Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 23 de março de 2013

Amar a Cristo...

Senhor, desejamos servir-Te, à Santa Madre Igreja e ao próximo, ajuda-nos a nunca deixar esmorecer este nosso desejo e transforma-o em vontade perene.

Ambicionamos ser como Paulo, Catarina, João Maria, Josemaría, Karol, Dora, Álvaro e tantos outros e outras que Te glorificaram servindo-Te com total entrega, concede-nos a graça de sermos suficientemente humildes para Te imitar e lavarmos todos os dias os pés daqueles que nos estão próximo.

Louvado seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo!

JPR

Como estamos comungando? (Muito bom... não deixe de ver e ouvir)

4 Abr 18h Lançamento da Obra Completa do Padre António Vieira - Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa


No sinal da ternura

O Papa Francisco celebrou a missa para o início do seu serviço como sucessor de Pedro e bispo de Roma na festa de são José, o esposo da Virgem que é venerado como padroeiro da Igreja universal e cujo símbolo (a flor de nardo, segundo a tradição hispânica) está no brasão papal ao lado do de Jesus e de sua mãe Maria. Por conseguinte, uma coincidência muito significativa, fortalecida pelo facto de ser também o onomástico de Bento XVI. Dele "estamos próximos - disse com delicadeza o seu sucessor - com a oração, cheia de afecto e de reconhecimento".

E precisamente a figura de José serviu ao Pontífice para descrever a disponibilidade em relação a Deus. Assim o homem justo que teve a tarefa de guardar Maria e o menino Jesus com humildade e no silêncio, mas sobretudo aberto aos misteriosos sinais divinos, tornou-se um modelo para todos: "Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação" disse o bispo de Roma, acrescentando imediatamente a seguir que esta chamada a guardar é, ainda antes de ser cristã, simplesmente humana. Diz respeito, portanto, a todos, e significa "respeitar todas as criatura de Deus e o ambiente no qual vivemos".

Palavras simples e que pretendem chegar ao coração de todos, crentes e não-crentes, segundo uma intenção desde sempre característica da sede romana mas que é reconhecível sobretudo pelos anos do concílio Vaticano II.
"Oração e amor universais. Iniciativa sempre vigilante em vista do bem do próximo: política papal", como escreveu num rascunho Paulo VI, do qual o seu actual sucessor usa o anel. E precisamente o dirigir-se com respeito a todos explica a atenção e a simpatia que o Papa Francisco suscitou imediatamente. "Recordemos que o ódio, a inveja e a soberba sujam a vida! Então, guardar significa vigiar sobre os nossos sentimentos, sobre o nosso coração, porque é dele que saem as intenções boas e más" disse o bispo de Roma, que a seguir exclamou: "Não devemos recear a bondade, aliás nem sequer a ternura!". Ternura com a qual o Papa deseja guardar o povo de Deus e acolher cada ser humano.

GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor

(© L'Osservatore Romano - 24 de Março de 2013)

Vídeo histórico do encontro de Francisco com Bento XVI (só imagem com som ambiente)

A saudação de dois irmãos e bons trabalhadores das vinhas dos Senhor


Papa Francisco e Bento XVI juntos em Castelgandolfo - um encontro histórico

O Papa Francisco está em Castelgandolfo reunido com Bento XVI Papa Francisco tendo partido do Vaticano, em helicóptero pelas 11.50h, horário italiano. Foi recebido por Bento XVI, saudaram-se calorosamente e recolheram-se no Palácio primeiramente para uma oração onde por expressa vontade do Papa Francisco se ajoelharam lado a lado. Segundo o Padre Lombardi, director da sala de imprensa da Santa Sé o Papa Francisco terá dito: “somos irmãos”. Assim, estiveram os dois juntos de joelhos em oração. Depois reuniram-se num encontro privado. No início da reunião o Papa Francisco ofereceu um ícone ao Papa Emérito. Trata-se da Nossa Senhora da Humildade, tendo o Papa Francisco explicado que se tratava de uma forma de agradecer todos os exemplos de humildade que Bento XVI nos deu durante o seu pontificado. Não está prevista qualquer saudação aos muito fieis que encontram em Castelgandolfo. O regresso a Roma está previsto para depois do almoço.

Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”. Na sua primeira aparição na varanda central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”. Na audiência que concedeu aos Cardeais em 15 de março, o Santo Padre sublinhou que Bento XVI “enriqueceu a Igreja com seu Magistério de fé, humildade e docilidade” e destacou seu “gesto valoroso e humilde”, ao renunciar. Também no encontro com os jornalistas, no sábado, 16, Bento XVI foi lembrado e na missa de início de pontificado, dia 19, disse que era uma coincidência “muito rica e significativa” que esta se realizasse no onomástico de “meu venerado predecessor, ao qual estamos próximos em oração, cheia de afeto e gratidão”.

Estes dois Papas marcarão para sempre a História da Igreja e, para além de tantas outras razões e afirmações, há duas que os unirão para sempre. Uma dita em Latim pelo Papa Bento XVI a outra dita em italiano pelo Papa Francisco. Uma de coragem e humildade dita pelo Papa alemão, a outra de agradecimento e oração dita pelo Papa argentino. Ouçamos e guardemos no nosso álbum de memórias…

Rádio Vaticano

Imitação de Cristo, 4 , 2, 1 e 2 - Como neste Sacramento se mostra ao homem a grande bondade e caridade de Deus - A Voz do discípulo

1. Confiado, Senhor, na vossa bondade e grande misericórdia, a vós me chego, qual enfermo ao médico, faminto e sequioso à fonte da vida, indigente ao Rei do céu, servo ao Senhor, criatura ao Criador, desconsolado ao meu piedoso Consolador. Mas donde me vem a graça de virdes a mim? Quem sou eu, para que vós mesmos vos ofereçais a mim? Como ousa o pecador aparecer diante de vós? e vós, como vos dignais vir ao pecador? Conheceis vosso servo e sabeis que nenhum bem há nele para que lhe presteis esse benefício. Confesso, pois, minha vileza, reconheço vossa bondade, louvo vossa misericórdia e dou-vos graças por vossa excessiva caridade. Por vós mesmos fazeis isso, não por meus merecimentos, mas para que vossa bondade me seja mais manifesta, maior caridade me seja infundida e a caridade me seja mais perfeitamente recomendada. Pois que assim vos apraz e assim ordenastes, a mim também me agrada vossa condescendência, e oxalá não ponham estorvo meus pecados!

2. Ó dulcíssimo e benigníssimo Jesus! louvor vos devo pela participação do vosso sacratíssimo corpo, cuja existência ninguém pode explicar! Mas que hei de pensar nesta comunhão, chegando-me a meu Senhor, a quem não posso devidamente honrar, e todavia desejo receber com devoção? Que coisa melhor e mais salutar posso pensar, senão humilhar-me totalmente diante de vós e exaltar vossa infinita bondade para comigo? Eu vos louvo, Deus meu, e vos engrandeço para sempre. Desprezo-me e a vós me submeto no abismo de minha vileza.

