Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 9 de maio de 2009
Vésperas Catedral de S. Jorge
Na parte da tarde o Papa deixou a Nunciatura apostólica onde transferindo-se para a catedral greco-Melquita de S. Jorge da capital da Jordânia onde presidiu a celebração de vésperas com sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e movimentos eclesiais.
A “riqueza das tradições litúrgicas” das Igrejas orientais, no interior da única Igreja de Cristo, foi sublinhada por Bento XVI na homilia da celebração de Vésperas, na catedral greco-melquita de Amã.
Tendo saudado os líderes das diversas Igrejas – para além da Greco-melkita, a Maronita, Síria, Arménia, Caldeia e Latina - assim como os representantes do respectivo clero, congregações religiosas, seminários e movimentos eclesiais, afirmou Bento XVI:
“A própria Igreja é um povo de peregrinos. Como tal, através dos séculos, foi marcada por acontecimentos históricos determinantes e por épocas culturais de importância. Infelizmente, houve por vezes acesas disputas teológicas e períodos de repressão. Mas houve também momentos de reconciliação (que reforçaram maravilhosamente a comunhão da Igreja) e tempos de florescentes renovações culturais em que os cristãos do Oriente deram um amplo contributo.
No seio da Igreja universal, as Igrejas particulares atestam o dinamismo da sua peregrinação terrena e oferecem a todos os membros da comunidade dos crentes um tesouro de tradições espirituais, litúrgicas e eclesiais que põem em relevo a bondade universal de Deus e o seu desejo, comprovado através da história, de os introduzir a todos na sua vida íntima”.
“O antigo tesouro vivo das tradições das Igrejas Orientais – prosseguiu o Papa – enriquecem a Igreja universal e nunca poderão ser entendidas como mero objecto a preservar passivamente. A maioria destas Igrejas – observou – têm uma ligação directa com a Igreja Madre de Antioquia – onde pela primeira vez os discípulos de Jesus foram designados como “cristãos” – e as respectivas comunidades mantêm as suas raízes no Médio Oriente.
“Sem dúvida que a face pública da vossa fé cristã não se limita à solicitude espiritual que tendes uns para com os outros e em relação ao vosso próprio povo, por muito essencial que isso seja. Pelo contrário, as vossas muitas obras de caridade universal estende-se a toda a população da Jordânia – muçulmanos ou de outras religiões – e ainda aos muitos refugiados que este reino acolhe tão generosamente”.
A concluir, Bento XVI deixou a todos os presentes, nomeadamente aos mais jovens e a todos os que vivem um período de formação para a vida religiosa ou sacerdotal - uma palavra de encorajamento:
“Guiados pela luz do Senhor ressuscitado, inflamados pela sua esperança e revestidos da verdade e do amor, o vosso testemunho há-de levar abundantes bênçãos aos que encontrardes no vosso caminho. Isto vale também para todos os jovens jordanos: não tenhais medo de oferecer o vosso contributo sapiente, ponderado e respeitoso à vida pública do país. A voz autêntica da fé leva sempre consigo integridade, justiça, compaixão e paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
A “riqueza das tradições litúrgicas” das Igrejas orientais, no interior da única Igreja de Cristo, foi sublinhada por Bento XVI na homilia da celebração de Vésperas, na catedral greco-melquita de Amã.
Tendo saudado os líderes das diversas Igrejas – para além da Greco-melkita, a Maronita, Síria, Arménia, Caldeia e Latina - assim como os representantes do respectivo clero, congregações religiosas, seminários e movimentos eclesiais, afirmou Bento XVI:
“A própria Igreja é um povo de peregrinos. Como tal, através dos séculos, foi marcada por acontecimentos históricos determinantes e por épocas culturais de importância. Infelizmente, houve por vezes acesas disputas teológicas e períodos de repressão. Mas houve também momentos de reconciliação (que reforçaram maravilhosamente a comunhão da Igreja) e tempos de florescentes renovações culturais em que os cristãos do Oriente deram um amplo contributo.
