Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uma pessoa que vive em estado de pecado pode ser batizada?

21 Nov 19h "Fé / Razão / Ciência / Cidadania" Marta Mendonça, Henrique Leitão e Graça Franco - Clube Darca


Ocupemo-nos dos nos nossos anciãos

“Um povo que não respeita os avós é um povo sem memória e consequentemente, sem futuro”. Este foi o ensinamento proposto pelo Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã de terça-feira, 19, na Casa Santa Marta.

O Papa comentou o episódio bíblico de Eleazar, o idoso que optou pelo martírio em coerência com sua fé em Deus e para dar um testemunho de retidão aos jovens. Diante da escolha entre a apostasia e a fidelidade, não teve dúvidas e pensou que seu gesto de coragem poderia ser um exemplo para os mais jovens:
“Vivemos numa época em que os idosos não contam. É triste admitir, mas nós os ‘descartamos’ porque incomodam. Os idosos trazem-nos a história, nos transmitem a doutrina, mostram-nos a fé e deixam-na como herança. Como um bom vinho envelhecido, têm uma força interior que nos propicia uma nobre herança”.

Papa Francisco contou aos presentes que quando era pequeno ouviu a história de uma família de pai, mãe, filhos e um avô, que quando comia a sopa, se sujava. Incomodado, o pai comprou uma mesinha para que o idoso passasse a comer sozinho. Ao voltar a casa, à noite, este pai encontrou o filho construindo uma mesinha de madeira. O menino explicou-lhe que ela serviria para o pai, quando envelhecesse como o avô.

“Esta história sempre me fez tão bem, toda a vida. Os avós são um tesouro. A memória de nossos antepassados leva à imitação da fé. A velhice às vezes é feia por causa das doenças e de todo o resto, mas a sabedoria de nossos avós é a herança que recebemos. Um povo que não resguarda e não os respeita os avós não tem futuro porque perde a memória”.

Por fim, o Papa Francisco recomendou que pensemos nos idosos e idosas que moram em casas de repouso e também nos muitos anciãos que foram abandonados por suas famílias. “Eles são um tesouro para nossa sociedade”, frisou, pedindo:
“Rezemos pelos nossos avós e avôs que muitas vezes tiveram um papel heróico na transmissão da fé em tempos de perseguição. Quando nossos pais não estavam em casa, ou tinham ideias estranhas como as que a política ensinava naquela época, foram as avós a nos transmitir a fé. O quarto mandamento, lembrou o Papa, é o único que promete algo em troca: é o mandamento da piedade. Peçamos hoje aos velhos Santos Simão, Ana, Policarpo e Eleazar a graça de proteger, escutar e venerar os nossos antepassados, nossos avós”.

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Santa Inquirição

Estão na moda as sondagens à opinião pública, pelo que não é muito de estranhar que, também na Igreja, se recorra a este tipo de consulta popular. Contudo, é com alguma surpresa e bastante sensacionalismo que a comunicação social tem vindo a noticiar, na letra impressa dos jornais, na voz das rádios e nas imagens das televisões, o questionário que o Papa Francisco fez chegar a todas as dioceses.

Não é mais do que um inquérito, sem outro propósito do que o meramente informativo, mas há quem sonhe com reformas copernicanas da moral católica. Um sínodo, ou um papa, não podem alterar os princípios básicos da doutrina cristã mas, auscultados os fiéis, podem melhorar o seu atendimento pastoral.

Dois mil anos antes do Papa Francisco, já Jesus Cristo, em Cesareia de Filipe, fez uma sondagem à opinião pública: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?» – perguntou Ele aos seus discípulos. As várias respostas – «uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas» – foram todas amáveis, … mas todas erradas! Só Pedro, interrogado pelo Mestre, respondeu de forma acertada: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!». Não porque Simão fosse mais inteligente, ou perspicaz, do que os outros apóstolos – «não foi a carne nem o sangue que to revelaram» – mas porque foi a ele que foi dada a missão de confirmar os seus irmãos na fé.

Sejam quais forem os resultados do actual inquérito às Conferências Episcopais de todo o mundo, uma coisa é certa: é pela palavra do sucessor de Pedro que nos chegará, mais uma vez, a resposta verdadeira, porque só ele é, como aquele seu antecessor, a pedra sobre a qual, também agora, Jesus Cristo edifica a sua Igreja.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'i'online AQUI 

Quem eram os fariseus, saduceus, essénios e zelotes? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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«Procurava ver Jesus»

Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa 
Carta 119, ao prior dos religiosos oliventinos


Escrevo-vos com o desejo de que sejais um bom e corajoso pastor, que apazigúe e governe com zelo perfeito as ovelhas que vos foram confiadas, imitando assim o doce Mestre da verdade, que deu a sua vida por nós, ovelhas transviadas, que estávamos longe do caminho da graça. É verdade […] que não o podemos fazer sem Deus e que não podemos possuir Deus permanecendo na terra. Mas eis um doce remédio: quando o coração é pequeno e humilde, é preciso agir como Zaqueu, que não era grande e subiu a uma árvore para ver Deus. O seu zelo fez com que merecesse escutar essa doce palavra: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»

Devemos fazer assim quando somos baixos, quando temos o coração pequeno e pouca caridade: é preciso subir à árvore da mui santa cruz e de lá veremos e tocaremos Deus. Lá encontraremos o fogo da sua caridade inexprimível, o amor que O conduziu até à vergonha da cruz, que O exaltou e O fez desejar, com o ardor da fome e da sede, honrar seu Pai e obter a nossa salvação. […] Se assim quisermos, se a nossa negligência não levantar obstáculos, poderemos, subindo à árvore da cruz, realizar em nós essa palavra saída da boca da Verdade: «Quando Eu for elevado da terra atrairei todos a Mim» (cf Jo 12,32 Vulg). Com efeito, quando a alma se eleva deste modo, vê as benfeitorias da bondade e do poder do Pai […], vê a clemência e a abundância do Espírito Santo, esse amor inexprimível que prega Jesus ao madeiro da cruz. Nem os pregos nem cordas podiam prendê-Lo ali: somente a caridade. […] Subi a essa santa árvore onde se encontram os frutos maduros de todas as virtudes que o corpo do Filho de Deus nos traz; correi com ardor. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Doce Jesus, Jesus amor.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de novembro de 2013

Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade. Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico, procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura. Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali. Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa». Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente. Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador». Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo». Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».

Lc 19, 1-10