O Evangelho de Domingo dia 24 de março de 2013 - Domingo de Ramos

Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa com os Apóstolos e disse-lhes: «Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer, porque vos digo que não mais a comerei até que ela se cumpra no reino de Deus». Tendo tomado o cálice, deu graças, e disse: «Tomai e distribuí-o entre vós, porque vos declaro que não tornarei a beber do fruto da vide até que chegue o reino de Deus». Depois tomou um pão, deu graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: «Isto é o Meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim». Depois da ceia fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no Meu sangue, que é derramado por vós». «Entretanto, eis que a mão de quem Me há-de entregar está à mesa comigo. Em verdade, o Filho do Homem vai, segundo o que está decretado, mas, ai daquele homem por quem será entregue!». Eles começaram a perguntar entre si qual deles seria o que haveria de fazer tal coisa. Levantou-se também entre eles uma discussão sobre qual deles se devia considerar o maior. Jesus, porém, disse-lhes: «Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm autoridade sobre elas chamam-se benfeitores. Não seja assim entre vós, mas o que entre vós é o maior faça-se como o mais pequeno, e o que governa seja como o que serve. Porque, qual é maior, o que está à mesa, ou o que serve? Não é maior o que está sentado à mesa? Pois Eu estou no meio de vós como um que serve. Vós sois os que tendes permanecido comigo nas Minhas tribulações. Por isso Eu preparo o reino para vós, como Meu Pai o preparou para Mim, para que comais e bebais à Minha mesa, no Meu reino, e vos senteis sobre tronos a julgar as doze tribos de Israel. «Simão, Simão eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos». Pedro disse-Lhe: «Senhor, eu estou pronto a ir contigo para a prisão e para a morte». Jesus, porém, disse-lhe: «Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo, sem que tu, por três vezes, tenhas negado que Me conheces». Depois disse-lhes: «Quando Eu vos mandei sem bolsa, nem alforge, nem sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa?». Eles responderam: «Nada». Disse-lhes pois: «Mas agora quem tem bolsa, tome-a, e também alforge, e quem não tem espada venda o seu manto e compre uma. Porque vos digo que é necessário que se cumpra em Mim isto que está escrito: “Foi posto entre os malfeitores”. Porque as coisas que Me dizem respeito estão perto do seu cumprimento». Eles responderam: «Senhor, eis aqui duas espadas». Jesus disse-lhes: «Basta». Tendo saído foi, segundo o Seu costume, para o monte das Oliveiras. Seus discípulos seguiram-n'O. Quando chegou àquele lugar disse-lhes: «Orai, para não cairdes em tentação». Afastou-Se deles a distância de um tiro de pedra; e, posto de joelhos, orava, dizendo: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua». Então apareceu-Lhe um anjo do céu que O confortava. Entrando em agonia, orava mais intensamente. O Seu suor tornou-se como gotas de sangue que corriam até à terra. Tendo-Se levantado da oração e indo ter com os Seus discípulos, encontrou-os a dormir por causa da tristeza. Disse-lhes: «Porque dormis? Levantai-vos e orai para não cairdes em tentação». Estando Ele ainda a falar, eis que chega um tropel de gente. Aquele que se chamava Judas, um dos doze, vinha à frente. Aproximou-se de Jesus para O beijar. Jesus disse-lhe: «Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?». Os que estavam com Jesus, vendo o que ia acontecer, disseram-Lhe: «Senhor e se os feríssemos à espada?». E um deles feriu um servo do Sumo Sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. Mas Jesus, tomando a palavra disse: «Deixai, basta». E tendo-lhe tocado na orelha curou-o. Disse depois Jesus aos príncipes dos sacerdotes, aos oficiais do templo e aos anciãos que tinham vindo contra Ele: «Viestes armados de espadas e varapaus como contra um ladrão. Quando Eu estava todos os dias convosco no templo nunca estendestes a mão contra Mim; porém, esta é a vossa hora e a do poder das trevas». Prendendo-O, e levaram-n'O a casa do Sumo Sacerdote. Pedro seguia-O de longe. Tendo eles acendido fogo no meio do pátio e, sentando-se em roda, estava também Pedro sentado no meio deles. Uma criada, vendo-o sentado ao lume e fixando-o bem, disse: «Este estava também com Ele». Mas Pedro negou, dizendo: «Mulher, não O conheço». Daí a pouco, vendo-o outro, disse-lhe: «Tu também és um deles». Pedro disse: «Ó homem, não sou». Passado o intervalo de quase uma hora, um outro dizia com insistência: «Certamente que este também estava com Ele, pois é galileu». Pedro respondeu: «Ó homem, não sei o que dizes». Imediatamente, quando ele ainda falava, o galo cantou; e, tendo-Se voltado, o Senhor olhou para Pedro. Pedro então lembrou-se das palavras que lhe tinham sido ditas pelo Senhor: «Antes que o galo cante, Me negarás três vezes». E, saindo para fora, chorou amargamente.  