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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Rezar com insistência
Como todas as manhãs, o Papa Francisco celebrou Missa, na Capela Santa Marta, no Vaticano, durante a qual meditou, em sua homilia, sobre “a oração insistente”.
O Santo Padre partiu da narração evangélica dos “Cegos de Jericó”, que gritam ao Senhor para ser curados e exortou “a rezar com insistência, cientes de que Deus nos escuta”. A oração cristã representa as nossas necessidades, mas, ao mesmo tempo, a certeza de que Deus atende o nosso pedido, segundo seus tempos e modos. Quem reza sabe que não perturba a Deus, pelo contrário, fá-lo com confiança.
Como os cegos de Jericó, devemos gritar a Jesus, sem temer de incomodá-lo, para que venha ao nosso socorro; é “bater à porta”, com confiança e fé, para que nos seja aberta, na esperança de sermos atendidos. E o Papa perguntou: será que Jesus nos pode curar? E respondeu:
“Ele pode fazê-lo, mas quando o fará, não podemos saber. Eis a segurança da oração: a necessidade de pedirmos com sinceridade ao Senhor, como um cego, que tem necessidade e está enfermo. Deus sabe o que precisamos, mas vê também o modo como lhe pedimos: com confiança, convicção e certeza, cientes de que Ele pode fazer tudo”. (MT)
(Fonte: 'news.va')
Vídeo da ocasião em italiano
Rezo para que o exemplo do ex-Presidente inspire as gerações da África do Sul
O Papa Francisco escreveu na manhã desta sexta-feira, 06, ao Presidente da República Sul-Africana, Jacob Zuma, uma mensagem expressando seu pesar pela morte do líder e símbolo da luta anti-racista Nelson Mandela.
“Soube com tristeza da morte do ex-Presidente Nelson Mandela e envio minhas preces e condolências à família Mandela, aos membros do Governo e a todo o povo da África do Sul. Encomendando a alma do falecido às infinitas bênçãos de Deus, peço ao Senhor que console e apoie todos os que choram por esta perda. Louvo o firme compromisso demonstrado por Nelson Mandela ao promover a dignidade humana de todos os cidadãos da nação e forjar uma nova África do Sul, construída sobre os alicerces firmes da não-violência, da reconciliação e da verdade. Rezo para que o exemplo do ex-Presidente inspire as gerações da África do Sul a colocar a justiça e o bem comum no topo de suas aspirações políticas. Com estes sentimentos, invoco sobre todos os povos da África do Sul os dons divinos da paz e prosperidade”.
FRANCISCUS PP.
(Fonte: 'news.va')
São Josemaria e o pensamento teológico
Em meados do mês passado, celebrou-se em Roma um Congresso sobre
“S. Josemaria e o pensamento teológico”. Verificou-se como a pregação
e o testemunho dos santos trazem luzes novas para aprofundar na fé e, em
consequência, para melhorar a exposição científica da doutrina. Este congresso
foi uma nova ocasião para difundir mais, no ambiente teológico, os matizes
singulares da mensagem que o nosso Padre recebeu de Deus, em 2 de outubro de
1928, com o encargo de os transmitir aos cristãos, especialmente aos que estão
imersos nas atividades familiares, profissionais, sociais, etc., da
vida corrente.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus
Dei na carta do mês de dezembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ
Crucis et Operis Dei
"Evangelii Gaudium" (10)
46. A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direcção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direcção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade.
47. A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada. Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer. Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a «porta»: o Baptismo. A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia. Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa.
48. Se a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há-de chegar a todos, sem excepção. Mas, a quem deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14, 14). Não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho», e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer. Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!
49. Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Repito aqui, para toda a Igreja, aquilo que muitas vezes disse aos sacerdotes e aos leigos de Buenos Aires: prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa protecção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6, 37).
Faleceu Nelson Mandela um ser humano exemplar
Os sul-africanos carinhosamente chamavam-lhe Madiba para o mundo era Nelson Mandela, independentemente da forma como o tratavam foi um grande senhor que partiu hoje dia 5 de dezembro aos 95 anos.
