Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
“Se disseram, se vão pensar...”
Quanto mais alta se eleva a estátua, tanto mais dura e perigosa é depois a pancada na queda. (Sulco, 269)
Ouvimos falar de soberba e talvez pensemos numa atitude despótica e avassaladora, com grande barulho de vozes que aclamam o triunfador que passa, como um imperador romano, debaixo dos altos arcos, inclinando a cabeça, pois teme que a sua fronte gloriosa toque o alvo mármore...
Sejamos realistas. Este tipo de soberba só tem lugar numa fantasia louca. Temos de lutar contra outras formas mais subtis, mais frequentes: o orgulho de preferir a própria excelência à do próximo; a vaidade nas conversas, nos pensamentos e nos gestos; uma susceptibilidade quase doentia, que se sente ofendida com palavras ou acções que não são de forma alguma um agravo... Tudo isto, sim, pode ser, é uma tentação corrente. O homem considera-se a si mesmo como o sol e o centro dos que estão ao seu redor. Tudo deve girar em torno dele. Por isso, não raramente acontece que ele recorre, com o seu afã mórbido, à própria simulação da dor, da tristeza e da doença: para que os outros se preocupem com ele e o mimem.
(...) A sua amargura é contínua e procura desassossegar os outros, porque não sabe ser humilde, porque não aprendeu a esquecer-se de si mesmo para se entregar, generosamente, ao serviço dos outros por amor de Deus. (Amigos de Deus, 101)
O Santo Sacrifício da Missa
«Toda esta cidade resgatada, ou seja, a assembleia e sociedade dos santos, é oferecida a Deus como um sacrifício universal pelo Sumo-Sacerdote que, sob a forma de servo, foi ao ponto de Se oferecer por nós na sua paixão, para fazer de nós corpo duma tal Cabeça [...] Tal é o sacrifício dos cristãos: "Nós que somos muitos, formamos em Cristo um só corpo" (Rm 12, 5). E este sacrifício, a Igreja não cessa de o renovar no sacramento do altar bem conhecido dos fiéis, em que lhe é mostrado que ela própria é oferecida naquilo que oferece»
Santo Agostinho, De Civitate Dei 10, 6: CSEL 40/1, 456 (PL 41, 284)
Para que as relações pais-filhos não se transformem numa troca de emails
Parar com as tecnologias durante o jantar em família e estabelecer um tempo livre em que não sejam utilizadas são experiências que permitem manter a relação entre pais e filhos
Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge e recentemente publicado conclui que um mínimo de regras pode conseguir que as novas tecnologias não limitem as relações familiares e que até as melhorem. Apesar de o impacto das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) sempre ter sido relacionado com uma deterioração das relações pessoais, o relatório mostra que, continuando embora a haver pequenos problemas domésticos, delas podem derivar muitos efeitos positivos, como participar em diversões comuns ou contactar com familiares que vivem longe, sempre que se respeite um horário básico para o seu uso.
As regras de utilização mais correntes e com melhores resultados consistem em desligar todos os equipamentos durante a hora do jantar, que é o momento em que mais frequentemente todos os membros da família se conseguem juntar, tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos, na Austrália ou na China, os quatro países onde se realizaram os inquéritos. Não consultar o correio ou prescindir de enviar mensagens de texto durante esses momentos de convívio familiar "tem habitualmente um impacto positivo em todas as famílias". Além disso, tal limitação acaba por tornar todos mais conscientes da necessidade de usarem responsavelmente os telemóveis e os videojogos. Os autores da investigação recomendam, por exemplo, que se registe e analise o uso que cada membro da família faz diariamente das TIC, para os tornar conscientes dos seus hábitos, e marcar depois algumas metas pessoais e comuns a toda a família.
A hora "em branco"
Uma das iniciativas mais surpreendentes foi proposta por 60% das famílias inquiridas no Reino Unido: estabelecer um período de tempo livre de tecnologias, durante o qual não é permitido ligar telemóveis, portáteis nem videojogos, procurando assim recuperar hábitos de relação entre pais e filhos. O relatório apoia este parecer, pois mais de um terço das famílias desta zona consideram que as tecnologias com frequência lhes interrompem as conversas e cerca de 10,5% pensam que tais obstruções são já coisa habitual em suas casas. As tréguas acordadas - aponta o relatório - "são o que mais tem ajudado as famílias, tanto quando ocorrem todas as noites como apenas durante as férias, mas todas as famílias que conscientemente o decidiram fazer sentiram um grande benefício".