No seio da Igreja universal, as Igrejas particulares atestam o dinamismo da sua peregrinação terrena e oferecem a todos os membros da comunidade dos crentes um tesouro de tradições espirituais, litúrgicas e eclesiais que põem em relevo a bondade universal de Deus e o seu desejo, comprovado através da história, de os introduzir a todos na sua vida íntima”.
“O antigo tesouro vivo das tradições das Igrejas Orientais – prosseguiu o Papa – enriquecem a Igreja universal e nunca poderão ser entendidas como mero objecto a preservar passivamente. A maioria destas Igrejas – observou – têm uma ligação directa com a Igreja Madre de Antioquia – onde pela primeira vez os discípulos de Jesus foram designados como “cristãos” – e as respectivas comunidades mantêm as suas raízes no Médio Oriente.
“Sem dúvida que a face pública da vossa fé cristã não se limita à solicitude espiritual que tendes uns para com os outros e em relação ao vosso próprio povo, por muito essencial que isso seja. Pelo contrário, as vossas muitas obras de caridade universal estende-se a toda a população da Jordânia – muçulmanos ou de outras religiões – e ainda aos muitos refugiados que este reino acolhe tão generosamente”.
A concluir, Bento XVI deixou a todos os presentes, nomeadamente aos mais jovens e a todos os que vivem um período de formação para a vida religiosa ou sacerdotal - uma palavra de encorajamento:
“Guiados pela luz do Senhor ressuscitado, inflamados pela sua esperança e revestidos da verdade e do amor, o vosso testemunho há-de levar abundantes bênçãos aos que encontrardes no vosso caminho. Isto vale também para todos os jovens jordanos: não tenhais medo de oferecer o vosso contributo sapiente, ponderado e respeitoso à vida pública do país. A voz autêntica da fé leva sempre consigo integridade, justiça, compaixão e paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
O maior umbigo… (desculpem este parênteses na linha editorial deste blogue)
… de Portugal, Francisco Anacleto também conhecido por Francisco Louçã, mas para ser verdadeiramente de esquerda, dever-se-ia dizer Xico Anacleto, "ou há Bloco Central ou Bloco de Esquerda".
(Fonte: nenhum jornal ou blogue da índole humorística)
(Fonte: nenhum jornal ou blogue da índole humorística)
Santo Padre recebido na Mesquita Al-Hussein Bin Talal em Amã
Bento XVI concluiu a manhã deste sábado na Jordânia com a visita ao Museu Hashemita e á Mesquita Al-Hussein Bin Tal de Amã. No exterior do local de culto encontrou os chefes religiosos muçulmanos, o corpo diplomático e os reitores das Universidades da Jordânia.
No seu discurso, o Papa começou por aludir à “esplêndida mesquita” na área da qual se encontravam reunidos, sublinhando que edifícios como estes constituem como pedras preciosas espalhadas pelo mundo. Antigas ou modernas, magnificentes ou modestas, todas estas construções apontam para o Divino, o Transcendente, o Omnipotente. “Através dos séculos, estes santuários atraíram homens e mulheres ao seu espaço sagrado, para aí se recolherem e rezarem, reconhecendo a presença do Omnipotente e confessando-se suas criaturas”.
Bento XVI sublinhou a interpelação que constitui, hoje em dia para os crentes, o facto de haver, e de modo crescente, quem considere que a religião não consegue construir paz e harmonia, nem ser expressão da comunhão entre as pessoas e com Deus. Há mesmo quem pretenda que a religião é necessariamente causa de divisão para o nosso mundo, pelo que seria melhor dar-lhe cada vez menos atenção. De facto – reconheceu o Papa – “não se pode negar a existência de tensões e divisões entre os membros das diversas tradições religiosas”. Mas há que reconhecer que “muitas vezes o verdadeiro catalisador das tensões e divisões, e até mesmo das violências na sociedade, é a manipulação ideológica da religião, por vezes com fins políticos”. Daqui um empenho comum se apresenta a muçulmanos e cristãos:
“Muçulmanos e cristãos, precisamente em razão do peso da sua história comum, tantas vezes marcada por incompreensões, devem esforçar-se hoje por ser conhecidos e reconhecidos como adoradores de Deus, fiéis à oração, firmemente decididos a observar e a viver os mandamentos do Altíssimo, misericordioso e compassivo, coerentes no testemunho que prestam a tudo o que é verdadeiro e bom, e sempre conscientes da origem comum e da dignidade de cada pessoa humana, que se encontra no cume do projecto criador de Deus em relação mundo e à história”.
