Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A situação na Bélgica

A Santa Sé está a enfrentar várias situações difíceis em vários países e em várias frentes. As notícias que têm vindo a público são, em muitos casos, imprecisos e, num caso ou noutro, completamente falsas.

Uma dessas situações foi o que se passou na Bélgica, na semana passada. A Bélgica é um país que está a atravessar uma gravíssima crise institucional e política, marcada por fortes divergências entre francófonos e flamengos.

Do ponto de vista religioso, a Bélgica é o país mais marcadamente anti-católico da Europa. Em Abril de 2009, o Parlamento Belga foi o único, em toda a Europa, a emitir uma nota de protesto contra as declarações que o Papa tinha feito na sua viagem a África, sobre os meios anti-conceptivos (declarações do Papa que correspondem, em parte, às recomendações da OMS em termos de conselhos para evitar a propagação da Sida).

Há vários meses, a Conferência Episcopal Belga instituiu uma Comissão independente, encarregada de recolher todas as informações sobre abusos sexuais cometidos por membros do clero belga. Esta Comissão tinha como missão acolher denúncias, investigar casos suspeitos e colaborar com as autoridades judiciais do país na condenação dos culpados e na protecção das vítimas. Entre esta Comissão havia um mútuo acordo de respeito e de colaboração.

No passado dia 24 de Junho, as autoridades judiciais belgas decidiram revistar quatro locais: a sede da Conferência Episcopal Belga, a sede da Diocese de Malines-Bruxelas (sede primacial da Bélgica), a residência do Card. Godfried Danneels e a sede da Comissão independente que investiga os abusos sexuais de menores, em Lovaina. Além disso, abriram um buraco no túmulo onde está sepultado o Cardeal Jozef-Ernest Van Roey e no túmulo do Card. Leon-Joseph Suenens, que foram arcebispos de Malines-Bruxelas.

Quando os investigadores judiciais chegaram à sede da Conferência Episcopal Belga, os Bispos estavam na sua reunião plenária, ou seja, a maioria dos Bispos (se não todos, mas não há dados que permita confirmar) estavam reunidos. Quando os investigadores chegaram, foram-lhes retirados os telemóveis, ficaram impedidos de sair do edifício durante mais de 9 horas e foram entrevistados individualmente pelas autoridades.

Em Lovaina, funcionava a Comissão independente encarregue de investigar os abusos sexuais cometidos contra menores por parte de membros do clero. Os escritórios da Comissão foram esvaziados de toda a documentação que a Comissão já tinha recolhido (475 dossiers de documentação). O Juiz instrutor da magistratura belga encarregue de investigar os casos de pedofilia achou que a Comissão era pouco independente e, portanto, decidiu romper o acordo que existia entre a Comissão e a Magistratura para que a Comissão tivesse tempo de investigar as denúncias que lhe chegavam. Desta maneira, o trabalho da Comissão foi interrompido ainda na fase de investigação, tendo deixado de haver motivo para que existisse. Por isso, o Presidente desta Comissão independente demitiu-se do seu cargo.

Ao mesmo tempo, outros investigadores chegaram à sede do episcopado de Malines-Bruxelas. Levaram todos os dossiers, computadores e documentação que quiseram e encontraram, sem se preocuparem de averiguar se a documentação era relevante ou não para a investigação da pedofilia. Por esse motivo, o normal funcionamento da Diocese ficou comprometido durante algum tempo.

Contemporaneamente, foi revistada a residência do Cardeal Godfried Daniels, Arcebispo Emérito de Malines-Bruxelas. Foram-lhe confiscados todos os dossiers que tinha em casa.

Por fim, foi feito um pequeno buraco nos túmulos de dois Cardeais: Jozef-Ernest Van Roey e Leon-Joseph Suenens. Neste caso, foi inserida uma câmara nos túmulos à procura de documentação que pudesse estar ali escondida. Os investigadores nada encontraram.

No mesmo dia, os Bispos belgas emitiram um comunicado sobre o que se tinha passado. Durante o tempo em que estiveram impedidos de comunicar com o exterior e de sair do local onde estavam foram tratados com respeito, apesar das limitações impostas pelas autoridades judiciais.

No dia 26 de Junho, o Card. Tarcisio Bertone declarou a sua admiração pelo sucedido e condenou a actuação das autoridades judiciais.

A mensagem do Papa

No dia 27 de Junho, o Papa enviou uma carta ao Arcebispo de Malines-Bruxelas. Nessa carta, o Santo Padre condena "o modo como foi levada a cabo a investigação". No documento, Bento XVI afirma ainda: "faço votos que a justiça continue o seu rumo, garantindo os direitos fundamentais das pessoas e das instituições".

