Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Nos deixarmos levar assim por Deus

«Em todos os anos da sua vida na Terra, o nosso Padre caminhou como que levado pelo Espírito Santo: tanto nos primeiros tempos, quando ainda não se podia aperceber, como depois, plenamente consciente e correspondendo de forma heroica à ação do Espírito de Deus (…). Dizia que, desde o dia 2 de outubro de 1928, a única coisa que tinha precisado de fazer era deixar-se levar. É fácil dizer, mas se revemos com calma a sua vida, descobrimos que esse deixar-se levar, essa única coisa que teve de fazer exigiu dele inúmeros sacrifícios, burlas, incompreensões, solidão, calúnias, antes e depois da fundação da Obra.

Vamos também nós fazer o propósito de nos deixarmos levar assim por Deus (cfr. Rm 8, 14). A correspondência do nosso Padre foi heroica em todo o momento, mesmo que ele lhe tirasse importância com essa sua afirmação. Procuremos imitá-lo, se não como gigantes, pelo menos como bons filhos. O nosso Padre foi um gigante da santidade. Nós, filhos que procuram seguir os passos de tão bom pai, também havemos de ser santos» [12].

Continuemos a rezar pelo Papa, pelas suas intenções e pelos seus colaboradores mais próximos. Rezemos especialmente pelos frutos do Consistório que terá lugar na segunda parte deste mês, para que redunde em grande bem para a Igreja, para o mundo, para as almas. E continuai também muito unidos às minhas intenções, que são muitas, para que se vão realizando como Deus quer. Sinto a urgência de vos perguntar: como e quanto rezais pela pessoa do Papa Francisco? Como o ajudais com um espírito generoso de sacrifício? Viveis habitualmente o omnes cum Petro ad Jesum per Maríam? Todos com Pedro a Jesus por Maria.

[12] D. Álvaro, Notas de uma meditação, 9-I-1977.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

15 fev PORTO 15h30 conferência "D. Álvaro del Portillo" por Hugo de Azevedo e apresentação "Harambee"

Como vivemos a Eucaristia? O que é que ela é para nós?

As dezenas de milhares de pessoas presentes na Praça de S. Pedro para a audiência geral ouviram o Papa Francisco continuar a sua catequese sobre a Eucaristia colocando, desde logo, algumas questões:
“Como vivemos a Eucaristia? O que é que ela é para nós?" 

O Papa Francisco apresentou três sinais muito concretos para entender como vivemos tudo isto:
“O primeiro indicio é o nosso modo de olhar e considerar os outros.” A Eucaristia está conectada com a nossa vida, seja como indivíduos seja como Igreja. De facto, a Eucaristia leva-nos a olhar e considerar as pessoas que estão ao nosso redor como verdadeiros irmãos, fazendo-nos compartilhar as suas vitórias e dificuldades, alegrias e tristezas, indo ao encontro, sobretudo, daqueles que são pobres, doentes e marginalizados.

“Um segundo indicio, muito importante, é a graça de sentirmo-nos perdoados e prontos a perdoar.” A Eucaristia dá-nos a graça também de sentir-nos perdoados e prontos a perdoar. Na verdade, participamos da celebração, não por nos julgarmos melhores do que os outros, mas porque nos reconhecemos necessitados da misericórdia de Deus; e isto também nos ensina a perdoar os demais.

“Um último indício precioso vem-nos oferecido da relação entre a celebração eucarística e a vida das nossas comunidades cristãs.” Tendo a certeza de que a Eucaristia não parte da nossa iniciativa, mas é uma ação do próprio Cristo, que em cada celebração quer entrar na nossa existência com a sua graça, a Santa Missa incide na vida da nossa comunidade cristã, fazendo com que nela exista coerência entre liturgia e vida.

No final da catequese o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa: “Queridos peregrinos de língua portuguesa, de coração desejo-vos as boas-vindas, com votos, para quantos participam da Eucaristia nos domingos, de a viverem com espírito de fé e de oração, sabendo que quem come a carne de Jesus tem a vida eterna e será ressuscitado por Ele no último dia. Sobre vós e sobre as vossas comunidades, desça a benção do Senhor.”

O Papa Francisco a todos deu a sua benção. (RS)

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Bento XVI uma resignação a pensar no futuro da Igreja

Que Bento XVI nos deixou um inestimável património de reflexão teológica, a compilação de todas as suas obras em alemão são dezasseis volumes, num total de mais de 30.000 páginas, é algo que todos gostosamente sabíamos, mas a grandeza enquanto homem de Igreja vai ainda mais além, pois ao anunciar a sua resignação, ato raríssimo da história da Igreja, ofereceu-nos a todos e sobretudo aos futuros Pontífices uma lúcida porta aberta.

Nesta época da globalização em que um anúncio feito em Roma, passados minutos é do conhecimento nos cinco continentes, é também uma realidade que expõe a todos os que têm responsabilidades ao olhar permanente da opinião pública.