Juntamente com limitações concretas, os pais são igualmente partidários de outro tipo de iniciativas tendentes a favorecer os relacionamentos. "O uso de um videojogo da Wii, por exemplo, no qual todos participam ao mesmo tempo, une-nos mais; é igualmente positivo organizar uma videochamada para membros da família que se encontrem longe ou simplesmente ver um pouco de televisão todos juntos", asseveram os entrevistados.
Medo e desconfiança
Como afirmou David Good, o psicólogo da universidade que promove a investigação, "toda e qualquer nova tecnologia sempre provocou uma espécie de medo", uma preocupação pelos efeitos do desconhecido; é por isso importante reagir e educar os filhos desde muito pequenos no uso inteligente das TIC. Segundo as conclusões do estudo, a educação é crucial, já que "à medida que crescem, os nossos filhos continuarão a usar e a mudar de tecnologias, precisando portanto de uma boa base desde muito cedo".
A última das normas recomendada pela Universidade de Cambridge é que as novas tecnologias não suprimam modos mais pessoais de comunicação, como são os contactos face a face. Na maioria dos países em que se realizou a investigação mais de metade dos entrevistados reconhecia que o recurso ao diálogo era o meio principal que usavam para comunicar com a família; mas este indicador não ultrapassava já os 50% no caso das famílias chinesas entrevistadas. É fundamental - conclui o relatório - que as TIC permitam igualmente a manutenção de um nível de relações pessoais e humanas no seio da família.
M. Ángeles Burguera
No original: * Culture, Communication and Change: Reflections on the use and impact of modern media and technology in our lives; Anna Mieczakowski, Tanya Goldhaber and John Clarkson, ed.; University of Cambridge.
Aceprensa
S. Josemaría nesta data em 1938
Numa carta escreve: “Deus sabe muito e age, sempre!, amorosamente”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1406. Jesus diz: «Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente [...] Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna [...], permanece em Mim, e Eu nele» (Jo 6, 51.54.56).
Santa Clara de Assis
Nasceu em Assis, em 1193. Conterrânea de São Francisco, Clara foi sua discípula e fiel intérprete de seu ideal ascético. De família nobre, dotada de extraordinária beleza e possuidora de muitas riquezas, Clara, aos 18 anos, fugiu de casa para se consagrar a Deus, mediante uma vida de absoluta pobreza, a exemplo de Francisco de Assis. Juntamente com Inês, sua irmã mais jovem, e outras companheiras, Clara instalou-se no oratório de São Damião. Era o início das Clarissas. Procuravam em tudo viver o ideal franciscano da pobreza. Actualmente somam cerca de umas 19 mil religiosas, espalhadas por todo o mundo.
Contam as ‘fioretti’ que um dia, Francisco mandou dizer a Clara que rezasse a Deus para que ele pudesse saber o que mais agradava a Deus: dedicar-se à pregação ou à oração. Depois de muita oração, o mensageiro levou a resposta a Francisco: "Tanto a frei Silvestre como a irmã Clara e sua irmã, Cristo respondeu e revelou que sua vontade é que vás pelo mundo a pregar, porque Ele não te escolheu para ti somente, mas ainda para a salvação dos outros!"
Com Frei Masseo, São Francisco pôs-se a caminhar conforme o Espírito o movia ... Pregou a muitos com muita unção ... As aves do céu faziam silêncio para que o Santo pudesse falar ...
São Damião foi milagre que irradiou pureza, como o sol irradia os seus raios. As mulheres queriam ser puras como Clara e os homens aprendiam a respeitar a pureza das mulheres. Santa Clara é apresentada de custódia do Santíssimo Sacramento na mão a deter os mouros às portas de Assis. Por lhe ter sido atribuído ver de longe o sepulcro de S. Francisco, foi ela declarada padroeira da televisão.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Contam as ‘fioretti’ que um dia, Francisco mandou dizer a Clara que rezasse a Deus para que ele pudesse saber o que mais agradava a Deus: dedicar-se à pregação ou à oração. Depois de muita oração, o mensageiro levou a resposta a Francisco: "Tanto a frei Silvestre como a irmã Clara e sua irmã, Cristo respondeu e revelou que sua vontade é que vás pelo mundo a pregar, porque Ele não te escolheu para ti somente, mas ainda para a salvação dos outros!"