Bento XVI referiu com apreço o empenho com que a família real da Jordânia e a comunidade diplomática, por vezes em coordenação com o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, vem promovendo variadas iniciativas que “levam claramente a um melhor conhecimento recíproco, favorecendo um crescente respeito mútuo. A propósito desta frutuosa cooperação, o Papa avançou uma sua proposta:
“Desejo hoje mencionar uma tarefa que tantas vezes tenho referido e que – disso estou firmemente convencido - Cristãos e Muçulmanos podem assumir, especialmente através das suas respectivas contribuições para o ensino e a educação e para o serviço público. Esta tarefa é o desafio de desenvolver, em vista do bem, em referência à fé e à verdade, o vasto potencial da razão humana”.
Bento XVI recordou que “cristãos e muçulmanos estão chamados a procurar, conjuntamente, o que é justo e verdadeiro”. Interligados entre si, hão-de ultrapassar os próprios interesses, encorajando os outros, em especial os responsáveis, a agirem em conformidade, para poderem ter a satisfação de servir o bem comum, apesar do que isso possa custar em termos pessoais.
“Tenhamos presente que é a nossa dignidade humana comum que dá nascimento aos direitos humanos universais, os quais valem igualmente para todos os homens e mulheres, qualquer que seja a sua religião e independentemente do grupo étnico ou social a que pertença.
A este propósito, há que notar que o direito à liberdade de religião vai para além da mera questão do culto, incluindo - em especial para as minorias – o direito ao acesso ao mercado do trabalho e às outras esferas da vida pública”.
Quase a concluir o seu discurso, referindo com agrado a presença do Patriarca (católico, caldeu) de Bagdad, Sua Beatitude Emanuel III Delly, Bento XVI recordou o grande número de iraquianos refugiados na Jordânia. Ocasião para insistir na necessidade de um empenho geral para criar condições de vida serena para todos os cidadãos do Iraque, incluindo a minoria cristã do país.
“Devem prosseguir os esforços da comunidade internacional, conjuntamente com os dos líderes locais, a favor da paz e da reconciliação, com frutos concretos na vida dos iraquianos. Desejo exprimir o meu reconhecimento a todos os que se empenham em restabelecer a confiança e em reconstruir as instituições e infra-estruturas necessárias à vida desta sociedade.
Uma vez mais convido com insistência os diplomatas e a comunidade internacional que representam, assim como os responsáveis religiosos e políticos locais, a fazerem todo o possível para assegurar à antiga comunidade cristã desta nobre terra os seus direitos fundamentais a uma existência pacífica com o conjunto dos outros cidadãos”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
No seu discurso, o Papa começou por aludir à “esplêndida mesquita” na área da qual se encontravam reunidos, sublinhando que edifícios como estes constituem como pedras preciosas espalhadas pelo mundo. Antigas ou modernas, magnificentes ou modestas, todas estas construções apontam para o Divino, o Transcendente, o Omnipotente. “Através dos séculos, estes santuários atraíram homens e mulheres ao seu espaço sagrado, para aí se recolherem e rezarem, reconhecendo a presença do Omnipotente e confessando-se suas criaturas”.
