Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Amar a Cristo ...

Amado Jesus, desejamos-Te um Bom Ano!

Tu que tudo sabes, sabes bem ao que nos referimos. Desejamos que aquelas tantas ovelhas que andam perdidas Te reconheçam como o seu Pastor e cheias de alegria entrem no Teu redil. É certo, que nos cabe a nós levar-Te às almas que tanto de Ti estão precisadas, pelo que nos permitimos rogar-Te, que nos enchas do Espírito, que procede do Pai e de Ti, e nos faças ter as palavras e as acções certas para chegar ao próximo com a doçura da Tua Palavra.

Ano Novo, Luta Nova, dizia o teu dilecto filho Josemaría, e de facto necessitamos de nos revigorar para lutarmos pela nossa santificação e da do nosso próximo.

Bom e querido Jesus, ajuda-nos na nossa luta e no nosso dia a dia, hoje, este ano e sempre, porque só Tu és o Bom Pastor!

21-23 Fev [ para jornalistas portugueses ] O Vaticano por dentro e "in loco"


Sergei Rachmaninov interpretado ao piano por Lang Lang acompanhado pela Filarmónica de Berlim dirigida por Sir Simon Ratlle

Centralidade de Maria no mistério da incarnação

Primeira audiência geral de 2013: Bento XVI encontrou-se na manhã desta quarta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com fiéis e peregrinos provenientes de variadas partes do mundo. O Santo Padre dedicou a catequese ao mistério que celebramos neste tempo de Natal: o Filho de Deus, que por obra do Espírito Santo, se encarnou no seio da Virgem Maria. Discorrendo sobre o mistério da encarnação do Verbo, o Papa sublinhou a centralidade de Maria, que "pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história".

O Pontífice evocou a pergunta colocada a Jesus por Pilatos: "De onde vens?" – observando: "Nos quatro Evangelhos emerge com clareza a resposta à pergunta "de onde" vem Jesus: a sua verdadeira origem é o Pai; Ele provém totalmente d'Ele, mas num modo diferente de qualquer profeta ou enviado por Deus que o precedeu."

Bento XVI recordou também a passagem do Credo em que proclamamos que Jesus "foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria". Sem Maria – observou - a entrada de Deus na história da humanidade não teria alcançado o seu fim e não teria tido lugar aquilo que é central em nossa Profissão de fé: Deus é um Deus connosco. Assim, frisou o Pontífice, "Maria pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história. Ela coloca à disposição toda a sua pessoa, <> tornar-se lugar da habitação de Deus".


"Por vezes, também no caminho e na vida de fé podemos perceber a nossa pobreza, a nossa inadequação diante do testemunho que devemos oferecer ao mundo. Mas Deus escolheu justamente uma humilde mulher, num vilarejo desconhecido, numa das províncias mais distantes do grande império romano."
"Mesmo no meio das dificuldades mais árduas a serem enfrentadas, devemos sempre ter confiança em Deus, renovando a fé na sua presença e ação na nossa história, como na de Maria. Nada é impossível a Deus! Com Ele a nossa existência caminha sempre num terreno seguro e está aberta a um futuro de firme esperança."


"Somente se nos abrirmos à ação de Deus, como Maria, somente se confiarmos a nossa vida ao Senhor como a um amigo de quem confiamos totalmente, tudo muda, a nossa vida adquire um novo sentido e um novo rosto: o rosto de filhos de um Pai que nos ama e jamais nos abandona", observou o Pontífice.
Mas vejamos as palavras com que Bento XVI resumiu em português a sua catequese:

Queridos irmãos e irmãs,
Este tempo de Natal dá resposta a um mistério grande e impressionante que se esconde no Menino de Belém: Como pode um ser assim frágil e pequenino ter trazido ao mundo uma novidade tão radical, que mudou o rumo da história? – Pode, porque é o Filho de Deus feito homem: «Nascido do Pai antes de todos os séculos, (…) encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria». N’Ela acontece uma nova criação: com a encarnação de Jesus, o Espírito divino cria um novo início da humanidade. Acreditamos que nada é impossível a Deus! A fé dá vida a uma novidade tão forte, que produz um segundo nascimento. De facto, no início do nosso ser de cristãos, está o Baptismo que nos faz renascer como filhos de Deus. Mas, só abrindo-nos à acção de Deus como Maria, só entregando a nossa vida ao Senhor como a um Amigo de quem nos podemos fiar, é que tudo muda, a nossa vida ganha uma nova grandeza: a de filhos do Pai do Céu, que nos ama e nunca nos abandona.
A minha saudação amiga para todos os peregrinos de língua portuguesa, desejando que a luz do Salvador divino resplandeça intensamente nos vossos corações, para serdes semeadores de esperança e construtores de paz nas vossas famílias e comunidades. Com estes votos de um Ano Novo sereno e feliz para todos, de coração vos abençoo.


Rádio Vaticano

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 43, 3 - Contra a vã ciência do século

Eu sou o que levanta num instante o espírito humilde, de maneira que compreenda melhor as razões das verdades eternas, do que se houvera estudado dez anos nas escolas. Eu ensino sem ruído de palavras, sem confusão de opiniões, sem espalhafato, sem contenda de argumentos. Eu sou o que ensina a desprezar as coisas terrenas, a aborrecer as coisas presentes, a buscar e apreciar as eternas, a fugir às honras, sofrer as injúrias, pôr em mim toda esperança, a não desejar coisa alguma fora de mim e amar só a mim, com todo fervor, acima de tudo.

Apoiar-vos-eis uns aos outros

Se souberes querer aos outros e difundir, entre todos, esse carinho – caridade de Cristo, fina, delicada –, apoiar-vos-eis uns aos outros, e o que for a cair sentir-se-á amparado – e urgido – com essa fortaleza fraterna, para ser fiel a Deus. (Forja, 148)

Chega a plenitude dos tempos e, para cumprir essa missão, não aparece um génio filosófico, como Sócrates ou Platão; não se instala na terra um conquistador poderoso, como Alexandre Magno. Nasce um Menino em Belém. É o Redentor do mundo; mas, antes de começar a falar, demonstra o seu amor com obras. Não é portador de nenhuma fórmula mágica, porque sabe que a salvação que nos traz há-de passar pelo coração do homem. As suas primeiras acções são risos e choros de criança, o sono inerme de um Deus humanado; para que fiquemos tomados de amor, para que saibamos acolhê-Lo nos nossos braços.

Uma vez mais consciencializamos que isto é que é o Cristianismo. Se o cristão não ama com obras, fracassa como cristão, o que significa fracassar também como pessoa. Não podes pensar nos outros homens como se fossem números, ou degraus para tu subires; como se fossem massa, para ser exaltada ou humilhada, adulada ou desprezada, conforme os casos. Tens de pensar nos outros – antes de mais, nos que estão ao teu lado – vendo neles o que na verdade são: filhos de Deus, com toda a dignidade que esse título maravilhoso lhes confere.

Com os filhos de Deus, temos de comportar-nos como filhos de Deus: o nosso amor há-de ser abnegado, diário, tecido de mil e um pormenores de compreensão, de sacrifício calado, de entrega silenciosa. Este é o bonus odor Christi que arrancava uma exclamação aos que conviviam com os primeiros cristãos: Vede como se amam! (Cristo que passa, 36)

São Josemaría Escrivá

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus


O cristão e o materialista

O cristão tem toda a liberdade para acreditar que o universo está organizado de acordo com uma certa ordem, e sujeito a um desenvolvimento inevitável; já o materialista está impedido de admitir que exista, na sua impecável maquinaria, a menor partícula de espiritualismo ou de milagre. (…). O cristão admite que o universo é variado, admite mesmo que é uma miscelânea, e qualquer homem são sabe que ele próprio é um ser complexo. Eu diria mesmo que qualquer homem são sabe que tem uma parte de animal, uma parte de demónio, uma parte de santo, uma parte de cidadão; mais ainda, um homem que seja de facto são sabe que também tem uma parte de louco. Já o mundo do materialista é totalmente simples e sólido, tal como o louco tem a certeza absoluta de que está são. O materialista tem a certeza de que a história foi, pura e simplesmente, uma cadeia de causas e efeitos, tal como o sujeito atrás mencionado tem a certeza ele que é, pura e simplesmente, uma galinha. Os materialistas e os loucos nunca têm dúvidas.

