Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

A decadência que alimenta o PAN

Existe um enorme equívoco nas leituras que se fazem do PAN. O seu sucesso não está relacionado com ecologia, está relacionado com a solidão.

O factor que levou o PAN ao Parlamento não foi a preocupação ecologista dos portugueses, foi a solidão das famílias e dos indivíduos nas nossas cidades. A pequenez das nossas famílias cria um vazio que é preenchida por cães e gatos. É só isto. Numa sociedade de filhos únicos como a nossa, não há irmãos, não há primos. Mas há cães e gatos. Se não há crianças, também não há netos. Mas há cães e gatos. O PAN vem desta absurda solidão familiar que se vive em Portugal, não vem da ecologia. Já agora, os cães também ocupam o vazio dos divórcios (segunda taxa mais alta da Europa).

A humanização dos animais, uma marca ocidental, é fortíssima em Portugal, porque nós somos uma das sociedades mais velhas, uma das sociedades com mais divórcios, e uma das sociedades com menos filhos. Alerto há anos, aqui e na Renascença, contra os perigos do animalismo, precisamente porque vejo – há anos – a ascensão deste animalismo que humaniza cães e gatos como uma das marcas da decadência da família. A família humana, diga-se. De resto, as dificuldades do CDS, um partido centrado no valor da família, e ascensão do PAN são os dois lados da mesma moeda: a fragmentação total da família em Portugal. O PAN é mesmo um reflexo indireto do nosso imenso e total fracasso coletivo. Somos um país sem filhos, sem irmãos, sem primos, sem netos, país de gente separada e solitária, um país onde a velhice pode ser uma tortura.

Henrique Raposo in Expresso

E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?...

O Santo Rosário é arma poderosa. Emprega-a com confiança e maravilhar-te-ás do resultado. (Caminho, 558)

O princípio do caminho, que tem por fim a completa loucura por Jesus, é um confiado amor a Maria Santíssima.

– Queres amar a Virgem? – Pois então conversa com Ela! – Como? – Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora.

Mas, no Rosário... dizemos sempre o mesmo! – Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... Se há monotonia no teu Rosário, não será porque, em vez de pronunciares palavras, como homem, emites sons, como animal, estando o teu pensamento muito longe de Deus? – Além disso, repara: antes de cada dezena, indica-se o mistério a contemplar – Tu... já alguma vez contemplaste esses mistérios?

Faz-te pequeno. Vem comigo, e viveremos (este é o nervo da minha confidência) a vida de Jesus, de Maria e de José.

Todos os dias Lhes havemos de prestar um novo serviço. Ouviremos as Suas conversas de família. Veremos crescer o Messias. Admiraremos os Seus trinta amos de obscuridade... Assistiremos à Sua Paixão e Morte... Pasmaremos ante a glória da Sua Ressurreição... Numa palavra: contemplaremos, loucos de Amor (não maior amor que o Amor), todos e cada um dos instantes de Cristo Jesus. (Santo Rosário, Introdução)

São Josemaría Escrivá

São Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data há dezassete anos

Memória de Nossa Senhora do Rosário. João Paulo II, durante a audiência concedida aos participantes na canonização de São Josemaria Escrivá, diz: “É-me grato concluir com uma referência à festa litúrgica do dia de hoje, Nossa Senhora do Rosário. S. Josemaria escreveu um livro maravilhoso, intitulado Santo Rosário, que se inspira na infância espiritual, na disposição de espírito própria daqueles que desejam alcançar um abandono total na vontade divina. É do íntimo do coração que vos confio a todos à protecção maternal de Maria, assim como as vossas famílias e o vosso apostolado, agradecendo a todos a vossa presença aqui”

Eu leio a Bíblia todos os dias e tu?

Nos últimos anos tenho lido diariamente a Bíblia sobretudo o Novo Testamento, sempre em pequenos trechos, para me permitir “viver” cada passo da vida de Jesus Cristo Nosso Senhor, e leio também o Evangelho do dia e respectiva meditação.

No que se refere ao Antigo Testamento, que não leio tão assiduamente, tenho um particular gosto em ler trechos dos Livros Sapienciais, mas os que compõem o Pentateuco (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio) se devidamente contextualizados, são sempre uma fonte de inspiração e permitem-nos louvar e sentir mais próximos de Deus Nosso Senhor e Criador.

Tenho todavia a consciência, e não se trata de falsa humildade, que a minha preparação é rudimentar e que tenho enormíssimas carências a nível de preparação escolástica, mas a Fé e a capacidade de discernimento que o Senhor me ofereceu, permitem-me, certamente que com erros de interpretação, a amá-Lo cada vez mais e mais.

Permitam-me a sugestão, e procurem ler e meditar todos os dias um pouquinho (cinco minutos) da Bíblia e verão que todos os dias serão surpreendidos, mesmo quando já é a enésima vez que leem certa passagem.

Votos de boa leitura!

JPR

Evangelho do dia 7 de outubro de 2019

Eis que se levantou um doutor da lei, e disse-Lhe para o experimentar: «Mestre, que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «O que é que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e o teu próximo como a ti mesmo». Jesus disse-lhe: «Respondeste bem: faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, retomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos ladrões, que o despojaram, o espancaram e retiraram-se, deixando-o meio morto. Ora aconteceu que descia pelo mesmo caminho um sacerdote que, quando o viu, passou de largo. Igualmente um levita, chegando perto daquele lugar e vendo-o, passou adiante. Um samaritano, porém, que ia de viagem, chegou perto dele e, quando o viu, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento, levou-o a uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse-lhe: Cuida dele; quanto gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?». Ele respondeu: «O que usou de misericórdia com ele». Então Jesus disse-lhe: «Vai e faz tu o mesmo».

Lc 10, 25-37