Bento XVI sublinhou a interpelação que constitui, hoje em dia para os crentes, o facto de haver, e de modo crescente, quem considere que a religião não consegue construir paz e harmonia, nem ser expressão da comunhão entre as pessoas e com Deus. Há mesmo quem pretenda que a religião é necessariamente causa de divisão para o nosso mundo, pelo que seria melhor dar-lhe cada vez menos atenção. De facto – reconheceu o Papa – “não se pode negar a existência de tensões e divisões entre os membros das diversas tradições religiosas”. Mas há que reconhecer que “muitas vezes o verdadeiro catalisador das tensões e divisões, e até mesmo das violências na sociedade, é a manipulação ideológica da religião, por vezes com fins políticos”. Daqui um empenho comum se apresenta a muçulmanos e cristãos:
“Muçulmanos e cristãos, precisamente em razão do peso da sua história comum, tantas vezes marcada por incompreensões, devem esforçar-se hoje por ser conhecidos e reconhecidos como adoradores de Deus, fiéis à oração, firmemente decididos a observar e a viver os mandamentos do Altíssimo, misericordioso e compassivo, coerentes no testemunho que prestam a tudo o que é verdadeiro e bom, e sempre conscientes da origem comum e da dignidade de cada pessoa humana, que se encontra no cume do projecto criador de Deus em relação mundo e à história”.
Bento XVI referiu com apreço o empenho com que a família real da Jordânia e a comunidade diplomática, por vezes em coordenação com o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, vem promovendo variadas iniciativas que “levam claramente a um melhor conhecimento recíproco, favorecendo um crescente respeito mútuo. A propósito desta frutuosa cooperação, o Papa avançou uma sua proposta:
“Desejo hoje mencionar uma tarefa que tantas vezes tenho referido e que – disso estou firmemente convencido - Cristãos e Muçulmanos podem assumir, especialmente através das suas respectivas contribuições para o ensino e a educação e para o serviço público. Esta tarefa é o desafio de desenvolver, em vista do bem, em referência à fé e à verdade, o vasto potencial da razão humana”.
Bento XVI recordou que “cristãos e muçulmanos estão chamados a procurar, conjuntamente, o que é justo e verdadeiro”. Interligados entre si, hão-de ultrapassar os próprios interesses, encorajando os outros, em especial os responsáveis, a agirem em conformidade, para poderem ter a satisfação de servir o bem comum, apesar do que isso possa custar em termos pessoais.
“Tenhamos presente que é a nossa dignidade humana comum que dá nascimento aos direitos humanos universais, os quais valem igualmente para todos os homens e mulheres, qualquer que seja a sua religião e independentemente do grupo étnico ou social a que pertença.
A este propósito, há que notar que o direito à liberdade de religião vai para além da mera questão do culto, incluindo - em especial para as minorias – o direito ao acesso ao mercado do trabalho e às outras esferas da vida pública”.
Quase a concluir o seu discurso, referindo com agrado a presença do Patriarca (católico, caldeu) de Bagdad, Sua Beatitude Emanuel III Delly, Bento XVI recordou o grande número de iraquianos refugiados na Jordânia. Ocasião para insistir na necessidade de um empenho geral para criar condições de vida serena para todos os cidadãos do Iraque, incluindo a minoria cristã do país.
“Devem prosseguir os esforços da comunidade internacional, conjuntamente com os dos líderes locais, a favor da paz e da reconciliação, com frutos concretos na vida dos iraquianos. Desejo exprimir o meu reconhecimento a todos os que se empenham em restabelecer a confiança e em reconstruir as instituições e infra-estruturas necessárias à vida desta sociedade.
