Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 31 de julho de 2010
As férias de trabalho do Papa - Na residência de Verão de Castelgandolfo
Quando o mês de Julho está a terminar, Bento XVI continua a transcorrer as suas férias em Castelgandolfo, circundado pela beleza da Criação e da história, como o próprio Pontífice ressaltou ao chegar a essa pequena cidade do Lazio na tarde de quarta-feira 7 de Julho. No entanto, os dias do Papa não são muito diferentes do habitual, a não ser no que se refere aos ritmos quotidianos um pouco mais lentos em relação aos tradicionais, também por causa das temperaturas particularmente elevadas destes dias de Verão porque se trata na realidade de verdadeiras férias de trabalho, cadenciadas pelo tempo dedicado à meditação e à oração, por momentos reservados à música, ouvida mas inclusive executada ao piano, por longos passeios no final da tarde, juntamente com o secretário particular, Monsenhor Georg Gänswein.
Férias de trabalho também nestes dias de Julho, que são mais tranquilos e solitários. Com efeito, excepto a suspensão das audiências particulares, especiais e gerais (estas últimas serão retomadas de maneira regular a partir do dia 4 do próximo mês de Agosto), também neste primeiro período da sua estadia em Castelgandolfo, Bento XVI examina diariamente a abundante correspondência e os documentos que lhe são enviados do Vaticano, prestando atenção especial à retomada dos seus próximos compromissos: das viagens a Carpineto Romano, Itália (5 de Setembro), ao Reino Unido (16-19 de Setembro), a Palermo, Itália (3 de Outubro), a Espanha (6-7 de Novembro) à preparação da assembleia especial do Sínodo dos bispos para o Médio Oriente (10-24 de Outubro), da preparação da longa e importante exortação apostólica, fruto dos trabalhos sinodais sobre a Palavra de Deus, à redacção de outros textos, entre os quais uma mensagem aos jovens para o encontro de Madrid.
Além disso, segundo a tradição, no final do mês de Julho chegaram a Castelgandolfo também o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone; e, alguns dias mais tarde, Monsenhor Georg Ratzinger, que permanecerá com o irmão durante quase todo o mês de Agosto. Sucessivamente, nos dias 28 e 29 de Agosto, a casa pontifícia hospedará o habitual encontro organizado pelos ex-alunos do Papa, reunidos no Schülerkreis, encontro que no corrente ano abordará a hermenêutica do Concílio Vaticano II, tema que Bento XVI tratou ex professo no importante discurso pronunciado no dia 22 de Dezembro de 2005.
Às férias do Papa aqui documentadas por algumas imagens tiradas pelos nossos fotógrafos Francesco Sforza e Simone Risoluti o Padre jesuíta Federico Lombardi dedicou um editorial para a Rádio Vaticano e para o Centro Televisivo do Vaticano, confirmando que "o Papa começou a preparar o terceiro volume da sua grande obra sobre Jesus. Após ter entregue, nos meses passados, o manuscrito do segundo volume dedicado à Paixão e à Ressurreição do qual agora estão a ser preparadas as traduções e edições em várias línguas, e do qual se prevê a venda nas livrarias durante a próxima Primavera, agora Bento XVI deu início à terceira e última parte", que será dedicada aos chamados Evangelhos da infância.
Na sua nota, o Padre Lombardi pôs em evidência o facto de que em Castelgandolfo o Papa "começou imediatamente a dedicar-se à actividade de leitura e de estudo que, não obstante seja exigente, não o cansa. Depois, reviu o material de um dos volumes da sua "Opera omnia", cuja publicação em alemão e italiano já teve início".
Parece evidente continua o editorial, referindo-se à redacção já iniciada do terceiro volume sobre Jesus quanto Bento XVI "faz questão de completar este grande projecto, iniciado há alguns anos".
No prefácio ao Jesus de Nazaré escreve depois Padre Lombardi o Papa "recordava que tinha começado a redigi-lo "durante as férias de Verão de 2003" e que deu forma definitiva aos capítulos 1-4 no mês de Agosto de 2004", e confessou que depois da eleição à sede episcopal de Roma tinha dedicado "todos os momentos livres para dar continuidade à redacção do livro.
Durante a assembleia sinodal sobre a Palavra de Deus, "muitas intervenções fizeram sobressair a importância crucial desta obra do Papa, como modelo de leitura teológica e espiritual dos Evangelhos, como guia para que os fiéis possam encontrar através dos Evangelhos a pessoa de Jesus: "O Jesus real, o Jesus "histórico', em sentido verdadeiro", como afirma com decisão o Papa".
( ©L'Osservatore Romano - 31 de Julho de 2010)
Férias de trabalho também nestes dias de Julho, que são mais tranquilos e solitários. Com efeito, excepto a suspensão das audiências particulares, especiais e gerais (estas últimas serão retomadas de maneira regular a partir do dia 4 do próximo mês de Agosto), também neste primeiro período da sua estadia em Castelgandolfo, Bento XVI examina diariamente a abundante correspondência e os documentos que lhe são enviados do Vaticano, prestando atenção especial à retomada dos seus próximos compromissos: das viagens a Carpineto Romano, Itália (5 de Setembro), ao Reino Unido (16-19 de Setembro), a Palermo, Itália (3 de Outubro), a Espanha (6-7 de Novembro) à preparação da assembleia especial do Sínodo dos bispos para o Médio Oriente (10-24 de Outubro), da preparação da longa e importante exortação apostólica, fruto dos trabalhos sinodais sobre a Palavra de Deus, à redacção de outros textos, entre os quais uma mensagem aos jovens para o encontro de Madrid.
Além disso, segundo a tradição, no final do mês de Julho chegaram a Castelgandolfo também o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone; e, alguns dias mais tarde, Monsenhor Georg Ratzinger, que permanecerá com o irmão durante quase todo o mês de Agosto. Sucessivamente, nos dias 28 e 29 de Agosto, a casa pontifícia hospedará o habitual encontro organizado pelos ex-alunos do Papa, reunidos no Schülerkreis, encontro que no corrente ano abordará a hermenêutica do Concílio Vaticano II, tema que Bento XVI tratou ex professo no importante discurso pronunciado no dia 22 de Dezembro de 2005.
Às férias do Papa aqui documentadas por algumas imagens tiradas pelos nossos fotógrafos Francesco Sforza e Simone Risoluti o Padre jesuíta Federico Lombardi dedicou um editorial para a Rádio Vaticano e para o Centro Televisivo do Vaticano, confirmando que "o Papa começou a preparar o terceiro volume da sua grande obra sobre Jesus. Após ter entregue, nos meses passados, o manuscrito do segundo volume dedicado à Paixão e à Ressurreição do qual agora estão a ser preparadas as traduções e edições em várias línguas, e do qual se prevê a venda nas livrarias durante a próxima Primavera, agora Bento XVI deu início à terceira e última parte", que será dedicada aos chamados Evangelhos da infância.
Na sua nota, o Padre Lombardi pôs em evidência o facto de que em Castelgandolfo o Papa "começou imediatamente a dedicar-se à actividade de leitura e de estudo que, não obstante seja exigente, não o cansa. Depois, reviu o material de um dos volumes da sua "Opera omnia", cuja publicação em alemão e italiano já teve início".
Parece evidente continua o editorial, referindo-se à redacção já iniciada do terceiro volume sobre Jesus quanto Bento XVI "faz questão de completar este grande projecto, iniciado há alguns anos".
No prefácio ao Jesus de Nazaré escreve depois Padre Lombardi o Papa "recordava que tinha começado a redigi-lo "durante as férias de Verão de 2003" e que deu forma definitiva aos capítulos 1-4 no mês de Agosto de 2004", e confessou que depois da eleição à sede episcopal de Roma tinha dedicado "todos os momentos livres para dar continuidade à redacção do livro.
Durante a assembleia sinodal sobre a Palavra de Deus, "muitas intervenções fizeram sobressair a importância crucial desta obra do Papa, como modelo de leitura teológica e espiritual dos Evangelhos, como guia para que os fiéis possam encontrar através dos Evangelhos a pessoa de Jesus: "O Jesus real, o Jesus "histórico', em sentido verdadeiro", como afirma com decisão o Papa".
( ©L'Osservatore Romano - 31 de Julho de 2010)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Basílio (c. 330-379), monge e Bispo de Cesareia da Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia 6, sobre as riquezas; PG 31, 261ss. (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 109 rev.)
«Ser rico aos olhos de Deus»
«O que hei-de fazer? Onde encontrarei que comer? Que vestir?» Eis o que diz este rico. O seu coração sofre, a inquietação devora-o, porque aquilo que regozija os outros acabrunha o avarento. O facto de todos os seus celeiros estarem cheios não é para ele motivo de felicidade. O que atormenta dolorosamente a sua alma é esse excesso de riquezas, transbordando dos seus celeiros. [...]
Considera, homem, quem te cumulou com a sua generosidade. Reflecte um pouco sobre ti mesmo: Quem és tu? O que é que te foi confiado? De quem recebeste este cargo? Porque foste tu escolhido, de preferência a muitos outros? O Deus de bondade fez de ti Seu administrador; tu és responsável pelos teus companheiros de trabalho: não penses que tudo foi preparado apenas para ti! Dispõe dos bens que possuis como se eles pertencessem aos outros. O prazer que eles te proporcionam dura pouco, em breve eles te vão escapar e desaparecer, mas ser-te-ão pedidas contas rigorosas. Ora, tu guardas tudo, tens portas e fechaduras aferrolhadas; e embora tenhas tudo muito bem fechado, a ansiedade impede-te de dormir. [...]
«O que hei-de fazer?» Havia uma resposta pronta: «Encherei as almas dos famintos; abrirei os meus celeiros e convidarei todos os que têm necessidade. [...] Farei ouvir uma palavra generosa: Vós todos que tendes fome, vinde a mim, tomai a vossa parte dos dons concedidos por Deus, cada qual segundo as suas necessidades.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia 6, sobre as riquezas; PG 31, 261ss. (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 109 rev.)
«Ser rico aos olhos de Deus»
«O que hei-de fazer? Onde encontrarei que comer? Que vestir?» Eis o que diz este rico. O seu coração sofre, a inquietação devora-o, porque aquilo que regozija os outros acabrunha o avarento. O facto de todos os seus celeiros estarem cheios não é para ele motivo de felicidade. O que atormenta dolorosamente a sua alma é esse excesso de riquezas, transbordando dos seus celeiros. [...]
Considera, homem, quem te cumulou com a sua generosidade. Reflecte um pouco sobre ti mesmo: Quem és tu? O que é que te foi confiado? De quem recebeste este cargo? Porque foste tu escolhido, de preferência a muitos outros? O Deus de bondade fez de ti Seu administrador; tu és responsável pelos teus companheiros de trabalho: não penses que tudo foi preparado apenas para ti! Dispõe dos bens que possuis como se eles pertencessem aos outros. O prazer que eles te proporcionam dura pouco, em breve eles te vão escapar e desaparecer, mas ser-te-ão pedidas contas rigorosas. Ora, tu guardas tudo, tens portas e fechaduras aferrolhadas; e embora tenhas tudo muito bem fechado, a ansiedade impede-te de dormir. [...]
«O que hei-de fazer?» Havia uma resposta pronta: «Encherei as almas dos famintos; abrirei os meus celeiros e convidarei todos os que têm necessidade. [...] Farei ouvir uma palavra generosa: Vós todos que tendes fome, vinde a mim, tomai a vossa parte dos dons concedidos por Deus, cada qual segundo as suas necessidades.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 1 de Agosto de 2010
São Lucas 12,13-21
13 Então disse-Lhe alguém da multidão: «Mestre, diz a meu irmão que me dê a minha parte da herança».14 Jesus respondeu-lhe: «Meu amigo, quem Me constituiu juiz ou árbitro entre vós?».15 Depois disse-lhes: «Guardai-vos cuidadosamente de toda a avareza, porque a vida de cada um, ainda que esteja na abundância, não depende dos bens que possui».16 Sobre isto propôs-lhes esta parábola: «Os campos de um homem rico tinham dado abundantes frutos.17 Ele andava a discorrer consigo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?18 Depois disse: Farei isto: Demolirei os meus celeiros, fá-los-ei maiores e neles recolherei o meu trigo e os meus bens,19 e direi à minha alma: Ó alma, tu tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te.20 Mas Deus disse-lhe: Néscio, esta noite virão demandar-te a tua alma; e as coisas que juntaste, para quem serão?21 Assim é o que entesoura para si e não é rico perante Deus».