Os jornais do passado dia 28 de Junho, na sua quase totalidade, afirmavam, a grandes títulos, que o Papa condenou as investigações das autoridades judiciais belgas. Pelo contrário, o Papa renovou o desejo que as autoridades judiciais prossigam as suas investigações. Limitou-se foi a condenar o modo como tudo decorreu.

Os Bispos, na Bélgica, estiveram entre os primeiros a criar uma Comissão independente para serem investigados os abusos no clero. Deram, também, orientações claras sobre a formação e, na reunião plenária de Bispos do passado dia 24 de Junho, iam ser tomadas mais medidas para prevenir futuros abusos e para pôr em marcha um plano de ajuda às vítimas. Além disso, criaram um fundo de apoio a essas mesmas vítimas.

Há motivos objectivos para tanta dureza de tratamento no modo como foram feitas as diligências judiciais no passado dia 24 de Junho?

Publicada por JP em 6/30/2010 em 'Ubi caritas' AQUI

Homilia de D. José Rafael Espírito Santo na Festa Litúrgica de S. Josemaría Escrivá

Angela GHEORGHIU - Vissi d'arte - Tosca - Puccini

O país está a fechar…

Depois de décadas de desincentivo à natalidade que levaram gradualmente os portugueses a reduzir, mais e mais, o número de filhos exibindo hoje uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa o resultado está à vista: há já pelo menos 23 concelhos em que a proporção entre idosos e jovens é superior a três para um.

A percentagem de idosos não pára de crescer e já ronda os 18 por cento enquanto os jovens, na última década, viram o seu peso reduzir-se quase um ponto percentual pouco superando agora os 15 por cento. Há já 118 portugueses com mais de 65 anos por cada 100 jovens com menos de quinze. Má notícia para a sustentabilidade da segurança social.

Mas há mais. Um estudo de Maria Filomena Mendes, para o Diário de Notícias, mostra que em locais como Vila Velha de Ródão, Alcoutim, Oleiros ou Penamacor há cinco vezes mais idosos do que jovens.

A toda a faixa fronteiriça constituída pelos concelhos Almeida, Sabugal, Penamacor ou Idanha- a-Nova parece restar uma única alternativa : incapazes de estancar a saída dos da terra resta-lhes atrair novos imigrantes de forma a inverter uma espiral de envelhecimento populacional imparável.

Mas não bastam incentivos pontuais. Sem empresas geradoras de emprego, mão-de-obra qualificada e uma rede de serviços mínimos de saúde e educação ninguém trocará a pobreza urbana do litoral pela miséria rural do interior.

Distraídos a debater a conjuntura os portugueses assistem, imperturbáveis, ao anúncio do encerramento de mais escolas sem se darem conta que de mansinho o país está a fechar…

(Fonte: site Rádio Renascença)

Bento XVI dedicou a audiência geral a São José Cafasso


Vídeo com aloução do Santo Padre em espanhol

Perante cerca de 10 mil pessoas congregadas na Praça de S. Pedro Bento XVI dedicou a catequese da audiência geral desta quarta feira á figura de São José Cafasso, um padre de Turim do qual se celebraram há pouco os 150 anos da morte. O Papa recordou o seu zelo pastoral, a sapiência teológico - pastoral, e o apostolado exercido em particular entre os presos que depois lhe valeu o titulo de patrono das prisões italianas. Como já fizera Pio XII, Bento XVI apresentou-o como modelo para os padres que se dedicam ao sacramento da confissão e à direcção espiritual.

Estas as palavras do Papa em português:

Queridos irmãos e irmãs,

Na semana passada, fez cento e cinquenta anos que morreu São José Cafasso, que resplandece na Igreja pelos seus dotes de director espiritual e o seu grande espírito de caridade. Este levou-o a privilegiar os últimos, os encarcerados: durante mais de vinte anos, foi o pastor compreensivo e compassivo dos reclusos de Turim. Por isso depois foi proclamado pelo Papa Pio XII patrono dos estabelecimentos prisionais. São José Cafasso não foi pároco como o Santo Cura d’Ars, mas formador de párocos e sacerdotes diocesanos; mais ainda, formador de sacerdotes santos, entre os quais se conta São João Bosco. O seu segredo era simples: ser um homem de Deus, procurando, nas acções humildes de cada dia, fazer tudo aquilo que pode servir para a maior glória de Deus e o bem das almas.

Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular quantos vieram de Angola e do Brasil para acompanhar os seus Arcebispos que ontem receberam o pálio, símbolo de uma especial união com Cristo Bom Pastor e com o seu Vigário e Sucessor de Pedro no governo do povo de Deus: saúdo os fiéis de Lubango com D. Gabriel Mbilingi, de Belém do Pará com D. Alberto Corrêa, e de Olinda e Recife com D. António Saburido. À Virgem Maria confio as vossas vidas, famílias e dioceses, para todos implorando o precioso dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro, ao dar-vos a Bênção Apostólica.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Coimbra: padre ordenado aos 70 anos

Depois de quatro décadas ao serviço do ensino, na área da engenharia, José Lopes de Carvalho optou por mudar de vida. Em vez de gozar a sua aposentação (como considerou o Bispo de Coimbra na sua homilia), optou por dedicar o resto da sua vida ao próximo e a Deus.

O Padre José Lopes de Carvalho numa entrevista ao “Correio de Coimbra”, fala de “chamamento” que encara com alguma “tranquilidade” aos 70 anos.

Natural de Manteigas, o Padre José Lopes de Carvalho não tinha grande ligação à Igreja até aos 18 anos. “Até dizia mal dos padres”, ironiza. Tudo começou a mudar quando entrou para a Juventude Operária Católica e percebeu que, afinal, na Igreja havia muita coisa que o fascinava. Mas, daí até deixar a vida que tinha escolhido foi uma grande distância.

Licenciado em Engenharia, foi professor do ensino secundário e do ensino superior, passando os últimos anos no Instituto Politécnico de Portalegre para onde foi para programar e implementar os cursos de engenharia. “Aposentei-me para ir para o seminário”, refere, acrescentando que, nessa altura se encontrava no topo da carreira.

O Padre José Lopes de Carvalho começou por frequentar o Seminário Redemptoris Mater de Caracas, através do Caminho Neocatecumenal, mas a sua ordenação foi recusada devido à idade. Foi o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, amigo e conterrâneo do então engenheiro, que lhe abriu as portas, o que permitiu o acesso ao Seminário de Coimbra e agora à sua ordenação.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

S. Josemaría sobre esta data:

Comemoração dos primeiros mártires romanos. “Para seguir os passos de Cristo, o apóstolo de hoje não vem reformar nada, e menos ainda desentender-se da realidade histórica que o rodeia… Basta-lhe actuar como os primeiros cristãos, vivificando o ambiente”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Também é possível no comboio… “Padre, mi confessa?” (vídeo em italiano, mas de fácil compreensão)

D. Robin Weatherill, sacerdote do Opus Dei, explica como é possível mesmo num comboio ir ao encontro das necessidades espirituais das pessoas.

O sacerdote de origem inglesa fala sobre o sua visão de uma viagem de comboio. Conta-nos como as pessoas procuram frequentemente estabelecer um diálogo e como algumas chegaram mesmo a pedir para se confessarem durante a viagem. Explica-nos que depois da Igreja qualquer lugar pode servir para se encontrar Deus, mesmo numa carruagem de comboio.

(Fonte: site do Opus Deis – Itália AQUI com tradução da resposabilidade de JPR)

Nota de JPR: D. Robin conta-nos ainda um episódio ocorrido em Milão quando o comboio se encontrava bloqueado devido à neve e que com quatro ou cinco passageiros fez um curto retiro espiritual.

«Muitos vivem como anjos no meio do mundo. - Tu... por que não?»
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 122)

Reconhecendo que no mundo de hoje as pessoas têm o Facebook ou o e-mail, mas que ainda assim buscam o contacto cara a cara que é insubstituível.

«Mas... e os meios? - São os mesmos de Pedro e de Paulo, de Domingos e Francisco, de Inácio e Xavier: o Crucifixo e o Evangelho...

- Porventura te parecem pequenos?»

(São Josemaría Escrivá – Caminho, 470)

3 de Julho - 17h30 - "Bento XVI Impressões de uma Viagem" - Drª Aura Miguel


AO AMOR DOS AMORES

Sacrário do Altar o ninho dos teus mais ternos e disponíveis amores.

Amor me pedes, meu Deus, e amor me dás; o Teu amor é amor do céu, e o meu, amor mistura de terra e céu; o teu é infinito e puríssimo; o meu, imperfeito e limitado. Seja eu, meu Jesus, desde hoje, tudo para Ti, como Tu és tudo para mim. Que Te ame sempre, como Te amaram os Apóstolos; e os meus lábios beijem os Teus benditos pés, como os beijou a Madalena convertida. Vê e escuta os extravios do meu coração arrependido, como escutaste Zaqueu e a Samaritana. Deixa-me reclinar a minha cabeça no Teu peito sagrado como o Teu discípulo amado São João. Desejo viver contigo, porque és vida e amor.