Entretanto os homens que guardavam Jesus, escarneciam d'Ele, batendo-Lhe. Vendaram-Lhe os olhos e interrogavam-n'O: «Adivinha, quem é que Te bateu?». E proferiam muitas outras injúrias contra Ele. Quando foi dia, juntaram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas. Levaram-n'O ao seu tribunal e disseram-Lhe: «Se Tu és o Cristo, declara-o». Ele respondeu-lhes: «Se Eu vo-lo disser não Me acreditareis; também se vos fizer qualquer pergunta, não Me respondereis. Mas, doravante o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus». Então disseram todos: «Logo Tu és o Filho de Deus?». Ele respondeu: «Vós o dizeis, Eu sou». Então eles disseram: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da Sua boca!». Levantando-se toda a multidão, levaram-n'O a Pilatos. Começaram a acusá-l'O, dizendo: «Encontrámos este homem sublevando a nossa nação, proibindo dar tributo a César e dizendo que é o Messias». Pilatos interrogou-O: «Tu és o rei dos judeus?». Ele, respondendo, disse: «Tu o dizes». Então Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: «Não encontro neste homem crime algum». Porém, eles insistiam cada vez mais, dizendo: «Ele subleva o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui!». Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu. Quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que, naqueles dias, se encontrava também em Jerusalém. Herodes, ao ver Jesus, ficou muito contente porque havia muito tempo tinha desejo de O ver, por ter ouvido d'Ele muitas coisas, e esperava vê-l'O fazer algum milagre. Fez-Lhe muitas perguntas. Mas Ele nada respondeu. Estavam presentes os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-O com grande insistência. Herodes com os seus guardas desprezou-O, fez escárnio d'Ele, mandando-O vestir com uma túnica branca, e remeteu-O a Pilatos. Naquele dia ficaram amigos Herodes e Pilatos, porque antes eram inimigos um do outro. Pilatos, tendo chamado os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, disse-lhes: «Vós apresentastes-me este homem como amotinador do povo; ora, interrogando-O eu diante de vós, não encontrei n'Ele nenhuma culpa daquelas de que O acusais. Nem Herodes tão-pouco, porque no-l'O remeteu. Nada fez que mereça a morte. Por isso soltá-l'O-ei depois de castigado». Omitido pela NeoVulgata Mas todo o povo exclamou a uma voz, dizendo: «Faz morrer Este e solta-nos Barrabás»; o qual tinha sido preso por causa de uma sedição levantada na cidade, e por homicídio. Pilatos, que desejava livrar Jesus, falou-lhes de novo. Eles, porém, tornaram a gritar: «Crucifica-O, Crucifica-O!». Ele disse-lhes pela terceira vez: «Mas, que mal fez Ele? Não encontro n'Ele causa alguma de morte; castigá-l'O-ei, pois, e O soltarei». Eles, porém, insistiam em altos gritos que fosse crucificado; e os seus gritos iam crescendo. Então Pilatos decretou que se executasse o que eles pediam. Soltou-lhes aquele que tinha sido preso por causa de sedição e homicídio, como eles reclamavam, e entregou Jesus ao arbítrio deles. Quando O levavam, agarraram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse atrás de Jesus. Seguia-O uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e O lamentavam. Porém Jesus, voltando-Se para elas, disse: «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, mas chorai por vós mesmas e pelos vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: “Ditosas as estéreis e os seios que não geraram e os peitos que não amamentaram!”. Então começarão os homens a dizer aos montes: “Caí sobre nós” e às colinas: “Cobri-nos”. Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco?». Eram também levados com Jesus outros dois, que eram malfeitores, para seremmortos. Quando chegaram ao lugar que se chama Calvário, ali O crucificaram a Ele e aos ladrões, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». Dividindo os Seus vestidos, sortearam-nos. O povo estava a observar. Os príncipes dos sacerdotes com o povo O escarneciam, dizendo: «Salvou os outros, salve-Se a Si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus». Também O insultavam os soldados que, aproximando-se d'Ele e oferecendo-Lhe vinagre, diziam: «Se és o rei dos Judeus, salva-Te a Ti mesmo!». Estava também por cima da Sua cabeça uma inscrição: «Este é o Rei dos Judeus». Um daqueles ladrões que estavam suspensos da cruz, blasfemava contra Ele, dizendo: «Se és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo e a nós». O outro, porém, tomando a palavra, repreendia-o, dizendo: «Nem tu temes a Deus, estando no mesmo suplício? Quanto a nós fez-se justiça, porque recebemos o castigo que mereciam as nossas acções, mas Este não fez nenhum mal». E dizia a Jesus: «Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino». Jesus disse-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso». Era então quase a hora sexta, e toda a terra ficou coberta de trevas até à hora nona; escureceu-se o sol e rasgou-se pelo meio o véu do templo. Jesus, exclamando em alta voz, disse: «Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito». Dizendo isto, expirou. O centurião, vendo o que tinha acontecido, glorificou a Deus, dizendo: «Na verdade este homem era justo!». E toda a multidão que assistiu a este espectáculo, e viu o que sucedera, retirava-se batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que O tinham seguido desde a Galileia, se mantinham à distância observando estas coisas. Então um homem, chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, que não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus actos, oriundo de Arimateia, cidade da Judeia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Tendo-O descido da cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro aberto na rocha, no qual ainda ninguém tinha sido sepultado. Era o dia da Preparação e o sábado ia começar. Ora as mulheres, que tinham vindo da Galileia com Jesus, acompanharam José, e observaram o sepulcro e o modo como o corpo de Jesus fora nele depositado. Voltando, prepararam perfumes e unguentos. No sábado, observaram o descanso, segundo a Lei.

