Obrigado, Perdão Ajuda-me

As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!
sábado, 13 de setembro de 2008
Bento XVI em Lourdes - TV em dicrecto (francês)
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http://eucharistiemisericor.free.fr/index.php?page=television_kto
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Bento XVI na Santa Missa de hoje: na sequência da leitura de S. Paulo e à semalhança deste convidou-nos a não seguirmos ídolos, miragens do pensamento
O Papa comentou as leituras da Missa deste Sábado, citando São João Crisóstomo, cuja memória a Igreja* celebra neste dia 13 de Setembro.
Antes de mais, o texto da primeira Carta aos Coríntios em que São Paulo exorta a “fugir ao culto dos ídolos”. O Papa interrogou-se sobre quais são os ídolos do mundo contemporâneo, uma questão a que nenhum homem honesto pode escapar. Por outras palavras: O que é mais importante na minha vida? O que é ocupa o primeiro lugar? “O ídolo é um engano, porque afasta da realidade quem o serve, fechando-o no reino da aparência”. Ora – sublinhou – trata-se duma tentação própria da nossa época: “Tentação de idolatrar um passado que já não existe, esquecendo as suas carências; tentação de idolatrar um futuro que ainda não existe, pensando que o homem é capaz, só com as suas forças, de alcançar na terra a felicidade eterna!”
Ora São Paulo explica que “a cupidez insaciável é uma idolatria” e que “o amor do dinheiro é a raiz de todos os males”. Por outro lado – sublinhou o Papa – “esta condenação radical da idolatria não é de modo algum condenação do idólatra”. “Nunca, nos nossos juízos, devemos confundir o pecado que é inaceitável, e o pecador, cujo estado de consciência nós não podemos julgar, e que, em todo o caso, é sempre susceptível de conversão e de perdão”. Finalmente, citando São Paulo, Bento XVI advertiu que “Deus nunca pede ao homem para sacrificar a sua razão!” “A razão nunca entra em contradição real com a fé! O único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo criou a nossa razão e deu-nos a fé, propondo à nossa liberdade que a recebêssemos como um dom precioso. É o culto dos ídolos que desvia o homem desta perspectiva, e a própria razão pode forjar ídolos. Peçamos pois a Deus, que nos vê e escuta, que nos ajude a purificarmo-nos de todos os nossos ídolos, para aceder à verdade do nosso ser, para aceder à verdade do Seu ser infinito”.
Na parte final da homilia da Missa deste Sábado, em Paris, na esplanada dos Inválidos, Bento XVI deteve-se sobre o Mistério Eucarístico, “revelação extraordinária que vem de Cristo, transmitida pelos Apóstolos e por toda a Igreja desde há dois mil anos”. Daqui a exortação do Papa: “Irmãos e irmãs, cerquemos da maior veneração o Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor, o Santíssimo Sacramento da presença real do Senhor à sua Igreja e a toda a humanidade. Nada negligenciemos para lhe manifestar o nosso respeito e o nosso amor!” "Elevar o cálice da salvação e invocar o nome do Senhor é precisamente o melhor meio para fugir dos ídolos": "Celebrar a Eucaristia significa reconhecer que só Deus nos pode oferecer a felicidade em plenitude e ensinar-nos os verdadeiros valores, os valores eternos que nunca conhecerão ocaso".
A meio da tarde, o Papa parte para Lourdes, meta principal desta sua viagem apostólica. Por volta das 19 horas, rezará na gruta de Massabielle.
Sexta-feira à tarde, após ter tomado a palavra no Colégio dos Bernardinos perante uma ampla assembleia de personagens da cultura francesa, Bento XVI presidiu à celebração de Vésperas na Catedral de Notre-Dame. No final, dirigiu a palavra aos jovens congregados no adro da Catedral para uma vigília de oração.
(Fonte: site Radio Vaticana)
* Nota: a Igreja Ortodoxa festeja S. João Crisóstomo a 13 de Novembro
S. João Crisóstomo – Bispo e Doutor da Igreja (Século IV-V)
S. João Crisóstomo nasceu em meados do século IV, em Antioquia (Síria, Ásia Menor) procedente de família muito rica e respeitada pela sociedade e pelo Estado. O seu pai foi comandante das tropas imperiais no Oriente, tendo falecido pouco tempo depois. Mas a sua mãe, Antusa, mulher piedosa e caridosa, canonizada Santa, providenciou que o filho fosse educado pelos maiores mestres do seu tempo, tanto na área científica como na espiritual.