S. Josemaría nesta data em 1940
“Muito querida mãe e muitos queridos Cármen e Santiago. Jesus vos guarde! Recordo-me muito de vós e peço ao Senhor que vos dê alegria para continuarem a ajudar-nos no nosso trabalho. Espero que, dentro de poucos meses, o esforço que Deus e eu vos pediremos seja menos intenso. Entretanto, fazei-o por Ele”, escreve numa carta à sua família.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Férias
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza
A história terá muito de realismo e alguma ficção. Conta, muito simplesmente, a "rotina" de um professor universitário. Ao longo de cada ano lectivo preparava aulas, reunia livros para as suas estantes já repletas, escrevia conferências e discursos. Na entrada de cada Verão eram bem visíveis as provas de um ano intenso de trabalho, ensino e investigação.
Antes das semanas de descanso, e contrariamente a qualquer estratégia mais ou menos previsível, não se preocupava em catalogar dossiers, agrupar temáticas estudadas ou ordenar arquivos. Porque a maioria dos papéis tinha por destino… a reciclagem! No ano seguinte era dever do "amigo do saber" iniciar novas procuras, reler fontes e reescrever planos de aulas ou palestras.
Moralismos à parte, serve a história para valorizar o tempo de férias como oportunidade para recomeçar, aperfeiçoar, recriar. Possível a partir de um tempo de paragem, de lazer, de estar com outros e com o Outro, sem temer a passagem das horas.
Um ciclo claramente experimentado por muitos "habitantes" da mobilidade humana, emigrantes ou imigrantes, que durante as férias têm a possibilidade de regressar à intimidade dos familiares, amigos e de todas as "coisas" da terra, pertença também da história de cada pessoa.
Entre nós, portugueses, essa experiência passa por estes dias. A chegada de quem está espalhado por muitas comunidades é uma oportunidade de encontro e lazer que se estende por todo o país.
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza. E quantas histórias de famílias migrantes não o demonstram!
Assim, as férias serão dias de desapego do acessório, de libertação do velho que permite a descoberta mais firme do essencial, da identidade. Para que o recomeço desponte como possibilidade de oferta pessoal na construção da felicidade comum.
Paulo Rocha (In ECCLESIA, 2010.07.20)
Agradecimento NUNC COEPI - Agora começo! Sempre! Começar e recomeçar. Nunca desistir!
A história terá muito de realismo e alguma ficção. Conta, muito simplesmente, a "rotina" de um professor universitário. Ao longo de cada ano lectivo preparava aulas, reunia livros para as suas estantes já repletas, escrevia conferências e discursos. Na entrada de cada Verão eram bem visíveis as provas de um ano intenso de trabalho, ensino e investigação.
Antes das semanas de descanso, e contrariamente a qualquer estratégia mais ou menos previsível, não se preocupava em catalogar dossiers, agrupar temáticas estudadas ou ordenar arquivos. Porque a maioria dos papéis tinha por destino… a reciclagem! No ano seguinte era dever do "amigo do saber" iniciar novas procuras, reler fontes e reescrever planos de aulas ou palestras.
Moralismos à parte, serve a história para valorizar o tempo de férias como oportunidade para recomeçar, aperfeiçoar, recriar. Possível a partir de um tempo de paragem, de lazer, de estar com outros e com o Outro, sem temer a passagem das horas.
Um ciclo claramente experimentado por muitos "habitantes" da mobilidade humana, emigrantes ou imigrantes, que durante as férias têm a possibilidade de regressar à intimidade dos familiares, amigos e de todas as "coisas" da terra, pertença também da história de cada pessoa.
Entre nós, portugueses, essa experiência passa por estes dias. A chegada de quem está espalhado por muitas comunidades é uma oportunidade de encontro e lazer que se estende por todo o país.
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza. E quantas histórias de famílias migrantes não o demonstram!
Assim, as férias serão dias de desapego do acessório, de libertação do velho que permite a descoberta mais firme do essencial, da identidade. Para que o recomeço desponte como possibilidade de oferta pessoal na construção da felicidade comum.
Paulo Rocha (In ECCLESIA, 2010.07.20)
Agradecimento NUNC COEPI - Agora começo! Sempre! Começar e recomeçar. Nunca desistir!
Intenções do Papa para Agosto: Ajudar os necessitados e imigrados
O Vatican Informantion Service deu a conhecer as intenções do Papa Bento XVI para o mês de Agosto, nas que pede principalmente pelas pessoas mais necessitadas, assim como pelos imigrados.
Sua intenção geral do Apostolado da Oração é: "Para que os desempregados, os sem-abrigo e aqueles que vivem em graves situações de necessidade encontrem compreensão e acolhimento e sejam ajudados de maneira concreta a superar suas dificuldades".
A intenção missionária é: "Para que a Igreja seja a “casa” de todos, pronta a abrir suas portas aos que são obrigados, por causa da discriminação racial e religiosas, por causa da fome e da guerra a imigrar para outros países".
Sua intenção geral do Apostolado da Oração é: "Para que os desempregados, os sem-abrigo e aqueles que vivem em graves situações de necessidade encontrem compreensão e acolhimento e sejam ajudados de maneira concreta a superar suas dificuldades".
A intenção missionária é: "Para que a Igreja seja a “casa” de todos, pronta a abrir suas portas aos que são obrigados, por causa da discriminação racial e religiosas, por causa da fome e da guerra a imigrar para outros países".
Santo Inácio de Loyola
Santo Inácio nasceu em Loyola em Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar imobilizado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".
Realmente fê-lo, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Realmente fê-lo, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Tema para breve reflexão - Perversidade
A hostilidade dos perversos soa como um louvor para a nossa vida, porque demonstra que temos pelo menos algo de rectidão enquanto somos incómodos para os que não amam a Deus: ninguém pode ser agradável para Deus e para os inimigos de Deus ao mesmo tempo. Demonstra que não é amigo de Deus quem busca agradar aos que se oponha a Ele: e quem se submete à verdade lutará contra o que se opõe é verdade.
(S. GREGÓRIO MAGNO, In Ezechielem Homíliae, 9, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(S. GREGÓRIO MAGNO, In Ezechielem Homíliae, 9, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Pedro Damião (1007-1072), eremita e seguidamente bispo, Doutor da Igreja
Sermões 24-25
Precursor na vida e na morte
João foi Precursor de Cristo pelo nascimento, pela pregação, pelo baptismo e pela morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só género de santidade que o Precursor não tenha possuído no mais alto grau? Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo esta regra de ter apenas por alimento mel silvestre, ao qual se junta essa coisa incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade o Pai verdadeiro e soberano. Os profetas predisseram antecipadamente a vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas túnicas (cf. Ap 14, 4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor espiritual, viveu entre os animais selvagens.
João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela. Tornou-se o chefe de todos aqueles que lutam por Cristo e, primeiro que todos eles, cravou no céu o estandarte triunfal do martírio.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermões 24-25
Precursor na vida e na morte
João foi Precursor de Cristo pelo nascimento, pela pregação, pelo baptismo e pela morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só género de santidade que o Precursor não tenha possuído no mais alto grau? Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo esta regra de ter apenas por alimento mel silvestre, ao qual se junta essa coisa incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade o Pai verdadeiro e soberano. Os profetas predisseram antecipadamente a vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas túnicas (cf. Ap 14, 4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor espiritual, viveu entre os animais selvagens.
João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela. Tornou-se o chefe de todos aqueles que lutam por Cristo e, primeiro que todos eles, cravou no céu o estandarte triunfal do martírio.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de Julho de 2010
São Mateus 14,1-12
1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus,2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres».3 Porque Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe.4 Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher».5 E, querendo matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta.6 Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos convivas e agradou a Herodes.7 Por isso ele prometeu-lhe com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse.8 E ela, instigada por sua mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista».9 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe fosse entregue.10 E mandou degolar João no cárcere.11 A sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe.12 Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a notícia a Jesus.
1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus,2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres».3 Porque Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe.4 Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher».5 E, querendo matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta.6 Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos convivas e agradou a Herodes.7 Por isso ele prometeu-lhe com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse.8 E ela, instigada por sua mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista».9 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe fosse entregue.10 E mandou degolar João no cárcere.11 A sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe.12 Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a notícia a Jesus.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Bento XVI comovido com documentário sobre o seu pontificado
Bayerischer Rundfunk mostra momentos principais dos últimos cinco anos
A Igreja Católica é “alegre” e “jovem” apesar do sofrimento, afirmou Bento XVI ontem à tarde, depois da exibição, no palácio apostólico de Castelgandolfo, perto de Roma, de um documentário sobre o seu pontificado.
Segundo a Rádio Vaticano, Joseph Ratzinger afirmou que o filme, intitulado “Cinco anos do Papa Bento XVI”, é uma “viagem espiritual extraordinária” que lhe permitiu “reviver e rever momentos determinantes” desde a sua eleição.
“Pessoalmente comoveu-me muito ver alguns momentos, sobretudo quando o Senhor impôs sobre os meus ombros o serviço petrino, um peso que ninguém poderia suportar unicamente com as suas forças, mas só com o Senhor porque Ele nos sustém, me sustém”, afirmou o Papa.
Referindo-se ao “primado petrino” – designação derivada de Pedro, apóstolo de Jesus considerado o primeiro chefe da Igreja – o Papa assinalou que a sua missão deve exprimir e tornar visível “a unidade” da “multiplicidade histórica” que reúne “presente, passado, futuro” e “eterno”.
Bento XVI agradeceu à equipa da estação pública da Baviera (Alemanha), Bayerischer Rundfunk, que realizou o documentário, sublinhando que ele retrata “a riqueza” das várias realidades eclesiais e a pluralidade de “culturas” e “carismas” que se reúnem na “mesma única Igreja”.
O Papa considera que foi “uma ideia bela” e “interessante” a escolha da Nona Sinfonia de Beethoven como banda sonora do documentário, dado que a composição, que inclui o Hino à Alegria, do poeta alemão Friedrich Schiller, “exprime o facto de, no interior da história, encontrarmo-nos já redimidos”.
O último plano do documentário, junto a uma representação de Maria, mereceu igualmente elogios de Bento XVI: “Achei também muito belo o facto de terminar junto à Mãe, à Mãe de Deus, que nos ensina a humildade, a obediência e a alegria de Deus connosco”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A Igreja Católica é “alegre” e “jovem” apesar do sofrimento, afirmou Bento XVI ontem à tarde, depois da exibição, no palácio apostólico de Castelgandolfo, perto de Roma, de um documentário sobre o seu pontificado.
Segundo a Rádio Vaticano, Joseph Ratzinger afirmou que o filme, intitulado “Cinco anos do Papa Bento XVI”, é uma “viagem espiritual extraordinária” que lhe permitiu “reviver e rever momentos determinantes” desde a sua eleição.
“Pessoalmente comoveu-me muito ver alguns momentos, sobretudo quando o Senhor impôs sobre os meus ombros o serviço petrino, um peso que ninguém poderia suportar unicamente com as suas forças, mas só com o Senhor porque Ele nos sustém, me sustém”, afirmou o Papa.
Referindo-se ao “primado petrino” – designação derivada de Pedro, apóstolo de Jesus considerado o primeiro chefe da Igreja – o Papa assinalou que a sua missão deve exprimir e tornar visível “a unidade” da “multiplicidade histórica” que reúne “presente, passado, futuro” e “eterno”.
Bento XVI agradeceu à equipa da estação pública da Baviera (Alemanha), Bayerischer Rundfunk, que realizou o documentário, sublinhando que ele retrata “a riqueza” das várias realidades eclesiais e a pluralidade de “culturas” e “carismas” que se reúnem na “mesma única Igreja”.
O Papa considera que foi “uma ideia bela” e “interessante” a escolha da Nona Sinfonia de Beethoven como banda sonora do documentário, dado que a composição, que inclui o Hino à Alegria, do poeta alemão Friedrich Schiller, “exprime o facto de, no interior da história, encontrarmo-nos já redimidos”.