Uma vez mais convido com insistência os diplomatas e a comunidade internacional que representam, assim como os responsáveis religiosos e políticos locais, a fazerem todo o possível para assegurar à antiga comunidade cristã desta nobre terra os seus direitos fundamentais a uma existência pacífica com o conjunto dos outros cidadãos”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI - Bênção 1ª pedra Universidade Católica de Madaba
Do Monte Nebo, Bento XVI transferiu-se para Madaba, a cerca de 40 km de Amã, onde procedeu á bênção da primeira pedra da Universidade do Patriarcado latino da cidade. A fé em Deus - disse o Papa - não suprime a procura da verdade; pelo contrário encoraja-a…Obviamente a religião, assim como a ciência e a tecnologia, a filosofia e qualquer expressão da nossa procura da verdade, podem corromper-se. A religião é desfigurada quando é obrigada a servir a ignorância e o preconceito, o desprezo, a violência e o abuso. Aqui não vemos apenas a perversão da religião, mas também a corrupção da liberdade humana, a restrição e o ofuscar da mente. Evidentemente semelhante resultado não é inevitável. No seu discurso Bento XVI encorajou os promotores da nova universidade do patriarcado latino em Madaba e reflectiu sobre o valor da educação universitária como desenvolvimento pessoal e como serviço á sociedade com especial referência aos valores morais e religiosos.
O Papa manifestou apreço pela prioridade dada pelo Reino da Jordânia á expansão e melhoria da educação e á actividade e dedicação particular da Rainha Rania nesta campo. Deteve-se depois sobre o papel da educação como primeiro passado para o desenvolvimento pessoal, mas também para a paz e o progresso da região. “Neste quadro a universidade de Madaba saberá certamente ter presente três objectivos importantes. Desenvolvendo os talentos e as nobres predisposições das gerações futuras de estudantes, prepará-los-á para servir a comunidade mais ampla e elevar os seus níveis de vida. Promoverá a sua adesão aos valores e a sua liberdade pessoal. Esta mesma formação intelectual afinará os seus talentos críticos, dispersará a ignorância e o preconceito e ajudá-los-á a quebrar os encantamentos criados pelas novas e velhas ideologias. O resultado de tal processo - salientou depois Bento XVI - é uma universidade que não é apenas uma tribuna para consolidar a adesão á verdade e aos valores de uma cultura específica mas também um lugar de compreensão e de diálogo.
“Enquanto assimilam a sua herança cultural, os jovens da Jordânia e os outros estudantes da região serão levados a um conhecimento mais profundo das conquistas da humanidade e serão enriquecidos por outros pontos de vista e formados na compreensão, na tolerância e na paz.” A concluir o seu discurso o Papa faz referência ao laço intrínseco entre conhecimento científico e ética em sintonia com o juramento de Hipócrates, a Declaração Universal dos direitos do homem de 1948, a Convenção de Genebra e outros códigos deontológicos. A visão da Universidade ultrapassa o quadro da religião, mas leva os seus valores ao serviço da humanidade e da comunidade internacional.
O Santo Padre encorajou de maneira especial os estudantes cristãos da Jordânia e das regiões vizinhas que são chamados a ser construtores de uma sociedade justa e pacifica constituída por gente de várias extracção religiosa e étnica. Tais realidades devem levar não á divisão, mas ao enriquecimento recíproco.
“Rezo para que os vossos sonhos se tornem depressa realidade, para que possais ver gerações de homens e de mulheres qualificados, tanto cristãos como muçulmanos ou de outras religiões, capazes de ocupar o seu lugar na sociedade, dotados de perícia profissional, bem informados sobre o seu campo e educados aos valores da sabedoria, da honestidade , da tolerância e da paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
A Igreja unida de maneira inseparável ao povo judaico: Bento XVI no Memorial de Moisés no Monte Nebo
Neste sábado de manhã depois da Missa celebrada na Capela da Nunciatura Apostólica de Amã o Papa foi ao Monte Nebo, para visitar a antiga Basílica do Memorial de Moisés.
O Papa começou por observar que é bem apropriado que a sua peregrinação à Terra Santa tenha início precisamente “nesta montanha, onde Moisés contemplou de longe a Terra Prometida”. O magnífico panorama que se entrevê da esplanada deste santuário é como que um convite a ter presente “a visão profética que misteriosamente abraçava o grande plano da salvação que Deus tinha preparado para o seu Povo”.