Desde muito jovem, manifestou vocação religiosa e grande inteligência. Só não se tornou eremita no deserto por insistência da mãe. Mas, após a sua morte, já conhecido pela sabedoria, prudência e oratória eloquente, foi viver na companhia de um monge no deserto durante quatro anos.
Baptizou-se aos vinte anos e pelos trinta foi ordenado diácono. Passou dois anos retirado numa gruta sozinho, estudando as Sagradas Escrituras e, então, considerou-se pronto. Voltou para Antioquia e ordenou-se sacerdote.
A sua cidade vivia a efervescência de uma revolta contra o imperador Teodósio I. O povo quebrava estátuas do imperador e de membros da sua família. Teodósio, em troca, agia ferozmente contra tudo e contra todos. Membros do senado estavam presos, famílias inteiras tinham fugido e o povo só encontrava consolo nos discursos e pregações de S. João, chamado por eles de Crisóstomo, i.e.: "boca de ouro". Tanto que foi o incumbido de dar à população a notícia do perdão imperial.
Com o passar dos anos, a fama do santo aumentava e, quando morreu o Bispo de Constantinopla, João foi eleito para sucedê-lo.
Constantinopla era a grande capital do Império Romano, que havia transferido o centro da economia e cultura do mundo de então para a Ásia Menor.
Entretanto para João era apenas um local onde o clero estava mais preocupado com os poderes e luxos terrenos do que os espirituais. Lá reinavam a ambição, a avareza, a política e a corrupção moral. Como Bispo, abandonou, então, os discursos e dispôs-se a enfrentar a luta e, como consequência, a perseguição. Foi Patriarca de Constantinopla durante os últimos seis anos da sua vida.
Arranjou inimigos tanto entre o clero quanto na Corte. Todos, liderados pela imperatriz Eudóxia, conseguiram afastar S. João Crisóstomo do cargo e condená-lo ao exílio.
Porém, a expulsão da cidade provocou revolta tão intensa na população que o Bispo foi trazido de volta para reassumir seu cargo.
Dois meses depois, foi exilado pela segunda vez. Agora, já com a saúde muito debilitada, não tendo resistido e vindo a falecer a 14 de Setembro de 407 (ou 404?) algumas biografias situam a data da sua morte em 404, o exílio de Comane (Turquia).
As suas últimas palavras foram: "Senhor, seja feita a vossa vontade em todas as coisas, assim na terra como no céu."
A sua honra só foi limpa quando morreu a família imperial e voltou a paz entre o clero na Igreja, tendo o Papa ordenado o restabelecimento de sua memória.O corpo de João Crisóstomo foi trazido de volta a Constantinopla em 438, num longo cortejo em procissão solene.
Mais tarde, por volta de 1204, as suas relíquias foram trasladadas para Roma, onde repousam na Basílica de S. Pedro desde o século XVII.
Dos seus numerosos escritos destaca-se o pequeno livro "Sobre o sacerdócio", um clássico da espiritualidade monástica.
S. João Crisóstomo é venerado um dia antes da data de sua morte, em 13 de Setembro, com o título de Doutor da Igreja, sendo considerado um modelo para os oradores clérigos.
S. Pio X proclamou-o patrono dos oradores sagrados, pois deixou-nos cerca de 600 discursos e sermões cheios de realismo, força e espiritualidade inspirando-se muito no Apóstolo S. Paulo:
"Se alguma coisa sei, devo-a ao carinho com que leio diariamente as suas cartas."
(Diversas fontes com edição de JPR)
«Ainda que todo o mundo se perturbe, eu tenho a Sua resposta por escrito, leio a Sua Escritura: esta é a minha muralha, esta é a minha fortaleza.Que diz a Escritura? "Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo". Cristo está comigo: a quem hei-de temer?»
(Homilias - S. João Crisóstomo)
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