Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O vírus da Gripe A é anticlerical

A nota pastoral relativa aos cuidados a ter nas celebrações litúrgicas, por causa do vírus da gripe A, deu-me que pensar. Não sendo um documento de natureza científica, nunca supus que pudesse revelar a natureza do terrível vírus H1N1, mas a verdade é que esse texto esclarece definitivamente a sua maléfica estirpe.

É significativo que não se desaconselham determinados comportamentos em geral, mas apenas nas celebrações litúrgicas. Tendo em conta que a moderna concepção da caridade cristã pugna sobretudo pela imunidade pessoal e, só depois, pelo amor ao próximo, era de esperar que os pais católicos fossem impedidos de beijar os seus filhos, mas nenhum zeloso pastor veio ainda proibir que os imprudentes progenitores osculem a sua extremosa prole, a não ser que o façam na Missa.Também seria de supor que os noivos fossem impedidos de se beijarem, mas também não consta que nenhum pároco tenha, até à data, imposto este higiénico impedimento matrimonial, excepto durante a Eucaristia. Mesmo em lugares muito frequentados, como pode ser o caso das estâncias balneares, das discotecas ou dos centros comerciais, os católicos, ao que parece, não correm qualquer perigo de contágio pois, em caso contrário, tais ambientes teriam sido desaconselhados pela sua ASAE confessional.

Estes exemplos bastam para que se possa retirar uma importante conclusão científica: o vírus da gripe A só exerce a sua perniciosa acção nas igrejas. Ou seja, é um vírus tipicamente anticlerical: daí o A que o distingue de todas as outras gripes, que são menos beatas, na medida em que também frequentam ambientes laicais; mais ecuménicas, porque também atacam fiéis de outras crenças; e até mesmo mais politicamente correctas porque, contagiando também ateus e agnósticos, provam que não discriminam as suas vítimas por razões religiosas.

Assim sendo, temo que o vírus H1N1 não seja apenas anticlerical, mas demoníaco, talvez até a expressão viral do Anticristo (que, por estranha coincidência, também tem por inicial a primeira letra do alfabeto…). De facto, este vírus não incomoda os cristãos que não se benzem com água benta, nem os que não dão o abraço da paz aos seus irmãos, nem comungam, mas apenas aqueles que, por serem mais piedosos e caridosos, humedecem os dedos com que fazem o sinal da Cruz, expressam com o ósculo a autenticidade da sua caridade e, porque estão na graça de Deus, estão aptos para receberem a sagrada comunhão. Portanto, não só é um vírus que age nas igrejas como preferencialmente atinge os fiéis que mais rezam e frequentam os sacramentos! Se isto não é diabólico, confesso que não sei o que é!Sendo esta a natureza do nefando vírus, há que concluir que o princípio activo susceptível de o debelar não é nenhum Tamiflu farmacêutico, mas um exorcismo, que é a resposta eclesial contra as investidas do maligno. Sendo pastoral a nota que o anatematiza, era de esperar que se recomendassem meios espirituais e não apenas medidas da mais prosaica higiene, em que a Igreja Católica não parece particularmente competente, visto que já o seu Mestre não só foi acusado pelos seus contemporâneos de omitir as abluções rituais que os fariseus, pelo contrário, não dispensavam, como também tocava em leprosos e outros doentes, sem depois proceder à conveniente desinfecção.

Importa ainda expressar a mais profunda indignação pelo facto do Papa Bento XVI, não satisfeito com a sua gritante insensibilidade na questão do preservativo, insistir em promover comportamentos de risco, pois, como é sabido, só dá a comunhão aos fiéis que, ajoelhados, a recebam na boca. É caso para lamentar que a Santa Sé não esteja sujeita à pastoral da saúde da nossa terrinha. Mentes mais afoitas na teoria da conspiração, talvez não desdenhem a hipótese de algum acordo secreto entre o Vaticano e as funerárias, pois só assim se explicaria a inconsciência de um tão criminoso procedimento litúrgico que, como é óbvio, atenta contra a vida e a saúde de milhões de fiéis.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

Agradecimento: blogue ‘Ubi caritas’ em http://pejp.blogspot.com/2009/07/o-virus-da-gripe-e-anticlerical.html

Nota: obrigado Pe. Gonçalo, a ironia é uma grande arma!

Firmeza nos princípios

O grande desafio que temos diante de nós — resultante das problemáticas do desenvolvimento neste tempo de globalização, mas revestindo-se de maior exigência com a crise económico-financeira — é mostrar, a nível tanto de pensamento como de comportamentos, que não só não podem ser transcurados ou atenuados os princípios tradicionais da ética social, como a transparência, a honestidade e a responsabilidade, mas também que, nas relações comerciais, o princípio de gratuidade e a lógica do dom como expressão da fraternidade podem e devem encontrar lugar dentro da actividade económica normal. Isto é uma exigência do homem no tempo actual, mas também da própria razão económica. Trata-se de uma exigência simultaneamente da caridade e da verdade.

Caritas in veritate [III – 36 (b)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1940

“Muito querida mãe e muitos queridos Cármen e Santiago. Jesus vos guarde! Recordo-me muito de vós e peço ao Senhor que vos dê alegria para continuarem a ajudar-nos no nosso trabalho. Espero que, dentro de poucos meses, o esforço que Deus e eu vos pediremos seja menos intenso. Entretanto, fazei-o por Ele”, escreve numa carta à sua família.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=3135 )

Vida em clausura



Vídeo em espanhol

O superior dos jesuítas e o Ano Sacerdotal


O Prepósito-geral da Companhia de Jesus, Padre Adolfo Nicolás, SJ, afirmou na abertura do Ano Sacerdotal que a mensagem fundamental que diz respeito a todo sacerdote “é pregar que Deus é um Deus de misericórdia”.