O último plano do documentário, junto a uma representação de Maria, mereceu igualmente elogios de Bento XVI: “Achei também muito belo o facto de terminar junto à Mãe, à Mãe de Deus, que nos ensina a humildade, a obediência e a alegria de Deus connosco”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
S. Josemaría nesta data em 1954
“Este Pedro é um encanto; trabalha maravilhosamente e, como é muito esperto, sabe explorar muito bem, até comigo, a graça e as virtudes humanas que Deus lhe deu”, escreve numa carta aos pais de Pedro Casciaro, falando-lhes do filho. O Pe. Pedro Casciaro tinha iniciado o trabalho apostólico do Opus Dei no México em 1949.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Canal público da Baviera apresenta filme sobre o pontificado de Bento XVI
Bayerischer Rundfunk mostra momentos principais dos últimos cinco anos
O canal público de TV da Baviera (Alemanha), a Bayerischer Rundfunk, apresenta esta Quinta-feira palácio de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, o filme “Cinco anos com o Papa Bento XVI”.
Segundo comunicado oficial do Vaticano, a projecção contará com a presença do próprio Papa, que verá momentos seleccionados do seu pontificado, tanto em Roma como nas suas viagens.
O filme é do realizador Michael Mandlik e o produtor executivo é Gerhard Fuchs.
Joseph Ratzinger, natural da Baviera, foi eleito Papa no dia 16 de Abril de 2005, aos 78 anos, para suceder a João Paulo II, assumindo o nome de Bento XVI.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O canal público de TV da Baviera (Alemanha), a Bayerischer Rundfunk, apresenta esta Quinta-feira palácio de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, o filme “Cinco anos com o Papa Bento XVI”.
Segundo comunicado oficial do Vaticano, a projecção contará com a presença do próprio Papa, que verá momentos seleccionados do seu pontificado, tanto em Roma como nas suas viagens.
O filme é do realizador Michael Mandlik e o produtor executivo é Gerhard Fuchs.
Joseph Ratzinger, natural da Baviera, foi eleito Papa no dia 16 de Abril de 2005, aos 78 anos, para suceder a João Paulo II, assumindo o nome de Bento XVI.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
DEUS NUNCA FAZ FÉRIAS DE NÓS
Ali sentado, de frente para o mar, iniciava as suas férias.
Olhou para o alto e disse baixinho:
- Senhor, agora estou de férias e por isso vou também abrandar o meu ritmo de oração diária.
Sabes, levanto-me mais tarde, vou para a praia, quero estar assim sem pensar em nada, sem me preocupar com nada.
Perdoa-me, mas eu sei que Tu me entendes.
Deixou-se ficar assim e passado um pouco estranhou não sentir no coração aquela sensação de resposta de Deus, que sempre sentia mais ou menos “visível” quando a Ele se dirigia em oração.
Passado um pouco mais de tempo, começou mesmo a ficar preocupado, pois parecia-lhe que a presença constante de Deus a seu lado, que ele sentia mesmo “sem sentir”, ou seja, uma presença inexplicável, mas segura, continuava a não se fazer presente.
Baixou a cabeça e baixinho perguntou:
- Senhor, Tu estás aí?
Nada!
Nem sequer uma leve sensação de presença se sentiu no seu ser, no seu coração.
Voltou a perguntar, num tom já um pouco mais alto:
- Senhor, Tu estás aí, não estás?
Nada, rigorosamente nada!
Começou a ficar angustiado! Aquilo nunca lhe tinha acontecido!
Sem se preocupar se alguém o ouvia, gritou:
- Senhor, responde-me! Estás aí, não estás?
Ouviu então uma voz no seu coração que lhe dizia:
- Chamaste? Passa-se alguma coisa?
Aliviado respondeu:
- Não, Senhor, não se passa nada! É que fiquei preocupado, pois chamava por Ti e Tu não me respondias! Senti-me tão sozinho!
Ouviu então a resposta com a ternura a que estava habituado:
- Ah, estavas preocupado, desculpa.
É que como decidiste fazer férias de Mim, Eu achei que também era bom fazer umas férias de Ti e dedicar-me um pouco mais aos outros, por isso não te ouvi chamar!
Graças a Deus, que Deus nunca faz férias de nós, se não ficaríamos tão sós que a vida não teria sentido.
Não façamos nós também férias de Deus, mas aproveitemos as férias, para no descanso darmos graças a Deus e na contemplação da natureza, no lazer e nos divertimentos, encontrarmos Deus e com Ele partilharmos todos esses momentos.
Aproveitemos também as férias para estarmos mais com a família e sobretudo chamarmos Deus a estar ainda mais connosco, em família.
Obrigado, Senhor, porque nunca fazes férias de nós.
Nota:
Com este leve e simples texto inicio um período de semi-férias, em que a minha presença aqui poderá não ser tão assídua.
A todos umas boas férias sempre com Deus, para Deus e em Deus
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/07/deus-nunca-faz-ferias-de-nos.html
Olhou para o alto e disse baixinho:
- Senhor, agora estou de férias e por isso vou também abrandar o meu ritmo de oração diária.
Sabes, levanto-me mais tarde, vou para a praia, quero estar assim sem pensar em nada, sem me preocupar com nada.
Perdoa-me, mas eu sei que Tu me entendes.
Deixou-se ficar assim e passado um pouco estranhou não sentir no coração aquela sensação de resposta de Deus, que sempre sentia mais ou menos “visível” quando a Ele se dirigia em oração.
Passado um pouco mais de tempo, começou mesmo a ficar preocupado, pois parecia-lhe que a presença constante de Deus a seu lado, que ele sentia mesmo “sem sentir”, ou seja, uma presença inexplicável, mas segura, continuava a não se fazer presente.
Baixou a cabeça e baixinho perguntou:
- Senhor, Tu estás aí?
Nada!
Nem sequer uma leve sensação de presença se sentiu no seu ser, no seu coração.
Voltou a perguntar, num tom já um pouco mais alto:
- Senhor, Tu estás aí, não estás?
Nada, rigorosamente nada!
Começou a ficar angustiado! Aquilo nunca lhe tinha acontecido!
Sem se preocupar se alguém o ouvia, gritou:
- Senhor, responde-me! Estás aí, não estás?
Ouviu então uma voz no seu coração que lhe dizia:
- Chamaste? Passa-se alguma coisa?
Aliviado respondeu:
- Não, Senhor, não se passa nada! É que fiquei preocupado, pois chamava por Ti e Tu não me respondias! Senti-me tão sozinho!
Ouviu então a resposta com a ternura a que estava habituado:
- Ah, estavas preocupado, desculpa.
É que como decidiste fazer férias de Mim, Eu achei que também era bom fazer umas férias de Ti e dedicar-me um pouco mais aos outros, por isso não te ouvi chamar!
Graças a Deus, que Deus nunca faz férias de nós, se não ficaríamos tão sós que a vida não teria sentido.
Não façamos nós também férias de Deus, mas aproveitemos as férias, para no descanso darmos graças a Deus e na contemplação da natureza, no lazer e nos divertimentos, encontrarmos Deus e com Ele partilharmos todos esses momentos.
Aproveitemos também as férias para estarmos mais com a família e sobretudo chamarmos Deus a estar ainda mais connosco, em família.
Obrigado, Senhor, porque nunca fazes férias de nós.
Nota:
Com este leve e simples texto inicio um período de semi-férias, em que a minha presença aqui poderá não ser tão assídua.
A todos umas boas férias sempre com Deus, para Deus e em Deus
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/07/deus-nunca-faz-ferias-de-nos.html
Tema para breve reflexão - Grandeza humana
A humildade é a rejeição das aparências e da superficialidade; é a expressão da profundidade do espírito humano; é condição da sua grandeza.
(JOÃO PAULO II, Angelus, 1979.03.04, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JOÃO PAULO II, Angelus, 1979.03.04, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa
Diário da alma, 1901-1903 (trad. a partir de Cerf 1964, p. 240)
«De onde Lhe vem esta sabedoria [...]? Não é Ele o filho do carpinteiro?»
De cada vez que penso no grande mistério da vida oculta e humilde de Jesus durante os Seus primeiros trinta anos, o meu espírito fica ainda mais confundido e faltam-me as palavras. Ah! É tão evidente: face a uma lição tão luminosa como esta, não só os julgamentos do mundo, mas também os juízos e a maneira de pensar de muitos eclesiásticos parecem completamente falsos e se encontram no extremo oposto.
Da minha parte confesso que ainda não cheguei a fazer uma ideia disto. Da maneira como me conheço, parece-me que não tenho senão a aparência de humildade, mas que do seu verdadeiro espírito, desse «desejo de passar despercebido» que Jesus Cristo de Nazaré tinha, não conheço senão o nome. E dizer que Jesus passou trinta anos de vida oculta e que era Deus e era o resplendor da glória e a imagem fiel da substância do Pai (cf. Heb 1, 3), e que veio para salvar o mundo, e fez tudo isso apenas para nos ensinar como é necessária a humildade e como é indispensável praticá-la! E eu, que sou tão grande pecador e tão miserável, não penso senão em me comprazer a mim próprio, em me comprazer nos sucessos que me valem um pouco de honra terrena; nem sequer posso conceber o pensamento mais santo sem que nele se imiscua a preocupação com a minha reputação face aos outros. [...] No fim de contas, só com grande esforço me consigo acostumar à ideia do verdadeiro apagamento pessoal, tal como Jesus Cristo o praticou e tal como mo ensina.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Diário da alma, 1901-1903 (trad. a partir de Cerf 1964, p. 240)
«De onde Lhe vem esta sabedoria [...]? Não é Ele o filho do carpinteiro?»
De cada vez que penso no grande mistério da vida oculta e humilde de Jesus durante os Seus primeiros trinta anos, o meu espírito fica ainda mais confundido e faltam-me as palavras. Ah! É tão evidente: face a uma lição tão luminosa como esta, não só os julgamentos do mundo, mas também os juízos e a maneira de pensar de muitos eclesiásticos parecem completamente falsos e se encontram no extremo oposto.
Da minha parte confesso que ainda não cheguei a fazer uma ideia disto. Da maneira como me conheço, parece-me que não tenho senão a aparência de humildade, mas que do seu verdadeiro espírito, desse «desejo de passar despercebido» que Jesus Cristo de Nazaré tinha, não conheço senão o nome. E dizer que Jesus passou trinta anos de vida oculta e que era Deus e era o resplendor da glória e a imagem fiel da substância do Pai (cf. Heb 1, 3), e que veio para salvar o mundo, e fez tudo isso apenas para nos ensinar como é necessária a humildade e como é indispensável praticá-la! E eu, que sou tão grande pecador e tão miserável, não penso senão em me comprazer a mim próprio, em me comprazer nos sucessos que me valem um pouco de honra terrena; nem sequer posso conceber o pensamento mais santo sem que nele se imiscua a preocupação com a minha reputação face aos outros. [...] No fim de contas, só com grande esforço me consigo acostumar à ideia do verdadeiro apagamento pessoal, tal como Jesus Cristo o praticou e tal como mo ensina.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 30 de Julho de 2010
São Mateus 13,54-58
54 E, indo para a Sua terra, ensinava nas sinagogas, de modo que se admiravam e diziam: «Donde Lhe vem esta sabedoria e estes milagres? 55 Porventura não é este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?56 Suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde, pois, Lhe vêm todas estas coisas?».57 E estavam perplexos a Seu respeito. Mas Jesus disse-lhes: «Não há profeta sem prestígio a não ser na sua terra e na sua casa».58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.
54 E, indo para a Sua terra, ensinava nas sinagogas, de modo que se admiravam e diziam: «Donde Lhe vem esta sabedoria e estes milagres? 55 Porventura não é este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?56 Suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde, pois, Lhe vêm todas estas coisas?».57 E estavam perplexos a Seu respeito. Mas Jesus disse-lhes: «Não há profeta sem prestígio a não ser na sua terra e na sua casa».58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Santificar o trabalho… mesmo de férias
Inês Magriço, do “Projecto Cabo Verde”
Mais de cinquenta jovens preparam-se para partir, nos próximos dias, rumo a Cabo Verde, onde vão participar em acções de voluntariado, na Ilha da Boavista. O grupo é constituído por universitárias e jovens profissionais que, no arquipélago, dará seguimento ao “Projecto Cabo Verde”, uma iniciativa que nos últimos quatro anos já beneficiou directamente mais de sete mil pessoas. O Página1 conversou com Inês Magriço, a coordenadora da acção deste ano, sobre a natureza de mais este projecto de acção social.
