O Núncio Apostólico na Alemanha, D. Jean Claude Périsset, assinalou que é importante que os fiéis escutem e respondam ao que o Santo Padre vai dizer como mestre da fé em uma sociedade que necessita de Deus.
Em entrevista concedida à Rádio Vaticano, o Núncio disse que entre os católicos na Alemanha "há inquietudes, porque na atual sociedade livre, cada qual expressa seu próprio parecer, e isto não me surpreende".
"Mas é necessário tomar consciência do tesouro intrínseco no magistério da Igreja, enriquecido ao longo dos séculos, que deu vida à nossa comunidade e que hoje o Papa, junto aos bispos, busca tornar cada vez mais vivo para a sociedade de hoje".
"Estar à escuta: para mim, é muito importante. Assim – prosseguiu D. Périsset – é necessário responder de tal maneira que nossa linguagem possa ser compreendida pelas pessoas. E acredito que nisto o Papa Bento é um professor".
Sobre a realidade da sociedade germânica, o Prelado disse que o Papa encontrará "uma Alemanha similar às demais sociedades ocidentais, nas que a fé já não é tão vivida, nem sequer dentro da própria Igreja Católica".
"Os praticantes, quantos frequentam pelo menos a missa dominical, alcançam pouco mais de 15 por cento, e no entanto, as pessoas reconhecem-se como membros de uma Igreja: um terço católicos, um terço evangélicos, e um terço afirma não ter pertença religiosa alguma. Mas eu vejo também que aqueles que não estão de acordo com a Igreja de todos os modos estão interessados na sua mensagem".
Quanto ao sentido ecuménico da viagem, o Núncio na Alemanha disse que "para mim, apenas o fato de que o Papa se encontre com os irmãos evangélicos no lugar onde Lutero foi monge (em Erfurt) – e onde deixou os ensinamentos da Igreja para promover uma visão pessoal – é realmente relevante".
"O Papa deseja dar este sinal: não só de diálogo com os representantes da Igreja evangélica e de outros grupos ligados à Reforma, mas também um momento, um ato de oração ecuménica. Isto responde ao que diz a escritura: ‘onde dois ou três se reúnem em meu nome, ali Eu estou’".
Finalmente, falando sobre os protestos anunciadas por alguns parlamentares em repúdio ao discurso do Papa Bento XVI no Bundestag (Parlamento Alemão), D. Périsset afirmou que "esta atitude significa que não se sabe o que quer dizer uma visita de Estado e o que representa a pessoa do Papa".
Portanto, que alguns parlamentares não o entendam quer dizer que não estão bem informados, acrescentou e expressou seu desejo de que estes protestos se dêem dentro dos limites do correto, sem atitudes intolerantes.
Em entrevista concedida à Rádio Vaticano, o Núncio disse que entre os católicos na Alemanha "há inquietudes, porque na atual sociedade livre, cada qual expressa seu próprio parecer, e isto não me surpreende".
"Mas é necessário tomar consciência do tesouro intrínseco no magistério da Igreja, enriquecido ao longo dos séculos, que deu vida à nossa comunidade e que hoje o Papa, junto aos bispos, busca tornar cada vez mais vivo para a sociedade de hoje".
"Estar à escuta: para mim, é muito importante. Assim – prosseguiu D. Périsset – é necessário responder de tal maneira que nossa linguagem possa ser compreendida pelas pessoas. E acredito que nisto o Papa Bento é um professor".
Sobre a realidade da sociedade germânica, o Prelado disse que o Papa encontrará "uma Alemanha similar às demais sociedades ocidentais, nas que a fé já não é tão vivida, nem sequer dentro da própria Igreja Católica".
"Os praticantes, quantos frequentam pelo menos a missa dominical, alcançam pouco mais de 15 por cento, e no entanto, as pessoas reconhecem-se como membros de uma Igreja: um terço católicos, um terço evangélicos, e um terço afirma não ter pertença religiosa alguma. Mas eu vejo também que aqueles que não estão de acordo com a Igreja de todos os modos estão interessados na sua mensagem".
Quanto ao sentido ecuménico da viagem, o Núncio na Alemanha disse que "para mim, apenas o fato de que o Papa se encontre com os irmãos evangélicos no lugar onde Lutero foi monge (em Erfurt) – e onde deixou os ensinamentos da Igreja para promover uma visão pessoal – é realmente relevante".
"O Papa deseja dar este sinal: não só de diálogo com os representantes da Igreja evangélica e de outros grupos ligados à Reforma, mas também um momento, um ato de oração ecuménica. Isto responde ao que diz a escritura: ‘onde dois ou três se reúnem em meu nome, ali Eu estou’".
Finalmente, falando sobre os protestos anunciadas por alguns parlamentares em repúdio ao discurso do Papa Bento XVI no Bundestag (Parlamento Alemão), D. Périsset afirmou que "esta atitude significa que não se sabe o que quer dizer uma visita de Estado e o que representa a pessoa do Papa".
Portanto, que alguns parlamentares não o entendam quer dizer que não estão bem informados, acrescentou e expressou seu desejo de que estes protestos se dêem dentro dos limites do correto, sem atitudes intolerantes.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
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