Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Amar a Cristo ...
Bom Jesus, obrigado por toda a nossa vida, aquela que bondosamente nos oferecestes com as suas alegrias e tristezas. Nesta nossa gratidão está todo o amor que Te temos enquanto Filho de Deus Pai e Deus com Ele em unidade com o Espírito Santo. Gratidão essa, que não é mais do que um elementar e devido ato de amor e louvor, pelo que Te rogamos que nos ajudes a jamais nos esquecermos de Te dar graças e louvores em todos os momentos e circunstâncias da nossa vida.
Rogamos-Te, Divino e Bom Amigo, que por intercessão do Santo da nossa devoção, cujo aniversário da sua canonização amanhã celebramos, nos ajudes a cheios de amor e humildade sermos divulgadores de Deus Pai, de Ti e do Espírito Santo e da Vossa Divina Palavra.
Graça e louvores se dêem a todo o momento à Santíssima Trindade!
São João de Ávila, novo doutor da Igreja Católica
Bento XVI vai proclamar o religioso espanhol São João de Ávila (c. 1499-1569) como “doutor da Igreja” numa celebração marcada para o próximo domingo, no Vaticano, distinção que se estende a Santa Hildegarda de Bingen.
O religioso espanhol, que foi canonizado a 31 de maio 1970 por Paulo VI, apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelita e o português São João de Deus na fundação de casas de apoio aos desfavorecidos.
Bento XVI revelou oficialmente que iria proclamar dois novos doutores da Igreja Católica no último dia 27 de maio, destacando a “marca intensa de fé” que estes santos deixaram, “em períodos e ambientes culturais bem diferentes”.
O Papa sublinhou que São João de Ávila “participou e trabalhou na renovação cultural e religiosa da Igreja e na configuração da sociedade na transição para a modernidade”.
Num encontro com bispos espanhóis, em Madrid, no dia 20 de agosto de 2011, Bento XVI anunciara a intenção de proclamar o padroeiro do clero secular espanhol como ‘doutor da Igreja Universal’, em resposta aos da Conferência Episcopal Espanhola, bem como de “um grande número de arcebispos e bispos de outras partes do mundo, e de muitos fiéis”.
O episcopado católico espanhol promoveu um concurso de poesia sobre São João de Ávila que foi ganho por Manuel Laespada Vizcaíno, com a obra ‘Evangelizador de Madrugadas (O, cómo desde la infancia se forja un alma)’, considerada a melhor entre os 14 finalistas.
O ‘Apóstolo da Andaluzia’, como é conhecido, foi apresentado pelo Papa, a 20 de maio deste ano, como alguém marcado pelo “seu conhecimento profundo da Sagrada Escritura, dos santos Padres, dos concílios, das fontes litúrgicas e da teologia saudável, juntamente com o seu amor fiel e filial pela Igreja”.
Isso “tornou-o um autêntico renovador, numa época difícil da história da Igreja”, acrescentou Bento XVI.
A Igreja Católica reconheceu até hoje 33 doutores, entre os quais Santo António de Lisboa e três mulheres: Teresa de Ávila, Catarina de Sena e Teresinha de Lisieux.
O título de doutor da Igreja é atribuído a fiéis que se tenham distinguido pela santidade de vida, ortodoxia doutrinal e sabedoria.
OC
Agência Ecclesia AQUI
O religioso espanhol, que foi canonizado a 31 de maio 1970 por Paulo VI, apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelita e o português São João de Deus na fundação de casas de apoio aos desfavorecidos.
Bento XVI revelou oficialmente que iria proclamar dois novos doutores da Igreja Católica no último dia 27 de maio, destacando a “marca intensa de fé” que estes santos deixaram, “em períodos e ambientes culturais bem diferentes”.
O Papa sublinhou que São João de Ávila “participou e trabalhou na renovação cultural e religiosa da Igreja e na configuração da sociedade na transição para a modernidade”.
Num encontro com bispos espanhóis, em Madrid, no dia 20 de agosto de 2011, Bento XVI anunciara a intenção de proclamar o padroeiro do clero secular espanhol como ‘doutor da Igreja Universal’, em resposta aos da Conferência Episcopal Espanhola, bem como de “um grande número de arcebispos e bispos de outras partes do mundo, e de muitos fiéis”.
O episcopado católico espanhol promoveu um concurso de poesia sobre São João de Ávila que foi ganho por Manuel Laespada Vizcaíno, com a obra ‘Evangelizador de Madrugadas (O, cómo desde la infancia se forja un alma)’, considerada a melhor entre os 14 finalistas.