Página1 - O que é, exactamente, o Projecto Cabo Verde?
Mais de cinquenta jovens preparam-se para partir, nos próximos dias, rumo a Cabo Verde, onde vão participar em acções de voluntariado, na Ilha da Boavista. O grupo é constituído por universitárias e jovens profissionais que, no arquipélago, dará seguimento ao “Projecto Cabo Verde”, uma iniciativa que nos últimos quatro anos já beneficiou directamente mais de sete mil pessoas. O Página1 conversou com Inês Magriço, a coordenadora da acção deste ano, sobre a natureza de mais este projecto de acção social.
Página1 - O que é, exactamente, o Projecto Cabo Verde?
Inês Magriço - É um projecto internacional para a cooperação, que assenta em três pilares de acção: a formação e a educação, o ambiente e a saúde. Na área da saúde, temos uma equipa de médicas, enfermeiras e estudantes de Medicina que dão atendimento médico na ilha da Boavista, desde 2008. Nos 15 dias, atendem cerca de mil pessoas e dão também aulas e sessões de saúde básica. Depois, temos uma área de formação e educação, em que preparamos os cursos que nos são pedidos pela Câmara Municipal da Boavista. Os cursos são destinados a pessoas no activo, como, por exemplo, polícias, a quem demos um curso de inglês, e também a desempregados, a quem damos cursos de empreendedorismo. Damos cursos de português aos professores, damos cursos de gestão escolar e damos sessões de formação às pessoas que trabalham na Biblioteca Municipal.
Depois, temos uma área de formação dirigida a jovens, sobre bijutaria, culinária, gestão da casa, cuidados básicos de higiene e actividades que damos às crianças, sobretudo centradas no ambiente, porque fomentamos hábitos de educação básica de tratamento das ruas, do lixo... Arranjámos contentores para o lixo, ensinámos como se faz a reciclagem noutros países, para os sensibilizar para a questão ambiental. E também promovemos actividades de entretenimento para as crianças,com artes manuais, dança, teatro, que culminam numa festa final, para as crianças e para as famílias, e para a qual também convidamos os representantes das instituições de Sal Rei.
P1 - Quem é que está por detrás do projecto?
IM – É uma parceria de três organizações: a Associação Juvenil Rampa Clube, no Porto, a Residência Universitária dos Álamos e a Cooperativa de Telheiras para a Promoção da Solidariedade e da Cultura.
P1 – São organizações de alguma forma ligadas ao Opus Dei, certo?
IM - Exactamente. Todos os ensinamentos que damos estão inspirados em São Josémaria Escrivá, o sacerdote que vai connosco é do Opus Dei e os meios de formação são dados às voluntárias por pessoas do Opus Dei.
Depois, lá, todas as pessoas dão sessões e não vão só pessoas do Opus Dei, vai todo o tipo de gente e o ser-se católico não é um elemento seleccionador. A formação espiritual, contudo, está inspirada nos ensinamentos de São Josémaria Escrivá.
P1 - Para além do trabalho que se faz a nível de formação, aposta-se também na dimensão espiritual?
IM - Sim. Para as pessoas da ilha, não tanto, porque têm raízes cristãs muito pouco profundas. Não damos catequese às crianças. Este ano, queremos fazer um grupo de jovens e uma coisa mais dinâmica, também nessa perspectiva. As voluntárias têm uma formação espiritual diária e temos um sacerdote que vai connosco, que celebra a missa todos os dias, para as voluntárias que quiserem. Temos um momento de meditação, orientada pelo sacerdote, há confissões e meios de formação espiritual semanais, durante a estadia e antes, durante a preparação para o projecto.
P1 - O Opus Dei tem ligação directa ou, como neste caso, indirecta, a vários projectos sociais que apostam na formação profissional como prioridade. Porquê?
IM - Tem a ver com os princípios do movimento, que passa pela santificação do trabalho profissional e do que cada pessoa tem entre mãos, que pode ser o trabalho da casa, pode ser o trabalho de um advogado, de um médico, de uma enfermeira… O que o Opus Dei diz é que há uma chamada universal à santidade através da santificação do trabalho profissional de cada pessoa.
P1 - O Opus Dei é visto normalmente como um movimento essencialmente de formação pessoal e de aprofundamento espiritual. Que importância tem o voluntariado e a acção social para o movimento?
IM - O voluntariado e acção social têm uma importância de enriquecimento da pessoa, como um todo, porque o que se vê é que uma pessoa que se oferece como voluntária para um determinado trabalho cresce em todos os outros âmbitos da sua vida, tanto a nível profissional, como a nível pessoal. Porque cresce em virtudes humanas, em espírito de sacrifício, fortaleza, perseverança e a nível doutrinal, porque, pelo facto de darmos catequese nos voluntariados, preparamo-nos a nós próprios.
P1 - O Opus Dei é visto normalmente como um movimento essencialmente de formação pessoal e de aprofundamento espiritual. Que importância tem o voluntariado e a acção social para o movimento?
IM - O voluntariado e acção social têm uma importância de enriquecimento da pessoa, como um todo, porque o que se vê é que uma pessoa que se oferece como voluntária para um determinado trabalho cresce em todos os outros âmbitos da sua vida, tanto a nível profissional, como a nível pessoal. Porque cresce em virtudes humanas, em espírito de sacrifício, fortaleza, perseverança e a nível doutrinal, porque, pelo facto de darmos catequese nos voluntariados, preparamo-nos a nós próprios.
Portanto, a vertente de voluntariado já por si oferece um leque de contributo para a própria pessoa humana que é muito bom a todos os níveis.
Filipe d’Avillez
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 29 de Julho de 2010)
Filipe d’Avillez
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 29 de Julho de 2010)
Despacho de Alberto João sobre Crucifixos
PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA
Despacho n.º 17/2010
Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das correntes auto-denominadas de «pós-modernismo» .
Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo .
Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário, incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o respectivo desenvolvimento cultural.
Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou a civilização europeia.
Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.
O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de Educação e Cultura.
Funchal, 14 de Julho de 2010.
Despacho n.º 17/2010
Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das correntes auto-denominadas de «pós-modernismo» .
Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo .
Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário, incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o respectivo desenvolvimento cultural.
Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou a civilização europeia.
Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.
O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de Educação e Cultura.
Funchal, 14 de Julho de 2010.
O PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA,
Alberto João Cardoso Gonçalves
S. Josemaría nesta data em 1974
Com alunos da Universidade de Piura, obra corporativa do Opus Dei. Alguns vestem o trajo universitário. “Todos aqueles que reunirem condições devem ter acesso aos estudos superiores, sejam quais forem a sua origem social, os seus meios económicos, a sua raça ou religião. Enquanto existirem barreiras desta natureza, a democratização do ensino será apenas uma frase oca. Em resumo: a Universidade deve estar aberta a todos e, por outro lado, deve formar os estudantes para que o seu futuro trabalho profissional venha a estar ao serviço de todos”, tinha escrito São Josemaría em 1967.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O computador em casa, inimigo do estudo
Vários estudos dos últimos anos indicam que o caminho para compensar a desvantagem dos alunos de extractos sociais baixos não é a informática, mas a letra impressa. Fechar a "rotura digital" entre pobres e ricos significa ampliar as diferenças académicas.
A investigação mais completa sobre o particular é de dois professores de Economia dos Estados Unidos, Ofer Malamud (Universidade de Chicago) e Cristian Pop-Eleches (Universidade de Colômbia) (1). Um plano implementado na Roménia, país de origem do segundo, ofereceu-lhes um caso extremamente adequado para comprovar que efeito tem no rendimento escolar a chegada de um computador pessoal a um lar onde antes não existia. Em 2008, o Ministério da Educação romeno ofereceu-se para subsidiar com cheques de 200 euros a compra de computadores para alunos de famílias de baixo rendimento matriculados em escolas públicas. Uma amostra dos 35.000 que receberam a ajuda são o grupo experimental do estudo; os que optaram por ela mas não a conseguiram, porque não havia cheques para todos, servem de grupo de controlo. Os dados foram obtidos com os resultados académicos dos alunos e de um inquérito feito a eles e aos seus pais sobre o uso do computador em casa.
Resultado: em geral, os alunos que obtiveram um aparelho tiveram depois notas mais baixas em matemática, inglês e língua romena, embora tenham melhorado na informática. Pelo contrário, os do grupo de controlo não avançaram nesta última matéria, mas muito menos pioraram nas outras.
A razão do efeito contraproducente do computador deduz-se do inquérito. Em muitos poucos casos os pais ou os próprios filhos instalaram programas educativos nas novas máquinas, e muitos poucos alunos usaram-nas para aprender ou para fazer trabalhos escolares. Usaram-nas sobretudo para jogar os jogos de computador, e de facto a chegada do aparelho traduziu-se no facto dos alunos dedicarem menos tempo a estudar, a ler e a ver televisão.
Os investigadores observaram também que as restrições paternas ao uso do computador parecem mitigar os efeitos nefastos, embora sem reforçar os positivos (maior capacidade informática). Disto inferem que é mais proveitoso estimular o estudo do que pôr limites ao computador; mas não o afirmam com segurança, porque os dados a esse respeito não têm suficiente valor estatístico.
O computador só prejudica os pobres
O trabalho de Malamud e Pop-Eleches documenta o caso de estudantes com rendimento baixo. Outro trabalho de Jacob L. Vigdor e Helen F. Ladd (ambos da Duke University) compara-o com o de alunos com nível de vida superior (2). O cenário é a Carolina do Norte, onde começou a haver serviços de banda larga no ano 2000. Os investigadores examinaram os resultados académicos dos alunos de 11-14 anos desse estado, entre aquele ano e 2005.
Volta a verificar-se que a informática em casa prejudica o rendimento escolar, mas apenas entre os alunos de extracto social modesto. É grande a descida de notas na língua inglesa e na matemática entre os estudantes negros com computador, enquanto que entre os restantes alunos não se constata qualquer efeito em matemática e somente um muito ligeiro na língua inglesa.
Os autores não sabem a que se deve essa diferença. Talvez, dizem, ao facto de nas famílias com bons rendimentos haver, em média, maior supervisão dos pais.
Poder-se-á evitar os efeitos prejudiciais do computador assegurando que se utiliza como ferramenta educativa? Isso foi tentado numa experiência realizada com alunos do Texas, aos quais se ofereceu computadores portáteis que podiam levar para casa. Os aparelhos só tinham instalados programas de utilidade educativa, e tinham sido configurados para bloquear distracções (correio electrónico, chat, jogos, sítios web duvidosos...). As restrições não funcionaram totalmente, porque muitos alunos aprenderam a ultrapassar algumas, mas reduziram as perdas de tempo.
Para ver como funcionou o plano, foram examinados os resultados académicos dos alunos que receberam os portáteis e comparou-se com os de alunos de nível de vida superior e com os de outros de escolas onde não se aplicou o plano. Os resultados, analisados pelo Texas Center for Educational Research, são ambíguos, de acordo com um artigo do Prof. Randall Stross no The New York Times (9-07-2010), que também comenta os estudos citados anteriormente. Foram detectadas ligeiras melhorias nalgumas matérias entre os estudantes com portáteis entregues pela escola, juntamente com uma baixa nas notas de língua inglesa. O efeito igualizador com os companheiros de extractos sociais desafogados só é visível nas capacidades informáticas.
Importa notar que estes estudos se referem ao uso doméstico de computadores. Não implicam que seja inútil ou prejudicial que os alunos ou os professores utilizem equipamentos informáticos para as aulas na escola. Este é outro tema, sobre o qual se pode consultar o artigo "¿Qué hace ese ordenador en el aula?" (Aceprensa, 2-12-2009).
A importância de ter livros em casa
Pelo contrário, parece que seria melhor serviço para os alunos desfavorecidos e mais barato oferecer-lhes livros em vez de computadores. É o que indicam os estudos do Prof. Richard Allington (Universidade do Tennessee), que se concentrou no efeito de iniciativas para fomentar que os alunos de famílias modestas leiam no Verão. Estes alunos, em geral, não costumam ter nas suas férias aulas de recuperação ou outras ajudas para fixar aquilo que aprenderam, e quando voltam à escola perderam terreno em relação aos seus companheiros com melhor nível de vida. No final da vida escolar, o atraso acumulado pode ser de dois anos ou mais em leitura e expressão verbal.