“Moisés contemplou de longe a Terra Prometida, no final da sua peregrinação terrena. O seu exemplo recorda-nos que também nós tomamos parte na peregrinação sem tempo do Povo de Deus através da história. Na esteira dos profetas, dos apóstolos e dos santos, somos chamados a caminhar com o Senhor, a realizar a sua missão, a dar testemunho do Evangelho da misericórdia do amor universal de Deus. Somos chamados a acolher a vinda do Reino de Cristo, com a nossa caridade, com o serviço aos pobres, com o esforço para sermos fermento de reconciliação, de perdão e de paz no mundo à nossa volta”.
Bento XVI chamou a atenção para o facto de, desde os primeiros tempos, os cristãos virem “em peregrinação aos lugares associados à história do Povo eleito, aos acontecimentos da vida de Cristo e da Igreja nascente”. Uma tradição que – sublinhou o Papa – “se baseia no desejo de ver, tocar e saborear, na oração e na contemplação, os lugares abençoados pela presença física do nosso Salvador, de sua bendita Mãe, dos Apóstolos e dos primeiros discípulos”.
“A antiga tradição da peregrinação aos lugares santos recorda-nos também o elo inseparável que liga a Igreja ao Povo judeu. Desde os inícios, a Igreja nestas terras sempre comemorou na liturgia as grandes figuras dos Patriarcas e dos Profetas, como sinal de profundo apreço pela unidade dos dois Testamentos.Possa o nosso encontro de hoje inspirar-nos um renovado amor pelo cânone das Sagradas Escrituras e o desejo de superar todos os obstáculos à reconciliação entre Cristãos e Judeus, no mútuo respeito e cooperação no serviço da paz ao qual nos chama a palavra de Deus!”
(Fonte: site Radio Vaticana)
São Josemaría Escrivá nesta data em 1974
No discurso cerimónia de investidura de Doutores “Honoris Causa” da Universidade de Navarra que preside como Grão Chanceler, diz: “Salvarão este nosso mundo – permiti que o recorde – não os que pretendem narcotizar a vida do espírito, reduzindo tudo a questões económicas ou de bem-estar material, mas os que têm fé em Deus e no destino eterno do homem e sabem receber a verdade de Cristo como luz orientadora para a acção e para a conduta. Porque o Deus da nossa fé não é um ser longínquo, que contempla indiferente a sorte dos homens. É um Pai que ama ardentemente os seus filhos, um Deus Criador que transborda de carinho pelas suas criaturas. E concede ao homem o grande privilégio de poder amá-lo, transcendendo assim o efémero e o transitório”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1660 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1660 )
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
«Eu sou a videira e vós os ramos»
Na passagem do Evangelho em que Nosso Senhor diz que é a videira e os Seus discípulos os ramos, Ele fala enquanto cabeça da Igreja e nós os seus membros (Ef 5, 25), enquanto «mediador entre Deus e os homens» (1 Tim 2, 5). Com efeito, a videira e os ramos têm a mesma natureza; eis a razão por que Aquele que era Deus, de uma natureza diferente da nossa, Se fez Homem: a fim de que n'Ele a natureza humana fosse como uma videira da qual nós pudéssemos ser os ramos. [...]
Ele dizia aos discípulos: «Permanecei em Mim, que Eu permaneço em vós». Eles não permaneciam n'Ele da mesma maneira que Ele permanecia neles. Esta união recíproca não Lhe traz qualquer lucro; para eles é que constitui uma vantagem. Os ramos estão estreitamente unidos à videira mas não lhe comunicam nada; é dela que recebem o princípio da vida. A videira, pelo contrário, está unida aos ramos para lhes comunicar a sua seiva vivificante, sem receber nada deles. É assim que Cristo permanece nos Seus discípulos. [...]
