Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

6 Dez 15h30 [Lisboa] e 7 Dez 16h - Castelo Branco - conferência " Família e Transmissão da Fé" Pe. Andrea Ciucci (Conselho Pontifício para a Família)


BISPO, SUCESSOR DOS APÓSTOLOS

Neste Domingo que passou, 1º Domingo do Advento, houve celebração do Sacramento da Confirmação na minha paróquia da Marinha Grande, com uma dupla alegria para mim, pois o meu filho André foi nessa celebração Confirmado.

Mas houve algo que parecendo não ter nenhum sentido especial, me tocou profundamente, e é disso mesmo que quero dar testemunho.

Durante a procissão de entrada, olhei para o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, com a sua figura amável e acolhedora, e vi/senti pela primeira vez em Igreja, a presença de um Apóstolo, ou seja, como nos ensina a Igreja, de um sucessor dos Apóstolos.

Não por ser o “meu” Bispo, que muito estimo, mas por ser um Bispo da Igreja Católica Apostólica Romana.

Esse modo de ver/sentir deu-me uma alegria imensa, deu-me a certeza inabalável de ser Igreja de Cristo, a Igreja de que São Mateus nos fala no seu Evangelho.

Gostaria de ser capaz de descrever a paz, a imensa paz que senti nessa tão simples constatação.

Senti-me transportado àquele tempo, ou melhor, senti aquele tempo transportado àquele momento, àquela celebração, senti a Igreja num todo, passado, presente e futuro, em Jesus Cristo, o único Pastor e Redentor, com os seus Apóstolos.

De vez em quando, Deus dá-nos/dá-me estas consolações, estas graças, estes sinais, como que a dizer-nos/dizer-me, como disse a Tomé: «não sejas incrédulo, mas fiel.» Jo 20, 27

Talvez aqueles a quem distribuí a comunhão, (como ministro extraordinário da comunhão), tenham percebido em mim uma alegria que não consegui conter, pois mesmo sem espelho à minha frente, eu senti que um sorriso sincero, aberto e cheio de paz, se fazia presente na minha cara.

Glória ao Senhor, que tanto ama o pecador!

Marinha Grande, 4 de Dezembro de 2014

Joaquim Mexia Alves

«Nem todo o que Me diz: "Senhor, Senhor" entrará no Reino do Céu»

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja 
«Caminho de perfeição», cap. 32, 5-9 (Paço d'Arcos, Ed. Carmelo, 2000, rev.)


Dizer que abandonamos a nossa vontade na de outro parece muito fácil, até que, na realidade, se compreende ser a coisa mais difícil que se pode fazer. […] O Senhor sabe o que cada um pode suportar, e a quem vê com coragem não se detém em cumprir nele a sua vontade.

Quero agora avisar-vos e recordar-vos qual é a sua vontade. Não tenhais medo de que seja dar-vos riquezas, nem prazeres, nem honras, nem todas estas coisas da terra. Não vos quer tão pouco, e tem em muito o que Lhe dais, e vo-lo quer pagar bem, pois ainda em vossa vida vos dá o seu reino.

Quereis saber como procede com os que Lhe dizem isto deveras? […] Vede o que deu Àquele a quem mais amava, por onde se entende qual é a sua vontade. Assim, são estes os seus dons neste mundo. Dá conforme ao amor que nos tem: aos que mais ama dá mais destes dons; àqueles que menos ama dá menos, e conforme o ânimo que vê em cada um e o amor que têm a Sua Majestade. A quem O amar muito, verá que pode padecer muito por Ele; ao que O amar pouco, pouco. Tenho para mim que a medida de se poder levar cruz grande ou pequena é a do amor. Assim, irmãs, se o tendes, procurai que não sejam palavras de mero cumprimento as que dizeis a tão grande Senhor, mas esforçai-vos em aceitar o que Sua Majestade quiser. […] Sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor, para que em tudo o que nos toca Ele faça conforme à sua vontade, nunca nos deixará beber da sua fonte de água viva.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 4 de dezembro de 2014

«Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína».

Mt 7, 21.24-27