Isto é evitável em grande parte se os alunos lerem durante o Verão, o que pelos vistos não é difícil de conseguir se se lhes oferecer livros no final do ano lectivo. Allington afirma tê-lo comprovado com um estudo de três anos, ainda inédito, sobre uma experiência efectuada na Florida. As 852 crianças do ensino primário, todas de zonas pobres, que receberam doze livros cada uma para o Verão, tiveram depois resultados francamente melhores que os outros companheiros (cfr. Houston Chronicle, 30-06-2010).
A eficácia de tais iniciativas não tem a ver apenas, ao que parece, com o facto das crianças praticarem a leitura. Ter livros também fomenta nelas uma atitude favorável ao estudo. Talvez assim se expliquem as descobertas de outro trabalho recente, assinado pela socióloga Mariah Evans (Universidade do Nevada) e outros, sobre alunos de 27 países com níveis de vida extremamente diferenciados (3). Os autores descobriram uma relação estatística entre o nível educativo que um aluno atinge e o número de livros que existem na sua casa. Naturalmente, ao longo da vida académica têm influência outros factores, muito especialmente o nível educativo dos pais. Mas, segundo Evans e os seus colaboradores, uma biblioteca doméstica de 500 ou mais livros tem mais ou menos o mesmo efeito que a presença de pais com título universitário. Em ambos os casos, os alunos frequentam em média 3,2 anos mais de estudos que os seus companheiros que não têm livros em casa ou cujos pais têm apenas três anos de escolaridade. A diferença não é a mesma em todos os países: por exemplo, é muito maior na China (6,6 anos) que nos Estados Unidos (2,4 anos).
Vem a propósito referir o que há alguns anos escreveu Simon Jenkins, que trabalhou no The Times como director (1990-1992) e comentarista (1992-2005), a respeito da importância diferenciada da Internet e da literatura na formação dos estudantes. "Uma casa sem livros é uma hospedagem, mas não um lar. As crianças que não lêem romances talvez tenham destreza, mas não educação" (The Sunday Times, 16-02-1997).
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Notas
(1) "Home Computer Use and the Development of Human Capital". Será publicado num próximo número do Quarterly Journal of Economics. Está disponível a minuta (PDF, 394 KB).
(2) "Scaling the Digital Divide: Home Computer Technology and Student Achievement", NBER Working Paper No. 16078, Junho 2010: ver sumário.
(3) M.D.R. Evans, Jonathan Kelley, Joanna Sikora e Donald J. Treiman,"Family scholarly culture and educational success: Books and schooling in 27 nations", Research in Social Stratification and Mobility, Junho 2010, pp. 171-197: ver sumário.
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Aceprensa
(Sócratres e Chávez deviam ler este artigo. JPR)
A investigação mais completa sobre o particular é de dois professores de Economia dos Estados Unidos, Ofer Malamud (Universidade de Chicago) e Cristian Pop-Eleches (Universidade de Colômbia) (1). Um plano implementado na Roménia, país de origem do segundo, ofereceu-lhes um caso extremamente adequado para comprovar que efeito tem no rendimento escolar a chegada de um computador pessoal a um lar onde antes não existia. Em 2008, o Ministério da Educação romeno ofereceu-se para subsidiar com cheques de 200 euros a compra de computadores para alunos de famílias de baixo rendimento matriculados em escolas públicas. Uma amostra dos 35.000 que receberam a ajuda são o grupo experimental do estudo; os que optaram por ela mas não a conseguiram, porque não havia cheques para todos, servem de grupo de controlo. Os dados foram obtidos com os resultados académicos dos alunos e de um inquérito feito a eles e aos seus pais sobre o uso do computador em casa.
Resultado: em geral, os alunos que obtiveram um aparelho tiveram depois notas mais baixas em matemática, inglês e língua romena, embora tenham melhorado na informática. Pelo contrário, os do grupo de controlo não avançaram nesta última matéria, mas muito menos pioraram nas outras.
A razão do efeito contraproducente do computador deduz-se do inquérito. Em muitos poucos casos os pais ou os próprios filhos instalaram programas educativos nas novas máquinas, e muitos poucos alunos usaram-nas para aprender ou para fazer trabalhos escolares. Usaram-nas sobretudo para jogar os jogos de computador, e de facto a chegada do aparelho traduziu-se no facto dos alunos dedicarem menos tempo a estudar, a ler e a ver televisão.
Os investigadores observaram também que as restrições paternas ao uso do computador parecem mitigar os efeitos nefastos, embora sem reforçar os positivos (maior capacidade informática). Disto inferem que é mais proveitoso estimular o estudo do que pôr limites ao computador; mas não o afirmam com segurança, porque os dados a esse respeito não têm suficiente valor estatístico.
O computador só prejudica os pobres
O trabalho de Malamud e Pop-Eleches documenta o caso de estudantes com rendimento baixo. Outro trabalho de Jacob L. Vigdor e Helen F. Ladd (ambos da Duke University) compara-o com o de alunos com nível de vida superior (2). O cenário é a Carolina do Norte, onde começou a haver serviços de banda larga no ano 2000. Os investigadores examinaram os resultados académicos dos alunos de 11-14 anos desse estado, entre aquele ano e 2005.
Volta a verificar-se que a informática em casa prejudica o rendimento escolar, mas apenas entre os alunos de extracto social modesto. É grande a descida de notas na língua inglesa e na matemática entre os estudantes negros com computador, enquanto que entre os restantes alunos não se constata qualquer efeito em matemática e somente um muito ligeiro na língua inglesa.
Os autores não sabem a que se deve essa diferença. Talvez, dizem, ao facto de nas famílias com bons rendimentos haver, em média, maior supervisão dos pais.
Poder-se-á evitar os efeitos prejudiciais do computador assegurando que se utiliza como ferramenta educativa? Isso foi tentado numa experiência realizada com alunos do Texas, aos quais se ofereceu computadores portáteis que podiam levar para casa. Os aparelhos só tinham instalados programas de utilidade educativa, e tinham sido configurados para bloquear distracções (correio electrónico, chat, jogos, sítios web duvidosos...). As restrições não funcionaram totalmente, porque muitos alunos aprenderam a ultrapassar algumas, mas reduziram as perdas de tempo.
Para ver como funcionou o plano, foram examinados os resultados académicos dos alunos que receberam os portáteis e comparou-se com os de alunos de nível de vida superior e com os de outros de escolas onde não se aplicou o plano. Os resultados, analisados pelo Texas Center for Educational Research, são ambíguos, de acordo com um artigo do Prof. Randall Stross no The New York Times (9-07-2010), que também comenta os estudos citados anteriormente. Foram detectadas ligeiras melhorias nalgumas matérias entre os estudantes com portáteis entregues pela escola, juntamente com uma baixa nas notas de língua inglesa. O efeito igualizador com os companheiros de extractos sociais desafogados só é visível nas capacidades informáticas.
Importa notar que estes estudos se referem ao uso doméstico de computadores. Não implicam que seja inútil ou prejudicial que os alunos ou os professores utilizem equipamentos informáticos para as aulas na escola. Este é outro tema, sobre o qual se pode consultar o artigo "¿Qué hace ese ordenador en el aula?" (Aceprensa, 2-12-2009).
A importância de ter livros em casa
Pelo contrário, parece que seria melhor serviço para os alunos desfavorecidos e mais barato oferecer-lhes livros em vez de computadores. É o que indicam os estudos do Prof. Richard Allington (Universidade do Tennessee), que se concentrou no efeito de iniciativas para fomentar que os alunos de famílias modestas leiam no Verão. Estes alunos, em geral, não costumam ter nas suas férias aulas de recuperação ou outras ajudas para fixar aquilo que aprenderam, e quando voltam à escola perderam terreno em relação aos seus companheiros com melhor nível de vida. No final da vida escolar, o atraso acumulado pode ser de dois anos ou mais em leitura e expressão verbal.
Isto é evitável em grande parte se os alunos lerem durante o Verão, o que pelos vistos não é difícil de conseguir se se lhes oferecer livros no final do ano lectivo. Allington afirma tê-lo comprovado com um estudo de três anos, ainda inédito, sobre uma experiência efectuada na Florida. As 852 crianças do ensino primário, todas de zonas pobres, que receberam doze livros cada uma para o Verão, tiveram depois resultados francamente melhores que os outros companheiros (cfr. Houston Chronicle, 30-06-2010).
A eficácia de tais iniciativas não tem a ver apenas, ao que parece, com o facto das crianças praticarem a leitura. Ter livros também fomenta nelas uma atitude favorável ao estudo. Talvez assim se expliquem as descobertas de outro trabalho recente, assinado pela socióloga Mariah Evans (Universidade do Nevada) e outros, sobre alunos de 27 países com níveis de vida extremamente diferenciados (3). Os autores descobriram uma relação estatística entre o nível educativo que um aluno atinge e o número de livros que existem na sua casa. Naturalmente, ao longo da vida académica têm influência outros factores, muito especialmente o nível educativo dos pais. Mas, segundo Evans e os seus colaboradores, uma biblioteca doméstica de 500 ou mais livros tem mais ou menos o mesmo efeito que a presença de pais com título universitário. Em ambos os casos, os alunos frequentam em média 3,2 anos mais de estudos que os seus companheiros que não têm livros em casa ou cujos pais têm apenas três anos de escolaridade. A diferença não é a mesma em todos os países: por exemplo, é muito maior na China (6,6 anos) que nos Estados Unidos (2,4 anos).
Vem a propósito referir o que há alguns anos escreveu Simon Jenkins, que trabalhou no The Times como director (1990-1992) e comentarista (1992-2005), a respeito da importância diferenciada da Internet e da literatura na formação dos estudantes. "Uma casa sem livros é uma hospedagem, mas não um lar. As crianças que não lêem romances talvez tenham destreza, mas não educação" (The Sunday Times, 16-02-1997).
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Notas
(1) "Home Computer Use and the Development of Human Capital". Será publicado num próximo número do Quarterly Journal of Economics. Está disponível a minuta (PDF, 394 KB).
(2) "Scaling the Digital Divide: Home Computer Technology and Student Achievement", NBER Working Paper No. 16078, Junho 2010: ver sumário.
(3) M.D.R. Evans, Jonathan Kelley, Joanna Sikora e Donald J. Treiman,"Family scholarly culture and educational success: Books and schooling in 27 nations", Research in Social Stratification and Mobility, Junho 2010, pp. 171-197: ver sumário.
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Aceprensa
(Sócratres e Chávez deviam ler este artigo. JPR)
Santa Marta, amiga de Jesus
Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para breve reflexão - Homem forte
A força do homem não reside na vã estima das suas qualidades e dos seus méritos, nem numa impassibilidade fingida em face da dor. Homem forte é aquele que vive em Deus, que pede a sua ajuda e se abandona filialmente à Sua Vontade.
(GEORGES CHEVROT, Jesus e a Samaritana, Éfeso, 1956, pg. 60)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(GEORGES CHEVROT, Jesus e a Samaritana, Éfeso, 1956, pg. 60)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, n° 49, 15
«Quem crê em Mim viverá»
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre.» Que quer isto dizer? «Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido como Lázaro, viverá», porque Deus não é um Deus de mortos mas um Deus de vivos. Já a propósito de Abraão, de Isaac e de Jacob, os patriarcas há muito mortos, Jesus tinha dado aos judeus a mesma resposta: «Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob; não um Deus dos mortos, mas dos vivos, porque para Ele todos estão vivos» (cf. Lc 20, 38). Por isso, crê e, mesmo que estejas morto, viverás! Mas se não crês, mesmo que estejas vivo, na verdade estás morto. [...] De onde vem a morte da alma? Vem do facto de a fé já lá não estar. De onde vem a morte do corpo? Vem do facto de a alma já lá não estar. A alma da tua alma é a fé.
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido no seu corpo, terá a vida na sua alma até que o próprio corpo ressuscite para nunca mais morrer. E quem vive na sua carne e crê em Mim, embora tenha de morrer durante algum tempo no seu corpo, não morrerá para a eternidade, devido à vida do Espírito e à imortalidade da ressurreição.»
