa Francisco comentou a Carta de S. Paulo aos Romanos em que o Apóstolo admite publicamente perante toda a comunidade que na “sua carne não habita o bem” e ainda admitiu ser um “escravo” que não faz o bem que quer, mas cumpre o mal que não quer. O Papa diz-nos que esta é a luta dos cristãos:

“E esta é a luta dos cristãos. É a nossa luta de todos os dias. E nós nem sempre temos a coragem de falar como fala Paulo sobre esta luta. Sempre tentamos uma via de justificação: ‘Mas sim, somos todos pecadores. Dizemos assim , não é? Isto dizêmo-lo dramaticamente: é a nossa luta. E se nós não reconhecermos isto nunca poderemos ter o perdão de Deus.”

“Alguns dizem: ‘Ah, eu confesso-me com Deus!. Mas, é fácil, é como confessar por email, não é? Deus está lá longe, eu digo as coisas e não há um face a face, não há um olhos nos olhos. Paulo confessa as suas debilidades diretamente aos irmãos, face a face. Há ainda outros que dizem: eu vou confessar-me; mas confessam-se de coisas tão etéreas, tanto no ar que não são concretas. E isso é a mesma coisa que não o fazer. Confessar os nossos pecados não é como ir ao psiquiatra, ou ir para uma sala de tortura: é dizer ao Senhor; eu sou pecador, mas dizê-lo através do irmão, para que seja concreto.”

O cristão deve lidar com o seu pecado de uma forma concreta, honesta e ter a capacidade de se envergonhar perante Deus, pedindo perdão e reconciliando-se confessando os seus pecados. E, segundo o Papa Francisco, o melhor mesmo é imitarmos as crianças:
“Os pequenos têm aquela sabedoria: quando uma criança vem confessar-se nunca diz coisas genéricas. ‘Mas Padre eu fiz isto à minha tia, eu disse aquela palavra!’ São concretos. Têm aquela simplicidade da verdade. E nós temos sempre a tendência de escondermos a realidade e as nossas misérias. Mas, há uma coisa bela: quando confessamos os nossos pecados, como estamos na presença de Deus, sentimos sempre vergonha. Envergonharmo-nos perante Deus é uma graça. Recordemos Pedro quando depois do milagre de Jesus no Lago diz: ‘Senhor afasta-te de mim que sou pecador’. Envergonha-se do seu pecado perante a santidade de Jesus Cristo.” (RS)

(Fonte: Rádio Vaticano)

Vídeo da ocasião em italiano

Discernir os sinais dos tempos

Concílio Vaticano II 
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, «Gaudium et spes», §§ 1-2, 4, 10


As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história. Por isso, o Concílio Vaticano II […] não hesita agora em dirigir a sua palavra, não já apenas aos filhos da Igreja e a quantos invocam o nome de Cristo, mas a todos os homens. […]

Para levar a cabo esta missão, é dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura […]. É por isso necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos, as suas esperanças e aspirações, e o seu carácter tantas vezes dramático. […] Marcados por circunstâncias tão complexas, muitos dos nossos contemporâneos são incapazes de discernir os valores verdadeiramente permanentes e de os harmonizar com os recém-descobertos. Daí que, agitados entre a esperança e a angústia, se sintam oprimidos pela inquietação, quando se interrogam acerca da evolução actual dos acontecimentos. Mas esta desafia o homem, força-o até a uma resposta. […]

A Igreja, pela sua parte, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todos, oferece aos homens pelo seu Espírito a luz e a força para poderem corresponder à sua altíssima vocação […]. Acredita também que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e mestre.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de outubro de 2013

Dizia também às multidões: «Quando vós vedes uma nuvem levantar-se no poente, logo dizeis: Aí vem chuva; e assim sucede. E quando sentis soprar o vento do sul, dizeis: Haverá calor; e assim sucede. Hipócritas, sabeis distinguir os aspectos da terra e do céu; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente? E porque não discernis também por vós mesmos o que é justo? Quando, pois, fores com o teu adversário ao magistrado, faz o possível por fazer as pazes com ele pelo caminho, para que não suceda que te leve ao juiz, e o juiz te entregue ao guarda, e o guarda te meta na cadeia. Digo-te que não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo».

Lc 12, 54-59