Lc 22,14-71.23,1-56

IRS - sugestão de instituições que poderá ajudar sem custos


Os jovens: "o que está a surgir e se abre à esperança"

Não nos esqueçamos dos jovens, que têm uma alma essencialmente solidária. E a solidariedade daqueles de nós que de algum modo têm a responsabilidade de educar, torna-se ainda mais única mas também ainda mais fecunda na medida em que nos deixamos surpreender, todos os dias, do que acontece a um jovem, das novidades que interessam a um jovem. O jovem é a novidade da vida. O jovem é aquele que traz o que é novo, a diversidade, o que está a nascer e que abre à esperança". 

(Cardeal Jorge Mario Borgoglio - Homilia na Missa pela Educação, 18 abril 2007, traduzida no site da Arquidiocese, onde se encontram todas as homilias e mensagens desde 1999)

Maria no Evangelho

«… , aponta em todas as suas partes e de todos os pontos de vista sempre tanto para Cristo como para a Igreja. Daí resulta directamente também que toda a piedade mariana, se quiser ser católica, não se pode nunca isolar, antes pelo contrário deve sempre inserir-se e orientar-se tanto cristologicamente (e, portanto, trinitariamente) como eclesiologicamente»

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar) 

«Os verdadeiros santos…

…são pessoas em tudo humanas e naturais, são aqueles em que o humano, mediante a transformação e a purificação pascais, vem à luz com toda a sua beleza original.»