É isto que Jesus quer dizer na Sua resposta a Marta. [...] «Crês nisto?» «Sim, ó Senhor, respondeu ela, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo. E, acreditando nisto, acreditei que és a ressurreição, acreditei que és a vida, acreditei que aquele que crê em Ti, mesmo que morra, viverá; acreditei que quem está vivo e crê em Ti não morrerá para a eternidade.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermões sobre o Evangelho de João, n° 49, 15
«Quem crê em Mim viverá»
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre.» Que quer isto dizer? «Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido como Lázaro, viverá», porque Deus não é um Deus de mortos mas um Deus de vivos. Já a propósito de Abraão, de Isaac e de Jacob, os patriarcas há muito mortos, Jesus tinha dado aos judeus a mesma resposta: «Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob; não um Deus dos mortos, mas dos vivos, porque para Ele todos estão vivos» (cf. Lc 20, 38). Por isso, crê e, mesmo que estejas morto, viverás! Mas se não crês, mesmo que estejas vivo, na verdade estás morto. [...] De onde vem a morte da alma? Vem do facto de a fé já lá não estar. De onde vem a morte do corpo? Vem do facto de a alma já lá não estar. A alma da tua alma é a fé.
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido no seu corpo, terá a vida na sua alma até que o próprio corpo ressuscite para nunca mais morrer. E quem vive na sua carne e crê em Mim, embora tenha de morrer durante algum tempo no seu corpo, não morrerá para a eternidade, devido à vida do Espírito e à imortalidade da ressurreição.»
É isto que Jesus quer dizer na Sua resposta a Marta. [...] «Crês nisto?» «Sim, ó Senhor, respondeu ela, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo. E, acreditando nisto, acreditei que és a ressurreição, acreditei que és a vida, acreditei que aquele que crê em Ti, mesmo que morra, viverá; acreditei que quem está vivo e crê em Ti não morrerá para a eternidade.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Julho de 2010
São João 11,19-27
19 Muitos judeus tinham ido ter com Marta e Maria, para as consolarem pela morte de seu irmão.20 Marta, pois, logo que ouviu que vinha Jesus, saiu-Lhe ao encontro; e Maria ficou sentada em casa.21 Marta disse então a Jesus: «Senhor, se estivesses cá, meu irmão não teria morrido.22 Mas também sei agora que tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá».23 Jesus disse-lhe: «Teu irmão há de ressuscitar».24 Marta disse-Lhe: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia».25 Jesus disse-lhe: «Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá;26 e todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá eternamente. Crês isto?».27 Ela respondeu: «Sim, Senhor, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que vieste a este mundo».
19 Muitos judeus tinham ido ter com Marta e Maria, para as consolarem pela morte de seu irmão.20 Marta, pois, logo que ouviu que vinha Jesus, saiu-Lhe ao encontro; e Maria ficou sentada em casa.21 Marta disse então a Jesus: «Senhor, se estivesses cá, meu irmão não teria morrido.22 Mas também sei agora que tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá».23 Jesus disse-lhe: «Teu irmão há de ressuscitar».24 Marta disse-Lhe: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia».25 Jesus disse-lhe: «Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá;26 e todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá eternamente. Crês isto?».27 Ela respondeu: «Sim, Senhor, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que vieste a este mundo».
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Irmãs Beneditinas em França gravarão cantos gregorianos para a ‘Universal Music’
As freiras beneditinas da Abadia de Nossa Senhora da Anunciação, perto de Avignon, na França, assinaram um acordo com a companhia Universal Music para gravar um álbum de cantos gregorianos. A abadessa explicou que logo depois de ter meditado na oração, decidiram fazer esta incursão musical porque o esforço pode tocar as vidas das pessoas.
Estas religiosas de clausura ganharam uma busca mundial pelas melhores vozes femininas para o canto gregoriano, informa Decca Records. Este processo incluiu 70 conventos, incluindo alguns da América do Norte e África.
O director administrativo da Decca Records, Dickon Stainer, comentou que para a assinatura do convénio com as religiosas "passei o contrato através das grades, elas o assinaram e devolveram-mo".
A realização deste projecto musical insere-se nas regras destas beneditinas. Por isso os produtores não poderão ingressar na abadia e serão as próprias religiosas de clausura a filmar o comercial de televisão e tirarem a fotografia para a capa do seu álbum.
"Nunca procuramos isto, simplesmente chegou veio até nós", comenta a abadessa. "Ao princípio estávamos preocupadas porque isto podia ter afectado nossa vida de clausura. Assim que perguntamos a São José na oração. Nossas orações foram escutadas e pensamos que este álbum seria algo bom se é que toca a vida das pessoas e as ajuda a encontrar a paz".
"Embora as freiras não saiam do convento, todo mundo escutará agora a verdadeira beleza de seu canto", assinala Stainer.
Por sua parte o Director Executivo da Decca Records, Tom Lewis, assinalou que "quando escutarem o som das freiras cantando, sentirão como uma saída imediata dos desafios, do stress, do barulho e a voragem da vida moderna. Terão algo do secreto mundo da calma e da paz".
O álbum chamar-se-á "Vozes – Canto de Avignon" e sairá ao mercado mundial em Novembro deste ano.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Estas religiosas de clausura ganharam uma busca mundial pelas melhores vozes femininas para o canto gregoriano, informa Decca Records. Este processo incluiu 70 conventos, incluindo alguns da América do Norte e África.
O director administrativo da Decca Records, Dickon Stainer, comentou que para a assinatura do convénio com as religiosas "passei o contrato através das grades, elas o assinaram e devolveram-mo".
A realização deste projecto musical insere-se nas regras destas beneditinas. Por isso os produtores não poderão ingressar na abadia e serão as próprias religiosas de clausura a filmar o comercial de televisão e tirarem a fotografia para a capa do seu álbum.
"Nunca procuramos isto, simplesmente chegou veio até nós", comenta a abadessa. "Ao princípio estávamos preocupadas porque isto podia ter afectado nossa vida de clausura. Assim que perguntamos a São José na oração. Nossas orações foram escutadas e pensamos que este álbum seria algo bom se é que toca a vida das pessoas e as ajuda a encontrar a paz".
"Embora as freiras não saiam do convento, todo mundo escutará agora a verdadeira beleza de seu canto", assinala Stainer.
Por sua parte o Director Executivo da Decca Records, Tom Lewis, assinalou que "quando escutarem o som das freiras cantando, sentirão como uma saída imediata dos desafios, do stress, do barulho e a voragem da vida moderna. Terão algo do secreto mundo da calma e da paz".
O álbum chamar-se-á "Vozes – Canto de Avignon" e sairá ao mercado mundial em Novembro deste ano.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Fundação AIS apoia religiosas de todo o mundo
Organização católica lembra centenário de Madre Teresa de Calcutá
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apoia milhares de comunidades de religiosas de vida activa e contemplativa em todo o mundo, lembrando que elas são os anjos visíveis para milhares de crianças, idosos e mulheres, principalmente pobres, doentes, marginais, órfãos, sem-abrigo e excluídos da sociedade.
As irmãs ao serviço da Igreja que sofre têm recursos muito modestos que, na maior parte das vezes, são insuficientes para cobrir os gastos adicionais, como é o caso das obras de reparação e aquecimento, para além dos custos com a água, gás, electricidade, alimentação e medicamentos.
Estas religiosas confiam humildemente na ajuda do exterior, dos amigos e de outras pessoas atentas, pelo que a AIS espera que possam ser apoiadas para continuarem a ser um sinal de esperança e uma bênção de Deus para todos aqueles que se deixam tocar pelo seu maravilhoso testemunho.
Na região de Caxemira, na Índia, as Irmãs Missionárias da Caridade, ordem fundada pela Madre Teresa de Calcutá, ensinam as crianças dos bairros que, de outra forma, não teriam perspectivas de futuro.
Outras religiosas ensinam meninas e mulheres a costurar e a bordar, ou cuidam dos doentes.
Os casos de fanatismo não são raros e, por vezes, as escolas enfrentam situações limite. Apesar de tudo, são precisamente as escolas católicas que frequentemente contribuem para melhorar a convivência.
Entre as figuras de religiosas que se distinguiram na Igreja e no mundo está Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), beatificada por João Paulo II em 2003.
Uma mulher pequenina e aparentemente frágil, que tinha abandonado o mundo e uma vida confortável, que tinha iniciado a sua obra sem um cêntimo, que tinha levado uma vida de extrema pobreza, no fim da vida teve o mundo a seus pés, impressionado.
A AIS associa-se à comemoração do 100.º aniversário do nascimento de Madre Teresa da Calcutá, colocando à disposição de todos os seus benfeitores o livro «Amor sem limites».
Da autoria de um fotógrafo japonês ateu, “Madre Teresa de Calcutá - Amor sem limites” reúne as fotografias através das quais Morihir Oki testemunhou o trabalho da prémio Nobel da Paz junto da população indiana mais carenciada, desde os doentes às crianças, passando pelos moribundos e pelos doentes mentais.
Esta é uma obra em destaque no Catálogo de Verão da AIS: as receitas destes produtos revertem em favor de vários projectos de religiosas, por todo o mundo.
Durante o mês de Agosto, todas as comunidades das Missionárias da Caridade em Portugal (Lisboa, Setúbal e Algarve) vão dedicar um momento especial na hora de adoração eucarística diária, para apresentar as intenções de oração de todos aqueles benfeitores da Fundação AIS que colaborarem nesta campanha de ajuda às irmãs, e também por todos aqueles que quiserem enviar o seu pedido de oração.
Para encomendar o livro ou enviar pedidos de oração ligue para 217544000 ou visite www.fundacao-ais.pt
Departamento de Informação da Fundação AIS
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apoia milhares de comunidades de religiosas de vida activa e contemplativa em todo o mundo, lembrando que elas são os anjos visíveis para milhares de crianças, idosos e mulheres, principalmente pobres, doentes, marginais, órfãos, sem-abrigo e excluídos da sociedade.
As irmãs ao serviço da Igreja que sofre têm recursos muito modestos que, na maior parte das vezes, são insuficientes para cobrir os gastos adicionais, como é o caso das obras de reparação e aquecimento, para além dos custos com a água, gás, electricidade, alimentação e medicamentos.
Estas religiosas confiam humildemente na ajuda do exterior, dos amigos e de outras pessoas atentas, pelo que a AIS espera que possam ser apoiadas para continuarem a ser um sinal de esperança e uma bênção de Deus para todos aqueles que se deixam tocar pelo seu maravilhoso testemunho.
Na região de Caxemira, na Índia, as Irmãs Missionárias da Caridade, ordem fundada pela Madre Teresa de Calcutá, ensinam as crianças dos bairros que, de outra forma, não teriam perspectivas de futuro.
Outras religiosas ensinam meninas e mulheres a costurar e a bordar, ou cuidam dos doentes.
Os casos de fanatismo não são raros e, por vezes, as escolas enfrentam situações limite. Apesar de tudo, são precisamente as escolas católicas que frequentemente contribuem para melhorar a convivência.
Entre as figuras de religiosas que se distinguiram na Igreja e no mundo está Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), beatificada por João Paulo II em 2003.
Uma mulher pequenina e aparentemente frágil, que tinha abandonado o mundo e uma vida confortável, que tinha iniciado a sua obra sem um cêntimo, que tinha levado uma vida de extrema pobreza, no fim da vida teve o mundo a seus pés, impressionado.
A AIS associa-se à comemoração do 100.º aniversário do nascimento de Madre Teresa da Calcutá, colocando à disposição de todos os seus benfeitores o livro «Amor sem limites».
Da autoria de um fotógrafo japonês ateu, “Madre Teresa de Calcutá - Amor sem limites” reúne as fotografias através das quais Morihir Oki testemunhou o trabalho da prémio Nobel da Paz junto da população indiana mais carenciada, desde os doentes às crianças, passando pelos moribundos e pelos doentes mentais.
Esta é uma obra em destaque no Catálogo de Verão da AIS: as receitas destes produtos revertem em favor de vários projectos de religiosas, por todo o mundo.