Se Cristo não tivesse sido homem, não podido ter sido a videira; no entanto, se não fosse igualmente Deus, não concederia esta graça aos ramos. Porque não podemos viver sem esta graça e porque a morte está ao alcance do nosso livre arbítrio, Nosso Senhor acrescenta: «Se alguém não permanece em Mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem» (Jo 15, 6). É por isso que, se a madeira da videira deixa de ter valor quando não permanece unida à videira, é tanto mais gloriosa quando o está.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Eu sou a videira e vós os ramos»
Na passagem do Evangelho em que Nosso Senhor diz que é a videira e os Seus discípulos os ramos, Ele fala enquanto cabeça da Igreja e nós os seus membros (Ef 5, 25), enquanto «mediador entre Deus e os homens» (1 Tim 2, 5). Com efeito, a videira e os ramos têm a mesma natureza; eis a razão por que Aquele que era Deus, de uma natureza diferente da nossa, Se fez Homem: a fim de que n'Ele a natureza humana fosse como uma videira da qual nós pudéssemos ser os ramos. [...]
Ele dizia aos discípulos: «Permanecei em Mim, que Eu permaneço em vós». Eles não permaneciam n'Ele da mesma maneira que Ele permanecia neles. Esta união recíproca não Lhe traz qualquer lucro; para eles é que constitui uma vantagem. Os ramos estão estreitamente unidos à videira mas não lhe comunicam nada; é dela que recebem o princípio da vida. A videira, pelo contrário, está unida aos ramos para lhes comunicar a sua seiva vivificante, sem receber nada deles. É assim que Cristo permanece nos Seus discípulos. [...]
Se Cristo não tivesse sido homem, não podido ter sido a videira; no entanto, se não fosse igualmente Deus, não concederia esta graça aos ramos. Porque não podemos viver sem esta graça e porque a morte está ao alcance do nosso livre arbítrio, Nosso Senhor acrescenta: «Se alguém não permanece em Mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem» (Jo 15, 6). É por isso que, se a madeira da videira deixa de ter valor quando não permanece unida à videira, é tanto mais gloriosa quando o está.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 10 de Maio de 2009
São João 15, 1-8
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor.
Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto
e limpa todo aquele que dá fruto,
para que dê ainda mais fruto.
Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós, se não permanecerdes em Mim.
Eu sou a videira, vós sois os ramos.
Se alguém permanece em Mim e Eu nele,
esse dá muito fruto,
porque sem Mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em Mim,
será lançado fora, como o ramo, e secará.
Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem.
Se permanecerdes em Mim
e as minhas palavras permanecerem em vós,
pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido.
A glória de meu Pai é que deis muito fruto.
Então vos tornareis meus discípulos».
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor.
Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto
e limpa todo aquele que dá fruto,
para que dê ainda mais fruto.
Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós, se não permanecerdes em Mim.
Eu sou a videira, vós sois os ramos.
Se alguém permanece em Mim e Eu nele,
esse dá muito fruto,
porque sem Mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em Mim,
será lançado fora, como o ramo, e secará.
Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem.
Se permanecerdes em Mim
e as minhas palavras permanecerem em vós,
pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido.
A glória de meu Pai é que deis muito fruto.
Então vos tornareis meus discípulos».
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Cipriano (c. 200-258), Bispo de Cartago e mártir
Invocar o nome de Jesus ao pedir
Entre recomendações salutares e preceitos divinos através dos quais proveu à salvação do Seu povo, o Senhor deu-nos ainda o modelo de oração; Ele próprio nos ensinou o que devemos pedir nas nossas preces. Ele, que nos dá a vida, também nos ensina a rezar, com aquela mesma bondade que O levou a conceder-nos tantos outros benefícios. Assim, quando falamos ao Pai através da oração que o Senhor nos ensinou, somos mais facilmente escutados. Ele previra que viria a hora em que: «os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade» (Jo 4, 23) e cumpriu o que anunciara. Santificados pelo Espírito e pela verdade que vêm Dele, podemos igualmente, graças ao que nos ensinou, adorar em espírito e verdade.
Uma vez que foi graças a Cristo que recebemos o Espírito que oração poderia ser mais espiritual do que aquela que Ele nos deu? Que oração pode ser mais verdadeira do que aquela que saiu da boca do Filho, que é a própria Verdade?