O ‘Apóstolo da Andaluzia’, como é conhecido, foi apresentado pelo Papa, a 20 de maio deste ano, como alguém marcado pelo “seu conhecimento profundo da Sagrada Escritura, dos santos Padres, dos concílios, das fontes litúrgicas e da teologia saudável, juntamente com o seu amor fiel e filial pela Igreja”.
Isso “tornou-o um autêntico renovador, numa época difícil da história da Igreja”, acrescentou Bento XVI.
A Igreja Católica reconheceu até hoje 33 doutores, entre os quais Santo António de Lisboa e três mulheres: Teresa de Ávila, Catarina de Sena e Teresinha de Lisieux.
O título de doutor da Igreja é atribuído a fiéis que se tenham distinguido pela santidade de vida, ortodoxia doutrinal e sabedoria.
OC
Agência Ecclesia AQUI
Santificar o nosso trabalho não é uma quimera
Santificar o nosso trabalho não é uma quimera; é missão de todos os cristãos... – tua e minha. Foi o que descobriu aquele torneiro, que comentava: – "Põe-me louco de contente essa certeza de que eu, manejando o torno e cantando, cantando muito – por dentro e por fora –, posso fazer-me santo... Que bondade a do nosso Deus!". (Sulco, 517)
Nesta hora de Deus, a da tua passagem por este mundo, decide-te a sério a realizar alguma coisa que valha a pena. O tempo urge, e é tão nobre, tão heróica, tão gloriosa a missão do homem e da mulher sobre a Terra quando abrasa no fogo de Cristo os corações murchos e apodrecidos!
Vale a pena levar aos outros a paz e a felicidade de uma corajosa e alegre cruzada! (Sulco, 613)
Umas vezes deixas explodir o teu mau génio, que em mais de uma ocasião aflora com uma dureza disparatada. Outras, não preparas o teu coração e a tua cabeça para servirem de aposento confortável à Santíssima Trindade... E acabas sempre por ficar um tanto afastado de Jesus, que conheces pouco.
Assim nunca terás vida interior.. (Sulco, 651)
Remédio para tudo: santidade pessoal! Por isso, os Santos estavam cheios de paz, de fortaleza, de alegria, de segurança. (Sulco, 653)
São Josemaría Escrivá
Já não é uma tradição que temos que proteger, mas sim uma perspectiva de vida futura que temos que recriar e construir
Joaquim Navarro-Valls, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé ao serviço do Papa João Paulo II por mais de 20 anos, afirmou que "quando o cristão se comporta como cristão sempre convence, e incide no âmbito institucional, coletivo ou familiar onde se encontra".
"Uma pessoa com convicções possui uma força imensamente superior à de quem somente tem interesses", assinalou, e acrescentou que "o cristianismo é, sobretudo um modo de viver, que pensa a vida, explica-a e a faz compreensível", durante sua intervenção na IV Jornada de Católicos e Vida Pública que organiza a Universidade de São Tomás, em Antofagasta (Chile), nos dias 1 e 3 de outubro de 2012.
Navarro-Valls advertiu que se formulam mal os temas da comunicação e o testemunho público, acham "que a transmissão da fé depende de possuir uma excelente técnica comunicativa. Isto tem algo de verdade, mas no seu todo é falso".
"Os primeiros cristãos comunicavam magnificamente, mas nenhum possuía uma licenciatura em comunicações, nem tinham um extraordinário nível cultural", indicou.
O antigo porta-voz Vaticano remarcou que "os primeiros fiéis sabiam que a vida pública era muito mais que a vida pública política. A vida pública, nós a formamos ".
Navarro-Valls também assinalou na sua exposição que uma democracia deveria reconhecer acima de tudo a natureza religiosa do ser humano.
"Quando um Estado, por exemplo, respeita a religião, não deve fazê-lo como um fenómeno cultural, mas sim antropológico", sublinhou.
Ele assegurou que na história da humanidade "não existiu nunca uma cultura não religiosa. Existem pessoas que não acreditam, mas as culturas foram religiosas sempre".
"O agnosticismo é um fenómeno histórico recente, é a secularização do pensamento original humano que era religioso", indicou.
Citando ao pensamento de santos, Navarro-Valls, assinalou que "o próprio São Tomás sentia a necessidade de falar da importância social da religião, porque estava convencido de que a expulsão do religioso das leis do Estado seria assistir à extinção da justiça".