Durante o mês de Agosto, todas as comunidades das Missionárias da Caridade em Portugal (Lisboa, Setúbal e Algarve) vão dedicar um momento especial na hora de adoração eucarística diária, para apresentar as intenções de oração de todos aqueles benfeitores da Fundação AIS que colaborarem nesta campanha de ajuda às irmãs, e também por todos aqueles que quiserem enviar o seu pedido de oração.
Para encomendar o livro ou enviar pedidos de oração ligue para 217544000 ou visite www.fundacao-ais.pt
Departamento de Informação da Fundação AIS
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Aos leitores e associados de Aceprensa
O nosso site precisa de ser remodelado, para ficar alinhado com a nova versão prevista para www.aceprensa.com até ao fim do verão. O custo estimado dessa mudança é de 3 mil euros, de entrada. Precisamos de os conseguir durante o mês de Julho, com a colaboração de todos, através de transferência de donativos (pessoais ou de empresas e instituições) para a conta da Caixa Geral de Depósitos, com o NIB 0035 2180 0001621983093.
Se acha que www.aceprensa.pt é um valor acrescentado para os países de língua portuguesa, ajude-nos como puder e convide muitos amigos seus a colaborar também. A primeira das colaborações será contribuir para que haja mais 800 associados até Setembro, mas precisaremos, mesmo com eles, de uma ajuda suplementar. Sabemos como é difícil neste momento, mas vemos neste projecto o pão para a inteligência de muitos. Contamos com a sua sensibilidade para aderir à nossa proposta, com a convicção de que a crise em que vivemos começou no plano espiritual e nas suas consequências éticas. Para a solucionar, precisamos de convicções sólidas e debates construtivos. É aí que nos propomos dar o nosso contributo.
A Direcção,
Conceição Castro Ramos, Ana Amaral e Glória Presa
Se acha que www.aceprensa.pt é um valor acrescentado para os países de língua portuguesa, ajude-nos como puder e convide muitos amigos seus a colaborar também. A primeira das colaborações será contribuir para que haja mais 800 associados até Setembro, mas precisaremos, mesmo com eles, de uma ajuda suplementar. Sabemos como é difícil neste momento, mas vemos neste projecto o pão para a inteligência de muitos. Contamos com a sua sensibilidade para aderir à nossa proposta, com a convicção de que a crise em que vivemos começou no plano espiritual e nas suas consequências éticas. Para a solucionar, precisamos de convicções sólidas e debates construtivos. É aí que nos propomos dar o nosso contributo.
A Direcção,
Conceição Castro Ramos, Ana Amaral e Glória Presa
Erros meus...
Eu tenho andado a dizer cobras e lagartos da CPLP, acrescentando que ela não serve rigorosamente para nada. Resolvi penitenciar-me e pedir desculpa pela minha rotunda obtusidade aos numerosos leitores que me seguem a prosa. Dito isto, passo a explicar para quer serve a conspícua organização.
A CPLP teve uma origem acidentada cujas peripécias vêm descritas, com algumas farpas certeiras a Mário Soares e mais uns subentendidos, no segundo volume da Autobiografia Política de Aníbal Cavaco Silva (pp. 445-448). Tratou-se, como aí se diz, de "uma iniciativa brasileira impulsionada entusiasticamente pelo embaixador do Brasil em Lisboa, José Aparecido de Oliveira".
Devo reconhecer que, ao longo de década e meia, e depois do referido ex-ministro da Cultura e diplomata brasileiro, a CPLP tem servido para ocupar intensivamente mais algumas estimáveis nulidades.
E assim, o ex-ministro guineense Domingos Simões Pereira, actual secretário executivo da CPLP, numa entrevista a um suplemento especial do semanário Sol, descreve o impacto que a organização tem na vida dos cidadãos: respiro fundo, ao constatar que a CPLP esteve presente aquando do atentado contra o Presidente da República de Timor-Leste e, na Guiné-Bissau, está "permanentemente em ligação com as autoridades desse país".
Estes substantíficos factos só por si já eram motivo para eu me sentir assaz reconfortado quanto aos vigorosos préstimos da CPLP. Até porque a real medida desse impacto, consabidamente igual a zero vírgula zero, é dada pelo Diário de Notícias de 24.7.10: "O recado mais forte da Cimeira foi dirigido à Guiné-Bissau, instada a libertar os detidos da intervenção militar de 1 de Abril"…
Acontece que eu também andei por aí a proclamar que algumas baratas tontas, à míngua de outras maneiras de matar o tempo, procuraram ressuscitar o defunto Acordo Ortográfico, nem isso conseguindo fazer de forma satisfatória. Erros meus, má fortuna, mau repente...
Que a CPLP continua a ser um dócil instrumento da política externa brasileira já se via, tanto da perspectiva histórica da sua própria criação como da perspectiva grotesca do Acordo Ortográfico que alguns dóceis serventuários de interesses brasileiros tanto aplaudem entre nós. Agora há mais:
Na reunião extraordinária do Conselho de Ministros da mesma bafejada organização de 31.3.2010, foi aprovado o Plano de Acção de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projecção da Língua Portuguesa, onde às tantas se lê esta mimosa afirmação:
"O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa não prevê a elaboração de vocabulário ortográfico comum, mas apenas de um vocabulário comum das terminologias científicas e técnicas, cuja existência, nos termos do Acordo, não está posta como condição prévia à sua aplicação."
Acontece que o Acordo Ortográfico estatui, logo no art.º 2º que "os Estados signatários tomarão, através das instituições e órgãos competentes, as providências necessárias com vista à elaboração, até 1 de Janeiro de 1993, de um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se refere às terminologias científicas e técnicas". A mesma previsão, salvo no tocante à data, figura no art.º 2 do Protocolo Modificativo de 17.7.98.
A CPLP serviu pois para a diplomacia portuguesa, em exercício analfabeto de alto nível, engolir esta evidente manifestação dos interesses de Brasília em acelerar as coisas sem qualquer observância do disposto naquele preceito, subscrevendo servilmente a falsidade de o Acordo não prever a elaboração de um vocabulário comum…
Quem verga a espinha perante o Brasil invocando a irreversibilidade de se tratar de 150 milhões de habitantes, esquecendo que, do lado oposto do Atlântico, há mais de 50 milhões que falam a mesma língua, para justificar a necessidade do Acordo, agora admitiu também a inclusão na agenda da Cimeira do que nunca nela devia ter figurado: a pretensão de a Guiné Equatorial entrar na CPLP, apenas porque isso corresponde a interesses geoestratégicos do Brasil no Atlântico Sul.
A CPLP serviu para lançar o processo e a diplomacia, mais uma vez, edulcorou ominosamente as coreografias pertinentes cobrindo-se de um ridículo definitivo. Agora a Gronelândia, a Coreia do Norte e o Burkina-Fasso têm as maiores probabilidades de ser incluídos numa próxima agenda.
E depois a questão da Guiné Equatorial nem ficou resolvida, nem foi varrida de vez do horizonte. Talvez a CPLP também sirva exactamente para ajudar ainda mais o Brasil nessa petrolífera matéria…
VASCO GRAÇA MOURA
(Fonte: DN online)
Nota de JPR: este artigo embora o possa parecer, na minha modesta opinião, como sendo político, tem na sua génese a defesa intransigente da nossa amada língua portuguesa.
A CPLP teve uma origem acidentada cujas peripécias vêm descritas, com algumas farpas certeiras a Mário Soares e mais uns subentendidos, no segundo volume da Autobiografia Política de Aníbal Cavaco Silva (pp. 445-448). Tratou-se, como aí se diz, de "uma iniciativa brasileira impulsionada entusiasticamente pelo embaixador do Brasil em Lisboa, José Aparecido de Oliveira".
Devo reconhecer que, ao longo de década e meia, e depois do referido ex-ministro da Cultura e diplomata brasileiro, a CPLP tem servido para ocupar intensivamente mais algumas estimáveis nulidades.
E assim, o ex-ministro guineense Domingos Simões Pereira, actual secretário executivo da CPLP, numa entrevista a um suplemento especial do semanário Sol, descreve o impacto que a organização tem na vida dos cidadãos: respiro fundo, ao constatar que a CPLP esteve presente aquando do atentado contra o Presidente da República de Timor-Leste e, na Guiné-Bissau, está "permanentemente em ligação com as autoridades desse país".
Estes substantíficos factos só por si já eram motivo para eu me sentir assaz reconfortado quanto aos vigorosos préstimos da CPLP. Até porque a real medida desse impacto, consabidamente igual a zero vírgula zero, é dada pelo Diário de Notícias de 24.7.10: "O recado mais forte da Cimeira foi dirigido à Guiné-Bissau, instada a libertar os detidos da intervenção militar de 1 de Abril"…
Acontece que eu também andei por aí a proclamar que algumas baratas tontas, à míngua de outras maneiras de matar o tempo, procuraram ressuscitar o defunto Acordo Ortográfico, nem isso conseguindo fazer de forma satisfatória. Erros meus, má fortuna, mau repente...
Que a CPLP continua a ser um dócil instrumento da política externa brasileira já se via, tanto da perspectiva histórica da sua própria criação como da perspectiva grotesca do Acordo Ortográfico que alguns dóceis serventuários de interesses brasileiros tanto aplaudem entre nós. Agora há mais:
Na reunião extraordinária do Conselho de Ministros da mesma bafejada organização de 31.3.2010, foi aprovado o Plano de Acção de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projecção da Língua Portuguesa, onde às tantas se lê esta mimosa afirmação:
"O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa não prevê a elaboração de vocabulário ortográfico comum, mas apenas de um vocabulário comum das terminologias científicas e técnicas, cuja existência, nos termos do Acordo, não está posta como condição prévia à sua aplicação."
Acontece que o Acordo Ortográfico estatui, logo no art.º 2º que "os Estados signatários tomarão, através das instituições e órgãos competentes, as providências necessárias com vista à elaboração, até 1 de Janeiro de 1993, de um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se refere às terminologias científicas e técnicas". A mesma previsão, salvo no tocante à data, figura no art.º 2 do Protocolo Modificativo de 17.7.98.
A CPLP serviu pois para a diplomacia portuguesa, em exercício analfabeto de alto nível, engolir esta evidente manifestação dos interesses de Brasília em acelerar as coisas sem qualquer observância do disposto naquele preceito, subscrevendo servilmente a falsidade de o Acordo não prever a elaboração de um vocabulário comum…
Quem verga a espinha perante o Brasil invocando a irreversibilidade de se tratar de 150 milhões de habitantes, esquecendo que, do lado oposto do Atlântico, há mais de 50 milhões que falam a mesma língua, para justificar a necessidade do Acordo, agora admitiu também a inclusão na agenda da Cimeira do que nunca nela devia ter figurado: a pretensão de a Guiné Equatorial entrar na CPLP, apenas porque isso corresponde a interesses geoestratégicos do Brasil no Atlântico Sul.
A CPLP serviu para lançar o processo e a diplomacia, mais uma vez, edulcorou ominosamente as coreografias pertinentes cobrindo-se de um ridículo definitivo. Agora a Gronelândia, a Coreia do Norte e o Burkina-Fasso têm as maiores probabilidades de ser incluídos numa próxima agenda.
E depois a questão da Guiné Equatorial nem ficou resolvida, nem foi varrida de vez do horizonte. Talvez a CPLP também sirva exactamente para ajudar ainda mais o Brasil nessa petrolífera matéria…
VASCO GRAÇA MOURA
(Fonte: DN online)
Nota de JPR: este artigo embora o possa parecer, na minha modesta opinião, como sendo político, tem na sua génese a defesa intransigente da nossa amada língua portuguesa.
Especialistas afirmam que o 'Martírio de São Lourenço' deverá ser de um discípulo de Caravaggio mas não é do mestre
Afinal, não foi o pintor Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610) que pintou o Martírio de São Lourenço, quadro encontrado recentemente numa igreja jesuíta em Roma. De acordo com Antonio Paolucci, director do Museu do Vaticano, não se trata de uma obra do pintor italiano, considerado que esta é uma peça de qualidade "modesta" e feita com uma técnica "inadequada".
"Não é um Caravaggio, mas não deixa de ser muito interessante. O contraste da luz indica com toda segurança que pertence à escola de Caravaggio", confirmou Mina Gregori, professora da Universidade de Florença e presidente da fundação Roberto Longhi durante uma apresentação da obra, ontem, em Roma. "Caravaggio é mais elegante", acrescentou.