O padre jesuíta falou da missão dos sacerdotes durante a missa de inauguração do Ano Sacerdotal 2009, que se realizou no Pontifício Colégio Pio Brasileiro. O evento celebrou também o Jubileu pelos 75 anos deste colégio em Roma.

O padre João Roque Rohr, reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro de Roma destacou também a questão fundamental para os sacerdotes:

O sucessor de Santo Inácio de Loyola afirmou também a necessidade que o mundo tem de esperança e de misericórdia:

“Eu creio que para todos os sacerdotes, ou seja, se somos portadores de um Evangelho – tem que ser o Evangelho de Cristo, não o nosso. E ser portadores do Evangelho onde se comunique algo do que é o mistério de Deus. E portanto, esses 75 anos são um momento de transição para que nos anos futuros se siga educando sacerdotes com o coração de Cristo”.

“Eu creio que a grande mensagem é continuar fazendo a evangelização, anunciando com novo ardor, nova coragem, novos métodos, o mesmo anúncio do Evangelho de que Jesus Cristo é o Salvador do mundo e que nós estamos a serviço dos nossos irmãos, estamos a serviço da Igreja, estamos a serviço da humanidade”.

“Estamos tratando de educar sacerdotes que tenham - como dizia a carta dos Efésios – a profundidade do conhecimento de Cristo para dar uma mensagem de misericórdia, de esperança e de alegria aos demais. Eu creio que são tempos em que todo o mundo necessita de esperança e necessita saber que Deus não é um Deus exigente que se irrita, mas que é um Deus de misericórdia que nos entende e que nos acompanha”.


(Fonte: H2O News)

Exercícios Espirituais de Santo Ignacio de Loyola (1491-1556)

Exercícios Espirituais de Santo Ignacio de Loyola (1491-1556)

Santo Inácio de Loyola - Fundador da Companhia de Jesus

«Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, minha memória, minha inteligência e toda a minha vontade, tudo o que tenho e possuo. De vós recebi; a vós, Senhor o restituo. Tudo é vosso; disponde de tudo inteiramente, segundo a vossa vontade. Dai-me o vosso amor e graça, que esta me basta».

(“Exercícios Espirituais” – S. Inácio de Loyola)

«sem equívocos nem hesitações, o seu caminho específico para Deus, como Santo Inácio traçou na ‘Formula instituti’: a fidelidade amorosa ao vosso carisma será uma fonte segura de fecundidade renovada»

(“Insegnamenti”, vol. XVIII/1, 1995, pág. 26 – João Paulo II)

«(…) a proposta de Santo Inácio de Loyola, dos retiros espirituais em casa, sem ser preciso sair de casa para se retirar para um convento ou para um mosteiro. Basta ir uma hora e meia por semana à Igreja para receber meditação e reflexão e depois leva-se trabalho para casa, para se fazer os retiros espirituais em casa. Nós temos coisas belíssimas e preciosas da nossa tradição, somos chamados como o escriba do Evangelho ‘a tirar coisas novas dos tesouros antigos’».

(Excerto Conferência proferida nas Jornadas Nacionais de Catequistas, Fátima, 15-XI-2003 - Fonte: “Pastoral Catequética”, nº 1, Jan-Abril 2005 – D. António Marto, ao tempo Bispo de Viseu, hoje Bispo de Leiria-Fátima)

Mozart: Symphony No. 40 / Pinnock · Berliner Philharmoniker

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe Salvi», nº 47 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Por causa da falta de fé daquela gente»

Alguns teólogos recentes são de parecer de que o fogo que simultaneamente queima e salva é o próprio Cristo, Juiz e Salvador. O encontro com Ele é o acto decisivo do Juízo. Ante o Seu olhar, funde-se toda a falsidade. É o encontro com Ele que, queimando-nos, nos transforma e liberta para nos tornar verdadeiramente nós mesmos. As coisas edificadas durante a vida podem então revelar-se palha seca, pura superficialidade, e desmoronar-se. Porém, na dor deste encontro, em que se torna evidente tudo o que é impuro e nocivo no nosso ser, está a salvação. O Seu olhar, o toque do Seu coração cura-nos, através de uma transformação, que é certamente dolorosa, «como pelo fogo». Contudo, é uma dor feliz, em que o poder santo do Seu amor nos penetra como chama, consentindo-nos no final sermos totalmente nós mesmos e, por isso mesmo totalmente de Deus.

Deste modo, torna-se evidente também a compenetração entre justiça e graça: o nosso modo de viver é relevante, mas a nossa sujidade não nos mancha para sempre, se continuarmos inclinados para Cristo, para a verdade e para o amor. No fim de contas, esta sujidade já foi queimada na Paixão de Cristo. No momento do Juízo, experimentamos e acolhemos esta prevalência do Seu amor sobre todo o mal, no mundo e em nós. A dor do amor torna-se a nossa salvação e a nossa alegria.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 31 de Julho de 2009

São Mateus 13, 54-58

Naquele tempo,
Jesus foi à sua terra
e começou a ensinar os que estavam na sinagoga,
de tal modo que ficavam admirados e diziam:
«De onde Lhe vem esta sabedoria
e este poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro?
A sua Mãe não se chama Maria
e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
E as suas irmãs não vivem entre nós?
De onde Lhe vem tudo isto?».
E estavam escandalizados com Ele.
Mas Jesus disse-lhes:
«Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa».
E por causa da falta de fé daquela gente,
Jesus não fez ali muitos milagres.