Só pelos Teus amores, Jesus, meu bem-amado, pus em Ti a minha vida, a minha glória e futuro. E já que para o mundo sou uma flor murcha, não tenho outro anseio que, amando-te, morrer.

Oração de Santa Teresa de Lisieux

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Milagres

Conta-se que, a caminho de Lourdes, uma mãe dizia ao filho portador de doença grave: - Tudo o que pedires a Nossa Senhora, Jesus concede-o.

Ao cair da tarde, durante a bênção dos doentes, quando passou na sua frente o sacerdote com o Santíssimo Sacramento na Custódia, o pequeno disse: - Se não me curas vou fazer queixa à Tua Mãe.

Tendo ficado impressionado com o que o pequeno dissera, o sacerdote, depois de terminada a bênção a todos os doentes, voltou de novo para o abençoar mais uma vez.

O rapazinho repetiu: - Se não me curas vou queixar-me à Tua Mãe.

Naquele instante ficou curado.

(Pde. José Manuel Amorim, Homília na missa de Nossa Senhora da Lapa, 2005.01.05)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Andrea Bocelli - Ave Maria (Schubert)

Tema para reflexão - Dignidade da vida humana

Que sentido teria falar da dignidade do homem, do seus direitos fundamentais, se não se protege um inocente o se chega inclusive a facilitar os meios ou serviços, privados ou públicos, para destruir vidas humanas indefesas?

(JOÃO PAULO II, Homília da missa para as famílias cristãs em Madrid, 1982.11.02) (citado por AMA)


Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo (Gaudium et spes), §§ 9-10 - Copyright © Libreria Editrice Vaticana

«Rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região»

O mundo actual apresenta-se, assim, simultaneamente poderoso e débil, capaz do melhor e do pior, tendo patente diante de si o caminho da liberdade ou da servidão, do progresso ou da regressão, da fraternidade ou do ódio. E o homem torna-se consciente de que a ele compete dirigir as forças que suscitou, e que tanto o podem esmagar como servir. Por isso se interroga a si mesmo.

Na verdade, os desequilíbrios de que sofre o mundo actual estão ligados com aquele desequilíbrio fundamental que se radica no coração do homem. Porque no íntimo do próprio homem muitos elementos se combatem. Enquanto, por uma parte, ele se experimenta, como criatura que é, multiplamente limitado, por outra sente-se ilimitado nos seus desejos, e chamado a uma vida superior. Atraído por muitas solicitações, vê-se obrigado a escolher entre elas e a renunciar a algumas. Mais ainda, fraco e pecador, faz muitas vezes aquilo que não quer e não realiza o que desejaria fazer (Rom 7, 15). Sofre assim em si mesmo a divisão, da qual tantas e tão grandes discórdias se originam para a sociedade. [...]

Perante a evolução actual do mundo, cada dia são mais numerosos os que põem ou sentem com nova acuidade as questões fundamentais: Que é o homem? Qual o sentido da dor, do mal, e da morte, que, apesar do enorme progresso alcançado, continuam a existir? Para que servem essas vitórias, ganhas a tão grande preço? Que pode o homem dar à sociedade, e que coisas pode dela receber? Que há para além desta vida terrena?

A Igreja, por sua parte, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todos, oferece aos homens, pelo Seu Espírito, a luz e a força para poderem corresponder à sua altíssima vocação; nem foi dado aos homens sob o céu outro nome, no qual devam ser salvos (Act 4, 12). Acredita também que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e mestre. E afirma, além disso, que, subjacentes a todas as transformações, há muitas coisas que não mudam, cujo último fundamento é Cristo, o mesmo ontem, hoje, e para sempre (Heb 13, 8).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Junho de 2010

São Mateus 8,28-34

28 Quando Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram-Lhe ao encontro dois endemoninhados, que saíam dos sepulcros. Eram tão ferozes que ninguém ousava passar por aquele caminho.29 E puseram-se a gritar, dizendo: «Que tens Tu connosco, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?».30 Estava não longe deles uma vara de muitos porcos, que pastavam.31 Os demónios suplicaram a Jesus: «Se nos expulsas daqui, manda-nos para aquela vara de porcos».32 Ele disse-lhes: «Ide». Eles, saindo, entraram nos porcos, e imediatamente toda a vara se precipitou, com ímpeto, de um despenhadeiro, no mar e morreram nas águas.33 Os pastores fugiram, e indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado com os possessos do demónio.34 Então toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e, quando O viram, pediram-Lhe que se retirasse do seu território.