A única coisa que se sabe para já é que a obra é da autoria de um pintor da região de Nápoles e porventura um dos primeiros discípulos de Caravaggio.
"Durante o processo de limpeza, o quadro pareceu-nos especialmente bonito e nós informámos as autoridades", tinha explicado à Reuters o padre Daniele Libanori, curador da principal igreja dos Jesuítas de Roma, onde está a obra. Após uma primeira observação, em meados de Julho, o jornal do Vaticano, o L’Osservatore Romano, causou sensação ao anunciar a descoberta de um novo quadro de Caravaggio.
Este ano, Itália celebra os 400 anos da morte de Caravaggio, com uma série de exposições e outras iniciativas. O artista é autor de, por exemplo, A Ceia em Emaús.
(Fonte: DN online)
"Não é um Caravaggio, mas não deixa de ser muito interessante. O contraste da luz indica com toda segurança que pertence à escola de Caravaggio", confirmou Mina Gregori, professora da Universidade de Florença e presidente da fundação Roberto Longhi durante uma apresentação da obra, ontem, em Roma. "Caravaggio é mais elegante", acrescentou.
A única coisa que se sabe para já é que a obra é da autoria de um pintor da região de Nápoles e porventura um dos primeiros discípulos de Caravaggio.
"Durante o processo de limpeza, o quadro pareceu-nos especialmente bonito e nós informámos as autoridades", tinha explicado à Reuters o padre Daniele Libanori, curador da principal igreja dos Jesuítas de Roma, onde está a obra. Após uma primeira observação, em meados de Julho, o jornal do Vaticano, o L’Osservatore Romano, causou sensação ao anunciar a descoberta de um novo quadro de Caravaggio.
Este ano, Itália celebra os 400 anos da morte de Caravaggio, com uma série de exposições e outras iniciativas. O artista é autor de, por exemplo, A Ceia em Emaús.
(Fonte: DN online)
S. Josemaría nesta data em 1974
Em Lima, Peru, em frente de uma imagem de S. José. Em Caminho tinha escrito: “São José, Pai de Cristo, é também teu Pai e teu Senhor. – Recorre a Ele”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A verdadeira pedofilia, um crime que não faz notícia
A pedofilia é um crime que mata as crianças, mas que muitas vezes se consuma na indiferença geral. Esta é a forte denúncia lançada por Pe. Fortunato Di Noto, fundador da Associação Meter, que há mais de 20 anos trabalha na linha de frente em favor da tutela da infância e contra a pedofilia, a pedopornografia e a exploração sexual.
O empenho da Associação Meter é levado adiante, não somente de maneira repressiva, mas também preventiva e educativa, com 15 escritórios e 300 agentes em Itália na tutela da infância e em nível global, através da monitorização constante da Rede e a colaboração com a polícia.
Um crime sim, a pedofilia, mas também uma indústria e um comércio, que lucra mais de 13 mil milhões de euros por ano, num total de mais de 200.000 menores envolvidos e abusados, entre os quais maioritariamente crianças com poucos dias a dois anos de idade.
E mesmo assim, destaca Pe. Di Noto, grande parte da media escandaliza-se somente com os padres pedófilos, mas não pelo fenómeno em si, que tem proporções muito mais vastas.
Para o fundador de Meter, um facto que deve ter mais apelo a uma maior responsabilidade e atenção por parte dos pais é também a crescente difusão da pedofilia nas principais redes sociais.
Portanto, a interrogação que deve suscitar é como transformar a Internet em um instrumento eficaz para a comunicação do Evangelho também às crianças da era digital.
Pe. Fortunato Di Noto: “A coisa mais impressionante é que se tenha falado de pedofilia do clero, mas não se falou, por exemplo, da pedofilia como fenómeno mundial. E o fenómeno mundial dos abusos sexuais está diante de todos. O que me impressiona e o que, no fundo, faz a diferença è que os jornais, provavelmente muito endereçados pelas lobby da comunicação, quiseram falar mais disso do que falar da gravidade desses crimes, da gravidade da exploração sexual das crianças, da gravidade do turismo sexual, da gravidade da venda de crianças e da gravidade do estupro em crianças. Esta è a demonstração visível de como certa imprensa, movida por essas lobby, comunique às vezes notícias falsas, não verificáveis ou também instrumentalizadas”.
Pe. Fortunato Di Noto: “A pergunta é por que em Itália existem 180 mil menores abaixo de 13 anos que sem autorização estão inscritos no Facebook? E, portanto, significa que existem 180 mil famílias que não controlam as actividades dessas crianças. [...]
"Porque deixar um grande instrumento de comunicação, como a Internet, nas mãos das crianças deve impor, de um lado, o conceito de segurança, que é uma segurança não somente de tipo informático mas também educativo e, de outro, deve incidir também nas grandes sociedades de comunicação, que deveriam investir muito mais em filtros e percursos educativos capazes de chegar até as crianças”.
Pe. Fortunato Di Noto: “No fundo, devemos recriar uma vez mais uma nova linguagem para chegar às crianças. E então eu pergunto-me: as crianças, enquanto estamos falando, estão navegando, estão utilizando a Rede... como fazer chegar a mensagem de Jesus àquelas crianças que estão navegando na Rede e no Facebook?”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Férias são oportunidade única para a interioridade, reconciliação e revisão de vida
Programa da Igreja Católica na Antena 1 entrevista bispos e padres responsáveis pela Pastoral do Turismo
As férias são uma ocasião única para a interioridade, reconciliação e revisão de vida mas a Igreja Católica não está a aproveitar todas as possibilidades oferecidas pelos tempos de descanso e lazer.
Em entrevista ao programa da Igreja Católica na Antena 1, o director da Obra Católica Portuguesa das Migrações, Fr. Francisco Sales, lembrou que o Verão é marcado pela mudança de espaços e de ritmos.
“Quando chegam a um espaço de lazer para descansar, muitas vezes as pessoas procuram a igreja para fazerem uma paragem interior e se encontrarem com Deus. Penso que aí a Igreja tem uma grande oportunidade”, salientou o responsável.
O Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, reforça esta ideia: “O testemunho do clero é que muitas pessoas procuram os padres para se confessar e receber o sacramento da Reconciliação”.
“Estão fora do seu ambiente e aqui talvez encontrem mais disponibilidade exterior e, sobretudo, interior, para um momento de reflexão”, acrescentou.
O prelado responsável pela diocese de Angra, D. António Sousa Braga, destaca que o tempo livre proporcionado pelas férias pode também ser potenciado através da herança que o cristianismo deixou em Portugal, “não para o proselitismo, mas para fazer compreender a motivação e a vivência da fé que está por trás do património religioso”.
Para D. António Vitalino, Bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, organismo que coordena a Pastoral do Turismo, as comunidades e estruturas eclesiais têm de “cultivar a cultura do lazer e do descanso”, para que as pessoas encarem a vida “com mais coragem, dinamismo e esperança”.
Na emissão de hoje, o pároco do Luso, Pe. Carlos Godinho, diz que a presença da Igreja nas termas deve ser “dialogante” e “missionária”, evitando acomodar-se a uma “manutenção” que se resuma a esperar pelos fiéis que vão à missa ou a outras celebrações e sacramentos.
As possibilidades oferecidas pelas paróquias podem ser realçadas através da Internet, da publicação de folhetos de boas-vindas e sobretudo através dos leigos que trabalham nos estabelecimentos termais, assinala o sacerdote.
O Pe. Carlos Godinho frisa que as férias constituem uma oportunidade para o aprofundamento da “identidade cristã”, exemplificando a sua convicção com a história de uma turista que encarava a sua passagem pelas termas como “um espaço quase de retiro espiritual”, estimulado pela leitura e “proximidade à vida da paróquia”.
As oportunidades criadas pelo tempo de descanso poderiam, no entanto, ser mais aproveitadas pela Igreja: segundo o Fr. Francisco Sales, as actividades da Pastoral do Turismo têm resultado de “acções esporádicas” e de iniciativas “muitas vezes pessoais”, pelo que é necessário proceder a uma “reestruturação” dos secretariados diocesanos dedicados a este sector.
Por seu lado, D. Manuel Quintas sublinha que a Igreja tem “de responder a quem a procura”, embora reconheça a incapacidade da diocese em responder às solicitações que crescem durante o Verão, sobretudo no que se refere “à disponibilidade para acolher as pessoas”.
O programa da Igreja Católica na Antena 1 dedica esta semana uma atenção particular ao tema do Turismo e à sua abordagem.
As emissões vão para o ar de Segunda a Sexta-feira às 23h45 e aos Domingos a partir das 6h00, podendo também ser ouvidas em qualquer momento no site da Ecclesia Rádio.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
As férias são uma ocasião única para a interioridade, reconciliação e revisão de vida mas a Igreja Católica não está a aproveitar todas as possibilidades oferecidas pelos tempos de descanso e lazer.
Em entrevista ao programa da Igreja Católica na Antena 1, o director da Obra Católica Portuguesa das Migrações, Fr. Francisco Sales, lembrou que o Verão é marcado pela mudança de espaços e de ritmos.
“Quando chegam a um espaço de lazer para descansar, muitas vezes as pessoas procuram a igreja para fazerem uma paragem interior e se encontrarem com Deus. Penso que aí a Igreja tem uma grande oportunidade”, salientou o responsável.
O Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, reforça esta ideia: “O testemunho do clero é que muitas pessoas procuram os padres para se confessar e receber o sacramento da Reconciliação”.
“Estão fora do seu ambiente e aqui talvez encontrem mais disponibilidade exterior e, sobretudo, interior, para um momento de reflexão”, acrescentou.
O prelado responsável pela diocese de Angra, D. António Sousa Braga, destaca que o tempo livre proporcionado pelas férias pode também ser potenciado através da herança que o cristianismo deixou em Portugal, “não para o proselitismo, mas para fazer compreender a motivação e a vivência da fé que está por trás do património religioso”.
Para D. António Vitalino, Bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, organismo que coordena a Pastoral do Turismo, as comunidades e estruturas eclesiais têm de “cultivar a cultura do lazer e do descanso”, para que as pessoas encarem a vida “com mais coragem, dinamismo e esperança”.
Na emissão de hoje, o pároco do Luso, Pe. Carlos Godinho, diz que a presença da Igreja nas termas deve ser “dialogante” e “missionária”, evitando acomodar-se a uma “manutenção” que se resuma a esperar pelos fiéis que vão à missa ou a outras celebrações e sacramentos.
As possibilidades oferecidas pelas paróquias podem ser realçadas através da Internet, da publicação de folhetos de boas-vindas e sobretudo através dos leigos que trabalham nos estabelecimentos termais, assinala o sacerdote.
O Pe. Carlos Godinho frisa que as férias constituem uma oportunidade para o aprofundamento da “identidade cristã”, exemplificando a sua convicção com a história de uma turista que encarava a sua passagem pelas termas como “um espaço quase de retiro espiritual”, estimulado pela leitura e “proximidade à vida da paróquia”.
As oportunidades criadas pelo tempo de descanso poderiam, no entanto, ser mais aproveitadas pela Igreja: segundo o Fr. Francisco Sales, as actividades da Pastoral do Turismo têm resultado de “acções esporádicas” e de iniciativas “muitas vezes pessoais”, pelo que é necessário proceder a uma “reestruturação” dos secretariados diocesanos dedicados a este sector.
Por seu lado, D. Manuel Quintas sublinha que a Igreja tem “de responder a quem a procura”, embora reconheça a incapacidade da diocese em responder às solicitações que crescem durante o Verão, sobretudo no que se refere “à disponibilidade para acolher as pessoas”.
O programa da Igreja Católica na Antena 1 dedica esta semana uma atenção particular ao tema do Turismo e à sua abordagem.
As emissões vão para o ar de Segunda a Sexta-feira às 23h45 e aos Domingos a partir das 6h00, podendo também ser ouvidas em qualquer momento no site da Ecclesia Rádio.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Tema para breve reflexão - Graça santificante
A graça santificante é no homem o princípio e a fonte de uma nova vida: vida divina e sobrenatural.
(JOÃO PAULO II, Encíclica Dominum et vivificatem, 18.05.1986, nr. 52, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JOÃO PAULO II, Encíclica Dominum et vivificatem, 18.05.1986, nr. 52, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
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