Com Frei Masseo, São Francisco pôs-se a caminhar conforme o Espírito o movia ... Pregou a muitos com muita unção ... As aves do céu faziam silêncio para que o Santo pudesse falar ...
São Damião foi milagre que irradiou pureza, como o sol irradia os seus raios. As mulheres queriam ser puras como Clara e os homens aprendiam a respeitar a pureza das mulheres. Santa Clara é apresentada de custódia do Santíssimo Sacramento na mão a deter os mouros às portas de Assis. Por lhe ter sido atribuído ver de longe o sepulcro de S. Francisco, foi ela declarada padroeira da televisão.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Não devias também ter piedade do teu companheiro?»
Se Paulo VI por mais de uma vez indicou que a «civilização do amor» é o fim para o qual devem tender todos os esforços, tanto no campo social e cultural, como no campo económico e político, é preciso acrescentar que este fim nunca será alcançado se, nas nossas concepções e nas nossas actuações, relativas às amplas e complexas esferas da convivência humana, nos detivermos no critério do «olho por olho e dente por dente» (Ex 21,24; Mt 5,38) e, ao contrário, não tendermos para transformá-lo essencialmente, completando-o com outro espírito. É nesta direcção que nos conduz também o Concílio Vaticano II quando, ao falar repetidamente da necessidade de «tornar o mundo mais humano» (GS 40), centraliza a missão da Igreja no mundo contemporâneo precisamente na realização desta tarefa. O mundo dos homens só se tornará mais humano se introduzirmos, no quadro multiforme das relações interpessoais e sociais, juntamente com a justiça, o «amor misericordioso» que constitui a mensagem messiânica do Evangelho.
O mundo dos homens só poderá tornar-se «cada vez mais humano» quando introduzirmos, em todas as relações recíprocas que formam a sua fisionomia moral, o momento do perdão, tão essencial no Evangelho. O perdão atesta que, no mundo, está presente o amor que é mais forte que o pecado. O perdão, além disso, é a condição fundamental para a reconciliação, não só nas relações de Deus com o homem, mas também nas relações dos homens entre si. Um mundo do qual se eliminasse o perdão seria apenas um mundo de justiça fria e pouco respeitosa, em nome da qual cada um reivindicaria os direitos próprios em relação aos demais. Deste modo, as várias espécies de egoísmo, latentes no homem, poderiam transformar a vida e a convivência humana num sistema de opressão dos mais fracos pelos mais fortes, ou até numa arena de luta permanente de uns contra os outros.
Com razão a Igreja considera seu dever e objectivo da sua missão assegurar a autenticidade do perdão, tanto na vida e no comportamento concreto, como na educação e na pastoral. Não o protege doutro modo senão guardando a sua fonte, isto é, o mistério da misericórdia de Deus, revelado em Jesus Cristo.
Beato João Paulo II
Encíclica «Dives in misericordia» cap. 17, §14
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O mundo dos homens só poderá tornar-se «cada vez mais humano» quando introduzirmos, em todas as relações recíprocas que formam a sua fisionomia moral, o momento do perdão, tão essencial no Evangelho. O perdão atesta que, no mundo, está presente o amor que é mais forte que o pecado. O perdão, além disso, é a condição fundamental para a reconciliação, não só nas relações de Deus com o homem, mas também nas relações dos homens entre si. Um mundo do qual se eliminasse o perdão seria apenas um mundo de justiça fria e pouco respeitosa, em nome da qual cada um reivindicaria os direitos próprios em relação aos demais. Deste modo, as várias espécies de egoísmo, latentes no homem, poderiam transformar a vida e a convivência humana num sistema de opressão dos mais fracos pelos mais fortes, ou até numa arena de luta permanente de uns contra os outros.
Com razão a Igreja considera seu dever e objectivo da sua missão assegurar a autenticidade do perdão, tanto na vida e no comportamento concreto, como na educação e na pastoral. Não o protege doutro modo senão guardando a sua fonte, isto é, o mistério da misericórdia de Deus, revelado em Jesus Cristo.
Beato João Paulo II
Encíclica «Dives in misericordia» cap. 17, §14
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Evangelho de hoje
“Servo mau, eu perdoei-te a dívida toda, porque me suplicaste.33 Não devias tu também compadecer-te do teu companheiro, como eu me compadeci de ti?” (Mt 18, 32-33)
Leitura completa - Mt 18, 21-35, 19,1
Leitura completa - Mt 18, 21-35, 19,1
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