"O mesmo pensamento se repete em outros autores como Santo Agostinho, que considerava que sem religião o Estado não seria mais que um grande bando de ladrões", recordou.
Criticou a quem vê à fé católica como um facto cultural, pois "o erro desta visão é não ter em conta a enorme diferença que separa desfrutar de uma obra de arte da relação humana com Deus".
"Embora possa apreciar uma pirâmide egípcia sem ver nela nenhum elemento de verdade, não posso rezar se não creio que há Alguém que me escuta", indicou.
Refutou ainda que a fé católica seja exclusivamente um código moral, como alguns acreditam e difundem.
"Confio a Deus toda minha existência, a um código moral não concedo nem um quarto de hora da minha vida", assinalou.
Navarro-Valls advertiu que em meio da atual situação neopagã que se vive no mundo, "a fé não pode ficar na defensiva, não pode fazer um futebol à defensiva. Já não é uma tradição que temos que proteger, mas sim uma perspectiva de vida futura que temos que recriar e construir".
"Essa é a tarefa que temos nós. Uma possibilidade nova, grande e autêntica, muito parecida e similar a dos primeiros cristãos".
O antigo porta-voz do Papa João Paulo II relatou que numa ocasião, pouco antes de falar frente aos representantes das Nações Unidas e embora fosse celebrar a Missa pela tarde, no Yankee Stadium, o Santo Padre pediu que preparassem o necessário para a celebração eucarística porque sentiu a necessidade de suplicar a Deus uma força especial.
Com este apontamento, Navarro-Valls explicou que apesar de qualquer estratégia elaborada, falta essa necessidade do trato direto, pessoal, com Deus, pois sem isso "não se vai a nenhuma parte".
"João Paulo II tinha tal familiaridade com Cristo, uma união quase ideal, que lhe permitia praticamente atuar como Cristo em cada circunstância", assinalou.
Indicou que na sua convivência com "três santos, Josemaria Escrivá, Beato João Paulo II e a Beata Teresa de Calcutá", encontrou algo em comum, "o sentido de responsabilidade da própria vida".
"Mas a coisa que se via imediatamente nos três era o bom humor, inclusive em situações nas que tudo fazia pensar que o mais adequado era chorar", disse.
O antigo porta-voz vaticano qualificou a este bom humor como uma "virtude que o cristão deve viver e propor como um traço definitivo do cristianismo".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
Fernando Pessoa e a República, quão actual infelizmente
«O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia; para a República é que não estava. Grandes são as virtudes (de) coesão nacional e de brandura particular do povo português para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas!
Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República.
A Monarquia havia abusado das ditaduras; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de família, a lei de separação da Igreja do Estado — todas foram decretos ditatoriais, todas permanecem hoje, e ainda, decretos ditatoriais.
A Monarquia havia desperdiçado, estúpida e imoralmente, os dinheiros públicos. O país, disse Dias Ferreira, era governado por quadrilhas de ladrões. E a República que veio multiplicou por qualquer coisa – concedamos generosamente que foi só por dois (e basta) – os escândalos financeiros da Monarquia.»
(Fonte: Real Associação do Ribatejo em http://realribatejo.blogspot.com/2010_02_01_archive.html)
Nota 'Spe Deus': nem formal nem informalmente o blogue tem qualquer opção entre a Monarquia e a República, reconhecendo virtudes e defeitos em ambos os sistemas. Obrigado!
Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República.
A Monarquia havia abusado das ditaduras; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de família, a lei de separação da Igreja do Estado — todas foram decretos ditatoriais, todas permanecem hoje, e ainda, decretos ditatoriais.
A Monarquia havia desperdiçado, estúpida e imoralmente, os dinheiros públicos. O país, disse Dias Ferreira, era governado por quadrilhas de ladrões. E a República que veio multiplicou por qualquer coisa – concedamos generosamente que foi só por dois (e basta) – os escândalos financeiros da Monarquia.»
(Fonte: Real Associação do Ribatejo em http://realribatejo.blogspot.com/2010_02_01_archive.html)
Nota 'Spe Deus': nem formal nem informalmente o blogue tem qualquer opção entre a Monarquia e a República, reconhecendo virtudes e defeitos em ambos os sistemas. Obrigado!