Por isso, irmãos bem-amados, rezemo-la como o Mestre no-la ensinou. Clamar a Deus com palavras Dele é súplica que Lhe é amável e filial; é fazer-Lhe chegar aos ouvidos a oração de Cristo. Que o Pai reconheça a voz do Filho quando Lhe dirigimos o nosso pedido. Que Aquele que vive no nosso coração seja também a nossa voz. Ele é nosso advogado junto do Pai: intercede pelos nossos pecados quando nós, pecadores, lhe pedimos perdão pelas nossas faltas. Pronunciemos, então, as palavras do nosso advogado, porque é Ele quem nos diz: «Se pedirdes alguma coisa ao Pai em Meu nome, Ele vo-la dará» (Jo 16, 23).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Invocar o nome de Jesus ao pedir
Entre recomendações salutares e preceitos divinos através dos quais proveu à salvação do Seu povo, o Senhor deu-nos ainda o modelo de oração; Ele próprio nos ensinou o que devemos pedir nas nossas preces. Ele, que nos dá a vida, também nos ensina a rezar, com aquela mesma bondade que O levou a conceder-nos tantos outros benefícios. Assim, quando falamos ao Pai através da oração que o Senhor nos ensinou, somos mais facilmente escutados. Ele previra que viria a hora em que: «os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade» (Jo 4, 23) e cumpriu o que anunciara. Santificados pelo Espírito e pela verdade que vêm Dele, podemos igualmente, graças ao que nos ensinou, adorar em espírito e verdade.
Uma vez que foi graças a Cristo que recebemos o Espírito que oração poderia ser mais espiritual do que aquela que Ele nos deu? Que oração pode ser mais verdadeira do que aquela que saiu da boca do Filho, que é a própria Verdade?
Por isso, irmãos bem-amados, rezemo-la como o Mestre no-la ensinou. Clamar a Deus com palavras Dele é súplica que Lhe é amável e filial; é fazer-Lhe chegar aos ouvidos a oração de Cristo. Que o Pai reconheça a voz do Filho quando Lhe dirigimos o nosso pedido. Que Aquele que vive no nosso coração seja também a nossa voz. Ele é nosso advogado junto do Pai: intercede pelos nossos pecados quando nós, pecadores, lhe pedimos perdão pelas nossas faltas. Pronunciemos, então, as palavras do nosso advogado, porque é Ele quem nos diz: «Se pedirdes alguma coisa ao Pai em Meu nome, Ele vo-la dará» (Jo 16, 23).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 9 de Maio de 2009
São João 14, 7-14
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.
Mas desde agora já O conheceis e já O vistes».
Disse-Lhe Filipe:
«Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta».
Respondeu-lhe Jesus:
«Há tanto tempo estou convosco
e não Me conheces, Filipe?
Quem Me vê, vê o Pai.
Como podes tu dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?
Não acreditas que Eu estou no Pai
e o Pai está em Mim?
As palavras que vos digo,
não as digo por Mim próprio,
mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras.
Acreditai-Me:
Eu estou no Pai e o Pai está em Mim.
Acreditai ao menos pelas minhas obras.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem acredita em Mim
fará também as obras que Eu faço
e fará obras ainda maiores,
porque Eu vou para o Pai.
E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei,
para que o Pai seja glorificado no Filho.
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu a farei».
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.
Mas desde agora já O conheceis e já O vistes».
Disse-Lhe Filipe:
«Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta».
Respondeu-lhe Jesus:
«Há tanto tempo estou convosco
e não Me conheces, Filipe?
Quem Me vê, vê o Pai.
Como podes tu dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?
Não acreditas que Eu estou no Pai
e o Pai está em Mim?
As palavras que vos digo,
não as digo por Mim próprio,
mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras.
Acreditai-Me:
Eu estou no Pai e o Pai está em Mim.
Acreditai ao menos pelas minhas obras.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem acredita em Mim
fará também as obras que Eu faço
e fará obras ainda maiores,
porque Eu vou para o Pai.
E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei,
para que o Pai seja glorificado no Filho.
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu a farei».
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