"Ortodoxia" de Gilbert K. Chesterton – Alêtheia Editores (pág. 31)

Defender a vida humana

“Na consciência moral Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em cada momento. Nesta ligação pessoal com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade.”

(Bento XVI in discurso à Academia Pontifícia para a Vida em 26.II.2011)

Salmo 139

SENHOR, Tu examinaste-me e conheces-me, 
sabes quando me sento e quando me levanto;
à distância conheces os meus pensamentos. 
Vês-me quando caminho e quando descanso;
estás atento a todos os meus passos.
Ainda a palavra me não chegou à boca,
já Tu, SENHOR, a conheces perfeitamente.
Tu me envolves por todo o lado
e sobre mim colocas a tua mão.
É uma sabedoria profunda, que não posso compreender;
tão sublime, que a não posso atingir!

Onde é que eu poderia ocultar-me do teu espírito?
Para onde poderia fugir da tua presença?
Se subir aos céus, Tu lá estás;
se descer ao mundo dos mortos, ali te encontras.
Se voar nas asas da aurora
ou for morar nos confins do mar
mesmo aí a tua mão há-de guiar-me
e a tua direita me sustentará.
Se disser: "Talvez as trevas me possam esconder,
ou a luz se transforme em noite à minha volta",
nem as trevas me ocultariam de ti
e a noite seria, para ti, brilhante como o dia.
A luz e as trevas seriam a mesma coisa!

Tu modelaste as entranhas do meu ser
e formaste-me no seio de minha mãe.
Dou-te graças por tão espantosas maravilhas;
admiráveis são as tuas obras.
Quando os meus ossos estavam a ser formados,
e eu, em segredo, me desenvolvia,
tecido nas profundezas da terra,
nada disso te era oculto.
Os teus olhos viram-me em embrião.
Tudo isso estava escrito no teu livro.
Todos os meus dias estavam modelados,
ainda antes que um só deles existisse.Como são insondáveis, ó Deus, os teus pensamentos!
Como é incalculável o seu número!
Se os quisesse contar, seriam mais do que a areia;
e, se pudesse chegar ao fim, estaria ainda contigo.

Ó Deus, faz com que os ímpios desapareçam;
afasta de mim os homens sanguinários.
Aqueles que maldosamente se revoltam,
em vão se levantam contra ti.
Não hei-de eu, SENHOR, odiar os que te odeiam?
Não hei-de aborrecer os que se voltam contra ti?
Odeio-os com toda a minha alma.
Considero-os como meus inimigos.

Examina-me, SENHOR, e vê o meu coração;
põe-me à prova para saber os meus pensamentos.
Vê se é errado o meu caminho
e guia-me pelo caminho eterno.

Resposta católica aos detractores da veneração de Nossa Senhora dos Santos e das suas imagens baseada nas Sagradas Escrituras

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

Em Roma, no fim da manhã diz a quem o acompanha: “Reza!, reza muito durante o dia todo!, para que Ele nos tenha na sua mão. Pedi-Lho umas quinhentas vezes esta manhã, além de muitas outras coisas pelas quais Lhe roguei: serve-me de acicate e de presença de Deus, para que saibamos sempre servi-Lo e só disto nos ocupemos”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/02011972)

São Gregório Nazianzeno, bispo, Doutor da Igreja, †390

Gregório de Nazianzo foi ao mesmo tempo homem de acção e de contemplação; filósofo e poeta; incerto entre a vida activa e a vida ascética, entre a pregação e a meditação. Desde pequeno, consagrou-se Gregório à castidade, que lhe aparecera em sonhos como uma menina vestida de branco. Já maior, estudou nas mais importantes cidades do Oriente: Cesareia, na Palestina; Alexandria, no Egipto; e Atenas, na Grécia.

Em Atenas, cimentou a sua amizade com Basílio (Santo cuja festa é celebrada neste mesmo dia) e voltando os dois à Capadócia, decidiram retirar-se para a solidão e meditação. Aliás, foi esta vocação para a vida solitária que viria a ser a fiel companheira dos altos e baixos de S. Gregório. Tempos depois, ao regressar a Nazianzo é ordenado sacerdote.