Tanto quanto sabemos não será cristão, mas o seu percurso de vida fez dele um exemplo para a humanidade, pela forma como soube perdoar e lidar com aqueles que foram responsáveis pelos seus 27 anos de cativeiro. O seu legado na transição de regime na África do Sul é exemplar e pena é que da esquerda à direita em todo o mundo não hajam muitos casos idênticos na história contemporânea, se exceptuarmos Mahatma Ghandi na Índia e Aung San Su Kyi na Birmânia, outros poderão existir mas infelizmente o seu exemplo não é notório.
Cremos com esta nota enaltecer este grande homem a quem a África e o mundo tanto devem.
Que Deus Nosso Senhor o acolha no Seu Reino pois foi um homem bom!
Requiescat
in pace
JPR
Os olhos abriram-se-lhes
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 1, 4 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 1, 4 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
A luz da fé (lumen fidei) é a expressão com que a tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus. Eis como Ele Se nos apresenta, no Evangelho de João: «Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas» (Jo 12,46). E São Paulo exprime-se nestes termos: «Porque o Deus que disse: "das trevas brilhe a luz" foi quem brilhou nos nossos corações» (2Cor 4,6). […]
A luz da fé possui um carácter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem. Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus. A fé nasce no encontro com o Deus vivo, que nos chama e revela o seu amor: um amor que nos precede e sobre o qual podemos apoiar-nos para construir solidamente a nossa vida. Transformados por este amor, recebemos olhos novos e experimentamos que há nele uma grande promessa de plenitude e se nos abre a visão do futuro.
A fé, que recebemos de Deus como dom sobrenatural, aparece-nos como luz para a estrada orientando os nossos passos no tempo. Por um lado, provém do passado: é a luz duma memória basilar — a memória da vida de Jesus –, onde o seu amor se manifestou plenamente fiável, capaz de vencer a morte. Mas, por outro lado e ao mesmo tempo, dado que Cristo ressuscitou e nos atrai de além da morte, a fé é luz que vem do futuro, que descerra diante de nós horizontes grandes e nos leva a ultrapassar o nosso «eu» isolado, abrindo-o à amplitude da comunhão. Deste modo, compreendemos que a fé não mora na escuridão, mas é uma luz para as nossas trevas. […] É precisamente desta luz da fé que quero falar, desejando que cresça a fim de iluminar o presente até se tornar estrela que mostra os horizontes do nosso caminho, num tempo em que o homem vive particularmente carecido de luz.
A luz da fé possui um carácter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem. Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus. A fé nasce no encontro com o Deus vivo, que nos chama e revela o seu amor: um amor que nos precede e sobre o qual podemos apoiar-nos para construir solidamente a nossa vida. Transformados por este amor, recebemos olhos novos e experimentamos que há nele uma grande promessa de plenitude e se nos abre a visão do futuro.
A fé, que recebemos de Deus como dom sobrenatural, aparece-nos como luz para a estrada orientando os nossos passos no tempo. Por um lado, provém do passado: é a luz duma memória basilar — a memória da vida de Jesus –, onde o seu amor se manifestou plenamente fiável, capaz de vencer a morte. Mas, por outro lado e ao mesmo tempo, dado que Cristo ressuscitou e nos atrai de além da morte, a fé é luz que vem do futuro, que descerra diante de nós horizontes grandes e nos leva a ultrapassar o nosso «eu» isolado, abrindo-o à amplitude da comunhão. Deste modo, compreendemos que a fé não mora na escuridão, mas é uma luz para as nossas trevas. […] É precisamente desta luz da fé que quero falar, desejando que cresça a fim de iluminar o presente até se tornar estrela que mostra os horizontes do nosso caminho, num tempo em que o homem vive particularmente carecido de luz.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 6 de dezembro de 2013
Partindo dali Jesus, seguiram-n'O dois cegos, gritando e dizendo: «Tem piedade de nós, Filho de David!». Tendo chegado a casa, aproximaram-se d'Ele os cegos. E Jesus disse-lhes: «Credes que posso fazer isto?». Eles responderam: «Sim, Senhor». Então tocou-lhes os olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus deu-lhes ordens terminantes, dizendo: «Cuidado, que ninguém o saiba». Mas eles, retirando-se, divulgaram por toda aquela terra a Sua fama.
Mt 9, 27-31
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