(Joseph Ratzinger - Olhar para Cristo) 

Visita de João Paulo II ao velório de D. Álvaro del Portillo (vídeo com a voz de D. Javier Echevarría comentando a emoção da ocasião)

A Lei

«Por isso Deus «escreveu nas tábuas da Lei o que os homens não conseguiam ler nos seus corações»

(Santo Agostinho)


«A Lei nova é sobretudo a própria graça do Espírito Santo, dada aos crentes em Cristo»

(S. Tomás de Aquino) 

HOJE! 23 de Março pelas 12h00 - Missa em Lisboa no 19º aniversário do falecimento de D. Álvaro Del Portillo - Oratório São Josemaria

D. Álvaro del Portillo faleceu a 23 de Março de 1994. Acabara de regressar de uma peregrinação à Terra Santa onde tinha percorrido com piedade intensa os passos terrenos de Jesus, de Nazaré ao Santo Sepulcro. Na manhã precedente tinha celebrado a sua última Missa no Cenáculo de Jerusalém.

Hoje sábado, dia 23 de Março, às 12h no Oratório de S. Josemaria em Lisboa será celebrada uma missa presidida pelo Pe. José Rafael Espírito Santo, Vigário Regional do Opus Dei por ocasião do 19º aniversário do falecimento do Venerável Servo de Deus Álvaro Del Portillo, Bispo e sucessor de S. Josemaria.


«Para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»

São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja 
Oitava homilia sobre a Paixão, 7; SC 74 bis


«Uma vez levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32). Admirável poder da cruz! Indescritível glória da Paixão! Aí se encontra o tribunal do Senhor, o julgamento do mundo e a vitória do Crucificado. Sim, Tu atraíste todos a Ti, Senhor, e quando «estendias continuamente as mãos para um povo incrédulo e rebelde» (Is 65,2; Rom 10,21), o mundo inteiro percebeu que devia glorificar a Tua majestade. [...] Tu atraíste todos a Ti, Senhor, porque, quando o véu do templo se rasgou (Mt 27,51), a imagem do Santo dos Santos manifestou-se na verdade, a profecia foi completamente cumprida, e a Lei antiga foi substituída pelo Evangelho. Tu atraíste todos a Ti, Senhor, para que o culto de todas as nações seja celebrado em plenitude pelo mistério que, até então envolto em símbolos num só templo na Judeia, seja finalmente expresso abertamente. [...]

Porque a Tua cruz é a fonte de todas as bênçãos, a causa de toda a graça. Da fraqueza da cruz os crentes recebem a força; da sua vergonha, a glória; de Tua morte, a vida. Agora, de facto, acabaram os múltiplos sacrifícios: a oferenda única do Teu corpo e do Teu sangue leva ao seu cumprimento todos os sacrifícios oferecidos nas diferentes partes do mundo, porque Tu és o verdadeiro Cordeiro de Deus, que tira o pecado o mundo (Jo 1,29). Tu realizas em Ti todas as religiões de todos os homens, para que todos os povos formem um só Reino.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de Março de 2013

Então, muitos dos judeus que tinham ido visitar Maria e Marta, vendo o que Jesus fizera, acreditaram n'Ele. Porém, alguns deles foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Os pontífices e os fariseus reuniram-se então em conselho e disseram: «Que fazemos, já que Este homem faz muitos milagres? Se O deixamos proceder assim, todos acreditarão n'Ele; e virão os romanos e destruirão a nossa cidade e a nossa nação!». Mas um deles, chamado Caifás, que era o Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada, nem considerais que vos convém que morra um homem pelo povo e que não pereça toda a nação!». Ora ele não disse isto por si mesmo, mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para unir num só corpo os filhos de Deus dispersos. Desde aquele dia tomaram a resolução de O matar. Jesus, pois, já não andava em público entre os judeus, mas retirou-Se para uma terra vizinha do deserto, para a cidade chamada Efraim e lá esteve com os Seus discípulos. Estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa para se purificarem. Procuravam Jesus e diziam uns para os outros, estando no templo: «Que vos parece, não virá Ele à festa?».

Jo 11, 45-56