Ora, o Papa Emérito tinha no mínimo duas aparições públicas semanais, salvo durante um mês no verão, o Angelus ao domingo e a Audiência Geral de quarta-feira, e esta exposição constante tornaram visíveis as suas debilidades físicas, fragilizando o ministério petrino aos olhos do mundo, seja dos fiéis ou dos inimigos da Igreja.

Não pondo em causa o tão saudoso e amado João Paulo II, cuja canonização celebrámos há cerca de um ano, há em consciência que reconhecer que se o seu exemplo no sofrimento nos últimos anos da sua vida foi fonte de grande inspiração para muitos e de fortalecimento na dor para muitíssimos, mas também é verdade que fragilizou a voz da Igreja no mundo. A esse respeito recordemos esta breve passagem da meditação do então Cardeal Joseph Ratzinger na nona estação da Via Sacra de 2005 poucas semanas antes de ser eleito Papa «Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta auto-suficiência!».

Concluindo e cremos que em sintonia com a decisão de Bento XVI, que nos seja perdoada a presunção, a Igreja nestes tempos conturbados necessita de todo o vigor para se reorganizar, denunciar o relativismo e chegar junto dos mais carenciados, vigor esse que não se compadece com uma agenda muito limitada por debilidades de saúde.

Terminamos denunciando o aproveitamento que se faz hoje em dia do Papa Francisco, que em boa hora o Senhor nos ofereceu para guiar a Sua Igreja, atribuindo-lhe intenções ao sabor da agenda pessoal de quem as "anuncia".

Peçamos ao Senhor por intercessão da Virgem Santa Maria, pelo Pontificado do Papa Francisco e pela saúde de Bento XVI. 

JPR 

Livro de 62 páginas de homenagem a Bento XVI no site da Santa Sé em português clique e esfolheie

http://www.vatican.va/bxvi/omaggio/index_po.html



Bento XVI uma resignação a pensar no futuro da Igreja

Que Bento XVI nos deixou um inestimável património de reflexão teológica, a compilação de todas as suas obras em alemão são dezasseis volumes, num total de mais de 30.000 páginas, é algo que todos gostosamente sabíamos, mas a grandeza enquanto homem de Igreja vai ainda mais além, pois ao anunciar a sua resignação, ato raríssimo da história da Igreja, ofereceu-nos a todos e sobretudo aos futuros Pontífices uma lúcida porta aberta.

Nesta época da globalização em que um anúncio feito em Roma, passados minutos é do conhecimento nos cinco continentes, é também uma realidade que expõe a todos os que têm responsabilidades ao olhar permanente da opinião pública.

Ora, o Papa Emérito tinha no mínimo duas aparições públicas semanais, salvo durante um mês no verão, o Angelus ao domingo e a Audiência Geral de quarta-feira, e esta exposição constante tornaram visíveis as suas debilidades físicas, fragilizando o ministério petrino aos olhos do mundo, seja dos fiéis ou dos inimigos da Igreja.

Não pondo em causa o tão saudoso e amado João Paulo II, cuja canonização celebraremos dentro de dois meses e meio, há em consciência que reconhecer que se o seu exemplo no sofrimento nos últimos anos da sua vida foi fonte de grande inspiração para muitos e de fortalecimento na dor para muitíssimos, mas também é verdade que fragilizou a voz da Igreja no mundo. A esse respeito recordemos esta breve passagem da meditação do então Cardeal Joseph Ratzinger na nona estação da Via Sacra de 2005 poucas semanas antes de ser eleito Papa «Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta auto-suficiência!».

Concluindo e cremos que em sintonia com a decisão de Bento XVI, que nos seja perdoada a presunção, a Igreja nestes tempos conturbados necessita de todo o vigor para denunciar o relativismo e chegar junto dos mais carenciados, vigor esse que não se compadece com uma agenda muito limitada por debilidades de saúde.

Terminamos denunciando o aproveitamento que se faz hoje em dia do Papa Francisco, que em boa hora o Senhor nos ofereceu para guiar a Sua Igreja, atribuindo-lhe intenções ao sabor da agenda pessoal de quem as "anuncia".

Peçamos ao Senhor por intercessão da Virgem Santa Maria, pelo Pontificado do Papa Francisco e pela saúde de Bento XVI. 

JPR 

O Evangelho do dia 12 de Fevereiro de 2014

Convocando novamente o povo, dizia-lhes: «Ouvi-Me todos e entendei: não há coisas fora do homem que, entrando nele, o possam manchar; mas as que saem do homem, essas são as que tornam o homem impuro. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Tendo entrado em casa, deixada a multidão, os Seus discípulos interrogaram-n'O sobre esta parábola. Ele respondeu-lhes: «Também vós sois ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas vai ter ao ventre e lança-se num lugar escuso?». Com isto declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: «O que sai do homem, isso é que mancha o homem. Porque do interior, do coração do homem, é que procedem os maus pensamentos, os furtos, as fornicações, os homicídios, os adultérios, as avarezas, as perversidades, as fraudes, as libertinagens, a inveja, a maledicência, a soberba, a insensatez. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem». 

Mc 7, 14-23