Aproveitarmos a situação de crise para melhorarmos
«Um homem ou uma mulher de fé há-de aproveitar esta situação para melhorar pessoalmente na prática da virtude, cuidando com esmero o espírito de desprendimento, a rectidão de intenção, a renúncia a bens supérfluos, e tantos outros detalhes. Sabe, por outro lado, que estamos sempre nas mãos de Deus, nosso Pai. E que, se a Providência divina permite estas dificuldades, fá-lo para que tiremos bem do mal: Deus escreve direito por linhas tortas. Atravessamos uma fase propícia para purificar a fé, fomentar a esperança e favorecer a caridade; e para desempenhar o nosso trabalho, seja qual for, com rigor profissional, com rectidão de intenção, oferecendo tudo para que na sociedade se crie um autêntico sentido de responsabilidade e de solidariedade. Estamos a rezar para que se resolva o grave problema do desemprego?»
(Excerto carta de outubro 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
(Excerto carta de outubro 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
O analfabetismo religioso
«E hoje o maior inimigo da fé cristã, não são os adversários de fora; o maior inimigo da fé cristã é o analfabetismo religioso, é a iliteracia religiosa, é a ignorância religiosa, é a não compreensão dos textos base, dos textos fundadores da nossa fé».
(Excerto Conferência proferida nas Jornadas Nacionais de Catequistas, Fátima, 15-XI-2003 - Fonte: “Pastoral Catequética”, nº 1, Jan-Abril 2005 – D. António Marto, ao tempo Bispo de Viseu, hoje Bispo de Leiria-Fátima)
(Excerto Conferência proferida nas Jornadas Nacionais de Catequistas, Fátima, 15-XI-2003 - Fonte: “Pastoral Catequética”, nº 1, Jan-Abril 2005 – D. António Marto, ao tempo Bispo de Viseu, hoje Bispo de Leiria-Fátima)
O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA (3) de Joaquim Mexia Alves
3 – As condições para a celebração do Sacramento da Penitência e os seus efeitos
Pela reflexão atrás feita, percebemos que, para que o Sacramento da Penitência seja recebido em toda a sua plenitude, com toda a graça de Deus que este sacramento derrama nas nossas vidas, é preciso que seja bem celebrado.
A Confissão não pode ser apenas um relatório de pecados, um desfiar de fraquezas, um contar de problemas.
É preciso que assumamos as nossas faltas, (não arranjando desculpas, tais como: “foi por causa dos outros”), que nos confrontemos com as nossas fraquezas, que tenhamos a consciência do arrependimento e o propósito de emenda, ou seja o compromisso de não voltar a cometer esses pecados, mesmo que infelizmente venhamos a cair neles novamente.
A nossa condição de pecadores, não nos pode levar a desistirmos, ou a não lutarmos com todas as nossas forças contra as tentações que nos levam a pecar, como se de um “destino” se tratasse, mas sim, firmados na graça que Deus nos concede neste sacramento, estarmos atentos e vigilantes, para em todos os momentos, lutarmos por uma verdadeira conversão, uma verdadeira mudança de vida.
É preciso assim, abrirmos os nossos corações ao perdão de Deus e percebermos que se Ele nos perdoa, não podemos nós continuar agarrados à lembrança desses mesmos pecados.
Assim, ao recebermos o perdão de Deus, também o nosso coração se abre à reconciliação connosco próprios e com os outros, sendo nós libertos do peso da vergonha, da lembrança que nos magoa, e em paz connosco, ficamos também em paz com os outros e vivemos mais um pouco da abundância da vida e da alegria que Jesus Cristo nos veio trazer.
Também pela celebração do Sacramento da Penitência alcançamos a graça da força necessária para pedirmos perdão àqueles que nós magoámos e perdoarmos aqueles que nos magoaram.
Sabemos que na celebração deste sacramento, verdadeiramente apenas devíamos confessar os pecados mortais, mas a “dimensão” do pecado tem muito mais a ver com a nossa consciência e a noção de onde nos podem levar certas práticas, do que com uma definição de “pecado mortal”, o que não significa que essa definição não exista e não deva ser linha e rumo para cada cristão.
Mas hoje em dia, a noção de pecado está muito esbatida na sociedade em geral, e, sobretudo naqueles que não têm uma vivência diária empenhada da Fé, o pecado não existe, a não ser quando tratamos de algo muito grave como um homicídio, ou um roubo, (e que mesmo assim tem de ter já uma considerável dimensão), para que o consideremos como algo de grave, como pecado.
Mas a verdade é que, para aqueles que têm uma vida espiritual diária, para aqueles que pretendem uma comunhão com Cristo em Igreja, o pecado apresenta-se, ou deve apresentar-se como uma realidade constante, embora não obcecante.