A sua actividade mais célebre encontra-se ligada a Constantinopla, onde bastava entrar numa padaria para ouvir falar do problema da Santíssima Trindade (segundo S. Gregório), ou seja, tratava-se de um tempo de polémicas religiosas em que questões de fé era rebaixadas ao nível do sacrilégio e da blasfémia. Como dizia S. Gregório, quem trata do dogma, deve estar à altura do dogma. E foi assim, estando à altura da sua missão de pregação que, além de sábio, convicente, não o era somente porque conhecia a doutrina cristã, mas também porque a vivia de forma exemplar.

No entanto, por uma série de oposições maldosas, Gregório não chegou a ser Bispo de Constantinopla, como desejava o povo e despedindo-se humildemente, teve que voltar à sua terra natal: Nazianzo. Aí, em silêncio, continuou o seu falar com os homens e com Deus, escrevendo 240 cartas, muito importantes pelo seu conteúdo teológico ou moral e belas pela sua forma literária. Antes de partir para o Paraíso, em 390, compôs centenas de poesias em elegantes versos gregos que lhe mereceram um lugar de destaque na história da poesia, além da gloriosa fama de Santo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

São Basílio Magno, bispo, Doutor da Igreja, †379

Nasceu em Cesaréia, na Capadócia, no ano 330. Foi o autor dos primeiros escritos sobre o Espírito Santo e pioneiro na vida monástica no Oriente. Escreveu duas Regras que são seguidas até hoje pelos monges da Igreja do Oriente, conhecidos como basilianos.

Em 370 foi nomeado bispo de Cesaréia da Capadócia, num contexto de diversos cismas e ameaças à fé cristã. Mas foi firme e um grande defensor da Igreja e devido a isso tem o nome de Magno. Foi o criador de uma imensa obra a serviço dos pobres, fundando hospitais, asilos, casas de repouso, escolas de artesanato, etc.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Ele está no meio de vós»

Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja 
Sermões para o domingo e festas dos santos, 3º domingo do Advento


«O Senhor está próximo. Por nada vos deixeis inquietar» (Fl 4,5-6). [...] No profeta Isaías, Deus Pai, fala assim: «Não demorará a justiça que prometi  (isto é, o Seu Filho), a libertação que predisse não tardará. Porei em Sião a salvação. A Minha glória será para Israel» (46,13). É o que vem no Evangelho de hoje: «No meio de vós está Quem vós não conheceis». Mediador entre Deus e os homens, homem (cf 1Tm 2,5), Cristo Jesus eleva-Se no mundo para combater o Diabo; vencedor, liberta o homem e reconcilia-o com Deus Pai. Mas vós não O conheceis.


«Criei filhos e fi-los crescer, mas eles revoltaram-se contra Mim. O boi conhece o seu dono e o jumento, o estábulo do seu senhor; mas Israel, Meu povo, nada entende» (Is 1,2-3). O Senhor está tão perto de nós! E nós não O reconhecemos! «Alimentei os Meus filhos com o Meu sangue», diz-nos Ele, «como uma mãe alimenta os seus filhos com o seu leite. Criei sobre o coração dos anjos a natureza humana que tomei, à qual Me uni». Poderia Ele honrar-nos mais? E eles desprezaram-Me: «Vede se existe dor igual à dor que Me atormenta» (Lm 1,12). [...]
     
Assim, «não vos deixeis inquietar», pois é a preocupação com as coisas materiais que nos faz esquecer o Senhor.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Janeiro de 2013

Eis o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas a perguntar-lhe: «Quem és tu?». Ele confessou a verdade, não a negou; e confessou: «Eu não sou o Cristo». Eles perguntaram-lhe: «Quem és, pois? És tu Elias?». Ele respondeu: «Não sou». «És tu o profeta?». Respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és, pois, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?». Disse-lhes então: «”Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor”, como disse o profeta Isaías». Ora os que tinham sido enviados eram fariseus. Interrogaram-no, dizendo: «Como baptizas, pois, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?». João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis. Esse é O que há-de vir depois de mim, e eu não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias». Estas coisas passaram-se em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.

Jo 1, 19-28