Com efeito, à medida que cada cristão vai vivendo a Fé, vai caminhando ao encontro da vontade de Deus, vai também percebendo que algumas coisas que dantes fazia e às quais não dava “valor” de pecado, passam a constituir também caminho de conversão, caminho de mudança de vida, e como tal “aparecem” sempre no exame de consciência que cada cristão faz da sua vida diária.
Percebendo-o, o cristão sente a necessidade de se purificar desses “pequenos” pecados veniais, recorrendo ao Sacramento da Penitência, pois percebe bem que esses pecados muitas vezes repetidos, são “fonte” de inquietude, de intranquilidade, e como tal, e porque tantas vezes fazem parte de um modo de viver, de um feitio interior, precisam de algo mais do que a capacidade de cada um para lutar, precisam da graça divina, alcançada no Sacramento da Penitência e na oração e vigilância constantes.
Então o cristão precisa de algo palpável, precisa da bênção visível, precisa da palavra conselheira e acolhedora, que o faça perceber e viver a reconciliação total com o Deus que o ama eternamente.
Esse “algo”, é sem dúvida o Sacramento da Penitência.
Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/10/o-sacramento-da-penitencia-3.html
Pela reflexão atrás feita, percebemos que, para que o Sacramento da Penitência seja recebido em toda a sua plenitude, com toda a graça de Deus que este sacramento derrama nas nossas vidas, é preciso que seja bem celebrado.
A Confissão não pode ser apenas um relatório de pecados, um desfiar de fraquezas, um contar de problemas.
É preciso que assumamos as nossas faltas, (não arranjando desculpas, tais como: “foi por causa dos outros”), que nos confrontemos com as nossas fraquezas, que tenhamos a consciência do arrependimento e o propósito de emenda, ou seja o compromisso de não voltar a cometer esses pecados, mesmo que infelizmente venhamos a cair neles novamente.
A nossa condição de pecadores, não nos pode levar a desistirmos, ou a não lutarmos com todas as nossas forças contra as tentações que nos levam a pecar, como se de um “destino” se tratasse, mas sim, firmados na graça que Deus nos concede neste sacramento, estarmos atentos e vigilantes, para em todos os momentos, lutarmos por uma verdadeira conversão, uma verdadeira mudança de vida.
É preciso assim, abrirmos os nossos corações ao perdão de Deus e percebermos que se Ele nos perdoa, não podemos nós continuar agarrados à lembrança desses mesmos pecados.
Assim, ao recebermos o perdão de Deus, também o nosso coração se abre à reconciliação connosco próprios e com os outros, sendo nós libertos do peso da vergonha, da lembrança que nos magoa, e em paz connosco, ficamos também em paz com os outros e vivemos mais um pouco da abundância da vida e da alegria que Jesus Cristo nos veio trazer.
Também pela celebração do Sacramento da Penitência alcançamos a graça da força necessária para pedirmos perdão àqueles que nós magoámos e perdoarmos aqueles que nos magoaram.
Sabemos que na celebração deste sacramento, verdadeiramente apenas devíamos confessar os pecados mortais, mas a “dimensão” do pecado tem muito mais a ver com a nossa consciência e a noção de onde nos podem levar certas práticas, do que com uma definição de “pecado mortal”, o que não significa que essa definição não exista e não deva ser linha e rumo para cada cristão.
Mas hoje em dia, a noção de pecado está muito esbatida na sociedade em geral, e, sobretudo naqueles que não têm uma vivência diária empenhada da Fé, o pecado não existe, a não ser quando tratamos de algo muito grave como um homicídio, ou um roubo, (e que mesmo assim tem de ter já uma considerável dimensão), para que o consideremos como algo de grave, como pecado.
Mas a verdade é que, para aqueles que têm uma vida espiritual diária, para aqueles que pretendem uma comunhão com Cristo em Igreja, o pecado apresenta-se, ou deve apresentar-se como uma realidade constante, embora não obcecante.
Com efeito, à medida que cada cristão vai vivendo a Fé, vai caminhando ao encontro da vontade de Deus, vai também percebendo que algumas coisas que dantes fazia e às quais não dava “valor” de pecado, passam a constituir também caminho de conversão, caminho de mudança de vida, e como tal “aparecem” sempre no exame de consciência que cada cristão faz da sua vida diária.
Percebendo-o, o cristão sente a necessidade de se purificar desses “pequenos” pecados veniais, recorrendo ao Sacramento da Penitência, pois percebe bem que esses pecados muitas vezes repetidos, são “fonte” de inquietude, de intranquilidade, e como tal, e porque tantas vezes fazem parte de um modo de viver, de um feitio interior, precisam de algo mais do que a capacidade de cada um para lutar, precisam da graça divina, alcançada no Sacramento da Penitência e na oração e vigilância constantes.
Então o cristão precisa de algo palpável, precisa da bênção visível, precisa da palavra conselheira e acolhedora, que o faça perceber e viver a reconciliação total com o Deus que o ama eternamente.
Esse “algo”, é sem dúvida o Sacramento da Penitência.
Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/10/o-sacramento-da-penitencia-3.html
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972
Com este gesto, em Pamplona (Espanha), pede orações aos que o escutam. Explicava-o noutra ocasião: Eu peço-vos assim como pede um pobrezinho na rua, que rezeis por mim; é como uma esmola que me dais, para que o Padre seja bom e fiel“.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santa Faustina Kowalska, † 1935
Maria Faustina Kowalska, ou, simplesmente, Santa Faustina (Lodz, 25 de Agosto de 1905 - Cracóvia, 5 de Outubro de 1935) foi uma religiosa e mística polaca.
Conhecida como "apóstola da Divina Misericórdia", é considerada pelos teólogos como fazendo parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja Católica. Entrou para a vida religiosa em 1924 na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.
Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que escrevesse as suas vivências num diário espiritual. Este diário compõe-se de alguns cadernos. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Foi canonizada a 30 de Abril de 2000, pelas mãos de João Paulo II que igualmente instituiu a Festa da Divina Misericórdia.
«Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita»
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Cristo oculto do mundo»
Sermão «Cristo oculto do mundo»
A Igreja é chamada corpo de Cristo. Ela é agora o que era o Seu corpo material quando Ele estava visível na terra. Ela é o instrumento do Seu poder divino. É dela que nos devemos aproximar para obter d'Ele o bem. E quando alguém a insulta, Ele enche-Se de cólera. Mas, a bem dizer, o que é a Igreja senão uma entidade humilde, que por vezes provoca o insulto e a impiedade nos homens que não vivem da fé? Ela é um «vaso de barro» (2Co 4,7). [...]
Sabemos que os melhores sacerdotes são imperfeitos e falíveis e estão sujeitos a más tendências como todos os seus irmãos. E, no entanto, foi sobre eles que Cristo, não falando apenas dos apóstolos mas dos setenta discípulos (aos quais os ministros cristãos são seguramente iguais em termos de responsabilidades), disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou».
Além disso, Ele tornou os pobres, os fracos e os aflitos testemunhas e agentes da Sua presença. É natural que nós tenhamos a mesma tentação de os negligenciar e os tratar com irreverência. Os Seus discípulos neste mundo são o que Cristo era e, assim como a Sua condição obscura e fraca levava os homens a insultá-l'O e a maltratá-l'O, assim também as mesmas características das testemunhas da Sua presença levam os homens actuais a insultá-las. [...] Por conseguinte, tanto agora como nos dias da Sua vida física, Cristo está neste mundo mas não de forma ostensiva.
Sabemos que os melhores sacerdotes são imperfeitos e falíveis e estão sujeitos a más tendências como todos os seus irmãos. E, no entanto, foi sobre eles que Cristo, não falando apenas dos apóstolos mas dos setenta discípulos (aos quais os ministros cristãos são seguramente iguais em termos de responsabilidades), disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou».
Além disso, Ele tornou os pobres, os fracos e os aflitos testemunhas e agentes da Sua presença. É natural que nós tenhamos a mesma tentação de os negligenciar e os tratar com irreverência. Os Seus discípulos neste mundo são o que Cristo era e, assim como a Sua condição obscura e fraca levava os homens a insultá-l'O e a maltratá-l'O, assim também as mesmas características das testemunhas da Sua presença levam os homens actuais a insultá-las. [...] Por conseguinte, tanto agora como nos dias da Sua vida física, Cristo está neste mundo mas não de forma ostensiva.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 5 de outubro de 2012
«Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado as maravilhas que se têm operado em vós, há muito tempo que teriam feito penitência vestidas de cilício e jazendo sobre a cinza. Por isso haverá, no dia de juízo, menos rigor para Tiro e Sidónia que para vós. E tu, Cafarnaum, “que te elevas até ao céu, serás abatida até ao inferno”. Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita, e quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou».
Lc 10, 13-16
Lc 10, 13-16
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